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 O segredo do Forte Detmerring

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MensagemAssunto: O segredo do Forte Detmerring   O segredo do Forte Detmerring EmptyQui Jan 20, 2022 4:19 pm

Título: O segredo do Forte Detmerring
Autor: strawberriesapples
Shipper: Nenhum. Ou Ray/Fantasma do Forte Detmerring; Egon/Fantasma do Forte Detmerring. =P
Gênero: Geral
Censura/Classificação: M
Capítulos: 2
Nota: Ghostbusters
Resumo ou uma promo: Ray voltou estranho da caçada no Forte Detmerring. Egon iria averiguar o que tinha acontecido a seu amigo...





Ray permaneceu quieto durante toda a viagem de volta. Winston tentou puxar assunto, mas ele ficava nos monossílabos, seu rosto virado para a janela o tempo todo.
Quando eles chegaram à firehouse, Ray subiu direto. Não cumprimentou ninguém; foi direto para o banheiro.
“Ray?”
“Agora não, Egon.”
Egon estranhou a atitude de seu amigo. Ray geralmente chegava empolgado das caçadas, por mais cansativas que fossem.
Ele desceu as escadas e deparou-se com um cansado Winston Zeddemore.
“Ei! O que houve com o Ray?”
“Não faço a mínima, meu chapa.”
“Ele me parece um tanto estranho.”
“Também acho.”
“O que aconteceu nessa caçada, Winston?”
“Bom... Pegamos o do internato; era um poltergeist, mas...”
“Mas...?”
“Mas não conseguimos pegar o do Forte Detmerring. Eu perguntei ao Ray...”


***** Forte Detmerring, uma hora antes*****


Ray havia entrado num quarto para investigar a presença de espectros, mas seu medidor não apontava nada. Ele não entendia o porquê, mas se sentia muito à vontade naquele quarto. Memórias de quando ele era criança encheram sua mente, assim que ele bateu os olhos num uniforme de soldado do século anterior. Sentindo-se empolgado, ele colocou a jaqueta do uniforme, sua mochila de prótons já no chão.
Olhando-se no espelho ali perto, a mão direita por dentro da jaqueta, à la Napoleão Bonaparte, ele soltou:
“Quem teme ser vencido tem a certeza da derrota.”
Ele deu uma risadinha e sentou-se na cama, ressaltando-se sobre o colchão. Ele viu um livro em cima da mesa de cabeceira e abriu.
“...et la religion de noyau central ainsi de les affaires... Eu nem entendo francês!”
Ele largou o livro e bocejou. O quarto tinha uma ação soporífera sobre ele. De repente, ele virou sua cabeça para trás e caiu num sono profundo, roncando, até.
Quando ele se acomodou mais na cama, sentiu algo pairando sobre si. E havia mesmo.
Ray arregalou os olhos, paralisado. Era uma aparição com uma forma feminina, muito bonita. Ela olhava para ele com um olhar enigmático.
Ray ofegava. O que estava acontecendo? A aparição flutuou para uma região abaixo de sua cintura, fazendo-o ficar sobre os cotovelos, para ver melhor o que estava acontecendo.
Ela desapareceu e ele viu seu cinto se abrindo e o botão e o zíper de sua calça se desfazendo.
 “Ei, Stantz! Você tá bem aí?” Ele ouviu Winston batendo na porta.
“Té mais, cara!...” respondeu ele, um pouco atordoado.
A calça saiu voando de suas pernas e ele se arrepiou todo.
Ray sentiu mãos ainda invisíveis (mas macias) acariciando seu... membro através de suas tighty-whities. As mesmas mãos puxaram as tighty-whities para baixo e a aparição voltou, olhando para seu membro excitado com um olhar malicioso. Ele ofegava ainda mais, extremamente ansioso.
Uma sensação de enorme prazer tomou conta dele, e ele levou a cabeça para trás, gemendo, deleitado.


