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 Com a corda toda

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MensagemAssunto: Com a corda toda   Com a corda toda EmptySáb Mar 01, 2014 12:30 am

Título: Com a corda toda (Originalmente postada em 29/06/2013)
Autor: strawberriesapples
Gênero: Humor
Advertências: Projeto de crack fic; a AEO continua jovem; 2 headcanons (a volta do clone + o Gênio Verde).
Censura / Classificação: R
Capítulos: 15 + epílogo
Resumo ou uma promo: A ausência faz o coração ficar mais... excitado.


Desesperada. Era assim que ela estava se sentindo. Ela o tinha visto pela última vez há 5 dias e ela estava perto de cometer um ato perigoso. Bem, para ela, não era realmente perigoso, mas para ele era. E para seu casamento também. Não. Ela não podia piscar para onde estava seu amo. Não importa o quão necessitada ela se sentia.
E ela sentia muita saudade dele. Ela sentia saudade do barulho que ele fazia pela casa. Ela sentia saudade de sua risada quando ele estava assistindo uma comédia na TV. Ela sentia saudade de vê-lo trabalhar. Ela sentia saudade de seu cabelo, do nariz, das sobrancelhas espessas. Ela sentia saudade dos braços dele segurando-a. Aquelas mãos agarrando-a, explorando-a. Ela sentia saudade dos grandes olhos verde-mar olhando para ela e os mesmos olhos escuros, vidrados e penetrantes. Ela sentia saudade do som de sua voz, explicando as coisas para ela, repreendendo-a, sussurrando palavras sujas no ouvido dela, gemendo, gritando o nome dela no auge do êxtase ... Falando nisso, ela sentia saudade dos lábios dele. Aqueles lábios carnudos e perfeitamente desenhados, que a faziam sentir-se elétrica quando ele beijava todo o seu corpo. Eles ficavam ainda mais perfeitos quando combinados com aquela língua hábil que a deixava insana. E ela sentia saudade de seu... como é que ela chamou uma vez que o fez rir? Oh, sim, o seu equipamento. A coisa que fazia dela a mulher mais invejada em Cocoa Beach. Não, em todo o estado da Flórida. Foi o que disse uma das meninas em uma noite de embriaguez. Ele tinha um equipamento enorme e potente e sabia como usá-lo. Muito bem.
Era isso. Ela estava ficando louca só de pensar nele. Ela tinha que falar com alguém. Shirley Endicott? Não, ela só iria piorar a situação. Nancy Lawrence? Ela provavelmente iria rir até ficar com dor de barriga. Amanda Bellows? Oh, pelo amor de Deus, não! Havia apenas uma mulher (além de sua mãe; embora ela tivesse uma relação estreita com a mãe - e a mulher tinha um talento especial para saber de coisas sobre a sua vida sexual - ela realmente não podia falar com sua mãe sobre isso.)... só havia uma mulher que poderia ajudá-la. Ela iria arriscar.
- Jeannie! Eu tenho que falar com você!
Uma nuvem de fumaça verde apareceu no meio da sala.
- Irmã queriiiida! O que raios você quer?
- Bem... é uma coisa meio... como posso colocar...
- Íntima?
- Como é que você sabe?
- Querida, eu te conheço há mais de dois mil anos. E você é minha irmã! Temos uma ligação!
- Hum... Sim. Acho que sim.
- Como é que vai aquele seu amo deleitoso, hein? Rawr!
- Deleitoso... apetitoso... gostoso... delicioso... Ohhh!
- Humm...
Sua irmã tinha sido casada 47 vezes, ela tinha que saber uma coisa ou duas sobre a sua situação! Ela estava trabalhando em seu 48º, com um herdeiro de alguma empresa de petróleo do Texas ... devia estar funcionando, porque, desde então, ela parou de tentar roubar o Major Nelson para si mesma.
- Eu acho que sei o que está acontecendo com você, sis... Deixe-me adivinhar: ele não está aqui agora.
- Não, ele não está!
- E ele está fora? Em uma missão?
- Sim!
- E você sente saudade do Major Hot desesperadamente.
- Isso mesmo! Ai, irmã, o que devo fazer?
- Isso é fácil, querida, traga-o para casa!
- Eu não posso! É uma missão importante! Além disso, ele me mataria se eu fizesse isso.
- Mm. Entendo.
- Jeannie. Eu não aguento mais. Estou subindo pelas paredes!
- Pisque outra versão dele!
- Eu... Eu... Eu não posso fazer isso!
Ela tinha considerado isto por um minuto. Apesar do clone de seu marido ser dedicado a ela e que ele com certeza diria sim num piscar de olhos, ela não poderia fazer isso. Seria a mais negra traição! E ele não era Anthony realmente. E ela e o marido tiveram uma briga um tanto séria da última vez que ela o trouxe. Não, não.
- Eu quis dizer uma foto, sis.
- Oh! Ahn... irmã...
- Sim?
Jeannie Segunda tinha um olhar divertido no rosto. Ela sabia exatamente do que sua irmã estava falando, mas ela gostava de ver sua ingênua irmã se contorcer.
- Eu tenho fotos de Anthony por toda a casa.
- Então, é isso, querida. Olhe para elas!
- Jeannie! Eu sinto falta de seu...
- Ohhhhhhh! Você sente falta de seu corpo!
- Sim...
Era divertido mesmo. Ela estava corando!
- Essa é uma história diferente, querida!
- O-O que eu vou fazer?
- Hm-hm... Heh, heh. Hahahahahahaha!
- Pare de rir de mim!
- Querida, não tente me dizer que você nunca se virou sem ele!
- Eu nunca... o quê?
- Você nunca tentou por si mesma ter um... uma completa felicidade sem ele?
- Não!
Jeannie Segunda se aproximou de sua irmã e pegou a mão dela.
- Docinho! Você não sabe o que está perdendo! Quero dizer, é infinitamente melhor com um consorte, especialmente o seu, mas quando eles não estão por perto...
Jeannie Segunda repente agarrou-lhe o braço e mostrou-lhe a sua própria mão.
- ...ESTA é a sua melhor amiga.
- O quê?
- Querida! Seja criativa!
Jeannie olhou para sua mão. Branca, unhas longas e perfeitamente pintadas. Uma mão normal. Como raios sua mão iria ajudá-la?
Sua irmã juntou seus dedos, abaixou os dois últimos e o polegar e sorriu maliciosamente para ela.
A ficha caiu. Ela arregalou os olhos, olhando para os dedos.
- Eu... Eu... Minha nossa!
- Não se preocupe em me agradecer, querida! Apenas deixe-me saber se eu fui capaz de ajudá-la.
Jeannie estava ofegante, ainda olhando para os dedos.
- Ciao!
- Tchau!
Sua irmã desapareceu em uma nuvem de fumaça verde e ela começou a andar pela sala de estar. Eram dez horas da manhã, ela não podia fazer nada! Não. Ela não faria isso. Ela iria sair! É isso aí!
- Eu vou ao... supermercado! Isso!
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MensagemAssunto: Re: Com a corda toda   Com a corda toda EmptySáb Mar 01, 2014 12:30 am

