Título: Sonhos pribidos
Autor: bajumoon
Gênero: romance
Censura/Classificação: M
Capítulos: 4
Advertência: Fic com conteúdo próprio apenas para adultos
Resumo ou uma promo: Fic totalmente sem noção, feita num momento de loucura. =P
I
O Major Nelson chegou à sua casa, exausto!
Depois da confusão causada pela irmã de Jeannie, para impedi-lo de ir à lua, Tony felizmente conseguiu resolver tudo, mas estava esgotado.
Ele tomou um banho e Jeannie lhe serviu um jantar especial, como pedido de desculpas, por todo o mal que a Jeannie Segunda fez a ele.
Mais tarde, ele resolveu ir para seu quarto, tentar dormir um pouco.
Sentando-se na cama e apoiando as costas nos travesseiros, ele começou a pensar em Jeannie Segunda.
Ela era tão diferente da irmã!
Malvada e astuta, ela estava sempre criando planos cruéis para poder ficar com ele.
Mas, apesar de tudo, ele não podia negar que ela era bonita. Bonita e muito sexy!
Tinha um olhar felino e provocante, que era capaz de enfeitiçar um homem.
Nesse momento, Tony lembrou-se do beijo que deu nela, mais cedo.
Tinha sido um plano para recuperar seu peso novamente e se livrar da gênia, mas o Major Nelson gostara!
Jeannie nunca saberia disso, mas por um momento ele pensou que gostaria de ter continuado o afeto. Mais do que isso: se eles estivessem sozinhos e em outro lugar, talvez acontecesse muito mais do que um simples beijo.
“Isso é loucura!” Ele repreendia seu próprio pensamento. Ela poderia até ser sexy, mas não passava disso!
Ainda assim, ele não conseguia esquecer-se disso.
E não tinha sido a primeira vez! Ela o beijara em outra ocasião, quando se disfarçara de Jeannie.
Daquela vez, ele até se assustou um pouco, mas sem dúvida, foi selvagem.
E se ela já ficava assim com um beijo, imagine se eles estivessem...
Tony balançou a cabeça, tentando afastar esses pensamentos sujos.
“Por que tenho que ficar pensando nela agora?” Ele se perguntava.
O Major Nelson ergueu-se um pouco, tirou seu robe e resolver deitar-se e dormir. Precisava de descanso.
***
O Major Nelson estava um pouco desnorteado. Ele andava em lugar estranho, cheio de véus pelo caminho.
Ele ia abrindo passagem pelos tecidos, quando percebeu que estava vestido com roupas árabes. Calças largas, uma espécie de camisa e um colete, além de um turbante na cabeça.
”Onde estou?” Se perguntava ele. “Como vim parar aqui?”
Ele continuou andando no lugar misterioso, passando pelos véus, quando começou a sentir cheiro de incenso.
Tony chegou a uma espécie de quarto, todo decorado em estilo árabe.
Por alguma razão ele gostou daquele ambiente. Talvez porque parecia aconchegante. Ele sentia-se confortável e não queria sair dali.
Sentindo-se cansado, ele resolveu sentar-se um pouco, em cima das almofadas que lá estavam.
Já sentado, ele começou a lembrar de Jeannie. Se a chamasse, ela viria tirá-lo daquele estranho lugar e Tony voltaria pra casa.
Ele concentrou-se em sua gênia, chamando-a em pensamento, mas nada aconteceu.
“Jeannie, Jeannie!” Ele começou a chamá-la em voz alta agora.
Quando ele estava quase desistindo e se levantando, ele viu a silueta de uma mulher através dos véus.
Ela se aproximava do lugar onde ele estava e o Major Nelson ficou olhando, esperando pra que ela chegasse até ele.
Finalmente ela pareceu. Era Jeannie!
“Ah, Jeannie, que bom que você veio!” Disse Tony, aliviado por ela estar ali com ele.
A gênia sorriu pra ele, com um olhar misterioso;
Ela usava uma roupa um pouco diferente da habitual, mas Tony já tinha visto-a desse jeito, um pouco depois que a conhecera.
“Jeannie, tire-me daqui! Não sei como vim parar nesse lugar, mas quero voltar pra casa!”
Ele ia erguer-se, mas a gênia o impediu, se aproximando mais dele, agachando-se e colocando as mãos em seus ombros.
“Não se apresse, amo! Relaxe, eu tenho certeza que vai gostar daqui!”
“Mas do que está falando? Jeannie o que está acontecendo? Foi você que me trouxe pra esse lugar?”
“Fique tranquilo, amo! Só quero que você se divirta.”
“Divertir-me? Digo de uma vez o que está acontecendo aqui!”
O Major Nelson a olhava confuso.
Jeannie somente sorriu e o beijou.
Tony não teve outra saída, além de corresponder.
Continua...