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 Minha amada vizinha

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bajumoon

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MensagemAssunto: Minha amada vizinha   Minha amada vizinha EmptySáb Mar 03, 2018 9:41 am

Título: Minha amada vizinha
Autor bajumoon
Shipper: Jeannie/Tony
Gênero: Romance/Universo alternativo
Censura/Classifcação: M
Capítulos: 8
Advertências: Partes impróprias para menores
Resumo ou uma promo: O Major Nelson não está nada satisfeito com as investidas amorosas de sua vizinha. Mas talvez ele goste mais do que imagina.

I
- Você de novo aqui? - disse o Major Nelson, com um suspiro. - Acho que preciso trocar as fechaduras da minha casa!
- Se você fizer isso, eu pulo a janela! - disse rindo a bela moça loira, que corria para abraçar Tony Nelson.
Ele revirou os olhos, contrariado e se afastou dela.
- Você não tem mais o que fazer, Jeannie? Por que não vai para sua casa, fazer companhia para o seu tio?
- Nem se eu quisesse! - suspirou ela, sentando no sofá. - Ele está viajando!
- E deixou você sozinha? Que absurdo!
- O que tem de mais? Eu sou uma mulher adulta! Posso cuidar muito bem de mim.
- Sei... - ele olhou para ela, com um pouco de incredulidade.
Sim, o corpo dela era mesmo de uma mulher adulta, cheio de curvas perigosas, voluptuosas.
Mas para ele, seu jeito inconsequente e seu atrevimento, eram de uma adolescente imatura, muito longe de poder cuidar de si mesma.
- Posso te mostrar o quanto sou adulta, se você me deixar dormir aqui com você! - ela se jogou novamente nos braços dele, dando-lhe um beijo.
Ele, como quase sempre acontecia, não pode resistir e a beijou também.
Ele detestava o efeito que ela tinha nele, de deixá-lo totalmente rendido a ela.
E sempre foi assim, desde quando a conheceu, há um ano, quando Jeannie viera para a Praia dos Cocos, morar com seu tio e tornara sua vizinha.
Na ocasião, Tony estava noivo de Melissa Stone, filha do general Stone, mas assim que Jeannie, andando de bicicleta, se chocou com o carro dele e quase foi atropelada, algo aconteceu entre eles.
Ele saiu do automóvel, para ver se ela estava bem e sem nenhuma explicação, nenhuma palavra, ela o beijou.
Ele ficou estático, chocado, mas gostara do beijo.
O partir daquele dia, sua vida virou ao avesso, por causa dela.
Alegando estar apaixonada por ele, ela o metia em confusões, era ciumenta e sempre dava um jeito de se meter na vida dele.
Tanto que, de certa forma, ele rompeu o noivado, ou melhor, sua noiva rompeu, por achar que ele já não era o mesmo.
Não que o Major Nelson se importasse muito. Ele já estava farto daquele compromisso, quase arranjado.
Mas agora, Jeannie, entrara completamente em sua vida e sempre o deixava à beira de um ataque de nervos.
Como naquele momento, que ela o beijava de forma tão primitiva.
Foi com relutância que ele se afastou dela.
- Chega, Jeannie! Vá para sua casa!
- Mas eu ficarei sozinha lá!
- Você mesma disse que é uma mulher adulta, não? Então não terá medo!
- Mas eu quero dormir aqui, com você!
Tony abriu a porta da sua casa.
- Até logo, Jeannie!
Ela suspirou, mas se foi.
***
- Não entendo, Tony! Por que você não assume de uma vez que gosta da Jeannie? - Perguntou o Major Healey, o melhor amigo de Tony, no dia seguinte.
- Eu nunca disse que não gostava dela, Roger! Mas essa garota tem que me deixar em paz! Ela só me causa problemas!
- Ah, Tony! Com problemas ou não, se Jeannie me quisesse, casaria hoje mesmo com ela! Rapaz! Que mulher!
- Fique quieto! - disse Tony contrariado. - Eu jamais me casaria com ela! Ela faria com eu acabasse pegando uma corte marcial!
- Ah, Tony, Jeannie não é tão encrenqueira assim!
- Não é? Esqueceu da vez que ela colocou purgante na comida, quando chamei Melissa e o pai para comerem lá em casa?
- Haha, essa foi muito engraçada!
- Eu não achei graça! Muito menos quando ela inventou de fazer uma festa hippie, na minha casa, porque achava que eu precisava relaxar mais! Bem no dia que o general Scheaffer tornou-se meu vizinho.
- Bem, como ela ia saber?
- Ele se mudou e eu quase perdi meu emprego! Sem contar no doutor Bellows, que não sai do meu pé, achando que não sou normal.
- Ah, Tony, mas você sabe que ela não faz essas coisas por mal!
- Sim, Roger, eu sei que ela faz essas coisas porque gosta de mim, mas não dá mais! Eu não tenho mais vida, desde que Jeannie apareceu.
- E o que pretende fazer?
- Manda-la sumir definitivamente da minha vida!
- E acha que vai ter coragem para isso?
- Não sei, mas preciso tentar!
**
O Major Nelson não encontrou Jeannie, quando chegou em sua casa e deu um suspiro aliviado.
Não se sentia preparado para ter uma conversa dura e séria e mandá-la sair da sua vida.
Ele tomou um banho e trocou de roupa.
Tinha um encontro duplo e mesmo sem vontade, ele achou que era melhor ir, para relaxar.
Já estava na porta, quase saindo, quando Jeannie apareceu.
- Vai sair?
- Sim. Por quê?
- Espere, eu vou com você! Só vou trocar de roupa e...
- Não! Eu vou sozinho!
- Por que quer ir sozinho? Aposto que vai se encontrar com alguma garota!
- E se eu for e daí? Sou um homem solteiro, sem compromissos, eu saio com quem bem eu entender!
- Eu não vou deixar!
- E o que vai fazer? Vai me seguir e fazer alguma maldade com a minha acompanhante, como sempre? Vai ficar no meu pé, para que pensem que somos namorados? - ele elevou a voz. - Já estou cheio, Jeannie! Quero me deixe em paz, entendeu? Não suporto mais você!
Ele se arrependeu de suas palavras, assim que as pronunciou.
- Como quiser...
Ela foi embora e ele sentiu um impulso absurdo de correr atrás dela.
Mas sabia que ela voltaria depois e foi para seu encontro.
**
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MensagemAssunto: Re: Minha amada vizinha   Minha amada vizinha EmptySáb Mar 03, 2018 9:45 am

II

No dia seguinte, Tony acordou até mais cedo do que o habitual, ansioso para falar com Jeannie.
Ele vestiu seu uniforme e correu para a cozinha, esperando encontrá-la fazendo seu café, como de costume, mas não havia sinal dela.
Tony preparou ele mesmo algo para comer e também para ela, na esperança de que ela aparecesse.
Porém, já estava quase na hora de ir para o escritório e ele não podia esperar mais.
O Major Nelson entrou em seu carro, dando uma longa olhada para a casa ao lado, mas não vira Jeannie.
Ele balançou a cabeça e decidiu ir para a base.
Ela deveria estar brava com ele, por ontem, mas à noite, ela apareceria. Jeannie jamais ficaria muito tempo sem falar com ele.

