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 O Gênio Verde

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MensagemAssunto: O Gênio Verde   O Gênio Verde EmptySáb Mar 01, 2014 3:56 pm

Título: O gênio verde
Autor: strawberriesapples
Shipper: Jeannie/Major Nelson/a bebida. Uahaha!
Gênero: Romance
Advertências: Tem umas partes meio OOC, mas isso é proposital...
Censura/Classificação: R
Capítulos: 7
Resumo ou uma promo: A mãe de Jeannie manda uma cesta de presente de casamento para a filha e seu marido, contendo um presente muito especial...


Dlim-dlom!
A campainha tocou e o Major Nelson foi ver quem estava na porta. Abriu a porta e se deparou com um pequeno tapete mágico, com uma cesta em cima.
- Jeannie!
- Sim, Amo?
- Encomenda pra você.
- Oh!
Ela deu uma risadinha e dispensou o “correio”.
- Obrigada. Pode ir!
O tapete obedeceu e saiu voando rapidamente, até desaparecer.
- Oh! É da minha mãe!
- Que ótimo. – disse ele, sarcasticamente – Aposto que tem um manual aí de como arranjar um novo amo.
- Ora querido. Não seja tão pessimista. Já te disse, mamãe não te odeia.
- Não. Ela acha que eu sou um vagabundo e que você poderia arrumar alguém melhor. Ela me quer muito bem!
- Querido! Isso é passado! Ela com certeza já mudou de ideia. Vê o presente que ela nos mandou?
- Hum. Abra, então!
Jeannie sorriu para seu marido e piscou para abrir a cesta. Estava muito bem arrumada, com várias garrafas de várias cores e muitos potes de prata, ouro, bronze e madeira.
- Olhe, querido! Quanta coisa!
- Hum... o que é isso? Tâmara?
- Sim! Damascos, tâmaras, pistaches!
- Eu gosto de pistaches!
- Quibes, esfihas, PIPCHICKS!
- Oba!
- Vinho, arak... tubla...
- ECA! Eu sabia que aí tinha!
- Era uma bebida muito popular em...
- ...em Pompeia. Eu sei. Mas tem um gosto horrível!
- Então não beba, querido! – ela deu-lhe um beijinho no rosto.
- Ei, que garrafa bonita! Me lembra a sua.
O Major Nelson tinha retirado da cesta uma garrafa verde realmente muito parecida com a de Jeannie. Ele a abriu e um aroma peculiar subiu às suas narinas.
- Que cheiro bom!
- O que é isso? – ela pegou a garrafa das mãos dele e cheirou-a também – Hum... parece feita com anis e losna...
- Absinto?
- ... e artemísia, tulipa, jasmim e outros ingredientes. Em. É o “Gênio Verde”.
- “Gênio verde”?
- Sim, Amo. Não sei como se chama na verdade, mas muitas pessoas a chamam de “gênio verde”, por causa da cor e porque... a bebida é muito popular entre eles.
- Eles?
- Sim! Os gênios verdes!
- Ah! Claro.
- Tem um bilhete!
- Oh!
Ela pegou o pergaminho de dentro da cesta e o abriu ansiosamente.
- Ah! “Querida Jeannie! Como você está? Espero que o seu amo astronômico esteja te tratando bem...”
- "Astronômico"?!
- Haha! Pode deixar que eu aviso a ela que você é um *astronauta*, Amo! “Me desculpe por não ter ido ao seu casamento, minha querida, mas eu peguei uma gripe persa das brabas bem no dia!”
- Há males que vêm pra bem!...
- Amo! – ela o reprovou e continuou lendo o bilhete – “Mas já estou melhor, e, pra compensar, estou lhe enviando um presentinho. Espero que você goste. E o seu... astronauta também. Humpf.”
- Então ela *sabe* que eu sou um astronauta...
- Mamãe tem senso de humor, Amo! Não é bom?
- Não faço ideia.
- “E lembre-se: se ele te magoar como fez antes de ficarem noivos (sim, seu tio me contou tudo!)” Tio Sully, seu fofoqueiro!
- Jeannie... podemos... pular essa parte? – ele disse, meio envergonhado.
- Humpf! – fez ela, com um sorriso – “... se ele te magoar, me avise e ele nunca mais conseguirá sentar naquelas cadeiras esquisitas das naves que ele pilota!”
- Credo! – ele assustou-se. Ela terminou de ler o bilhete.
- “Que Alá te proteja, minha filha! E que você seja muito feliz! Com amor, Mamãe.” Oh! Ela é tão bondosa!
- Bondosa? Querida, você leu o que ela pretende fazer comigo, não leu?
- Oh, mas Amo, isso é só se você me magoar! Você não vai fazer isso, vai?
- Nunca... – ele a abraçou – Amo você.
- Oh... também amo você. – disse ela, dando-lhe um beijinho – Agora deixa eu arrumar um lugar pra essas coisas.
Ela saiu, levando a cesta para a cozinha.
- Querida!
- Sim?
- Me dá um pistache?
- Haha, claro, querido. Tome. – ela deu um pote de bronze ao marido e saiu para a cozinha.
- Jeannie, eu só quero um! Aqui! – ele pegou alguns e devolveu o pote para ela. – Tenho que ir trabalhar. Tchau, meu bem. Te vejo mais tarde. – disse, dando-lhe um beijinho.
- Adeus, querido.
Jeannie passou sua manhã arrumando os presentes da mãe nos armários e o resto da casa.
Era quase meio dia da manhã seguinte quando ela ouviu mexerem na porta.
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MensagemAssunto: Re: O Gênio Verde   O Gênio Verde EmptySáb Mar 01, 2014 3:56 pm