*2*

Ela correu para a porta da frente e foi para o Food City. Era o mercado, ela não pensaria em Anthony lá! Ela ia comprar ervilhas. E cebola. Alho. Enlatados. Frutas. Maçãs, uvas... bananas. Não! Legumes! Cenouras. Pepinos. Oh, não!
Ela chegou em casa e olhou dentro da bolsa. Uma maçã, uma laranja e... cinco pepinos.
Ela pegou um deles e estava indo para o quarto, mas parou no meio do caminho.
- Eu não posso fazer isso. Eu não posso fazer isso!
Ela passou o seu dia inteiro tentando não pensar sobre o seu marido. Ficar em casa não daria certo. Ela saiu novamente e foi para o parque. Havia um grupo de hippies que protestavam contra o corte de... uma bananeira. Ela foi até uma loja de brinquedos! Sim! Coisas perfeitamente inocentes para crianças! Não iam fazer nenhum mal! Havia foguetes de brinquedo em promoção ao lado da entrada. Oh, céus! Ela saiu da loja de brinquedos e começou a andar. Rápido. Quando ela percebeu onde estava, ela decidiu entrar. Lá estava um lugar que não iria fazê-la pensar nele! Finalmente! Oh, estava cheio de pessoas... um casamento! Eles não se importariam se ela ficasse lá um pouco... até ela ouvir o padre.
- Você, Catherine Richardson aceita Michael Nelson como seu legítimo esposo?
- NÃO!
Todo mundo olhou para ela. O que foi que ela fez??
- Ahn... Desculpe!
Ela correu para fora da igreja e rapidamente piscou-se em casa. Tinha sido um dia perdido. Ela definitivamente não poderia funcionar sem ele. Mas ela estava desesperada. E ele estava longe. Talvez ela pudesse funcionar sem ele. Não custava tentar. Ela olhou para o relógio. Eram quase seis horas. Se tivesse sido um dia normal, ele estaria em casa em alguns minutos. Oh, bem. Ela olhou para sua mão direita e suspirou. Seu último recurso.
Ela entrou no quarto e piscou em si mesma uma camisola. Ficaria confortável. Ela sentou-se ao pé da cama e olhou para ela. “Anthony, me desculpe, mas eu tenho necessidades!”, pensou. Assim que ela se deitou, ouviu um barulho. Era... tinir?? De chaves? Não podia ser!
- Jeannie! Querida, estou em casa!
Oh, céus! Era ele! Ele estava em casa!
Ela levantou-se, abriu a porta do quarto e olhou para o hall. Lá estava ele, provocantemente jogando seu quepe no cabide, sensualmente passando as mãos pelos cabelos e sugestivamente desabotoando sua jaqueta. Ele olhou para ela e sorriu. Ela derreteu.
- Jeannie!
- AMO!
Ela correu até ele e pulou em cima dele, fazendo-o perder o equilíbrio e jogar-se na porta.
Passando as unhas pelo seu cabelo, ela deu-lhe um beijo molhado e barulhento, avidamente sugando seu lábio inferior. Ele agarrou-a com força e saiu da porta da frente, caminhando para o quarto.
Ele interrompeu o beijo, respirando com dificuldade.
- Oi...
- Ohhh, Amo!
Ela dava beijinhos em todo o seu rosto, descendo para seu pescoço e largando dele.
- Eu senti tanta saudade...
- Eu também...
Eles entraram no quarto ainda colados uns aos outros. Ela tirou dele o paletó e a gravata, enquanto ele puxava a camisola dela para cima...
- Esses cinco dias longe de você foram tortura!
- E eu não sei? Eu estava prestes a fazer algo drástico quando você chegou!
- Sério? O quê?
Ohhh, era muito constrangedor! Ela não podia dizer a ele agora! Talvez um dia ela iria, mas não agora.
- Ohh... Eu... Eu estava prestes a me piscar para onde você estava!
- Querida... não... me leve a mal, mas... Fico feliz que você não tenha feito isso!
- Eu sei!
- Você teria pego... A MIM fazendo algo drástico!
- Oh? Como o quê?
- Ahn... gritar que eu queria estar com você!
- Awww!
Mesmo que ela provavelmente soubesse que era normal e que fazia parte da personalidade de um homem, ele nunca poderia dizer-lhe o que ele fez... bom, não agora.
- Anthony...
- Sim, querida?
- Mostre-me o quanto você sentiu saudade minha...
Ela havia falado em tons sedutores, olhado em seus olhos e apertado o seu equipamento. Foi uma mudança bem-vinda depois de apertar bolas de stress durante toda a semana...
- Aaaah! Tem certeza que você não pode notar, querida?
- Sim...
- Deixa eu te mostrar, então...
Ele chutou a porta do quarto fechando-a e empurrou-a na cama, tirando o cinto e desabotoando suas calças, com um sorriso malicioso no rosto.
A luz noturna no quarto do 1020 da Palm Drive piscava. Podia-se ouvir o som de vidro quebrando. Uma cama rangendo. Uma cabeceira batendo na parede. Ofegos. Gemidos. Gritos. Os vizinhos não conseguiriam dormir naquela noite. Os Nelson atacavam novamente.
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MensagemAssunto: Re: Com a corda toda   Com a corda toda EmptySáb Mar 01, 2014 12:30 am

*3*

No dia seguinte, Jeannie foi acordada pelo som da campainha.
- Hã?...
Do outro lado da porta da frente estava um ansioso Major Healey. Ele tentou abri-la (como sempre fazia), mas estava trancada.
- Trancada? Tony!
Enquanto isso, Jeannie estava lutando para se levantar. Ela estava exausta! Olhando ao redor do quarto, ela notou que parecia que um furacão tinha passado; havia roupas espalhadas pelo chão, lençóis, travesseiros; os abajures estavam no chão, o despertador, até mesmo alguns livros da estante.
- Oh céus! Que bagunça!
Mas ela sorriu. Embora ela fosse a pessoa que fez essa bagunça (o marido era o único mortal que tinha a capacidade de fazer seus poderes saírem de controle), ela estava feliz com o que a fez fazer essa bagunça. Ela piscou e o quarto voltou ao normal.
Ela olhou para o lado. Seu marido estava dormindo pacificamente. Ele parecia um anjo. Quer dizer, se os anjos pudessem fazê-la rolar os olhos, sentir o corpo inteiro em chamas e gritar de prazer. Ela jogou-lhe um beijo.
- Você foi extraordinário, marido querido!
Ding-dong! Oh, a campainha novamente! Com o Major Healey preso a ela, aparentemente.
- Tony!
Ela levantou-se e saiu do quarto, bocejando. Ding-dong! Ela abriu a porta e abriu-a, mostrando um sorriso amarelo para ele.
- Bom dia, Jeannie!
- Bom dia, Major Healey.
Ela bocejou novamente quando ele passou por ela, entrando na casa.
- Onde está o Tony?
- Ele ainda está dormindo.
- O quê? Temos uma reunião hoje!
- Reunião?
- Sim, uma reunião sobre os relatórios da última missão!
De repente, a porta do quarto se abriu e de lá saiu um Major Nelson extremamente cansado, bocejando.
- Bom dia, Roge.
- Bom dia, Tony. Por que você levantou tão tarde?
- Bem...
- Bom dia, Amo...
- Bom dia, querida...
O Major Healey notou que seus dois amigos olhavam um para o outro como se estivessem querendo comer um ao outro... oh... isto foi provavelmente o que aconteceu.
- Ohh... oh! Eu... sinto muito.
- O quê?
- Por quê?
- É cedo, quero dizer... Jeannie, eu lamento muito.
- Por quê?
- Qual é o problema, Roge?
- Eu não queria te acordar tão cedo, isso é tão...
- Major Healey, do que você está falando?
- Desculpe, Jeannie... Sério.
Ele estava falando de uma forma estranha, com um sorriso bobo no rosto. O Major Healey era um amigo querido, mas às vezes Jeannie não conseguia entendê-lo.
- Roger, o que está havendo?
- Você estava cumprindo os deveres de marido... Eu entendo!
Jeannie sentiu um calor subindo por suas bochechas. Ela provavelmente estava mais vermelha do que uma beterraba! Ela saiu com pressa.
- Com licença... Eu vou fazer o café!
- Jeannie! Querida, espere!
- O que eu devo dizer ao General Schaeffer? Que você está... com dor nas costas? Sim! É isso aí!
- O quê? Não!
- Isso provavelmente aconteceu também, não é?
- Hã?
- Você pode ficar em pé direito? Você pode sentar-se?
- Roger!
- Como está... as coisas estão ok lá embaixo?
- ROGER!
- Cara... e pensar que essa delicada mulher pode acabar com você assim...
- Roger, eu estou bem!
- Tem certeza?
- Tenho! Agora vamos tomar o café!
- O café... você quer tomar café da manhã. Você quer que eu saia, certo? Eu vou... e vou te deixar... tomar o café da manhã...
- Roger, cala a boca!
O Major Nelson pegou o amigo pelo braço e arrastou-o para a cozinha.
O café da manhã foi um pouco estranho, com o Major Healey falando através de insinuações (suas piadas sobre salsichas e os buracos das rosquinhas eram terríveis), o Major Nelson dizendo-lhe para ficar quieto e Jeannie cobrindo os olhos com a mão de vergonha. Ela estava perto de mandá-lo para o deserto de Gobi, quando ele e seu marido saíram para trabalhar.

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MensagemAssunto: Re: Com a corda toda   Com a corda toda EmptySáb Mar 01, 2014 12:31 am