***
Tony entrou em casa, no fim da tarde, procurando por sua vizinha, mas ela não estava lá.
Isso o deixou muito frustrado.
"Será que ela me ouviu e não vai mais voltar?" Pensava ele. "Bom, talvez seja melhor assim! "
Ele sentou-se no sofá e pegou o seu jornal para ler, mas não conseguia se concentrar nas notícias.
"E se tiver acontecido algo com ela? O tio dela não estava em casa! Ela pode ter passado mal. E se alguém entrou lá, para roubar?"
O Major Nelson se levantou, aflito. Mil outras ideias como essas, começaram a rondar sua mente.
Ele precisava ver Jeannie!
Sem poder mais se conter, ele foi até a casa vizinha e tocou a campainha.
Ele tocou mais um par de vezes, até que Jeannie abriu a porta.
Tony não conteve um enorme sorriso ao vê-la bem e mais linda do que nunca!
- O que você quer? Se procura o meu tio, ele ainda não voltou!
- Só vim ver se você estava bem!
- Estou, obrigada! Até logo! - ela ia fechar a porta na cara dele, mas Tony a segurou.
- Você sumiu...
- Bem, não foi isso que você me pediu? Estou cumprindo a sua vontade!
- E desde quando você me ouve?
- Desde que você disse em alto e bom som, para eu sumir! Dessa vez deu certo! Eu o ouvi! Feliz? Tchau!  - mais uma vez ela tentou se livrar dele, mas ele a impediu.
- Não queria que ficasse magoada! Acho que devemos conversar, como pessoas civilizadas!
- Sinto muito, mas agora não posso! Quem sabe outra hora? Mas não se preocupe, não estou chateada! Até logo!
- Ei, por que quer se livrar de mim? O que está aprontando?
- Nada que te interessa! Vá embora!
O Major Nelson ia desistir, quando um homem alto e moreno, veio de dentro da casa, para perto deles.
- Ei, boneca, algum problema? Você está demorando!
- Eu já vou! - ela sorriu para ele, dando-lhe um leve beijo nos lábios.
O Major Nelson sentiu um ciúme tão intenso, que não pode se controlar.
- O que esse cara faz sozinho com você, dentro de casa? - ele rosnou.
**
Ela deu um meio sorriso e disse:
- Esse é George, meu namorado!
- Seu o quê?!
- Meu namorado! Bem, acho que já conversamos, é melhor você ir agora, Major Nelson! - disse Jeannie.
- E deixar você aqui sozinha com ele?
- Qual é o problema, cara? - disse George.
- Não se meta, o assunto é com ela! - ele se voltou para Jeannie. - Você vai vir comigo agora! - ele a puxou pela mão, mas George entrou no meio.
- Tá maluco, cara?
O Major Nelson, agarrou o cara pela camisa e o ameaçou:
- Suma imediatamente daqui, se não quer que a coisas fiquem feias para você!
George ia revidar, mas Jeannie disse depressa:
- É melhor você ir, George! Depois conversamos!
- Tem certeza de que ficara bem?
- Sim, não se preocupe!
- Então a gente se vê depois!
Ele foi embora e Jeannie olhou para Tony furiosa:
- Como se atreve a fazer isso? - berrou ela.
- Você vem comigo agora, mocinha! Vamos ter uma longa conversa!
- Não! E você não manda em mim!
Ele a ignorou, simplesmente colocando ela nos ombros e a levando para a casa dele.
**
Jeannie olhava para ele, com uma expressão zangada, enquanto Tony, passava-lhe um sermão:
- O que passou pela sua cabeça, ao levar um homem completamente desconhecido para dentro da sua casa?
- Ele não era desconhecido, era o George, meu namorado!
- Quer parar com essa bobagem de namorado! Quando vocês começaram a namorar? Há duas horas? - ele ironizou.
- Eu já conheço ele há muito tempo, se quer saber!
- Ah, claro, então você namorava ele, mas não saía da minha casa, dizendo que estava apaixonada por mim! Que interessante! - Tony debochou.
- Qual é o seu problema? Você sempre quis que eu saísse da sua vida e agora que eu decidi escutar, é você que não larga do meu pé?
- Estou fazendo isso, por consideração ao seu tio! Ele deixou você sozinha e nem imagina o que a sobrinha dele está aprontando! - Tony desviou os olhos, nem ele mesmo acreditando na própria mentira.
- Ah, quanta consideração! Mas eu já disse antes: sou adulta, maior de idade e não preciso de ninguém para me fiscalizar! Acaso acha que é meu amo e senhor?
- Jeannie, diga de uma vez: você inventou esse namorado para me fazer ciúmes, não?
- Eu não inventei o George, para começo de conversa! Você está se achando demais, Major Nelson!
Ela se levantou do sofá, pronta para ir embora, mas ele a segurou pelo braço.
- Eu ainda não terminei!
**
- Não me importa! Não tenho razão para ficar ouvindo você! Você não é nada meu!
- Eu me preocupo com você!
- Agora sou eu quem peço: esqueça-se de mim!
- Pelo visto você está doida para voltar para o tal George!
- Sim, estou, e daí? Ele gosta de mim e eu eu dele! E só para esclarecer, eu conheço ele há anos. Ele foi meu namorado e agora que está de passagem por Cocoa Beach, veio me ver e conversamos, decidindo retomar o tínhamos no passado!
- O quê?! Ele foi seu namorado?
- Sim, nós nos conhecemos, quando eu era adolescente!
O Major Nelson a olhou, o ciúme quase palpável:
- Aquele cara não serve para você!
- Isso sou eu quem decido!
- E por acaso já se esqueceu de mim? Tão rápido? - ele se aproximou dela, segurando seus braços.
- Eu...
- Já se esqueceu o quanto você vinha ansiosa ao meu encontro, quando eu voltava do trabalho e me dava um beijo? - ele roçou seus lábios aos dela.
- Eu... Eu tenho que ir embora!
- Por quê? Está com medo?
- Não! Mas você mesmo disse para eu...
- Esqueça o que eu disse! - ele a beijou com loucura.
Jeannie, debateu-se nos braços dele, mas Tony a manteve firme, até ela não resistir mais e se entregar ao afeto.
O beijo tornou-se mais profundo, mais exigente e logo ambos estavam no sofá se agarrando.
- Ah... - ela sentiu sua pele toda de arrepiar, sob o toque dele.
- Como é bom estar assim... - ele disse, ofegante.
- Assim como?
- Com você, aqui!
- Então você gosta mesmo de mim? - ela perguntou, enquanto ele beijava seu pescoço.
- Você sabe que sim!
- E você... Você seria meu namorado, casaria-se comigo?
- Hã? Como? - ele interrompeu seus beijos e se sentou rigidamente no sofá.
**
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MensagemAssunto: Re: Minha amada vizinha   Minha amada vizinha EmptySáb Mar 03, 2018 9:48 am