*2*

- Querido! O que está fazendo aqui?
- O dia na base está bem devagar hoje, vim almoçar em casa!
- Oh! Que ótima surpresa!
Ela o abraçou e deu-lhe um beijo.
- O almoço já está pronto!
- Que ótimo!
Eles foram para a sala de jantar e comeram muito bem. Como o Major Nelson ainda tinha um tempo antes de voltar para a base, ele resolveu sentar-se na sala de estar e ver um pouco de TV.
- Jeannie!
- Sim, Amo?
- Pode me preparar um drink?
- Pois não! Martini sem azeitona! – ela estava se preparando para piscar quando ele a alertou.
- Não!
- Não? É o seu preferido!
- Eu sei, mas... eu queria um diferente.
- Ahnn.
- Que tal um dos que a sua mãe mandou?
- Oh! Boa ideia! – ela piscou – Aqui está, Amo.
Ela entregou a ele uma taça de metal muito bonita, cheia de arabescos. Ele olhou dentro dela.
- Hum... “gênio verde”?
- Sim! Tomara que você goste! Já volto!
Ela deu-lhe um beijo na bochecha e saiu. Ele tomou um gole da bebida.
- Hum... muito boa!
Ele continuou tomando a bebida sem tirar os olhos da TV. Olhou casualmente o relógio.
- Cinco pra uma! Jeannie! – ele correu até a porta.
Ela foi correndo para o hall.
- Sim, Amo?
- São cinco pra...
Ele olhou para sua esposa, e era como se ele nunca a tivesse visto na vida. Ela era a mulher mais linda que ele já tinha posto os olhos. Longos cabelos dourados, profundos olhos azuis, lábios carnudos e vermelhos e um corpo voluptuoso. Ele pegou o rosto dela e a beijou, profundamente.
- Ohh... que romântico você, querido!
- Que horas são? – ele perguntou, sem tirar os olhos dela.
- Uma hora da tarde... – ela respondeu, distraída.
- Eu acho que tenho que voltar para a base... – disse ele, também distraidamente.
- Oh, Céus! – ela acordou – É uma hora!!! Você tem mesmo que voltar para a base, querido!
Ela piscou e ele sumiu. Ela suspirou aliviada, mas logo depois suspirou apaixonada, encostando-se na porta.
O dia correu bem e ele pegou-se sentindo mais saudade de sua esposa do que de costume.