*4*

A reunião tinha ido bem. Não houve problemas e os relatórios estavam ótimos. Os dois astronautas saíram da sala de reuniões e foram para seus escritórios. Quando estava perto da hora do almoço, o Major Nelson ouviu uma batida na porta.
- Sim?
- Olá!
- Jeannie! Entre! Olá, querida!
Jeannie deu-lhe um beijo e entrou. Ela se sentou em cima da mesa, apoiando as mãos sobre ela, de frente para seu marido, que estava na cadeira.
- Como foi a reunião?
- Ah, foi ótima! Nossos relatórios vão para os registros da NASA!
- Isso é maravilhoso, querido!
- É! Estudamos a massa no espaço... entre...
Ele olhou para ela. Ela estava usando um vestido curto e rosa, de botões, com dois dos botões abertos. Ele deu uma boa olhada. Uma das partes mais enlouquecedoras do corpo dela estava aparecendo, e de uma forma sedutora, também. Ela cruzou as pernas e perguntou, com a voz rouca de repente:
- Entre...?
- ...os seios...
- O quê?
- Ahn, nada, nada...
Ela olhou para ele com um sorriso maroto. Ela estava definitivamente tramando algo. Ele levantou-se e pôs-se na frente dela.
- Jeannie...
- Sim, Amo?
- O que você está fazendo aqui?
- Eu vim te ver...
- Ah, é mesmo?...
- Sim... Eu senti sua falta!
- Sentiu, é...?
Ele se aproximou dela e a segurou com a mão direita, enquanto segurava a cabeça com a outra, cheirando a área abaixo da orelha direita dela. Humm, será que seu plano maligno estava funcionando?
- Oh... tanto!
- Mas nós vimos hoje de manhã...!
- Não foi suficiente!
Ele começou a beijar o pescoço dela... apenas mais alguns minutos e ela iria corromper o saudável e correto astronauta da NASA para sempre!
- Quer saber...?
- O quê?
- Eu concordo!
Ele beijou-a nos lábios, jogando-se em sua cadeira e puxando-a para mais perto dele. Ela sentou no colo dele, de frente para ele e estava aproveitando toda a situação. Ele estava tão desesperado quanto ela. Este era o seu escritório e ele não recusou! Pelo contrário, ele estava beijando seu decote!
- Jeannie... a porta!
- Oh!
- As janelas...
- Oh!!
- A sala!
- Oh!!!
Ela tinha piscado para trancar a porta, fechar as cortinas e isolar o som da sala. Oh, estava funcionando lindamente!
Ele havia conseguido tirar dela o sutiã, sem sequer tentar tirar o vestido! Como ele fez isso? O homem era realmente cheio de surpresas...
Enquanto isso, ela foi direto para as calças dele. Sim, ela estava muito desesperada. A noite anterior foi escandalosamente deliciosa, mas ela ainda tinha uma necessidade dele. E ela se sentiu particularmente atrevida esta manhã.
Ela piscou para tirar suas calças e moveu-se daquela maneira que o deixava louco. Ele a beijou avidamente e começou a puxar sua calcinha para baixo. Ela piscou os olhos, cuidou do resto e se deleitou numa rapidinha no escritório de seu marido no meio do dia. Era isso! O astronauta mais íntegro da NASA em Cocoa Beach tinha acabado de ser subvertido por sua própria esposa!
Eles haviam arrumado a bagunça que tinham feito e ela estava prestes a sair quando ele percebeu algo.
- Querida.
- Sim...
- O seu sutiã.
- O que tem ele?
- Cadê?
- Eu não sei, Amo, foi você que o tirou de mim, lembra?
- Jeannie! Nós temos que encontrá-lo! E se o Dr. Bellows entrar aqui e vê-lo?
Enquanto eles estavam procurando a roupa de baixo dela, ela avistou um pouco de renda debaixo do sofá e o pegou. Era realmente seu sutiã.
- Amo! Amo!
- O que?
- Fique calmo!
- Ficar calmo? Como eu posso...
Ela mostrou a ele o que estava pendurado em sua mão.
- Ele está aqui!
- Oh, Jeannie, por favor, não me assuste assim.
Ele ficou aliviado. Ele já estava pensando nas explicações que daria ao Dr. Bellows... “É um presente para Jeannie, senhor.” Ou “Parece que eu tenho uma fã.” com um sorriso tímido no rosto. Ou até mesmo “Jeannie chegou e fizemos amor bem aqui na minha sala.” Seguido de uma gargalhada falsa. Graças a Deus ele não veio.
Ela deu-lhe um beijo e pelo olhar em seus olhos e da maneira que ela disse “Eu te vejo mais tarde”, haveria muito mais esperando por ele quando ele chegasse em casa. Caramba!
Ela deixou o escritório de seu marido e deu de cara com seu melhor amigo. Ai, não. Ela teve um flashback do café da manhã e não foi nada agradável.
- Oi, Jeannie!
- Olá, Major Healey.
- Olhe, ahn... hã... Jeannie... seu sutiã está aparecendo.
- O quê?
Ela olhou para baixo. Ela tinha sido tão cuidadosa! Não podia ser!
- Não, ahn...
Ele apontou para a bolsa. Metade de seu sutiã estava pendurado para fora. Oh, não. Aparentemente, ela não tinha sido tão cuidadosa quanto ela pensava. Ela engasgou.
- Adeus, Major Healey!
Ela simplesmente saiu correndo de lá, tentando enfiar o sutiã em sua bolsa corretamente. Ele sorriu e bateu no escritório do Major Nelson, abrindo a porta e entrando.

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MensagemAssunto: Re: Com a corda toda   Com a corda toda EmptySáb Mar 01, 2014 12:31 am

*5*

- Olá!
- Olá, Roge.
- Eu vim aqui para dizer que... ahn...
O Major Healey olhou em volta com um olhar de repulsa em seu rosto. Ele apoiou a mão na mesa e rapidamente tirou-a.
- O que?
- Você ahn... você limpou esse lugar?
- Hã?!
- Você o desinfetou?
- O que?
- Sério.
- Como é que é?!
- Tony, qualé... Você sabe do que eu estou falando!
- Não sei não!
- Quero dizer... Eu sei que você gosta de uma aventura, mas isso chega perto de um fetiche! Sexo na sua sala?
Não. Isso foi demais! P@#$%, como é que ele sabia??
- Do... Do que você está falando, Roge?
- Jeannie foi pega em flagrante. Com o sutiã aparecendo.
- Hein?!
- Eu encontrei com ela agora há pouco no corredor. Metade do sutiã dela tava pra fora da bolsa.
- Como você sabe que não é um novo?
- Porque quando eu contei a ela, ela olhou para o próprio peito...
- Droga!
- Confesse, Tony! Você maculou a sua sala!
- Bem...
- Ha!
- Não foi minha culpa! Ela veio aqui toda sexy com o vestido desabotoado...
- Oh, é mesmo, é?
- Roger!
- O que?
- É na minha esposa que você está pensando!
- Sim, mas eu não sou cego! Quero dizer, você pode me culpar?
- Ela é sua amiga também! Você deve mostrar a ela um pouco de respeito!
- Eu sei e eu a respeito muito! E você! Mas, bom, eu não sou cego!
- Bem, continue com essa atitude e você vai ficar cego!
- Tudo bem, tudo bem! Que hostilidade!
- Pra que você veio aqui, afinal?
- Para lembrá-lo de suas comemorações de aniversário, meu amigo! Hoje à noite com a gente e amanhã no clube!
- Ah, isso...
- É! E não tente recusar! Você prometeu!
- Jeannie não vai gostar...
- Você disse a ela há uma semana que estava marcado, certo?
- Sim...
- E o que ela disse?
- “Tudo bem, querido.”
- É isso aí! Ela não se importa, por que você se importaria?
- Porque eu tenho a sensação de que hoje não vai ser só algumas bebidas com os caras!
- Tony, qualé! Eu já te decepcionei?
- Não vamos entrar nessa!
***
O Major Nelson chegou em casa para ser saudado efusivamente por sua esposa (“Eu senti tanto a sua falta!”, disse ela, dando-lhe um grande beijo e agarrando seu traseiro) e para tomar um banho (“Precisa de ajuda, Amo?”) para sair.
- Promete que você vai estar de volta às onze?
- Sim.
- E você vai ser bonzinho?
- Eu vou ser bonzinho.
- E você não vai beber demais?
- Não vou beber muito.
- Tudo bem, querido... divirta-se!
- Obrigado, Jeannie. Você é a melhor.
Ele lhe deu um beijo na bochecha e saiu. Se por acaso ele não mantivesse suas promessas, ela lhe daria o castigo de uma vida. Mas agora não era o momento de pensar nisso. Ela tinha a festa de aniversário dele para planejar!
Poucos minutos depois que ele saiu, uma nuvem de fumaça verde apareceu na sala de estar.
- Jeannie!
- Olá, querida irmã.
- O que você está fazendo aqui?
- Eu só passei para te ver! Você... você seguiu o meu conselho?
- Oh! Bem, eu não precisei. Ele chegou em casa mais cedo!
- Oh, sorte sua! Há sempre a próxima vez...
- Espero que não!
- Haha. Não esperamos sempre?
- Acho que o deixaram ir cedo porque é seu aniversário amanhã!
- Ah, é mesmo?
- Sim!
- Oh, eu tenho que pensar em um presente de aniversário para ele...
- Você não precisa se preocupar, irmã!
- Oh, eu faço questão!
- Oh, que bondade sua!
- É sim, não é? Bom, tenho que ir!
- Tchauzinho!
- A bientôt!
E ela desapareceu na fumaça verde novamente. Sua irmã deve estar crescendo, pensou ela. Ela não tentou prendê-la uma vez!
A campainha tocou e ela correu para atender.
- Sim?
- Boa noite, Jeannie!
- Oi, Jeannie!
- Oh, oi! Entrem, por favor!
- O Jack me disse que você estava planejando uma festa de aniversário para o Major Nelson, por isso viemos aqui para ajudar!
- Oh, que atencioso! Obrigada!
Era parte da Associação das Esposas dos Oficiais. Elas tinham se tornado o círculo de amigas de Jeannie, já que ela realmente não tinha nenhum. Tinha sido realmente muito bom que elas queriam ajudar e tudo, mas o tipo de festa que Jeannie tinha em mente era outro bem diferente...