III

- O que foi?
- Eu sinto muito, Jeannie! Mas já disse que podemos ter nada! Você sabe que não daria certo!
- Oh, claro! Como pude me esquecer? - ela se ergueu para ir embora, mas Tony segurou seu braço.
- Jeannie, escute...
- Não quero ouvir! É melhor me deixar em paz, Major Nelson!
- Não fique brava comigo, eu...
- Você nem sabe o que quer! Ou melhor, não quer nada comigo!
- Quero que sejamos amigos! - não era isso que ele realmente queria, mas foi a única coisa que pensou, para ela não ir embora.
- Amigos não se beijam, major!
Ele se aproximou dela, o olhar travesso:
- Bem, talvez alguns beijos de vez em quando! Beijo de bons amigos! - ele a segurou nos braços e ia beijá-la, mas ela se esquivou.
- Não, acho melhor não! Pensando bem,  eu até concordo em ser sua amiga, mas acho melhor não mantermos esses contatos mais íntimos! - ela teve que segurar uma risada, ao ver a cara de frustração dele.
Bem feito!
- Mas...
- Bem, já que acertamos nossa amizade, devo ir embora! Preciso falar com o George!
- Você não pode se encontrar com aquele cara de novo! - Tony a segurou pelo braço.
- Por que não? Eu não tenho compromisso com ninguém, só "amigos"!
- Porque... porque ele não serve para você! E pronto!
- Deixa que eu resolvo isso, Major Nelson!
- Quer parar de me chamar desse jeito tão formal! Que tal Tony?
Ela riu e se aproximou dos lábios dele:
- Do jeito que você vem me controlando, acho que devo te chamar de amo!
- Ora... - ele estava com a boca aberta, ofegante, enquanto ela o provocava, roçando seus labios no dele.
- Até mais, meu amo! - ela se afastou, indo embora.
Mesmo frustado, ele deu um sorriso, gostando de ser chamado assim.

***
Na manhã seguinte, antes de ir trabalhar, o Major Nelson ficou feliz, ao ver Jeannie em sua casa, esperando para tomarem café juntos.
- Bom dia, amo! - ela disse com uma voz zombeteira.
- Bom dia, minha gênia! - ele disse no mesmo tom, com um enorme sorriso.
Ela tinha preferido ir para a casa dele, ao invés de procurar o tal George!
- Venha tomar café! - Jeannie o chamou.
Ele sentou-se ao lado dela e se serviu.
- Obrigado por ter vindo, Jeannie! - ele a olhou profundamente.
- Ah, não foi nada! Afinal, somos amigos, não?
- Claro... - ele disse bem contrariado.
- Sabe, eu estava aqui pensando. Já que somos amigos, eu poderia te pedir um favorzinho?
Ele olhou para sua "amiga". Sabia que aí vinha encrenca! Bastava ele ver seu olhar travesso e como mordia o lábio inferior em expectativa. Lábio, aliás, que ele estava louco para beijar.
- Jeannie... O que está aprontando?
- Nada! Como pode pensar isso de mim? Só queria te convidar para a festa que vou fazer essa noite. E que você chamasse o Major Healey!
- Uma festa? Para quê?!
- Bom, é que eu pensei em chamar um amigos para comemorar!
- Está doida? Vai fazer uma festa sem seu tio estar, para ficar de olho em você? E comemorar o quê?
Ela o olhou meio triste. Ele realmente tinha se esquecido!
- Caso você tenha esquecido, hoje é meu aniversário!
- Ohh, Jeannie! - ele se assustou.
Primeiro de abril! Como ele pode se esquecer? Ele a olhou, sentindo-se muito culpado.
- Eu devia imaginar que você fosse se esquecer!
- Oh, Jeannie, querida, por favor me perdoe! Sei que não é desculpa, mas ando com tantas coisas na cabeça que acabei esquecendo!
Ah, só por aquele "querida" dele, ela era capaz de perdoar qualquer coisa.
- Está bem! - ela deu um sorriso para ele.
Tony segurou a mão dela e disse.
- Eu irei na sua festa! E tenho certeza que o Major Healey também irá!
- Que bom!
Ele sorriu para ela e se ergueu, pronto para ir trabalhar.
- Mais tarde nos vemos!
- Está bem. Até logo amigo!
Ele a olhou, a testa franzida.
- O que foi?
- Não vai me dar um beijo de despedida?
Ela sorriu e o beijou no rosto.
- Até logo, amigo!
Ele saiu pensando até quando iria aguentar essa história de "amigos".
Indo para a casa de seu tio, Jeannie sorriu divertida, ao pensar em como seu "amigo" reagirá, quando ver George na festa também.