Ele chegou em casa mais tarde e viu a garrafa verde em cima da mesa. Olhou para ela por alguns segundos e a pegou. Era esquisito, a garrafa parecia chamá-lo. Ele foi até o bufê, pegou um cálice, sentou-se no sofá e serviu-se. A bebida tinha um cheiro inebriante. Ele tomou um gole e logo sentiu algo diferente. Sentia-se entusiasmado, mas não sabia exatamente por que.
- Oh, olá, Amo! Não te vi chegar!
- Jeannie...
- Como está, querido? Como foi seu dia? – ela sentou-se ao lado dele.
Que sorriso brilhante era o dela! Como estava linda! Sua voz era tão...
- Anthony?
E a maneira com a qual ela dizia seu nome era tão atraente! Ele não podia resistir mais. Segurou seu rosto e a beijou.
- Mm!
- Mmm...
Depois de vários minutos, a posição em que ela estava começou a incomodá-la, apesar de toda a excitação. Ela então resolveu sentar-se em seu colo, de frente para ele. Ele gostava muito de tê-la em seu colo, especialmente nessa posição...
Ela interrompeu o beijo para respirar. E ponderar sobre a situação. Seu marido era um homem carinhoso e vigoroso sim. Mas espontaneidade era algo que ele ainda não possuía em um grau tão alto... Mas fosse o que fosse, ele sempre conseguia seduzi-la!
Ele beijou seus ombros e foi subindo as mãos pelas laterais dela, da cintura. Ele voltou a beijar os lábios dela e trouxe as mãos para a frente dela, apertando-lhe os seios pelo vestido.
- Ohhh! – gemeu ela, interrompendo o beijo por um segundo e voltando a beijá-lo logo depois.
Agora as mãos dele passeavam pelas coxas dela, empurrando seu vestido para cima.
- Mmmm...
Ele estava quase tirando-o dela quando o telefone tocou. Uma vez. Duas.
- Querido... Mmm...
- Mmm?
- O... telefone...
Tocou três. Quatro vezes. Ela deu-lhe mais um beijinho rápido e saiu de cima dele.
- Acho que é para você.
Ele, muito contrariado, levantou-se e foi atender o telefone.
- Alô???
- Major Nelson?
- Doutor Bellows... ahn... pois não?
- Esqueci de lhe avisar que você tem testes físicos para fazer amanhã, portanto, nada de... extravagâncias.
- Sim, Doutor.
- Você fará testes ergométricos, tais como...
O doutor passou uns 5 minutos explicando ao Major Nelson os detalhes dos testes. Ele pensou em protestar, mas seria pior: o psiquiatra da base poderia achar que ele estava passando por problemas... bom, mais um problema. Ele finalmente desligou o telefone e voltou-se para sua esposa. Ela, apesar de toda a adrenalina e excitação, cochilava. Ele a levou para o quarto, a colocou na cama e foi tomar um banho. Frio.

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MensagemAssunto: Re: O Gênio Verde   O Gênio Verde EmptySáb Mar 01, 2014 3:57 pm

