Delícia de fim de semana

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A boate estava mal iluminada, meio suja e cheirava a cigarros. Do jeito que ela queria.
Janine aproximou-se do bar e pediu sua bebida.
- Uma dose de tequila!
O barman colocou o copo com a bebida dentro, o sal e o limão no balcão. Ela lambeu a mão, colocou um pouco de sal, engoliu a bebida e chupou o pedaço de limão.
- Arghh! Deus!
O barman lhe deu um olhar divertido.
- Outro! - disse ela, empurrando o copo em direção ao barman.
- Certo!
Após quatro doses de tequila, Janine já estava se sentindo embriagada.
- Mais uma!
- Tem certeza, moça?
- Olha bem pra mim... Eu pareço não querer outra?
- Hã...
- Enche logo!
- Ok...
Enquanto isso, Peter estava no outro lado do balcão, torcendo para que Janine estivesse lá, mesmo que não parecesse ser o tipo de lugar que ela frequentaria. Era mais como o tipo de lugar que ele iria.
- Boa noite. Me vê uma cerveja?
Peter tinha um olhar preocupado em seu rosto.
- Claro... Ei, você parece precisar de algo mais forte.
- É. A cerveja primeiro.
- Ok.
Peter tomou sua cerveja em um gole só e arrotou em voz alta.
- Sua bebida mais forte. Por favor.
O barman riu e começou a preparar o coquetel de Peter.
***

3



Após a última dose de tequila, Janine decidiu tomar outra bebida.
- Tou enjoada de tequila, o que você recomenda? - ela perguntou ao barman.
- Hã... suco de laranja?
- Tá de brincadeira?
- Tudo bem... que tal esse? - o bar tender mostrou uma foto da bebida na parede.
- Tá bem! Manda!
Ele preparou a bebida e logo a entregou a Janine.
- Oooh! Que linda!
- É bom também!
Janine conversou com o barman por alguns minutos, pagou suas bebidas e começou a vagar pelo lugar.
Peter observava o lugar distraidamente e viu uma juba de cabelo ruivo e uma minissaia preta. Janine!
Ele foi atrás dela; ele tinha que tirá-la daquele lugar!
- O que uma garota deleitável como você está fazendo em um lugar como esse?
Ela se virou e sorriu. Peter!
- Peterrrrr! - ela colocou os braços ao redor dele. Ele a abraçou de volta.
- O que aconteceu, Janine?
- O seu amigo... é um babaca completo!
- Egon? O que o cabeça de pudim fez dessa vez?
- Ele nem me deixou entrar no laboratório! Bundão!
- Por que raios não??
- Ele estava no meio de alguma experiência maluca e ele precisava de silêncio. Ha!
- Bem, ele...
- Ele me expulsou do laboratório, Peter!
- Idiota!
- Ele nem me escutou!
- Imbecil!
- De qualquer maneira, não quero mais falar sobre o Egon! Ele não merece um grama das minhas... palavras!
- Concordo! O que você está bebendo?
- Sexo na praia...
- Mm... Dá coceira...
- O que?
- A areia... Heh. Mas bem que eu queria a primeira parte da bebida...
- Peter!
- Haha! Um gole! Dá um golinho?
- Tá...
- Mm... Deliciosa! Só não é mais do que você. - Peter sorriu.
Janine sorriu, mordendo o lábio inferior. Essa conversinha estava ficando extremamente perigosa...