***
- Você parece nervoso! - comentou o Major Healey para o amigo, na porta da casa de Jeannie.
- Não estou. Só estou me sentindo meio culpado, por ter esquecido do aniversário dela!
- Bem, então vamos entrar e você se redime com ela. - Roger esfregou as mãos, animado. - Ah, amo as festas que ela dá! São sempre as melhores!
- Eu tenho medo das festas que ela dá! Sempre acabam em encrenca!
- Vamos logo, Tony. Vai ser divertido! - Roger tocou a campainha.
Depois de insistir algumas vezes, desistiu.
Com a música alta que vinha de dentro, ninguém iria ouvir.
Ele abriu a porta de vez e entrou com Tony.
- Uau, isso aqui é o paraíso!
- Não disse? Isso não vai prestar... Roge? - Tony olhou para o lado e não viu mais seu amigo.
Ao procurar em meio as várias pessoas que estavam na casa, ele viu o Major Healey já entrosado com duas garotas, tentando dançar no ritmo delas.
"Esse Roger..." Tony balançou a cabeça, decidindo deixar ele para lá e ir atrás da dona da casa.
A casa estava decorada com faixas e outros adornos e em um canto havia ponches e vários petiscos.
O Major Nelson olhou com reprovação que havia também, várias garrafas de bebidas e ele desconfiou de um grupinho muito animado, em um cantinho do lugar.
Ele deu uma volta pela sala, que apesar não ser tão grande, estava cheia de pessoas (a maioria ele nunca tinha visto na vida, outras que ele já conhecia de festinhas anteriores dela), mas nada da sua... Amiga.
Ele perguntou para um cara, ao lado da escada se tinha visto Jeannie e ele apontou para cima, nos quartos.
Ele desviou de algumas moças que queriam que ele dançasse com elas e decidiu subir as escadas.
Não gostava de ir invadindo assim a casa alheia, mas precisava falar com ela.
Lá em cima, ele passou por um estreito corredor, onde havia três portas.
Ele bateu na primeira, mas não obteve resposta, então ele abriu e não havia ninguém no quarto.
Ele se decidiu por outro dos quartos e depois de bater, ele resolveu abrir de uma vez:
- Jeannie?
Quando ele olhou para dentro do quarto ficou vermelho, a fúria crescendo dentro dele.
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MensagemAssunto: Re: Minha amada vizinha   Minha amada vizinha EmptySáb Mar 03, 2018 9:52 am

IV

Jeannie estava aos beijos com o tal George, encostados em uma parede.
Tony, sem nada dizer puxou George para longe de Jeannie, olhando com raiva para o homem.
- Ei cara, tá maluco?
- O que faz aqui em cima, Major Nelson? - disse Jeannie.
- Saia daqui imediatamente! - Tony rosnou para George, ignorando Jeannie.
- Quem você pensa que é para falar assim comigo? Já estou cheio de você ficar se metendo cara!
George avançou para cima do Major Nelson, mas Tony foi mais rápido, dando-lhe um soco.
Jeannie ficou boquiaberta. Jamais vira Tony bater em alguém, antes.
Ele era sempre tão bonzinho, tão "na dele".
Mas agora parecia outra pessoa. Talvez ela tenha exagerado, ao tentar fazê-lo ter ciúmes.
- Seu estúpido! - gritou George, querendo revidar.
Mas Tony segurou em seu colarinho e disse:
- Saia daqui! Agora! - o tom de voz dele era altamente perigoso.
Ele soltou George, que saiu nervoso do quarto.
Voltando-se para Jeannie, ele falou:
- Venha agora, Jeannie!
- Ma-mas...
Ele a puxou pela mão  e desceu as escadas, desligando o som.
Todos os presentes reclamaram, mas ele ordenou que fossem embora imediatamente.
Mesmo contrariados todos se foram e Jeannie ficou nervosa.
- O que você fez? Acabou com a minha festa!
- Quieta, você vem comigo agora! - ele a levou sob os protestos furiosos dela, para a casa dele.