*3*

No dia seguinte, ele foi trabalhar normalmente. O banho frio da noite anterior e uma boa noite de sono o fizeram relaxar.
Por volta das três horas, ele apareceu em casa. Havia esquecido uns relatórios e por ordens superiores, foi buscá-los. Olhou casualmente para a mesa de centro e lá estava a garrafa verde. Ele a pegou e ficou observando-a.
- Amo querido! Boa tarde! – Jeannie tinha aparecido na sala e dado-lhe um beijo no rosto.
- Olá, meu bem.
- O que faz por aqui a essa hora?
- Vim buscar uns relatórios.
- Oh, sim. Dê-me. Deixa que eu preparo para você.
Ela pegou a garrafa da mão dele e fez aparecer um cálice, despejando a bebida nele, enquanto ele pegava os relatórios.
- Aqui está, querido. Saúde! – ela também tinha servido a bebida a si própria.
- Saúde!
Ele tomou a bebida do cálice num gole só e pediu a ela que o piscasse na base, já que não podia demorar; ela o fez, despedindo-se dele com um beijinho no rosto.
O Major Nelson se viu de repente em seu escritório na NASA. Ele se sentia estranho, sentia falta de alguma coisa e não sabia o que era. Seu superior bateu na porta e entrou, pedindo licença.
- Boa tarde, Major Nelson. Pronto para os testes de hoje?
- S-Sim, Dr. Bellows, vamos. Aqui estão os relatórios.
- Ah, sim, obrigado.
Trabalhar tinha um efeito despertador para o Major Nelson e ele logo despertou da estranha espécie de transe em que se encontrava.
- Olá, Roger.
- Ei, Tony. Tudo bom?
- Tudo.
- Tudo mesmo, é? Sorte sua. Eu odeio esses testes físicos!
Os testes foram um sucesso. Eles estavam se saindo muito bem. Só faltavam alguns e eles poderiam relaxar por alguns minutos. O tempo parecia voar, graças à mania do Major Healey de jogar conversa fora durante os testes justamente pra ver se o tempo passava mais rápido.
- As coisas andam tranquilas com você, não é?
- Hã?
- É, quero dizer... – ele abaixou a voz – Jeannie não anda aprontando nada, certo?
- É...
O Major Nelson começou a perder a concentração de repente. Os últimos testes não tinham dado muito certo porque ele estava muito ansioso. Andava para lá e para cá. O Dr. Bellows o dispensou (avisando-o que era para ele controlar-se porque iria repetir os testes individuais no dia seguinte) e ele correu para seu escritório. O Major Healey achou estranho o comportamento de seu amigo, mas já que tinha que fazer os testes individuais, ficou na sala de testes.
Cerca de uma hora depois, ele apareceu no escritório de seu amigo.
- Tony, o que houve com vo... Tony?!
O Major Nelson estava num estado lastimável. Sentado em sua cadeira, suado, descabelado, paletó aberto, gravata torta e um olhar desesperador em seu rosto.
- Roger!
- Rapaz, o que houve?
- Eu não consigo mais suportar, Roger! – ele apoiou os cotovelos na mesa e a cabeça nas mãos.
- Suportar o que?
- Eu preciso dela!
- Dela? Dela quem???
- JEANNIE!
- Ela foi embora de casa?!
- Não!!! – ele olhou para seu amigo.
- Então...
- Eu passei o dia pensando nela, Roger!
- Por isso você não se concentrou nos testes...
- Ela é a coisa mais incrível que já me aconteceu! – ele voltou à posição que estava antes.
- HA! E você finalmente se deu conta disso!
- Ela é meiga, doce, linda, maravilhosa e...
- Calma, calma! Você já... já tentou chamá-la aqui?
- Eu ia fazer isso. Mas o raio da faxineira decidiu limpar o meu escritório enquanto eu estava nos testes.
- Mas você voltou cedo!
- Exatamente. Ela me expulsou do meu escritório e eu fiquei vagando pelos corredores! Não podia chamar a Jeannie no meio do corredor!
- Obviamente que não.
- Há 5 minutos eu voltei pro escritório e você entrou.
- E você quer... – o Major Healey olhou casualmente para seu relógio. – Tony, são seis horas!
- E daí?!... AAAH! SEIS HORAS???
- Sim! – O Major Healey mostrou as horas para seu amigo.
- Até amanhã, Roger!!!
Ele pegou sua pasta e seu quepe e saiu correndo, derrubando tudo o que via pela frente. Saiu acelerado do estacionamento da NASA e foi correndo para casa.
Ele precisava ver Jeannie. Precisava abraçá-la, beijá-la e senti-la nele; precisava ouvir aquela voz sensual gemendo o nome dele em seu ouvido...
Ele deixou o carro de qualquer jeito na porta da garagem e correu para a porta da frente.

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MensagemAssunto: Re: O Gênio Verde   O Gênio Verde EmptySáb Mar 01, 2014 3:58 pm