4



De repente, ela ouviu algumas notas de “Heart of glass”. Impossível ficar parada.
- Eu adoro essa música! Vem! - ela puxou Peter pela mão e foi para o meio da pista de dança.
“Once I had a love, and he was a gas, soon turned out to have a heart of glass...”
Ela não pôde deixar de pensar em Egon e o jeito que ele a tratou mais cedo. “Coração de vidro” mesmo!
Mas agora, ela estava bem concentrada na música e no moço dançando com ela.
Se sentindo bem desinibida, ela começou a mexer os quadris de um lado para o outro, com as mãos para cima, tentando encostar-se em Peter.
Ela ficou surpresa ao sentir a frente dos jeans de Peter roçando em sua parte traseira.
A adrenalina subiu e ela resolveu acompanhá-lo, rindo animadamente.
“I’m the one you're using, please don't push me aside...”
Ela sentiu as mãos dele na cintura dela, e isso a arrepiou.
Já mais para o final da música, ela deitou a cabeça num dos ombros dele e sentiu os lábios dele em seu pescoço.
Virando-se para ele, ela o beijou. Ele logo correspondeu, intensificando o beijo.
Ele a segurou forte, sua língua esfregando a dela. Janine estava cada vez mais excitada.
Peter apertou sua parte traseira, sugou seu pescoço e lambeu-o.
Ele de repente puxou a saia dela para cima e começou a esfregar a frente de sua calcinha.
- Ohh!... - ela gemeu em seu ouvido.
- Alguém está molhada... - ele respondeu.
- Sim...
Ele continuou esfregando aquela área até ela chegar ao clímax.
Deus! Ela estava muito excitada. Peter, suas roupas, seu cheiro, sua atitude e o fato de que ele estava sendo um safado sedutor a faziam sentir-se louca de desejo. Ela tinha que tê-lo.
Ela se virou para ele e beijou-o profundamente novamente, sentindo sua ereção pela frente de seus jeans.
Eles teriam que sair dali!
- Peterr... - ela começou.
- Hum? - ele estava beijando e chupando novamente o pescoço dela.
- Vamos sair daqui. - ela disse, olhando profundamente para aqueles olhos verde-floresta, os dela cheios de desejo.
Ele lhe deu um sorriso perverso e puxou-a pela mão, em direção à saída. Eles mal deixaram a boate e um táxi já estava lá para levá-los ao apartamento dela.
Começaram a beijar-se no táxi, mas receberam uma repreensão do motorista. Peter pagou o homem e eles correram para o elevador no prédio dela.
Assim que as portas do elevador se fecharam, Janine empurrou Peter contra uma das paredes e beijou-o com força.
Dane-se que este era Peter e que ele a irritava demais. Ele era bonito, era sexy e era delicioso. Sexo bom era o que ela precisava então. E nossa, ele era muito bom.

5




Eles ainda estavam colados pelos lábios quando entraram no apartamento de Janine. Peter não perdeu tempo e encontrou a calcinha de sua secretária, puxando-a para baixo e enfiando dois dedos dentro dela.
- Ahhh! - ela gemeu.
- Janine... - ele disse, entre beijos - eu quero tanto você...
- Mmm! Eu sou toda sua, Dr. Venkman...
Isso o fez sentir mais excitado e ele a estimulou com mais energia, fazendo-a chegar ao clímax de novo.
- Ohhh!
- Sim...
Ele a beijou intensamente mais uma vez, enquanto ela o empurrava para o sofá, fazendo-o cair sobre ele.
Sorrindo marotamente, ela mordeu o lábio, tirando as roupas na frente dele. Ele tinha o maior sorriso em seu rosto.
Somente em sua roupa de baixo, ela sentou-se no colo dele e tirou dele a camisa, os lábios colados nos dele novamente.
Ela então foi descendo pelo pescoço, o peito e saiu de cima dele, ajoelhando-se no chão, descendo pelo estômago e pela parte inferior do abdômen.
Com o mesmo sorriso maroto, ela desabotoou e puxou o zíper de seus jeans para baixo.
Peter estava usando uma cueca cinza, com uma enorme protuberância na frente. Janine começou a acariciar e beijar a protuberância e ouviu um suave gemido.
Ela queria ver aquela expressão de puro prazer em seu rosto quando ela lhe dava prazer - era tão sexy - então ela puxou a cueca para baixo e seu membro saltou dela.
- Mm... - ela gemeu suavemente, envolvendo suas mãos em torno do membro grosso. Ele inalou através dos dentes.
Ela moveu as mãos para cima e para baixo, massageando-o. Respirando pesadamente, ele a puxou para um beijo.
Ela o beijou profundamente e logo levou a boca ao membro dele, sugando-o com força.
- Ahh! PORRA! - ele gritou.
Ela continuou sugando seu membro, seus dentes levemente passando seu comprimento.
- Sss... ah!
- Mmm...
- Ohhh, Janine!...
Os olhos de Peter estavam fechados e ele apertou os dentes. Que delícia! Ela chupou ainda mais, a mandíbula começando a ficar dolorida. Mas ela queria ver Peter ter um orgasmo e ela iria vê-lo!
- Ohh, porra!
Ele finalmente teve, molhando tudo nas proximidades.
- Cara, você é boa demais... - ele expirou.
- E você é muito grosso para o seu próprio bem!
Ele a agarrou e a beijou com força, sugando o lábio inferior.
- Mm... tão sexy...
- Vamos... mmm... para o quarto...
- Ok...
Eles se levantaram e Peter ficou atrás de Janine, empurrando-os para seu quarto enquanto deixava beijos molhados em seu pescoço.