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MensagemAssunto: Re: Com a corda toda   Com a corda toda EmptySáb Mar 01, 2014 12:31 am

*6*

O Major Nelson, o Major Healey, o Capitão Lawrence e o Comandante Wingate pararam no High Tide para algumas cervejas. O Major Nelson pensou que ele fosse para casa depois disso, mas seus amigos tinham outros planos para ele. Eles pegaram um táxi e foram para o outro lado da cidade.
- Roge, pra onde vamos?
- Você vai ver em breve!
- Não posso voltar pra casa? A Jeannie está me esperando...
- Quer parar de pensar na Jeannie por dois segundos?
- Não!
- Uh... eu não pararia...
- Nem eu...
- Como é que é?!
- Tony, meu chapa, te entendemos!
- A gente te deve essa comemoração desde que você casou!
- Hein?
- É verdade!
- Fica quieto e aproveita a noite!
- Parabéns, camarada!
- Major Healey, é aqui?
- Aaah, aqui mesmo! Valeu!
Eles saíram do táxi e andaram alguns metros. O Major Nelson olhou com olhos arregalados para uma casa quase na esquina.
- O “Chamber of delight?” Eu devia saber!!!
- Não se preocupe em agradecer!
- Agora eu entendi o “a gente te deve isso desde o casamento”!
- Tony, na sua despedida de solteiro quem saiu do bolo foi o Dr Bellows!!!
- Eu vou embora.
- NÃO!!!
- A Jeannie vai me matar!
- E ela precisa saber?
Chamber of delight era um clube de strip-tease numa parte bem sórdida da Praia dos Cocos. O Major Healey tentou convencer seu amigo a ter uma despedida de solteiro “normal” logo antes de ele se casar, mas ele disse que não. Eles acabaram tendo uma “festinha” calma na NASA, com um pouco de ponche e algumas meninas. Na opinião do Major Healey, isso não era despedida de solteiro! Seu melhor amigo merecia a melhor festa! Era tarde demais para uma despedida de solteiro agora, mas não muito cedo para um decente... presente de aniversário!
Ele e os outros oficiais empurraram o aniversariante para dentro do clube. Era pouco iluminado, cheirava a cigarro, suor e perfume e estava quente. Eles encontraram uma mesa perto do palco.
- Quer parar de ficar se mexendo, Tony?
- Garçonete!
- Eu não deveria estar aqui...
- Pelo contrário, meu amigo! Este é o lugar para você estar agora mesmo!
- Ah, é? Por quê?
- Você vai ver em alguns minutos!
- Posso ajudá-los?
A garçonete estava vestida de empregada francesa e ela carregava uma bandeja cheia de bebidas.
- Mais oui, bien sûr! (Mas sim, é claro)
- Desde quando você fala francês?
- Desde a quinta cerveja!
- Certainement, monsieur. Ce que vous voulez? (Certamente, senhor. O que deseja?)
- Dê ao meu amigo uma Chupada.
- O QUE?!
- Avec plaisir! (Com prazer!)
A garçonete que falava Francês deu ao Major Nelson uma piscadela e saiu. Ele estava inquieto.
- Roger, por favor, me diz que esse é o nome de uma bebida.
- Tony! Relaxe!
- Sim, essa é a sua noite!
- Aqui está sua bebida, bonitão.
- Oh... obrigado.
- O prazer foi meu...
A garçonete tinha voltado com uma bebida de um gole só num copinho. Ela colocou o copinho em cima da mesa, com o decote quase no rosto dele. Ela sorriu para ele e saiu. O Major Nelson olhou para a bebida e levantou a sobrancelha esquerda. Parecia inofensiva e ele engoliu de uma só vez. Sentiu os olhos arderem um pouco e espirrou, mas se sentiu relaxado.
Havia alguém no palco mexendo num microfone. Era uma espécie de apresentador.
- Senhoras e senhores, poderiam me dar um minuto da sua atenção, por favor?
- Uh! Chegou a hora!
- Hein?
- Olha! Olha!
- Ahem! Dos “caras lá da base... feliz aniversário, Tony!”
O apresentador parou de falar e um holofote se acendeu no meio do palco. Surgiu uma nuvem de fumaça rosa no meio da luz e uma mulher ruiva saiu do meio da fumaça.
- Isso é... fumaça rosa?
- Shhh!
- Aproveita o show, Tony! Bebe!
Havia uma variedade de bebidas na mesa e os amigos do Major Nelson estavam determinados a fazê-lo sentir-se relaxado.
Uma música de dança do ventre começou a tocar e a mulher começou a dançar. Ela estava vestida com uma roupa minúscula de... odalisca, com véus cobrindo todo o rosto, exceto os olhos.
- Oh, meu Deus... ela está vestida como um... Roger, dá uma olhada na roupa dela!
- Não se preocupe, Tony...
- Roger nos contou sobre o seu... fetiche árabe!
- Fe-Fetiche árabe?
O Major Nelson olhou para o seu melhor amigo e este olhou para ele com um sorriso maroto em seu rosto.
- De nada, meu chapa! Toma mais um gole.
A quantidade de bebida em cima da mesa foi diminuindo consideravelmente. O Major Healey percebeu que não era o capitão, nem o comandante bebendo toda aquela bebida. E nem ele, aliás ...
A mulher movia seus quadris incessantemente, em círculos, movendo-os de um lado para o outro. Seus braços seguiam seus quadris; ele estava transfixado por seu corpo, seus movimentos e pelo jeito que ela olhava para ele. Havia algo familiar sobre a mulher; Ele estava certo de que a conhecia. Ele pensou por um momento que poderia ser Jeannie, mas Jeannie estava em casa, preparando sua festa de aniversário... A menos que...
Ela desceu do palco e começou a dançar perto de sua mesa. Sentada no colo do Major Nelson (que ouviu alguns assobios de seus amigos), ela abaixou o véu, sedutoramente sussurrou em seu ouvido “Eu tinha que te dar um presente de aniversário antes de ir embora, Major Hot...” e lhe deu um beijo suave nos lábios, acariciando seu rosto e olhando-o nos olhos.
Ela levantou-se e dançou em direção ao palco, terminou sua coreografia e desapareceu em uma nuvem de fumaça novamente.
O Major Nelson achou que precisava de outra Chupada depois disso.
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MensagemAssunto: Re: Com a corda toda   Com a corda toda EmptySáb Mar 01, 2014 12:32 am

*7*

Enquanto isso, Jeannie e as outras esposas dos oficiais estavam terminando as decorações para a festa de aniversário de seu marido.
- Obrigado! Vocês foram de uma grande ajuda!
- De nada, Jeannie. Só não deixe-o ver nada!
- Não deixarei!
- Estou exausta!
- Eu estou com fome!
- Oh, eu também!
- Oh, eu posso fazer algo rapidamente! Do que vocês gostariam?
- Oh, Jeannie, não queremos te dar trabalho!
- Não, não terei trabalho nenhum! O que eu posso fazer para vocês?
- Algo fresco, então.
- Como uma... salada?
- Sim!
- Boa!
- Que tal uma... salada de pepino?
- Bem...
- Sanduíches de pepino?
- Isso seria bom, mas...
- Pepinos recheados?
- Qual é a dos pepinos?
- Ahn... desculpem! Eu comprei pepinos demais no mercado ontem.
- Oh, vocês gostam tanto de pepinos assim?
- Na verdade, não...
- Então por que...
- Oh, eu entendi... você não gosta deles. Você ahn... precisa deles?
- O quê?
- Ohhh... Oh, Jeannie, por favor, você não precisa dessa... verdura.
- Você tem a “lenda” em casa!
- Eu sinto, mas não entendi...
- Haha, tá...
- Certo!
- Você está de onda com a gente!
- De onda?
As mulheres estavam falando de um jeito estranho, falando sem parar sobre como ela não precisava de pepinos e algum tipo de lenda. Lenda?
- Quem precisa de pepinos quando se tem o Sr. Pepino em casa! Hahaha!
- Oh, meu Deus!
- “Senhor”?
- Jeannie, por favor. Você nunca ouviu falar da lenda?
- Shirley, se alguém sabe sobre a lenda, é ela!
- Eu acho que ela não sabe.
- Não foi isso que eu quis dizer.
- Ohhh... certo. Oh, Jeannie, por favor, nos conte.
- Contar o quê? O que é essa lenda de que você está falando?
As mulheres olharam uma para o outra e sorriram. Elas estavam dando nos nervos de Jeannie. Ela estava perto de piscar e mandá-las para o pólo sul.
- Jeannie, querida... temos algo a perguntar-lhe...
- Sim, o que é?
- Se você responder, você vai saciar a curiosidade de muitas mulheres em Cocoa Beach...
Oh, não. Será que eles sabiam alguma coisa sobre ela ser um gênio? Mas ela sempre tinha sido tão cuidadosa! Oh, Anthony ia trancá-la em sua garrafa para sempre!
- Tudo bem... fale!
As mulheres se entreolharam novamente e deram uma risadinha. Eles estavam agindo como adolescentes! Hum. As únicas vezes que as mulheres agem como adolescentes movidas a hormônios são quando falam sobre os homens. Especialmente outros homens, sem ser os seus próprios! Jeannie estava curiosa...
- Nós sempre ouvimos falar de um certo oficial e suas... proezas no quarto.
- As mulheres que costumavam namorá-lo espalharam as histórias.
- Elas disseram que o homem é espetacular... e começaram a chamá-lo de “lenda”...
- Que ele tem os movimentos certos e uma perfeita... ferramenta.
- Como você provavelmente já adivinhou...
- ...o homem é o seu marido.
- O QUE?
- Isso é verdade?
Jeannie estava com os olhos arregalados. Ela não sabia que o marido tinha essa reputação. Ela pensou que era uma brincadeira! E as meninas mesmo brincavam com ela sobre isso! Oh, céus... provavelmente havia mulheres que realmente tinham inveja dela! Elas provavelmente assediavam Anthony diariamente! Ohh, só pensar nisso a fazia...
- Jeannie... você está... enfumaçando!
- Argh! O quê?
Oh, não, ela começou a enfumaçar! “Jeannie, controle-se!”, pensou ela. Ela não podia começar a enfumaçar na frente dessas mulheres! Mas... o que ela iria dizer a elas? Essa era sua vida pessoal! Bem, não tão pessoal, pois elas pareciam saber tudo sobre os... talentos do Major Nelson...
- Você está bem?
- Não deveríamos ter perguntado isso, é uma questão pessoal e você é uma mulher reservada, nós...
- É tudo verdade.
- O quê?
Logo após ela dizer essas palavras, a porta abriu-se e entraram três homens com aparência de embriaguez, seguidos do assunto do final da noite.