*4*

Em casa, finalmente! Ele escancarou a porta e gritou:
- JEANNIE!!!
- Na cozinha, Amo! – respondeu ela.
Ele foi até a cozinha e abriu a porta. Assim que a abriu, se deparou com sua esposa de costas para ele, dobrando-se para pegar algo que tinha caído no chão. Ele ficou mais louco e aproximou-se dela.
- Oh!!! Olá, querido...
Ele havia abraçado-a apertado por trás e lhe dado um beijo molhado na bochecha. Será que eles iriam acabar o que tinham começado no dia anterior? Ela esperava que sim!
- Alô...
- Mmm... o jantar já sai.
- Eu não quero jantar, Jeannie.
Ele a virou bruscamente e olhou nos olhos dela.
- Hã?...
- Eu quero você. – e deu-lhe um ardente beijo.
Sim! Ela comemorou internamente. Terminar o que começaram no dia anterior era exatamente o que ele tinha em mente!
Ela largou a faca que segurava e pôs os braços em volta do pescoço dele. Ele desceu as mãos e apertou-lhe o traseiro, puxando-a para mais perto dele. Ele estava muito excitado, e ela deu uma risadinha.
Eles saíram da cozinha sem se largarem. As mãos dele agora já estavam por debaixo do vestido, passeando pela parte traseira dela, enquanto ela tirava a gravata dele.
- Mmmm...
- Mmm...
Ele a pressionou contra a mesa da sala de jantar, sem parar de beijá-la enquanto ela tentava tirar sua camisa. Ele terminou de tirá-la e desceu para o pescoço dela.
- Ohh...
- Mmm...
Ele puxou bruscamente o vestido dela para cima, arrancando-o; ela deu um gritinho.
- Aah!
Ele deu uma risada e voltou a beijá-la, tirando seu soutien.
- Aaah...
- Jeannie...
- Sim, Amo?...
- Você é tão... - ele foi descendo.
- Mmm...
- Tão... - desceu mais.
- Oh!!!
- Oh...
- Tão?...
- ... gostosa!
- Aaaaah!!!
Ele estava lambendo, beijando, sugando e dando mordidinhas nos seios dela, deixando-a louca. Ele foi descendo, ficando de joelhos, beijando sua barriga e o baixo ventre. Ela segurava a parte de trás de sua cabeça e segurou a respiração quando ele pegou em sua calcinha.
Ele olhou para ela com olhos predatórios e puxou a calcinha rapidamente para baixo. Ela arfou e soltou a respiração num suspiro quando ele começou a beijar suas coxas, por fora e por dentro.
- Mmmm...
Ela mordeu o lábio inferior, olhando para ele. Ele voltou a olhar para ela com olhos escuros, passando devagar a língua pelo lábio inferior. Ela soltou um gemido.
- Oh!
E então... ela sentiu a língua dele na sua área mais sensível. Gemendo alto, ela apertou os olhos e jogou a cabeça para trás, segurando-se na mesa. Ela tinha as pernas bambas, sentia uma quentura pelo corpo todo e uma sensação maravilhosa tomou conta dela.
- Ohhhhh... Céus!!!
Ele ofegava, sem parar de mover a língua das mais diversas maneiras, deixando-a loucamente extasiada.
- Annnthonyyyyy!... Aaaaaaah!
As mãos dele passeavam pelas coxas dela, subindo para seu traseiro e apertando-o ocasionalmente. Como ele gostava de sentir aquela pele macia contra a dele...
- Mmmm...
Ela finalmente deu um grito orgástico, arqueando as costas e segurando firmemente na mesa. Ela nunca deixaria de se surpreender com aquele homem e sua incrível habilidade com a língua...
Isso aparentemente deixou-o mais doido, porque ele foi mordendo-a enquanto subia pelo corpo dela novamente.
- Ohhh!
Ele a beijou novamente, pegando-a no colo e sentando-a em cima da mesa. As mãos dele apertavam sua cintura, um pouco as costelas e os seios, enquanto ela tirava dele o cinto e as calças.
- Oh...
- Linda... maravilhosa...
- Ohhh!
Ele arrancou sua roupa de baixo, foi empurrando-a para cima da mesa e subindo em cima dela, sem parar de beijar e morder sua boca, pescoço e ombros.
Ele penetrou-a com força, fazendo-a gritar. Continuou com o mesmo ritmo, respirando pesadamente. Ela gemia alto, se deliciando com o talento de seu marido em fazer amor...
Uma sensação de euforia fez com que ele começasse a penetrá-la freneticamente, apoiando-se com a mão direita na mesa e usando a esquerda para levantar a perna direita dela. Ela fez o mesmo com a esquerda e ele gritou. A mesa balançava, acompanhando o ritmo do casal no topo.
A cabeça dele rodava, e ele começou a se sentir tonto. A sensação da mesa gelada mais o corpo quente de sua esposa o deixavam arrepiado.