6



Ela se ajoelhou na cama e tirou o sutiã. Peter se ajoelhou na frente dela, apertando ternamente os seios antes de levar a boca a eles.
- Ahhh...
Ele a deitou na cama, ainda acariciando seus seios com os lábios e a língua. Ele lhe deu beijos rápidos antes de lamber seu corpo e puxar rapidamente a calcinha para baixo e lamber suas partes privadas.
- Ohhh, isso!
Ele agitava a língua, sugando sua carne, enfiando a língua dentro dela.
- Nnngh!
Ele finalmente encontrou seu clitóris e começou a chupar, sem piedade.
- Oh, meu Deus!
- Mm...
- Ohhh, Peterrr!
- Mmm...
- Eu vou...
- Mmm!
- AHHH!
Ele a fez chegar ao clímax. Rápido! Janine sorriu tolamente. Ela estava tendo exatamente o que queria.
- Ohhh... uau...
- Por que você é tão gostosa?
- Eu poderia te fazer a mesma pergunta, Peter Venkman...
Ele sorriu um sorriso maroto e a beijou com avidez mais uma vez.
Peter saiu de cima de sua parceira e sentou-se em sua cama, apoiado na cabeceira da cama.
Ela sorriu um sorriso travesso e engatinhou até ele, levantando-se quando estava a milímetros do rosto dele.
- Sua safada! - disse ele, rindo.
Ela apenas sorriu, o dedo indicador pendurado no lábio inferior.
Peter tomou isso como sugestão para começar a lambê-la furiosamente novamente.
- Ohhhh, Peter!...
Ele riu contra suas partes íntimas.
- Oh, isso...
Ele agarrou suas nádegas, apertando-as suavemente, enquanto ele lambia e sugava suas encharcadas partes privadas.
- Ahh... oh! Ah! Peterrr!
- Mm...
- Ahhhh!!!!
Ela chegou ao clímax de novo, com as mãos agarradas firmemente na cabeceira da cama. O que esse homem estava fazendo com ela?!