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MensagemAssunto: Re: Com a corda toda   Com a corda toda EmptySáb Mar 01, 2014 12:32 am

*8*

Eles disseram “oi” e as amigas de Jeannie olharam para o homem do qual tinham acabado de falar.
- Boa noite, querida.
- Boa noite, Anthony.
Ela tinha um sorriso malicioso no rosto e colocou braços possessivos em torno dele enquanto olhava para as mulheres.
- Por que elas estão olhando pra mim, Jeannie?
- Eu... Eu não sei, querido.
- Bem, esta foi uma noite muito divertida, não, Tony?
- Hahahahaha!
- Bem... sim, divertida...
- Qualé... você adorou!
- Boa noite, Roger.
- Boa noite!
Era uma situação estranha. As mulheres estavam olhando para seu marido com um sorriso bobo no seu rosto como também os homens. Ele parecia positivamente perdido.
- Obrigado pela ajuda!
- Oh, de nada, Jeannie!
- Conte com a gente sempre!
- Boa noite, Major Nelson...
- Tenha uma... noite agradável...
- Vamos embora, Nancy!
- Tchau tchau, Jeannie!
- Tchau!
Eles se despediram e foram embora, deixando para trás uma Jeannie entretida e um confuso Major Nelson.
- O que foi aquilo?
- O que foi o quê?
- Quer saber? Não importa. Você... é bem esperta, né?
- Perdão?
- Oh... ok. Vou continuar a jogar o seu jogo, Jeannie...
- Meu jogo?
- É...
Ele a beijou profundamente e segurou-a firmemente – ele cheirava a álcool e cigarros! Onde ele tinha ido?
- Mal posso esperar para te ver mexer os quadris de novo...
- Oh...
Ela não entendeu o que ele estava falando, mas ele estava sussurrando em seu ouvido com uma voz profunda, arrastando suas palavras – e aquela respiração quente em seu pescoço estava dando-lhe arrepios... e ele queria vê-la mexer os quadris de novo... como ela poderia dizer não a isso?...
- ...Sim, Amo...
Ela o beijou desta vez, empurrando-o para o quarto. Ela fechou a porta e caminhou em direção à cama, tirando sua roupa. Ele caiu na cama e a puxou com ele, fazendo-a rir.
Ela terminou de desabotoar sua camisa e deu beijinhos por todo o seu torso. Ele estava sorrindo maliciosamente.
Ela só percebeu agora que ele estava usando calça jeans. Ela adorava quando ele usava jeans. Em sua opinião, jeans o fazia parecer duas vezes mais sexy. Ela lambeu os lábios e mordeu o lábio inferior. Ela desabotoou a calça dele e disse, brincando:
- Olá, Sr. Umbigo!
Ele soltou uma gargalhada. Como ela podia ser tão sexy e sedutora e tão engraçada ao mesmo tempo?
Ela terminou de desabotoar de suas calças. Para sua surpresa, ele estava usando A cueca vermelha. Não, não era apenas uma cueca vermelha. Era A cueca. Contrastava bem com sua pele levemente bronzeada, fazia seu traseiro parecer maravilhosamente arredondado e... oh... exibia seu equipamento perfeitamente. Ela deixou escapar um gemido. Puxando suas calças para baixo, ela olhou para ele. Seus olhos estavam escuros de desejo, os dele estavam brilhando com antecipação.
Ela sorriu maliciosamente e começou a beijar e apertar o volume vermelho. Ele gemeu. Ela lentamente puxou a cueca para baixo e disse, provocantemente:
- Feliz aniversário, Major Nelson ...
Sua esposa era inacreditável. Inacreditavelmente bondosa, incrivelmente gentil, incrivelmente inocente, incrivelmente inteligente, incrivelmente linda, incrivelmente sensual e incrivelmente... travessa. Ele teve uma amostra desse lado de sua personalidade assim que a conheceu (“Podes pedir qualquer coisa da tua serva, Amo.” ou “Tu me libertaste, isso significa que eu sou livre para agradar-te e eu vou agradar-te, muito...” ou “Eu posso fazer muito mais por ti do que ela...” sim, estas palavras estavam gravadas em seu cérebro), mas ele teve a dose real quando eles se casaram. Ela topava qualquer coisa com ele. Ele não sabia se ela tinha tido uma vasta experiência no passado (e só pensar sobre isso o deixava doido de ciúme) ou se ela tinha uma habilidade natural... ela era um gênio; ele nunca saberia. Mas agora, ele não se importava. Ela estava fazendo coisas a ele que o faziam ficar louco de êxtase. E eram muito melhores do que a bebida.
Depois de ela tê-lo deixado arrebatado (a ponto de encharcar os lençóis), ela foi subindo por seu corpo do mesmo modo que tinha descido: beijando e lambendo, parando em seus lábios. Ela encaixou-se nele (o que a fez gemer) e levantou-se, deslizando as mãos pelo seu torso, arranhando seu peito suavemente. Ela tentou mexer os quadris de uma maneira diferente, se acostumando com esses novos movimentos. Ele segurou-a pela cintura, hipnotizado por suas ações.
Ela começou a mover-se mais rápido e começou a gritar. Jeannie era geralmente uma mulher calma, que falava em um tom de voz normal. Ela só gritava histericamente quando ela estava assustada e, quando o marido a fazia chegar ao orgasmo.
E ela queria sentir todo o potencial da lenda (isso ainda a divertia), mas esta noite era toda sobre ele. Era seu aniversário, ele deveria receber os... presentes. Que ela estava disposta a dar enquanto ele aceitasse.
Pobre Palm Drive.

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MensagemAssunto: Re: Com a corda toda   Com a corda toda EmptySáb Mar 01, 2014 12:32 am

*9*

Na manhã seguinte, Jeannie foi acordada por algo fazendo cócegas em sua orelha. Ela sentiu a orelha molhada, também.
- Mmm?
- Bom dia, Jeannie...
- Oh... bom dia...
Ela sorriu. Era o marido beijando suavemente sua orelha e... chupando o lóbulo. Ele estava tão bonito. Como ele fazia isso?
- Dormiu bem?
- Maravilhosamente. Oh! Feliz aniversário!...
- Obrigado, querida...
Ele beijou sua bochecha. Uma vez. Duas vezes. Três vezes. Agora, seus lábios. Suavemente. Novamente. Um pouco mais forte. Mais uma vez. Mais forte do que antes. Ele colocou seus braços em volta dela. Ela gostava de onde isso ia dar.
Ding-dong!
Oh, não. Droga de campainha! Ele parou de fazer o que estava fazendo para atender.
- Não, Amo. Não se levante. Eu vou atender.
- Ok...
Ela levantou-se, piscou um robe em si mesma e caminhou até a porta da frente, pensando em voz alta.
- E matar o Major Healey depois.
Ela abriu a porta e lá estava ele. Ela mostrou um sorriso amarelo para ele de novo.
- Bom dia, Jeannie!
- Olá, Major Healey!
- O Tony já está pronto?
- Pronto?
- Sim, nós vamos para o clube hoje!
- Oh! Certo...
- Onde ele está? Tony!
Ele entrou, gritando em direção ao quarto.
- Ele está...
- Ele ainda está no quarto?
- Bem...
- Ai, droga. Eu não dou uma dentro, né?
- Uma dentro?
- É, eu...
A porta do quarto se abriu e dele saiu um Major Nelson feliz.
- Bom dia, Roge.
- Bom dia. Ahn... Desculpe. De novo.
O Major Healey parecia um pouco envergonhado.
- Por quê?
- Por... ter chegado em um momento tão inapropriado...
- Bem, são... quase onze horas??
- Sim... é por isso que eu não achei que era tão impróprio...
- Jeannie...
- Sim, Amo?
- São 10:45...!
- Eu sei!
Ele tinha riso em sua voz. Ela estava feliz com isso. Ele era geralmente uma pessoa da manhã, mas ele não se importava de acordar tarde, quando as circunstâncias pediam...
- Além do mais, ontem foi sexta-feira e sexta-feira... é dia de S.
- Roger...
- “Dia de s”?
- Sim!
- Roger... não.
- Ohhhh! Porque sexta-feira começa com S!
- Não!
- Não, Jeannie...
- Não?
- Não.
- Por que a sexta-feira é “dia de s”, então?
- Eu te explico mais tarde.
- Amo, eu quero saber!
- E eu vou te contar! Mais tarde!
O que havia de tão especial na sexta? Era apenas um dia normal! Sim, vinha logo antes do fim de semana e as pessoas gostam de sair na sexta à noite, mas, além disso, ela não via nada de especial na sexta-feira! Ela queria saber!
- Vai demorar muito para se vestir?
- Não. Eu ahn... Preciso tomar um banho primeiro.
Jeannie piscou e o Major Nelson estava limpo e vestido. Ela ia ter que conversar com o Major Healey e ela não estava realmente com vontade. Ela ainda estava envergonhada. O Major Nelson agracedeu e deu um beijinho em sua esposa.
- Obrigado, querida.
- De nada!
- Até mais. Eu tomo café lá no clube.
- Ok!
- Oh, a propósito, Tony.
- O quê?
- Feliz aniversário.
- Heh, obrigado, Roger.
Eles deram tapinhas nas costas uns dos outros e saíram, deixando para trás uma Jeannie curiosa. “Dia de s”?
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MensagemAssunto: Re: Com a corda toda   Com a corda toda EmptySáb Mar 01, 2014 12:33 am