***
- Você ficou louca? O que pensa que estava fazendo com aquele cara, no quarto?
- O que eu faço ou deixo de fazer com o meu namorado, não é da sua conta!
- Eu já disse que aquele cara não serve para você! Como pôde levá-lo para o quarto? E bem no meio daquela festa maluca?
- Por que você se mete no que não é da sua conta? Eu só o chamei para vir a minha festa! Não para ficar me controlando! Já disse que sou uma mulher adulta!
- Mas não se comporta como uma! Onde já se viu fazer uma festa com aquele monte de gente estranha, que duvido que você mesma conheça. Com bebidas alcoólicas e pelo que notei com outras "coisinhas" mais! E ainda estou admirado por os outros quartos da sua casa, não estarem *ocupados* também!  
- Ora, senhor decência! Isso é uma festa de gente grande! Eu sinto muito que você seja um careta quadradão, que não saiba apreciar as coisas boas da vida!
Ele a segurou pelos pulsos com um olhar perigoso.
- Não acha que já me provocou o bastante por essa noite?
- Não estou te provocando!
- Ah, não? Pensa que eu sou tolo o bastante para não notar que você foi para o quarto com ele, só para que eu os pegasse lá?
- Isso não é verdade! - disse ela com a voz trêmula, sentido o hálito quente dele em seu rosto.
- É, sim! Você queria me deixar enciumado, não?
- Você sempre se achando...
- Eu não acho, eu tenho certeza! Queria me deixar nervoso! - ele a segurou com uma mão pela cintura, colando o corpo dela ao seu.
- Já chega! Já que acabou com a minha festa, deixe-me ao menos ir embora!
- Não! Eu não terminei com você ainda!
Ele a beijou agressivamente, apertando-a com força em seus braços.
Jeannie não resistiu ao afeto e se entregou ao beijo.
Tony continuou por um bom tempo em sua boca, até descer mais e atacar o pescoço da moça.
- Não sabe o que senti, ao ver aquele cara lá, beijando você! - confessou ele, ofegante.
- Você realmente se importa, se eu fico com ele?
- O que você acha? Não sabe como fiquei louco, ao vê-la com ele! - ele a beijou novamente impedindo-a de falar qualquer coisa.
Pegando-a nos braços, ele a levou até o sofá, sentando-se com ela em seu colo.
Os beijos se tornaram ainda mais intensos e a mão dele deslizou pela coxa dela.
- Diga a verdade... - ele sussurrou em seu ouvido.
- O quê?
- Você gosta mesmo daquele cara?
- Eu gosto dele, mas como amigo!
- Tem certeza?
- Sim!
- Então só gosta de mim? - perguntou ele, parando por um tempo de beijá-la.
Ela não respondeu e ia continuar o beijo, mas ele não deixou.
- Diga! - e ele insistiu.
- Que droga, você sabe que sim! Ele não significa mais nada para mim.
Ele sorriu satisfeito e voltou a beija-la com vontade.
Uma das mãos dele subiu da coxa dela e foi acariciar os seios da moça.
Jeannie gemeu, começando s sentir a "empolgação" dele também.
Ela começou a abrir a camisa dele, mas de repente ele a parou:
- Espere, Jeannie! Acho que já fomos longe demais!
- Como?
- Eu não posso me aproveitar de você, Jeannie!
- De onde tirou isso? Vamos continuar. Está tão bom! - ela tentou beijar Tony, mas ele não deixou.
- Jeannie estou falando sério! Já fomos longe demais! Não posso mais ficar me segurando, entende?
- E daí? Você não precisa se segurar!
- Mas eu vou acabar...
- Não importa! E você não está se aproveitando de mim! Quero estar com você também!
- Mas não é certo! Você é doidinha, mas não sabe nada da vida!
- Ora, será que vai passar a vida toda me tratando como criança? Eu sou uma mulher adulta, já disse! Eu quero ir pra cama com você!
Tony se ergueu, o rubor nas suas faces. Só Jeannie conseguia deixá-lo daquele jeito.
- Isso é jeito de falar, mocinha?
- Ai, você muito quadrado mesmo! Quer saber? É melhor eu ir embora! O George sem dúvida é muito mais homem. Ele nunca negou estar comigo! - Jeannie sabia que tinha pegado pesado agora, mas estava terrivelmente frustrada.
Ela nem olhou para o Major Nelson, quando se ergueu e seguiu em direção a porta.
Ela já estava para sair, quando o Major Nelson se aproximou dela como uma bala, fechando a porta e jogando Jeannie contra ela.
- Vamos ver quem é mais homem...
Jeannie, surpresa, arregalou os olhos, mas não teve tempo de dizer uma só palavra, pois Tony a beijou de forma descontrolada, forçando sua língua dentro da boca dela.
A moça deixou ser beijada, completamente cativa por toda a fúria daquele gesto.
Ele continuou o beijo com energia, obrigando-a a corresponder, mesmo que timidamente.
Mas ele estava longe de ficar satisfeito e deslizou seus lábios para o pescoço dela, chupando com vontade.
Ela arfou, principalmente ao sentir as mãos dele deslizando por todo o seu corpo e apertando seu traseiro.
Ele ainda a mantinha pressionada contra ele e a porta, colocando seu corpo ao dela.
Mas logo depois, ele a pegou no colo e a levou para seu quarto, fechando a porta.
Ele a jogou na cama, subindo nela em seguida, voltando a beijar o pescoço da moça.
- Ahh.. Major Nelson... eu... - ela não sabia o que fazer.
Ela dissera aquelas coisas pensando mesmo em atingi-lo, mas não esperava que ele fosse ter aquela reação.
Ela sentia ao mesmo tempo desejo e receio.
Depois do que ela dissera, sabia que ele estava pensando que ela era uma mulher experiente, que já tinha ao menos ido para a cama com George.
Mas a verdade é que ela era tão inexperiente como ele imaginava no princípio.
E agora, ao vê-lo como louco ela não sabia bem o que fazer.
Não que ela tivesse muita escolha, porque ele não a deixaria sair daquela cama tão cedo!
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MensagemAssunto: Re: Minha amada vizinha   Minha amada vizinha EmptySáb Mar 03, 2018 9:56 am

V

Antes mesmo de se dar conta, Jeannie já estava sem seu vestido e ele começava a abrir  seu sutiã.
- Ma-major Nelson, acho melhor nós pararmos...
- Quer fugir agora? Para quê? Para correr para os braços do seu "amiguinho"?
- Não! É-é que... Eu... Eu sou... - ela tentou falar, mas ele a beijou novamente.
Por mais impossível que pudesse parecer, o beijo foi ainda mais selvagem e ela não teve mais coragem de tentar interromper.
Ele finalmente abriu seu sutiã, tirando-o dela e atacou seus seios, lambendo, chupando, mordiscando.
Jeannie agora gemia alto, sentindo um prazer incrível!
Ela pensava que não poderia sentir mais prazer, até que ele levou a mão até as suas partes íntimas, tocando-a de forma que quase a enlouqueceu.
Alguns instantes depois ela alcançou um prazer tão grande, que tudo se transformou num borrão.
Quando ela voltou a si, o Major Nelson estava nu, preparando para entrar em seu corpo.
Ele inseriu seu membro em um único movimento e congelou.
Jeannie prendeu a respiração, enquanto ele a olhava assustado:
- Jeannie? Você...
A moça sentia um leve desconforto, mas nem um pouco de dor.
Estava relaxada e preparada demais para ele. Mas ela pode ver pela expressão dele que Tony percebera que ela era virgem.
Vendo que ele ainda estava "congelado" esperando uma resposta dela, ela falou.
- Sim. É o que você está pensando! Mas eu quero você! Eu preciso de você!
Com medo que ele se afastasse, ela colocou as pernas ao redor dele e tentou mexer os quadris lentamente, ignorando o incômodo e tentando se acostumar ao "grande" major.
Ele fez um gesto para se afastar dela, mas Jeannie o puxou para si, dando-lhe um beijo.
- Jeannie... Eu não devo...
- Não, por favor! Não me deixe agora! - ela pediu e ele, mesmo sentindo-se culpado, continuou.
Ele começou a se mover devagar, com medo de machuca-la.
Minutos depois todo o desconforto dela transformou-se em prazer e ela o incitou a acelerar os movimentos.
Assim ele o fez, fazendo ambos gemerem alto.
Jeannie deu um gritinho ao alcançar o clímax, instantes depois.
Tony a seguiu, arfando muito.
Ele se retirou com cuidado de cima dela e deitou na cama, aconchegando Jeannie em seus braços.
Eles ficaram algum tempo em silêncio, até Tony finalmente dizer.
- Deveria ter me contado, Jeannie!
- Eu estava brava com você! Além disso, se eu tivesse dito, você não ia querer nada comigo!
- Não mesmo! Não foi certo o que eu fiz, nem sequer fui paciente e cuidado com você!  Por favor, perdoe-me!
- Foi incrível, eu me senti tão bem! E me sinto melhor ainda estando agora aqui, juntinho de você!
- Ainda assim, sinto-me um canalha!
- Ah, lá vem o Major Nelson quadradão de novo! Eu queria tanto quanto você, Major!
Ele sorriu balançando a cabeça e comentou:
- Ainda me chamando de Major Nelson?
- Ah, esqueci! Desculpe, amo!
Seu sorriso se ampliou e ele começou a excitar-se novamente. Havia algo de muito sexy seu chamado de amo por ela.
Jeannie sentiu a "animação" de Tony e pressionou seu corpo ao dele, começando a beijar seu pescoço.
Ele a beijou na boca e começou a deitar novamente por cima dela.
Ele desceu a mão que acariciava o cabelo dela, para tocar-lhe os seios.
Jeannie gemeu arranhando levemente as costas dele, fazendo-o se arrepiar.
Mas a consciência do Major Nelson começou a pesar e ele interrompeu o beijo.
- Jeannie... Ohh, temos que parar! - ele retirou a mão rápida dela de seu membro.
- Ah, por quê?
- Temos que conversar sobre isso!
- Achei que tivéssemos conversado!
- Não! Temos que conversar mais seriamente e de preferência em pé, já vestidos.
- Ah... - ela ia argumentar, mas o telefone tocou.
- Quem será a essa hora? - Tony esticou a mão para atender.
Era o doutor Bellows o chamado para um treinamento noturno.
Ele se ergueu da cama e Jeannie segurou seu braço.
- Ei!
- Desculpe Jeannie, por ter que sair assim, mas preciso ir para a base.
- Agora?
- Sim, de vez em quando somos chamados para treinamentos noturnos. - ela o soltou, virando o rosto, contrariada. - Não fique assim, Jeannie! Eu prometo que voltarei imediatamente para casa, quando terminar.
- Está bem!
Ele se vestiu e pegou algo na gaveta.
- Antes de ir, tenho uma coisa para te dar!
Ele entregou para ela um estojinho de veludo vermelho e ela o abriu.
Ela um cordão com um pingente no formato de uma garrafinha de gênio.
- Ahh, que lindo!
- Feliz aniversário, querida! - ele lhe deu um beijo.
- É o presente mais lindo que já recebi, obrigada!
- Ah, não é nada demais! Mas achei que combinava com você, que parece uma geniazinha!
- Ah, obrigada meu amo! - ela o beijou.
Ele sorriu, despendido-se e foi embora.
Ela colocou o pingente no pescoço e dormiu feliz, abraçada com o travesseiro de seu "amo" .
**