7



Janine se ajoelhou em sua cama e beijou Peter furiosamente, encaixando-se no seu (mais uma vez) rígido membro.
- Ohhh...
- Ahhh...
Ela estava movendo-se para frente e para trás, olhando para os olhos verde-floresta, as mãos nos ombros dele enquanto as dele estavam em sua cintura, guiando-a.
Ele começou a beijar o pescoço dela novamente, fazendo-a gemer mais.
Deus, a sensação de Peter dentro dela era maravilhosa... ele era de um tamanho médio (para grande), mas sua espessura compensava...
- Mmm...
Ela mudou de posição um pouco, levantando-se um pouco. Seus seios estavam bem no rosto de Peter. Ele não perdeu tempo e começou a chupá-los novamente.
- Ohhh...
Janine ficou mais rápida e logo começou a mover-se freneticamente no colo de Peter, a fricção entre suas partes íntimas deixando ambos loucos...
- Ahhh! Deus!
- Ohh! Janine!
Ambos chegaram logo ao clímax, ofegantes.
- Meu Deus...
- Uau...
Ele a segurou forte, a cabeça em seu ombro enquanto recuperavam a respiração.
Janine começou a acariciar a parte de trás da cabeça de Peter, distraída.
- Mm...
Ela sorriu quando o ouviu dizer isso.
- Mmm... ah...
- Peter?
- Janine, isso está me excitando... - Ela não podia acreditar!
- Você está brincando! - ela riu.
- Não...
Ele olhou profundamente em seus olhos e colou seus lábios nos dela novamente.
Atirando-a na cama, ele a penetrou. Ela puxou as pernas para cima.
- Ohh!!
- Ahh...
Ele estava beijando-a, abraçando-a, seu membro grosso dentro e fora dela.
Deus, Peter já tinha um certo apetite sexual, quando ele estava bêbado, ficava três vezes pior!
- Ohhh... Ah...
- Você é gostosa demais, Janine...
- Mm... você também, Dr. V!...
Peter pegou mais velocidade e segurou-a mais forte, beijando seu pescoço.
- Ahhhh!!
- Isso...
- Ahh... Me fode, Peter!
Peter estava metendo nela, o suor escorrendo pelo rosto; seus olhos fecharam-se apertados enquanto ele respirava pela boca.
- Nngh... porra!
- AHHH!
- Goza pra mim, Janine!...
Ela não podia mais aguentar. Ela obedeceu e teve um orgasmo espetacular. Ele também.
- Ahh!!
- Ohhh!
Ele desabou em cima dela, exausto.

8



- Isso foi fantástico... - disse ele.
- Ah... foi mesmo...
- Você é maravilhosa, Janine.
- Eu sei. - ela riu. Ele também.
Logo adormeceram nos braços um do outro.
***
Janine acordou no dia seguinte com uma forte dor de cabeça. Ela tinha bebido tanto assim? Ela lembrou-se de sair da firehouse realmente chateada com Egon e... Oh, Deus.
Ela sentou-se na cama e olhou para o lado. Era Peter do lado dela? Não podia ser! Ela saiu do trabalho e... foi a uma boate. E bebeu. Muito. E Peter a seguiu. E eles dançaram juntos. E eles se beijaram. E... Oh, Deus!!
Não era de admirar que ela estivesse um pouco dolorida. Eles tinham feito... ah, porcaria, isso não era fazer amor, isso era... foder. Eles tinham fodido.
Oh, bem, não era o que ela queria? O bom e velho sexo? Sem compromisso? Bem, nesse caso, havia um compromisso. Minúsculo, mas havia.
“Janine, nunca mais se atreva a chegar perto de outra bebida novamente! Bom, por um mês...” - pensou para si mesma.
Enquanto isso, ela estava sentindo lábios quentes na lateral de sua coxa. Peter acordou.
- Oh!
- Bom dia!... - disse ele, ainda com um pouco de sono.
- Bom dia, doutor Venkman... – ela sorriu.
Ele sentou-se na cama e esfregou os olhos. Janine sentiu um arrepio pela espinha. A noite anterior tinha sido incrivelmente satisfatória. Tinha sido bastante incrível, na verdade.
- Peter, hã...
- Sim, eu... eu ame-... hã... foi ótimo, Janine.
Ela sorriu para ele, timidamente. Ele devolveu o sorriso.
***
Janine foi trabalhar na segunda-feira, apreensiva. Ela não queria ver ou falar com Egon, e muito menos com Peter. Ela ainda tinha que pensar sobre sua situação com esses dois.
Ela abriu as portas da firehouse; estavam trancadas. Os rapazes estavam fora? Ah, sim - o Ecto 1 não estava lá. Janine suspirou, aliviada.
Ela pendurou a bolsa no cabide e sentou-se para começar a trabalhar. Em sua mesa, havia um embrulho com um laço no topo. Um disco. Ela abriu. “Blondie - Heart of glass”. Ela sorriu.
Debaixo do embrulho, havia um bilhete. Dizia:
“... não é legal, você provocando assim, como você provoca...’
Beijos...
Peter”
Ela riu, suspirou mais uma vez e começou a fazer seu trabalho do dia.

FIM