*10*

A festa no clube foi ótima! O Major Nelson pensou que ia ser uma vela em um cupcake e algumas cervejas (idéia de seu melhor amigo, é claro), mas foi uma festa surpresa de seus superiores na base! Não aconteceu na base porque ele teria suspeitado, por isso foi no clube. Ele não tinha idéia de que era tão querido! Especialmente depois de tudo o que ele tinha aprontado! Ele estava feliz.
Ele chegou em casa por volta das seis da tarde, para ser recebido por uma Jeannie questionadora.
- Boa tarde, Amo.
- Olá, querida.
- Como foi a festa?
- Ah, foi ótima! Foi uma festa surpresa do pessoal da base!
- Oh, que maravilha!
- É, não é?
- Sim!
- Pobre Dr. Bellows...
- Amo, diga-me uma coisa.
- Claro, querida.
Ele segurou-a pela cintura e olhou nos olhos dela.
- Por que a sexta-feira é “dia de s”?
- Oh, ahn... posso tomar um banho primeiro? Por mim mesmo?
- Oh, Amo!
- Por favor! Eu prometo que vou te dizer!
- Tudo bem!
Ele a soltou e se dirigiu para o quarto. Mas ela arrancaria a resposta dele nem que fosse a última coisa que ela fizesse!
Ela foi até a sala de estar colocar alguns retoques na decoração da festa (ela refez toda a sala de estar) e para arrumar as bebidas e canapés.
- Jeannie!
- Sim, Amo?
- Pode vir aqui um segundo?
- Claro!
Ela caminhou em direção ao quarto e abriu a porta. Ele estava usando uma calça preta, desabotoada e ele estava sem camisa. Ele estava segurando duas camisas, uma em cada mão.
- Qual das duas?
- Oh... nehuma...
- Hein?
Ela o abraçou e lhe deu um beijo. Ele estava tão bonito que ela não conseguiu resistir... Ele interrompeu o beijo.
- Querida... os convidados vão começar a chegar em poucos minutos...
- E daí?...
- Não podemos, Jeannie.
- Oh... Eu sei. Mas da próxima vez que você tiver que tomar uma decisão sobre uma camisa... Não conte comigo para ajudá-lo.
- Por que não?
- Porque eu não vou ser capaz de resistir a você...
- Hehehe...
- É verdade! E a verde-água fica melhor do que a amarela.
- Obrigado, querida.
Ela sorriu e voltou para a sala de estar.
***
Por volta das sete horas, os convidados começaram a chegar. O pessoal da base, as pessoas do bairro e outras pessoas que eles conheciam.
A festa estava muito animada, todo mundo estava se divertindo. Especialmente a Associação das Esposas dos Oficiais, que não conseguia parar de olhar para o aniversariante...
Ding-dong!
- Jeannie, querida, você atende?
- Claro, Anthony!
Ela abriu a porta. O Major Healey estava do outro lado.
- Major Healey, eu não consigo lembrar de alguma vez que eu abri a porta e você não estava lá.
- Uau. É bom ver você também, Jeannie.
- Haha! Ora! Eu estava brincando! Entre, por favor!
- Obrigado.
- Anthony!
- Sim? Oh, oi, Roge!
- Feliz aniversário, meu amigo! Aqui!
- Oh, você não deveria!
O Major Nelson tinha chegado ao hall para cumprimentar seu amigo e o Major Healey deu-lhe um pacote. Parecia... macio. Ele abriu.
- Um... coelho?
- O coelhinho da Duracell...
- É tão você!! Sr. Duracell!
- Obrigado, Roge. Você realmente não deveria ter feito isso.
- Não por isso. Onde estão as bebidas?
- Bem ali. Sirva-se.
- Oh, ótimo!
- Amo?
- Sim?
- Por que o Major Healey te deu um coelho de brinquedo?
- É uma piada, Jeannie.
- Oh! Mas... você não se parece com um coelho mesmo!
- É porque os coelhos acasalam-se... Deixa pra lá, mais tarde eu te falo.
- Mais tarde, mais tarde... você sempre guarda as coisas para mais tarde!
- Querida, eu não posso falar sobre isso agora!
- Vou ver se os convidados precisam de alguma coisa para comer!
- Jeannie!
Ela foi até a sala de estar com as sobrancelhas cerradas. Ele não gostava disso, mas aquele não era o momento para falar sobre os hábitos de acasalamento dos coelhos e como se comparavam a eles...

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MensagemAssunto: Re: Com a corda toda   Com a corda toda EmptySáb Mar 01, 2014 12:33 am

*11*

Ding-dong!
- Sim? Oh, Dr. Bellows, Sra. Bellows, entrem!
- Feliz aniversário, Major!
- Parabéns!
- Obrigado! Que bom que vocês vieram!
O Dr. Bellows apertou sua mão e a Sra. Bellows deu-lhe um abraço e um presente. Era uma gravata.
- Obrigado pelo presente!
- Oh, não foi nada! Onde está Jeannie?
- Ela está aqui em algum lugar!
- Lá está ela! Jeannie!
- Oh! Oi, Sra. Bellows!
Era realmente uma grande festa. Ótima comida, ótima bebida, boa música, boas pessoas. Todo mundo achava que os Nelson eram excelentes anfitriões.
O aniversariante foi o tema principal da festa, não só porque era o aniversário dele, mas porque ele era um oficial admirável, um ótimo astronauta e um bom homem. E porque ele era charmoso, bonito e delicioso, especialmente para as mulheres que estavam em um canto da sala, cochichando e rindo sem parar. As mulheres ficam bobas quando bebem.
- Olha para ele!
- Olha aqueles braços!
- Aqueles olhos...
- Aqueles lábios...
- Aquele... equipamento!
- Ele está vindo!
- Talvez ele tenha nos ouvido!
- Espero que sim!
- Senhoras, desejam mais alguma coisa?
- Você...
- Hein?
- ...é tão gentil, Major Nelson. Estamos bem, obrigada.
- Tudo bem...
Ele podia jurar que ouviu que elas queriam ele. Nah, ele estava imaginando coisas. Mas ele não tinha bebido muito! Ah, falando nisso...
- Tony! Pergunta rápida: vermelho, verde, azul ou amarelo?
- O quê?
- Escolha uma cor!
- Que história é essa, Roge?
- Escolhe uma maldita cor!
- Tudo bem, verde!
- Aqui está!
O Major Healey entregou a ele um cálice. Ele tinha um jarro e dois cálices em uma mão e mais dois na outra. Quando se tratava de álcool o homem era um perfeito equilibrista...
- Obrigado. Você viu a Jeannie?
- Hã... ela não tá lá fora?
- Não, eu olhei.
- Talvez ela esteja na cozinha.
- Eu vou ver.
- Não beba demais!
- Sim, diz o homem com um jarro de sangria na mão.
Ele se dirigiu para a cozinha para procurar por sua esposa, quando ele colidiu com a esposa de outra pessoa...
- Oh! Desculpe, Sra. Bellows.
- Não se preocupe, Major! Oh, ótima festa!
- Obrigado. Você viu a Jeannie?
- Ela estava procurando por você! Acho que ela está na cozinha!
Ele entrou na cozinha, mas não havia nenhum sinal de Jeannie. Não havia ninguém além dele. Ele estava prestes a sair, quando ela entrou.
- Oh, aí está você, querida!
- Eu que o diga! Onde você estava?
- Procurando você!
- Bem, agora que me encontrou, você vai me dizer uma coisa, Amo.
- O que, querida?
- Eu ouvi o Major Healey falando do “dia de s” de novo, agora, eu exijo saber o que isso significa!