*****



“‘Té mais, cara’? Foi só isso que ele disse a você desde então?”
“Foi. E olha que eu tentei puxar conversa, mas ele não quis papo.”
“Estranho...”
“Muito estranho. Olha, Egon, você conhece o Ray muito melhor que eu. Seja lá o que ele tenha, eu espero que você consiga deixar ele melhor.”
Egon sorriu.
“Eu não sei se tenho esse poder, Winston. Mas vou tentar.”
Winston deu tapinhas nas costas de seu companheiro e desceu para o porão.
Egon pôs-se a pensar. Ray provavelmente só estava um pouco desanimado por não ter pegado o fantasma do Forte. Mas ele não ficava assim, geralmente ele chegava reclamando.
Ele precisaria averiguar.
Egon chegou ao andar de cima ouvindo,
“Por que você tá tão sorumbático?”
“Me deixa, Pete.”
“Egon, por acaso você tem um jeito de arrancar essa carranca do Ray? Me dá nervoso olhar pra ele assim.”
“Ray. Eu entendo se você não quiser conversar, mas talvez te deixe menos desanimado.”
“É, Ray, botar pra fora sempre resolve. Tira um peso da cabeça.”
“Amigos, eu não estou desanimado, só...”
“O que aconteceu no Forte Detmerring?” perguntou Peter.
Ray ficou assustadoramente sério.
“Eu não quero nunca mais ouvir falar desse lugar. Fui claro?”
Egon e Peter olharam um para o outro, confusos.
Ray pegou seu pijama e bateu a porta do banheiro.
A situação toda era embaraçosa demais. Conviver com a humilhação de não ter pegado um fantasma porque ela fez um serviço nele era demais. Ele se sentia um fracassado. Se seus amigos descobrissem, então, ia ser muito pior. Peter em especial não o deixaria esquecer-se desse episódio nunca mais. Era ridiculamente vergonhoso.
Peter deu de ombros e foi à geladeira pegar uma cerveja e Egon olhava fixamente para a porta do banheiro, as engrenagens girando em sua cabeça. Ele iria descobrir o que deixou seu amigo tão indignado.
No dia seguinte, Ray acordou mais disposto. Seus amigos perguntaram-no se ele estava se sentindo melhor e a resposta foi positiva.
“Uma boa noite de sono é um senhor remédio!” exclamou ele.
Os dias foram passando, as coisas tinham voltado ao normal e todos haviam se esquecido do episódio no Forte.
Todos exceto uma pessoa.
Todos os dias, Egon parava por dez minutos para pensar no que fazer em relação ao Forte. Passou esse tempo também reajustando um dos medidores, tentando aumentar a potência dele. Ray provavelmente se sentia chateado por não ter nem visto sinal – bem literalmente – do fantasma. Ele era um homem perfeccionista e gostava de fazer e terminar as coisas. Deixar um serviço pendente não era de seu feitio. Por isso ele chegou em casa tão contrariado.
Mas Egon iria encontrar esse maldito espectro, prendê-lo na armadilha e deixá-lo bem confinado na unidade. Ele iria terminar o que Ray começou. Em nome da amizade profunda que eles tinham, ele iria fazer isso. Era uma questão de honra.
Numa sexta-feira à noite, depois que todos tinham ido dormir, exaustos de uma caçada difícil no parque (Egon espertamente não fez muito esforço, poupando sua energia para o plano que ele poria em prática mais tarde), ele levantou-se, tirou o paletó do pijama, saiu do quarto e pôs seu par de botas (ele foi dormir primeiro, já com seu uniforme) e desceu.
Abriu seu armário, pegou sua mochila de prótons, seu medidor PKE turbinado e saiu da firehouse.
Pegou um táxi (ele não podia sair com o Ecto Um, iria acordar todo mundo!) e foi, pensativo, em direção ao Forte Detmerring.
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MensagemAssunto: Re: O segredo do Forte Detmerring   O segredo do Forte Detmerring EmptyQui Jan 20, 2022 4:20 pm