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MensagemAssunto: Re: O Gênio Verde   O Gênio Verde EmptySáb Mar 01, 2014 3:58 pm

*5*

Depois do que pareceu horas, ele teve um demorado orgasmo, caindo em cima dela, que também estava no auge do deleite. Ela respirou fundo algumas vezes e tentou voltar à realidade. Ele era o único que fazia com que ela se sentisse flutuando!
- Amo, você é fantástico!...
- Heh. Culpa sua, Jeannie.
- Minha? Eu- mmmpf...
Ele a havia beijado novamente e ficou vários minutos olhando para ela.
- Anthony?
- Mm?
- Podemos nos levantar?
- Oh! Claro, querida.
Ele se levantou, seguido por ela. Ela piscou para si mesma um negligée e para ele seu costumeiro robe roxo.
Ela ia falar-lhe algo quando ele a agarrou novamente.
- Eu... Oh!!!
- Sabia que eu não consigo viver sem você? – disse ele, beijando-lhe o pescoço mais uma vez.
- Ahm...
- Você é a mulher mais incrível que eu já vi na vida, Jeannie...
- A-Amo...
- Você me deixa maluco! – ele continuava beijando-a.
- Oh! Amo, eu preciso...
- Eu também preciso de você. Desesperadamente!
Ele a beijou mais uma vez, tentando desfazer o laço do negligée dela.
- Mmm...
Ela quase se entregou aos beijos dele de novo. Mas ela precisava muito ir ao banheiro!
- Ohh... Amo!
- Mm, Jeannie...
- Eu preciso ir ao banheiro!!! – e se piscou para o banheiro.
- Oh... querida, espere!
Ele foi até o quarto, entrou e bateu na porta do banheiro.
- Jeannie?
- Sim?
- Vai demorar aí, querida?
- Acho que sim!
Na verdade ela não iria demorar no banheiro. Mas ela precisava pensar. Algo estava acontecendo com ele. Ele era sim, viril, potente e amoroso, mas... libidinoso assim? Não que a situação fosse ruim, muito pelo contrário, mas não era uma mudança orgânica... alguma coisa o estava influenciando. E ela iria descobrir o que era!
Quando ela saiu do banheiro, ele estava em cima da cama, dormindo. Parecia até angelical, não aquele homem voraz que praticamente a atacou na cozinha mais cedo...
Quando ela acordou no dia seguinte, ele ainda estava dormindo. Ele devia estar mesmo exausto, depois do dia anterior. Ela jogou-lhe um beijinho e foi para a cozinha preparar o café.
Alguns minutos mais tarde, ele chegou à cozinha, terminando de amarrar o robe, bocejando e esfregando o olho direito.
- Bom dia, Major Nelson...
- Bom dia, meu bem. Uaaaaah!
Ela estava apoiada no balcão da cozinha de frente para ele e de braços cruzados, com um certo sorriso nos lábios.
- Está com fome?
- Mmm... faminto.
- Hihi!
- Também, depois de ontem... – ele deu um sorriso maroto. Ela também riu.
- Hehe. Já te sirvo o café. – e virou-se para ficar de frente para o balcão.
- Obrigado, Jeannie. Você é demais.
Ele a abraçou e beijou do mesmo modo da noite anterior, mas saiu para a sala de jantar. Ele olhou para a mesa e deu uma risada safada. Ela se juntou a ele na sala e riu também.
Logo depois do café, Jeannie ficou em casa lendo e o Major Nelson foi trabalhar.
O dia rendeu. Ele fez todos os testes que não tinha feito no dia anterior, terminou os relatórios do último projeto e participou de duas reuniões.
Chegou em casa cansadíssimo. Não iria nem jantar (ele fez um lanche na base), iria direto para a cama.
Mas a primeira coisa que ele fez quando chegou em casa foi jogar-se no sofá e pôr os pés em cima da mesa. Ele quase derrubou a garrafa... de “gênio verde.” Aquela garrafa! Por que aquela garrafa o atraía tanto? Por ser parecida com a de Jeannie? Pelo conteúdo dela? Ah, o conteúdo dela. A melhor bebida que ele já tinha provado. Claro que ele iria tomar mais um golinho.
- Jeannie!
Ele estava tão cansado que nem conseguia ir até o bufê pegar um cálice. Jeannie poderia arranjá-lo um. Mas ela não estava em casa.
- Jeannie! – ele chamou novamente. Ela não estava em casa mesmo.
Então ele foi até o bufê, pegou um cálice e serviu-se. Tomou um gole e logo começou a se sentir diferente...
Meia hora mais tarde, Jeannie chegou em casa.
- Amo!
Ah! Jeannie! Em casa, afinal! Ele correu para o hall. Lá estava ela. Elegante. Linda. Sexy...
- Jeannie!!!
Ele a agarrou e beijou-a intensamente, empurrando-a para o quarto. Suas mãos corriam pelo corpo dela, enquanto ele sugava seu lábio inferior. Ela, relutantemente, interrompeu o beijo e ia indagá-lo, quando ele a cortou.
- Eu amo tanto você! Me deixe provar!!!
- Mas...
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MensagemAssunto: Re: O Gênio Verde   O Gênio Verde EmptySáb Mar 01, 2014 3:59 pm