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MensagemAssunto: Re: Minha amada vizinha   Minha amada vizinha EmptySáb Mar 03, 2018 9:58 am

VI

Jeannie acordou sorrindo. Só poderia ter sido um sonho a noite passada.
Tinha feito amor com ele!
A moça espreguiçou e se ergueu lentamente da cama.
Sem se importar com sua nudez, ela foi para o banheiro e tomou um banho.
Enrolou-se em uma toalha e se olhou no espelho.
Em seu pescoço o lindo pingente que ele havia lhe dado. Ela tinha ficado tão feliz!
Voltando para o quarto, ela abriu a gaveta dele e vestiu uma das camisas de Tony.
Nesse momento o telefone tocou e ela atendeu.
- Alô?
- Eu poderia falar com o Major Nelson?
- Ele não está! Quem gostaria?
- É a Alice! Você é a empregada dele? Pode perguntar a ele se ainda está de pé nosso encontro de hoje? Manda ele me ligar, ok?
- Pode esquecer! Ele não vai ligar! E esqueça dele! - Jeannie bateu o telefone na cara da mulher.
Era só o que faltava! Uma bandida atrás dele!
Ah, assim que ele chegasse, eles teriam uma conversinha mesmo!
**
Jeannie olhou para a janela, aborrecida.
O Major Nelson havia ligado e dito que só voltaria à noite.
Justo agora que ela precisava falar com ele? Pensou ela.
Ela já pensava em ir para sua casa, quando a campanhia tocou.
A moça foi a atender e se surpreendeu com quem estava ali.
- Melissa Stone?
- Ah, você aqui? Não se cansa de aborrecer o Major Nelson?
- Como é? - Jeannie fechou a cara.
- Onde ele está? Preciso falar com ele!
- Não te interessa onde ele esta! O que você quer com ele?
- Isso não é da sua conta!
- É da minha conta, sim. Se você não sabe, o Major Nelson e eu estamos juntos!
- Haha, isso é o que você diz!  Aposto que ele nem está sabendo disso!
- Vá embora daqui, bruxa! Ele não está!
Melissa olhou Jeannie de cima a baixo, notando que ela estava com uma das camisas de Tony e se lembrou com desgosto da primeira vez  que viu aquela moça.
Ela deu um sorriso irônico e disse:
- Escute menina, você já estragou meu noivado uma vez. Eu deixei o caminho livre porque achei que outro me faria mais feliz. Mas agora estou livre de novo e disposta a reconquistar Tony. E vou conseguir.
- Sua...
- Voltarei outra hora! - ela saiu e Jeannie fechou  a porta com força.
Estava furiosa!
**
Jeannie se sentou em seu sofá, sentindo-se aborrecida.
Tinha decidido ir de uma vez para sua casa, antes que aparecesse outra bandida atrás de Tony.
Depois de ter passado a noite com ele e ver no Major Nelson aquela expressão de culpa, Jeannie começou a se sentir insegura.
Porém, depois do presente que ele lhe dera, a moça ficou feliz e achou que tudo entre eles acabaria se acertando e ele finalmente iria querer algo sério com ela.
Mas assim que aquelas mulheres  apareceram, procurando por ele, ela já não tinha tanta certeza.
Talvez ele quisesse continuar com sua vida de solteiro, se encontrando com outras, mesmo com ela tentando impedir e nunca a olharia como uma mulher com que ele poderia se casar e ter uma família.
Jeannie decidiu tirar esses pensamentos bobos da cabeça e ir atrás do Major Nelson, antes que outra chegasse na frente dela.
**
Jeannie entrou na sala da casa dele, escutando a voz de Tony na cozinha.
Ela se irritou, pensando que ele estava com outra, mas logo ouviu a voz do Major Healey.
- Se ela queria, Tony, você não deve se sentir culpado!
- Você sabe que Jeannie é quase como uma menina, Roger. Nunca mede a consequência de seus atos! - disse Tony, enquanto Jeannie escutava tudo.
- Ainda assim. Não é uma razão suficiente para você se casar com ela! Não seja tão antiquado, Tony! Se ela estivesse grávida, ainda entenderia, mas...
- Ela era inocente,Tony! Eu me sinto um canalha!
- Fale a verdade, Tony! Você quer se casar com ela! Essa história toda, é só uma desculpa sua!
- Não! Por mim, eu jamais me casaria com ela! Você sabe como Jeannie atrapalha sempre a minha vida. Que eu faço quase o impossível para poder sair com outras garotas, sem que ela descubra.
- Ainda assim...
- Você sabe que tentei não me envolver com ela. Bem, mas agora é tarde!
Jeannie escutou tudo, sentindo muita raiva.
Ela voltou para a sua casa, sem falar com Tony!
**
Tempos depois Jeannie escutou a campainha tocar e abriu a porta.
- Major Nelson!