2


Ele foi recebido pelo guarda noturno que se encontrava lá.
“Boa noite.”
“Boa noite. Ei, você é um dos Caça-fantasmas, certo? Não me lembro de chamar vocês.”
“Ah, mas o senhor nos chamou e viemos. Semana passada.”
“Ah, sim, dois de vocês estiveram aqui. O alto de bigode e o outro... que me parecia muito revoltado com alguma coisa. Ele saiu pedindo mil desculpas e pediu ao outro que fossem embora rápido porque ele nunca mais queria voltar aqui.”
“Hum...”
Algo sério tinha acontecido ao Ray. Egon conhecia seu grande amigo melhor do que ninguém e a atitude dele naquele dia não era normal.
“Senhor, havia mais alguém aqui além de você aquele dia?”
“Sim, o outro guarda que diz que foi quase enforcado por uma força sobrenatural.”
“E ele está aí hoje?”
“Não, tirou uma licença. Só porque ele anda gritando durante o sono. Eu ainda acho que ele teve só um pesadelo.”
“Pode ter sido um caso mais prolongado de paralisia do sono devido ao estresse...”
“Que estresse? O moleque dorme a noite toda em vez de trabalhar!”
“Ou talvez ele tenha sido mesmo atacado...”
“Não me leve a mal, senhor...” – o guarda leu a etiqueta no macacão de Egon – “Spengler, mas eu acho que não tem nada aqui. Seus amigos foram embora sem resposta e o Davis é muito impressionável.”
“Eu entendo, senhor...”
“Brown.”
“Senhor Brown. Mas algo aconteceu a um dos meus amigos aquele dia. Eu tenho razões para acreditar que ele também foi atacado. Quero chegar ao cerne disso.”
“Bom, fique à vontade.” O homem fez menção para Egon entrar.
“Obrigado.”
Ele entrou e ligou seu medidor, começando a inspecionar o lugar.
O medidor PKE emitia sinais estranhamente fracos, que Egon decidiu seguir mesmo assim.
Ele caminhou em direção ao quartel parando em frente a um quarto. Os sinais estavam mais fortes, mas nada de muito concreto ainda.
Egon entrou no quarto e bocejou. Uma sensação anormal de sono se apossou dele.
Ele passou os olhos pelo quarto. Um quarto normal que mais parecia um pequeno museu, dada a quantidade de objetos antigos. Armas da guerra civil, uniformes de uma época anterior... Ele olhou para a cama e viu um livro em cima dela: “La philosophie de la religion”, um apanhado de conceitos e teorias de vários filósofos sobre a religião.
Ele largou sua mochila de prótons no chão, sentou-se na cama e folheou o livro. “Parece interessante.” Ele bocejou novamente. A cama parecia muito convidativa.
Mas ele ouviu um barulhinho. O medidor. Ele apitava e as luzes nas antenas não paravam de piscar.
Egon pegou o medidor e olhou para a porta de um armário, de onde uma luz fosforescente emanava.
O fantasma. O tal fantasma que atacou Ray. Ele estava preparado.
Não, ele não estava. O que ele viu sair do armário o deixou estupefato.
Era uma aparição feminina lindíssima, seus cabelos longos esvoaçantes e seus traços muito delicados. Ela voou em direção a ele, parando em cima dele.
Egon estava grogue de sono. Mas ele não podia dormir agora. O que pairava sobre ele era interessante demais e ele precisava... Ele precisava... Ele precisava fazer o que, mesmo?
Ela passou o que pareciam suas mãos no rosto dele, que o fez ofegar, bem alerta. Ela tinha uma expressão enigmática no rosto.
Ela de repente sumiu e ele franziu o cenho. Quando estava prestes a levantar-se da cama, ele viu seu zíper do macacão sendo puxado para baixo por mãos invisíveis.
Ele não entendia por que, mas tirou seus braços das mangas do macacão e o viu sendo puxado para baixo.
Franzindo o cenho novamente, ele se apoiou em seus cotovelos, olhando para abaixo de seus quadris.
Ele arregalou os olhos com a cena. Seu membro “se mexia sozinho”, dentro das briefs pretas que ele usava. Ele se surpreendeu também com o som que saiu de sua garganta. Um gemido. Aquela “massagem” o estava deixando incrivelmente excitado.
Ele arfou quando viu sua cueca sendo puxada para baixo também. As mesmas mãos invisíveis faziam mais uma “massagem” nele e ele surpreendentemente sentiu um calor em seu membro.
Egon gemeu mais uma vez. Isto era absurdo. Fantasmas não davam prazer a ninguém. Eram seres voláteis, frios e...
“Ohhh!!!”
A aparição havia voltado e tinha o que parecia a boca... em volta de seu membro intumescido e ereto...
Egon não conseguia pensar em mais nada. O que ele estava sentindo era prazeroso demais.
A mulher (não era um fantasma?...) era boa demais no que fazia. Ele sentiu seu orgasmo se aproximando cada vez mais.
Ele jogou sua cabeça para trás, ofegante e gemendo baixo, até que...
“AAAGH!”
Egon se jogou na cama, sua respiração penosa. O que tinha acabado de acontecer era surreal. Uma aparição com formas femininas tinha acabado de... Ah, não. Era absurdo mesmo.
Ele levantou-se, limpou-se com a colcha, puxou seu macacão para cima de novo e subiu o zíper. Caindo na cama de novo, ele tirou os óculos e passou as mãos pelo rosto, exalando alto.
Ele sentou-se no lado direito da cama, com os pés no chão, um misto de sentimentos em sua mente.
Ele sentiu aquelas mãos macias apertando-lhe levemente os ombros e flutuando por cima dele. Pairando na frente dele, ela abriu um sorriso enorme.
Ele deu-lhe um sorriso enigmático. Ela olhou para ele assustada. Começava a ser sugada pela armadilha no meio do quarto, o pé dele em peso no pedal.
“Sinto muito...” disse Egon, baixinho.
Ele pegou a armadilha do chão e colocou-a na altura de seus olhos, piscando lentamente e sorrindo.
Colocou sua mochila de prótons nas costas e saiu.
“Olá.” Disse ele ao guarda que o recepcionou.
“Sr. Spengler! Conseguiu encontrar alguma coisa?”
Egon deu uma risadinha e disse, com um sorriso: “Oh, sim. Encontrei muita coisa. Boa noite.” Ele saiu rindo, chegando à conclusão do que tinha acontecido com Ray.
“Boa noite...” disse o guarda, com uma expressão confusa no rosto.