*6*

Ela não conseguiu dizer mais nada. Se ela não soubesse que ele era um mortal, ela desconfiaria que ele pudesse ser um descendente direto de Eros! Ele era o homem mais sedutor que ela já conheceu. Ela sempre se rendia a ele. Não era à toa que todas as ex sempre voltavam querendo mais! Humpf!
Ele estava louco de desejo. Sem parar de beijá-la, tirou seu cinto, abaixou as calças e arrancou a roupa de baixo dela. Nem se preocupou em tirar seu vestido. Não dava tempo. Ele a beijava e mordia desesperadamente, enquanto tentava tirar a cueca. Finalmente. Jogou-a na cama (o que a fez dar um gritinho) e partiu para cima dela, penetrando-a avidamente, mãos na cama como apoio e sua boca beijando-a incessantemente. Ela gritava de prazer, agarrando os lençóis. Depois de um orgasmo rápido, mas profundo, ele deitou-se ao lado dela, respirando pesadamente.
- Ohhhh, Amo...
Ele não respondeu. Nem conseguia falar.
- Amo?
- Oi... – ele sorriu para ela.
- Olá!...
Mexendo no cabelo dela, ele disse baixinho:
- Você é sensacional...
E deu-lhe um beijo demorado. Ela se derreteu.
- Oh... Obrigada, querido. Mas... como? Por que?
- Por que o que?
- Você está tão... diferente, Anthony.
- Jeannie.
- Sim?
- Não estou diferente...
- É?
- Eu sou um homem com muito apetite.
Ela soltou um gemido e ele voltou a atacá-la, com tanta voracidade quanto à hora que ela chegou em casa. Ele ainda estava cansado, mas estava mais excitado do que cansado.
Beijando-a famintamente, ele desceu para seu pescoço e clavículas. Ela já havia piscado para terminar de retirar suas roupas e ele continuou descendo, chegando a seus seios, sugando, beijando. A mão direita também desceu; enfiou dois de seus dedos entre as pernas dela, subindo e descendo. Ele sempre conseguia tocá-la nos lugares certos e fazê-la delirar. Ela sentiu seu mundo balançar mais quando a língua dele se juntou aos dedos.
Quando ela estava quase chegando ao auge do delírio, ele parou de fazer o que estava fazendo por alguns segundos e olhou para ela; mãos apertando levemente os próprios seios, olhos apertados, boca aberta e aquele som melodioso de seus gemidos que ele adorava ouvir.
Ela olhou para ele por um segundo também; descabelado, suado, olhos vidrados e um dos sorrisos mais maliciosos que ela já tinha visto no rosto dele. Que delícia.
Ele beijou-a mais uma vez e voltou a penetrá-la ferozmente, levando-a ao êxtase mais uma vez.
No dia seguinte, ela procurou levantar-se muito discretamente para não acordá-lo. Saiu nas pontas dos pés do quarto e fechou a porta devagar. Piscou em si mesma sua roupa rosa e vermelha costumeira e piscou novamente, sumindo.
Ele acordava devagar, se espreguiçando e se esticando. Lembrando-se da noite anterior, sorriu, alegre. Olhou para o lado. Onde estava Jeannie?
- Jeannie?