- Jeannie... - ele olhou para ela sentindo vontade de beijá-la, mas se sentiu um pouco receoso de fazê-lo. - Eu pensei que me esperaria lá em casa!
- Eu tinha coisas para fazer aqui! E você também demorou muito! - ela disse com rispidez.
Ele estranhou o comportamento dela, mas disse:
- Posso entrar? Precisamos conversar!
Com um suspiro, a moça abriu passagem e ele entrou, fechando a porta.
Ele a segurou pela mão e a fez se sentar ao seu lado, no sofá.
- Jeannie, enquanto eu estava em treinamento não tirei você dos meus pensamentos, nem a noite que passamos juntos.
- Fez mal! Você deve de concentrar em seu trabalho!
- Não se preocupe com isso, eu o fiz muito bem! Agora será que pode olhar para mim e prestar atenção no que estou dizendo?
Jeannie se irritou com o jeito que ele a repreendeu. Estava cansada de ser sempre tratada como criança por ele.
- Está bem! Diga o que quer me dizer!
Ele inalou fundo e prosseguiu:
- Bem, acho que está na hora de assumir um compromisso sério com você. Depois do que houve entre nós, eu pensei muito e não tenho mais dúvidas! Eu quero me casar com você Jeannie!
- Eu sinto muito, Major Nelson, mas eu não quero!
- O quê?
**
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MensagemAssunto: Re: Minha amada vizinha   Minha amada vizinha EmptySáb Mar 03, 2018 10:15 am

VII

- Isso que você ouviu, eu não quero me casar com você!
- Do que está falando? Você sempre quis casar! Será que já se esqueceu da vez que chamou um juiz de paz lá em casa e chamou uns dos seus amigos, para me obrigar a casar?
- Isso é passado!
- E você sempre está lá em casa, não me deixa sair com ninguém! Diz para as garotas que eu sou seu e que vai se casar comigo. Isso também é passado?
- É! Até porque você sempre dá um jeito de dar seus pulinhos. Pensa que eu não sei?
- Isso acabou, Jeannie! Eu te prometo! Eu serei sempre fiel à minha esposa! O casamento é sagrado para mim!
- Tanto faz! O fato é que eu não quero me casar com você!
Tony se aproximou mais dela, os rostos quase se encostando:
- O que a fez mudar ideia? Principalmente depois do que houve entre nós! Eu a deixei em minha cama ontem à noite! E você estava feliz! O que mudou, Jeannie?
- Não acho que devemos nos casar, só pelo que aconteceu! Eu sei que você está se sentindo obrigado depois disso!
- Não, eu...
- Não minta! Eu ouvi a sua conversa com o Major Healey. Isso é totalmente antiquado e absurdo! E eu sei que continuar com a sua vida de solteiro!
- Não, Jeannie, não é assim!
- É claro que é assim! E eu jamais me casaria nessas condições! Não fiquei com você para prendê-lo!
- Eu sei que não! E não vamos nos casar só por isso! Eu quero você, Jeannie, eu sempre quis! E acho que está na hora de eu sossegar!
- Eu não acredito! Ah, fique tranquilo, Major Nelson, você não tem obrigação nenhuma comigo! Como o próprio Major Healey disse, se eu estivesse grávida, ainda faria mais sentido.
Tony a olhou firme e disparou:
- E você tem certeza de que não está? Nós não nos cuidamos ontem, lembra?
Jeannie ficou vermelha e se ergueu, afastando-se dele.
- Não se preocupe com isso! Eu não devo estar! Agora vá embora! Já estou cansada desse jogo, Major Nelson. Você está livre para sair com quem quiser. Eu cansei, não vou mais atrapalhar sua vida!
Ele voltou a se aproximar dela e a abraçou por trás.
- Eu preciso mesmo de você, Jeannie! Eu disse aquelas coisas para o Major Healey, mas não fui sincero! Eu a quero de verdade! Case-se comigo!
- Não! - ela se desprendeu dele. - Por que não se casa com a Alice? Ela estava perguntando se o encontro de vocês dois ainda estava de pé! Ou com a Melissa? Sabia que ela voltou para tentar reconquistar você?
- O quê? - ele se assustou. - Não importa, não quero saber delas! Você precisa acreditar em mim!
- Já disse para ir embora! Eu me cansei!
- Mas... - Tony ia falar, mas o tio de Jeannie chegou.
A moça disse ao tio que o Major Nelson já estava de saída e ele decidiu que era mesmo melhor ir.
Mas não ia desistir dela!
**
Tony comia seus ovos com bacon, pensativo.
Tinha passado dois dias desde que levara um fora de Jeannie.
Ele tentara por duas vezes falar com ela, mas a moça não lhe respondia.
Tony  tinha que dar um jeito de falar com ela, de convencê-la, antes que aparecesse outro atrás dela.
Distraído em seus pensamentos, ele tomou um susto, ao ver a campainha tocar.
Jeannie não costumava a apertar a campainha, mas talvez ela estivesse envergonhada de ir entrando.
Ele se encheu de esperança e abriu a porta sorrindo.
As seu sorriso desapareceu ao ver quem era:
-Melissa?
- Oi, querido!
- Melissa? O que faz aqui?
- Pensei que aquela mocinha atrevida já tinha te contado! Eu vim aqui, atrás de você, mas você não estava! - ela esperou que ele dissesse algo, mas como se manteve calado, ela completou: - Será que posso entrar?
- Oh, claro! Entre! - ele fez um gesto com as mãos, para que ela entrasse e sentasse.
Melissa sentou-se no sofá e Tony fez o mesmo.
- Não sabe como estou feliz em rever você, Tony!
- Pra mim, é uma grande surpresa! Quer um café?
- Não obrigada! Eu tenho tantas coisas para dizer, mas nem sei por onde começar. Bem, eu... Eu estou me divorciando do Grover.
- Oh, eu sinto muito! Mas talvez exista alguma maneira de vocês se reconciliarem.
- Não! Acho que é definitivo!
- Sinto de verdade, Melissa!
- Tudo bem! Sabe, nesses últimos dias, não parei de pensar em você!
- Me-mesmo? - Tony não estava gostando nem um pouco daquela conversa!
- Sim, eu acho que nós dois devemos... - ela já estava quase o beijando, quando a campainha tocou.
Salvo pelo "gongo", o Major Nelson correu para abrir.
- Oi.
- Jeannie?
- Até a última vez que eu me olhei no espelho, sim!
- Não sabe como eu queria falar com você!
- Eu só vim aqui lhe devolver isso! - Jeannie tirou do bolso do vestido, o cordão com o pingente de garrafinha.
- Não! Isso é seu! Foi um presente!
- Mas eu não quero nada seu. Além disso, aposto que você andou dando coisinhas assim, para todas as sua amigas! - ela colocou mais ênfase na palavra "amigas".
- Claro que não, escute...
- Algum problema, querido? - Melissa ergueu-se do sofá e foi até a porta, avistando Jeannie. - Ah, essa garota de novo? Você não cansa de aborrecer o Major Nelson, menina?
- Ah, eu devia supor que essa bruxa estaria aqui! Não tem vergonha de ficar vindo atrás dele? Mal largou outro!
- Isso não é da conta!
- Jeannie, a Melissa veio porque... - ele começou a tentar se explicar, com medo das coisas entre eles piorarem, mas a moça o cortou:
- Veio porque é uma oferecida!
- Como se atreve? A única atirada aqui é você, que não deixa ele em paz, mesmo sabendo que ele não quer nada como você!
- Está errada, querida! Eu sinto muito, bruxa, mas sua vez já foi! O Major Nelson é meu noivo, caso não saiba!
- Hã? - Tony arregalou os olhos, completamente surpreendido.
- Você só pode estar inventando isso! - Melissa quase perdeu a compostura.
- Ué, querido? Você não contou para ela que logo vamos nos casar? - Jeannie deu seu melhor sorriso e acariciou o rosto dele.
- B-bem eu...
- Ah, por que está tão tímido agora? Na nossa última noite juntos, você estava tão selvagem! E eu gostei muito! - Jeannie agarrou Tony e deu-lhe um beijo profundo.