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MensagemAssunto: Re: Com a corda toda   Com a corda toda EmptySáb Mar 01, 2014 12:34 am

*12*

- Oh... agora?
- Sim!
- Haha, ok. Ahn... Bem, deixe-me ir direto ao ponto.
- Vá em frente!
- O que costumamos fazer na sexta-feira à noite?
- Nós saímos para jantar.
- Jeannie... depois de chegar em casa ...
- Ficamos agarradinhos no sofá!
- Depois disso...
Ela olhou para ele com um sorriso divertido no rosto.
- Nós... fazemos amor!
- Sim. Há uma palavra geral pra isso e é por isso que a sexta-feira tem esse “apelido”.
- Uma palavra geral para ... ohhhhhh ...
- É isso aí! Você descobriu! Vou beber a isso!
Ele pegou a taça que o Major Healey tinha lhe dado e bebeu tudo de um gole só. De repente, ele começou a se sentir diferente...
- Sexta-feira é... dia de sexo!
- Sim! E por falar nisso...
- Hum?
- Nós ainda temos que compensar o tempo que perdemos, Jeannie...
Ele começou a beijar seu rosto e seu pescoço... se ela mesma não estivesse um pouco alta, ela não iria tirar proveito do estado em que ele estava... mas já que ela estava assim também...
- Mmm...
Ele beijou seu pescoço novamente e foi direto para os lábios. Ela derreteu.
- Você tá a fim?
Ele levantou o vestido dela um pouco e tacou sua mão esquerda direto na...
- Ohhh!
Ele alternava entre o pescoço e os lábios dela, beijando, chupando... enquanto a mão esquerda esfregava as partes mais privadas através de sua roupa de baixo.
- MMM!
- Eu sei que você quer, Jeannie... Dá pra sentir!
- Aaah!
Ele tinha enfiado a mão dentro da calcinha dela, os dedos entre as pernas...
- Amo... tem gente lá fora...
- Eu sei... isso é o que eu chamo de aventura!
- Aaah!
Ele empurrou seus dedos para cima e para baixo dentro dela ainda beijando e lambendo seu pescoço...
- Ohhh... Amooo!...
Ele gostava de ser chamado de “amo”, quando ele lhe dava prazer; não porque ele isso o fazia se sentir poderoso ou coisa assim, mas porque ele sentia que estava fazendo certo. E porque a voz dela ficava muito sexy...
Ela estava passando os dedos pelos cabelos dele, segurando o vestido com a outra mão. Ele estava deixando-a louca...
- O que você diz, Jeannie?...
- Oh... sim!...
- Mmm, sim...
- Minha vez, querido...
Ela soltou o vestido e segurou a frente de suas calças. O homem não estava brincando. Ele realmente estava... rígido... Ela gemeu e apertou-o, fazendo-o gemer também.
- Ohhh, Jeannie...
- Possua-me, Anthony...
Ele empurrou-a para o balcão e desabotoou as calças rapidamente. Ela puxou a cueca para baixo e ele a penetrou, fazendo-a gemer alto.
- Querida, você vai ter que ficar bem quietinha...
Ela mordeu o lábio inferior com força, fazendo que sim com a cabeça.
***
Enquanto isso, a festa na sala de estar estava muito animada. As pessoas estavam conversando animadamente, rindo e se enchendo de álcool. Tanto que a Sra. Bellows tomou um banho de vinho.
- Aaaargh!
- Oh! Desculpe, querida!
- Alfred!
- Sinto muito!
- Oh... Vou ver se Jeannie tem uma toalha...
- Deixa que eu vou!
- Não! Você fica aí e faz companhia aos seus oficiais!
Ela caminhou em direção à cozinha bufando. Seu terninho perfeito ia ser arruinado para sempre!
- Sra. Bellows, o que aconteceu?
- Oh, olá, Major Healey... Alfred derramou vinho em mim, aquele desastrado! Olhe para isso! Está arruinado!
- Eu sinto muito...
- Você viu Jeannie ou o Major Nelson? Eu preciso de uma toalha...
- Acho que eles estão aí na cozinha.
- Obrigada, Major Healey.
Ele foi até o quintal e ela estava prestes a abrir a porta da cozinha quando ouviu um barulho suspeito...
- Ohhh... aaah! Aaah! Oh, Anthony!!!
Pareciam... gemidos! E não de uma pessoa que estava com dor! Ela abriu a porta da cozinha e o que ela viu a abalaria para o resto de sua vida...
- AAAAAAAAAHHH!
O grito orgástico de Jeannie foi abafado pelo grito dela e levou um minuto para o casal amoroso notar que a Sra. Bellows estava no chão, inconsciente.
- Oh, Céus! Sra. Bellows!
- Oh, não!
Jeannie piscou e ela e seu marido ficaram limpos e arrumados novamente. Eles olharam um para o outro com olhares culpados em seus rostos.
- Sra. Bellows, acorde!
- Por favor!
O Dr. Bellows entrou na cozinha para ver o que estava acontecendo. Ele agachou-se ao lado de sua esposa e deu tapinhas em seu rosto.
- Amanda! Fale comigo!
- Ohh...
- Você está bem?
- Sra. Bellows!
- Você está bem?
Ela olhou para os Nelson e gritou novamente.
- Alfred, me tire daqui!
- Claro, querida.
Eles foram para a sala, deixando os anfitriões da festa na cozinha. Eles olharam um para o outro com culpa em seus olhos novamente.
- Querida, eu sinto muito, foi tudo culpa minha.
- Amo, por favor, a culpa foi minha...
- Não, Jeannie... quem seduziu você a fazer isso?
- Bem... mas eu cedi, não foi?
- Ah...
- Amo.
- Sim?
- Como é que você foi de “paciente” pra “com tesão” em questão de segundos?
- O quê?
- Aah! A bebida! Você bebeu alguma coisa logo depois de ter me explicado! Onde está a taça?
Ela encontrou a taça e cheirou. Oh, não.
- Cheira familiar?
Ele pegou a taça e cheirou-a também. Aquele delicioso aroma florido era inconfundível.
- Gênio verde... Querida, eu não bebi deliberadamente. Foi o Roger que me deu.
- O Major Healey deu ela a você. O Major Healey deu ela a você?!
- Oh, não! Roger!
- Certo, você vai atrás dele e eu vou ver a Sra. Bellows!
- Tá bem!
Eles deixaram a cozinha e foram para lados opostos, ele foi para o quintal e ela, para a sala de estar.
- Jeannie!
- Sim, Amo?
- Amo você!
- Ohh... eu também te amo!...
Ele havia lhe dado um beijo e um sorriso caloroso. Ela derreteu novamente.

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MensagemAssunto: Re: Com a corda toda   Com a corda toda EmptySáb Mar 01, 2014 12:34 am

*13*

O Major Nelson viu seu amigo com uma garrafa na mão. Parecia... brandy. Como o homem conseguia beber tanto?
- Roger!
- Eeei, Tony! Feliz aniversário!
- Essa deve ser a décima quinta vez que você diz isso pra mim hoje.
- Você é meu amigo! E é o dia certo pra dizer isso a você.
- Deixa pra lá! Escuta...
- Outra pergunta rápida: vermelho ou azul?
- Branco! Escuta...
- O que é?
- Aquela bebida verde que você me deu. Onde você encontrou?
- No seu bar!
- Você tomou algum gole?
- Não... parecia gosmento...
- Onde foi que você colocou?
- No bar! Onde mais eu poderia colocar?
- Ah, ótimo, obrigado, Roge.
- De nada, Tony! Ei, o que há com a Sra. Bellows?
- Eu... Eu não sei.
- Ela estava procurando você e a Jeannie.
- Eu sei.
- E ela encontrou vocês?
- Sim.
- Por que ela gritou, então?
- Ahn...
- Espera um minuto. Ela viu vocês na cozinha... ohhh, ela pegou vocês na cozinha!
- Roger...
- Você tem mesmo um espírito aventureiro! Primeiro no seu escritório, agora na cozinha? Uau...
- Roger... Eu não posso lidar com você agora! Mas eu tenho um favor para te pedir.
- Fala! Oh... a Jeannie estava realmente a fim? Uou...
- Você quer calar a boca sobre a Jeannie? E sobre tudo o que acabamos de falar!
- Claro que sim, meu amigo!
- Obrigado.
- Ah, e Tony!
- O quê?
- Feliz aniversário!
- Obrigado... de novo!
Seu amigo tinha visto uma mini-saia andando e foi atrás dela. O Major Nelson sorriu e chamou sua esposa.
- Jeannie! Jeannie!
***
Enquanto isso, Jeannie estava tentando falar com a Sra. Bellows. A mulher ficou traumatizada mesmo...
- S-Sra. Bellows ...
- Jeannie, por favor, não diga nada. Estou envergonhada o suficiente!
- Mas...
- Por favor. É a sua casa, sua cozinha, seu... marido.
- Eu sei, mas...
- Mas há uma hora e um lugar! Será que você não percebeu que havia pessoas do lado de fora? Vocês não podiam esperar até que todos fossem embora?
O Dr. Bellows estava a poucos metros de distância, olhando para elas com desconfiança. Sua esposa não queria dizer-lhe por que ela desmaiou. O Major Nelson deve ter feito uma daquelas coisas estranhas que ele costumava fazer, pensou ele...
- Sra. Bellows, eu disse que sentia muito, eu...
Jeannie ouviu seu amo chamar. Se ele fechasse os olhos e se concentrasse quando chamava seu nome, ela podia ouvi-lo, não importa onde ele estivesse.