**********



Epílogo


Ray estava sem sono e desceu para verificar algo nos arquivos (ele ainda planejava pegar o espectro do Forte Detmerring). Lá com certeza havia algo que o auxiliaria.
Ele deu de cara com um sorridente Egon Spengler.
“Spengs! O que você tá fazendo– espera. Você saiu? Pra uma caçada???” perguntou Ray, olhando para a roupa de seu amigo.
“Oi, Ray...” – O sorrisinho idiota não saía de seu rosto – “Sim! Saí sim...”
“Aonde raios você foi???”
“Forte Detmerring.”
“Egon! Você não me ouviu–“
“Relaxa, Ray... Eu... Eu não conto se você não contar que... ela é irresistível.”
As bochechas de Ray adquiriram um tom rosado.
“Heh...”
Egon só olhou para seu amigo com um sorriso divertido no rosto.
“Ela te pegou também, hein.” Ray comentou, com um sorriso maroto.
Egon devolveu o sorriso a seu amigo e fez que sim com a cabeça.
“Sim... Mas eu a peguei também.” Disse ele, mostrando a armadilha para seu amigo.
“HA!” Ray soltou uma risada.
“Boa noite, Ray!” disse Egon, indo em direção ao porão.
“Boa noite, Egon!” respondeu seu amigo, subindo as escadas.

FIM
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