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MensagemAssunto: Re: Minha amada vizinha   Minha amada vizinha EmptySáb Mar 03, 2018 10:16 am

VIII

Melissa furiosa, pegou sua bolsa e saiu depressa dali.
Jeannie continuou com o beijo, até ter certeza que ela tinha ido embora.
Tony surpreendido e deliciado, não teve outra alternativa a não ser corresponder ao afeto, apertando-a contra seu corpo.
Finalmente Jeannie interrompeu o beijo e ambos estavam ofegantes.
- Pensei que ela não ia embora nunca!
- Jeannie, ela veio aqui porque...
- Eu sei porque ela veio! Tentar prender você de novo!
- Mas ela não me interessa! - ele ainda tinha o braço ao redor dela e a puxou para dentro, fechando a porta. - Temos que conversar!
- Não temos nada para conversar, só vim devolver seu presente! - ela tentou se afastar dele, mas ele não deixou.
- Já disse que é seu! E por que está brava? Não tem nem dois minutos que estávamos nos beijando... - ele passou os dedos pelos lábios dela. - E eu amei. Quero mais!
- Eu só fiz isso, para aquela bruxa se irritar!
- Não! Você fez isso porque estava com ciúmes dela! E também porque estava querendo me beijar!
- Seu convencido, acha que... - ele não deixou que ela terminasse e a beijou.
Jeannie se debateu um pouco, mas logo não resistiu àqueles lábios saborosos.
- Não quero... - ela ofegou.
- Não sabe como desejei ter você aqui. E agora que está nos meus braços, não vou deixar você partir.
Tony agarrou Jeannie num beijo ousado, que a deixou com pouca escolha, além de se entregar ao afeto.
O Major Nelson não achava certo seduzi-la novamente.
Ele sempre foi um conquistador, mas com Jeannie era diferente. Ela era inocente, inexperiente. E ele queria fazer as coisas de maneira correta.
Porém, não havia escolha. Faria o que fosse necessário para fazer a moça se casar com ele.
Tinha que provar para ela que realmente a queria, que não estava se casando por obrigação.
Além disso, como resistir àquele corpo espetacular e a tanta entrega dela?
A paixão os consumiu e logo eles estavam no quarto de Tony, na cama.
Ele tirara o vestido dela, enquanto a moça avidamente tentava arrancar as roupas dele.
Logo ambos estavam nus e Tony beijava todo o corpo dela.
Ele passou a acariciar suas partes íntimas e ela ofegou, pedindo:
- Por favor, não posso aguentar mais, preciso de você! Faça amor comigo!
- Acho melhor não, Jeannie! - ele disse, com um olhar ardiloso.
- Oh, por que não? Não me quer?
- É você que não me quer! Não quer casar comigo!
- Isso não tem nada a ver!
- Tem tudo a ver, não vou manter relações com você, sem estarmos casados!
- Como? Não seja tão quadrado!
- Pense o que quiser! - ele acariciou os seios dela com uma mão enquanto inseria dois dedos da outra dentro dela.
- Ahh... - ela gemeu alto, arqueando as costas, mas ele parou, saindo da cama.
- Bem, melhor parar de uma vez!
- Não, por favor!
- E então?
- Está bem, eu caso com você!
- Tem certeza?
- Sim, seu manipulador!
Ele riu e voltou para a cama, deitando por cima dela.
Com delicadeza, ele a penetrou e começou com movimentos lentos.
Mas logo, tomando pelo desejo, ele acelerou, levando ela ao êxtase em pouco tempo.
Ele também alcançou seu prazer e ao sair de cima dela, aconchegou a moça em seu peito.
- Foi incrível! - ela comentou.
- Você que é incrível e eu a amo!
Ela olhou para ele.
- De verdade?
- Claro que sim! E para sempre! - ele esticou o braço e abriu a gaveta de seu criado-mudo, tirando uma caixinha.
Ele abriu a caixinha e pegou o anel, colocando no dedo de Jeannie.
- Ah... - ela ficou encantada.
- Agora sim, você é oficialmente minha noiva!
Ela sorriu para ele, disse o quanto o amava e o beijou.
Finalmente ela realizaria seu sonho de estar para sempre ao lado dele.

Fim
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