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MensagemAssunto: Re: O Gênio Verde   O Gênio Verde EmptySáb Mar 01, 2014 3:59 pm

*7*

Jeannie apareceu na cozinha de sua mãe, enquanto ela fazia um café.
- Bom dia, mamãe.
- Jeannie! Querida! Quanto tempo!
A mãe de Jeannie a abraçou apertado. Sentia saudade de sua filha do meio.
- Como está a senhora? Está tão bonita!
- Espere um minuto.
- Sim?
- O que você veio fazer aqui? Não pode ter vindo só para me visitar.
- Mamãe! Que pecado!
- Jeannie. Eu conheço você desde que estava aqui dentro – ela apontou para sua barriga – e sei quando você está mentindo.
- Mamãe, eu não estou mentindo! Eu vim vê-la sim! Mas preciso da sua ajuda!
- Ahá! Eu sabia! É aquele seu amo astrológico, não é???
- Mamãe, ele é um astronauta!
- Astronauta, astrológico, tanto faz. O que foi que ele fez desta vez?
- Ele- bom... ele não fez nada de ruim... humm, pelo contrário...
Jeannie tinha um olhar perdido e um sorrisinho no rosto, lembrando-se do comportamento corrente de seu marido...
- O que ele fez, então?
- Bom, ele... ele... é que ele está...
- Hmm?
Ela não sabia exatamente como contar para a mãe que seu amo estava um tanto quanto...
- Tarado!
- O que??
- Não tem jeito mais direto de contá-la, mamãe. E eu acho que é do...
- Oh, não.
- Oh, não? Mamãe, ele não me machuca nem nada – emboraeletenhapotencialparaisso – é muito romântico, e...
- Não, não. Não é nada disso. Ele bebeu o gênio verde?
- Sim!!!
- Droga! Deu tudo errado!
- O que?!
- O que raios há com aquele homem???
- Mamãe, isso era um plano seu??? – perguntou Jeannie, indignada.
- Não era para ele ficar assim, era para ele repelir você! Ah, maldita receita!
Jeannie não podia acreditar em seus ouvidos. Sua própria mãe conspirando contra ela!
- Minha irmã a ajudou, não foi? - disse ela, quase em lágrimas.
- Não, sua irmã nem sabe disto. Maldição!
- Mamãe, como pôde fazer isso comigo?
- Oh, querida... eu sinto muito. É que eu não consigo suportar a ideia de ver você casada com um simples mortal pé-rapado quando tem vários sultões, sheiks e até gênios tão melhores para você!
- Mamãe! Eu não quero um sultão, sheik ou outro gênio! Eu quero ser feliz com o meu amo astronômico! Digo, astronauta!
- Oh, filha, venha cá. – ela a abraçou – Me perdoe. Eu só quero o melhor para você. Às vezes me esqueço de que você é uma gênia adulta e deve ser livre para fazer suas escolhas.
- Anthony me ama, mamãe. Tenho certeza disso.
- É, eu também, tenho... se o efeito da bebida nele foi realmente aquele... ele te ama mesmo.
- Oh! Sério?
- Sim. A bebida faz com que um dos mais fortes traços da personalidade de quem bebe venha à tona. No caso dele...
- Tem algum... estimulante nessa bebida?
- Não. Por quê?
- Oh... Céus! Nada! Nada não, mamãe. Obrigada!
- Awww. De nada, meu amor. Agora tome – ela piscou uma garrafinha pequena e arroxeada e entregou a ela – um... antídoto. Se é que você vai precisar...
Ela ajustou os óculos e deu um sorriso maroto.
- Mamãe... – Jeannie devolveu o sorriso – Prometo que volto para vê-la mais vezes.
- Eu ficaria muito feliz, querida.
- Adeus, mamãe! – disse Jeannie, sorrindo e dando um beijo na bochecha da mãe – E obrigada de novo!
Ela piscou, sumiu e apareceu em casa, no hall de entrada.
- Amo?
- Jeannie? Querida, onde esteve?
Ele havia chegado à entrada e lhe dado um beijo no rosto.
- Fui visitar minha mãe.
- Ah, pra agradecer a cesta?
- Sim, Amo. A cesta e o “gênio verde”, em particular... – disse ela, sorrindo maliciosamente.
Ele deu uma risadinha, beijou e abraçou-a. Ela tinha os braços em volta do pescoço dele. Olhou para a garrafinha que estava em sua mão esquerda. Ela piscou e a garrafinha desapareceu. Não precisaria dela tão cedo...

FIM
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