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MensagemAssunto: Re: Com a corda toda   Com a corda toda EmptySáb Mar 01, 2014 12:35 am

*14*

- Com licença, Sra. Bellows...
- Claro!
Jeannie saiu para encontrar seu marido.
- Alfred! Venha aqui.
- Sim, querida? Você está bem? O que Jeannie lhe disse?
- Nada. Me arranje uma taça de vinho, sim?
- Amanda, você vai ficar bêbada!
- É exatamente a minha intenção!
Os Nelsons se encontraram novamente no quintal.
- Aqui, querida.
- Oh! Oi!
- Roger me disse que ele não bebeu nada.
- Oh, graças aos céus.
Ela cruzou os braços e piscou. A garrafa verde foi trancada com segurança.
- Agora ninguém vai chegar perto da garrafa.
- Excelente! Como foi com a Sra. Bellows?
- A mulher ainda está em estado de choque... Eu tentei me desculpar, mas ela não quis ouvir!
- Oh. Sério?
- Sim! Talvez você devesse tentar, tenho quase certeza que ela vai ouvir você.
- Por quê?
- Porque ela não me escutou! Agora, vamos!
Eles pararam para conversar com alguns convidados e demoraram um pouco para chegar à sala de estar.
- D-Dr Bellows?
- Jeannie! Sim, querida?
- Podemos falar com a Sra. Bellows, por favor?
- Oh, é claro!
- Ahn... em particular.
- Oh... com certeza...
- O-Obrigado.
Ele retirou-se e foi pegar outro copo de vinho... para si mesmo.
- Sra Bellows...
- Olá, Major Nelson!
- A senhora...
- Nossa, seus olhos são tão... verdes!
- O que?
- E tão grandes!
- Hein?
- O que é que você estava me dizendo?
- Oh! Sim, bem... Jeannie e eu...
- Jeannie é uma mulher de sorte.
- De sorte?
- Oh, sim.
- Por quê?
- Porque eu estive em reunião com a AEO...
- O quê?
- A Associação das Esposas dos Oficiais!
- Oh!
- E elas me disseram sobre a lenda...
Jeannie engasgou. Ela ficou vermelha. Muito vermelha. Ela estava começando a ficar roxa agora.
- Lenda? O que é isso, Jeannie?
- Eu... eu... Te digo mais tarde.
Ela lhe deu um sorriso “vingativo”. A Sra. Bellows voltou-se para a AEO e sorriu para elas também.
- O que vocês me perguntaram antes...? É verdade.
Elas todas riram. E assobiaram. E comeram o aniversariante com os olhos. Ele não entendeu nada e olhou para sua esposa, tentando obter uma explicação. Ela fez um gesto de “não sei” e se virou para a mulher um pouco bêbada sentada no sofá.
- Sra. Bellows, por favor.
Mas ela estava olhando famintamente para o Major Nelson. Assim como as outras mulheres. Jeannie não gostou nem um pouco disto.
- Anthony, querido?
- Sim, querida?
- Você poderia pegar uma bebida para mim?
- Claro.
- Você é um doce.
Ela lhe deu um beijo profundo e molhado para mostrar a elas que a lenda já tinha dona. E como tinha. Ele lhe deu um olhar perdido e foi buscar sua bebida.

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MensagemAssunto: Re: Com a corda toda   Com a corda toda EmptySáb Mar 01, 2014 12:35 am

*15*

- Sra. Bellows, você tem que me prometer que nunca vai contar a ninguém o que você viu!
- Oops! Tarde demais!
- O quê??
A Sra. Bellows olhou para o AEO e elas olharam para Jeannie com sorrisos em seus rostos. Oh, não.
- Oh! Não!
- Vai nessa, Jeannie!
- Entendemos você! Ele é irresistível!
- E você merece!
- Você é tão legal!
- E bonita!
- Ahn... obrigada?
- E o seu segredo está seguro com a gente.
- Obrigada!
Se a conversa que Jeannie teve com algumas dessas mulheres era qualquer indicação, o seu segredo era tão seguro quanto o escândalo de Profumo. Ela estava começando a pensar que ela teria que piscar fazer umas limpezas de memória...
- Jeannie, não se preocupe. Alfred nunca saberá.
Disse a maior fofoqueira da NASA! Sim, ela definitivamente teria que piscar e apagar algumas memórias!
- Obrigada, Sra. Bellows.
Assim que ela disse isso, o Major Nelson voltou com sua bebida.
- Aqui, querida.
- Obrigada, Anthony.
Ela pegou a bebida, cruzou os braços e piscou. As mulheres pareciam um pouco perdidas por alguns segundos, mas voltaram a falar normalmente.
- O que você fez?
- Amo, eu tive que fazer.
- Você teve que fazer o quê?
- Apagar as memórias delas.
- Jeannie!
- A Sra. Bellows contou a elas sobre o que viu na cozinha!
- O quê?
- E ela provavelmente iria dizer ao Dr. Bellows também!
- Oh. Obrigado, querida.
- Amo. Eu estive pensando.
- Hum?
- Acho que devíamos cortar o bolo.
- Você está certa!
Eles cantaram o “parabéns pra você”, todo mundo comeu bolo, fez uma bagunça e saiu, agradecendo-lhes a festa maravilhosa. O Major Nelson olhou para sua esposa e sorriu, orgulhoso.
- Boa noite, Major. Jeannie.
- Boa noite, Dr. Bellows!
- Boa noite, vocês dois! Festa linda!
- Obrigado!
- Oh, meu Deus.
- O que foi, Sra. Bellows?
- Major Nelson, acabei de me lembrar! Eu tive um sonho com você ontem à noite!
- Oh?
Ele olhou para Jeannie, que sorriu para ele.
- Sim, você estava-
A Sra. Bellows parou no meio da frase e corou. Era um sonho bem inadequado.
- Eu estava...?
- Deixe pra lá. Boa noite! Vamos, Alfred!
Dr. Bellows revirou os olhos, olhou exasperadamente para eles e saiu, sua esposa correndo para o carro.
- Tony, meu amigo!
- Ei, Roge!
- Cara, que festa legal!
- Obrigado!
- Posso ahn... levar isso comigo?
- Claro, Roger.
Ele tinha uma garrafa de champanhe na mão desta vez. Ele teria uma ressaca matadora no dia seguinte...
- Boa noite, vocês dois. Não façam nada que eu não faria... hehe...
- Major Healey...
- Oh, e Tony!
- Sim?
- Feliz aniversário!
- Obrigado!
Eles sorriram para o seu amigo e fecharam a porta. Eles olharam para a sala de estar. Estava caótica. O Major Nelson olhou para sua esposa.
- Querida, você se importa?
- Claro que não, Amo!
Ela piscou e sala de estar estava limpa como sempre. Eles ouviram alguém bater na porta e entrar.
- Major Nelson, desculpe-me, Amanda esqueceu sua...
Era o Dr Bellows. Ele deu uma olhada na sala de estar e suspirou.
- Eu estou bêbado. Mas eu nem sequer bebi muito! Não! Eu estou bêbado! É isso aí ...
- Aqui está a echarpe da Sra. Bellows, doutor.
- Obrigado Jeannie. Está acontecendo comigo de novo... Está acontecendo comigo de novo...
O pobre psiquiatra saiu, perplexo novamente. Eles riram.
- Querida.
- Hum?
- Me diz uma coisa.
- Sim, Amo?
- O que é esse negócio de “lenda”?
Jeannie riu com vontade. Seu marido era muito inteligente, mas ele podia ser um tanto sem noção às vezes.
- As meninas me contaram sobre um oficial que, de acordo com algumas histórias, é fenomenal lá.
Ela acenou com a cabeça em direção ao quarto, com um olhar malicioso no rosto.
- Ah, é? E quem é esse homem maravilhoso?
- Você!
- O quê?
Ela riu de novo, puxando-o para o quarto com ela e fechando a porta.

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MensagemAssunto: Re: Com a corda toda   Com a corda toda EmptySáb Mar 01, 2014 12:36 am

*16* (Epílogo)

- Major Nelson! Já que você voltou mais cedo da missão para o seu aniversário, você perdeu o teste de isolamento.
- Sim, senhor.
- Os outros astronautas já fizeram o teste. Você é o único que restou.
- Uh-huh.
- Eles ficaram isolados por cinco dias, você vai estar na câmara por dez.
- Dez dias?
- Sim!
- Senhor... posso fazer uma chamada de telefone antes?
- Sim. Você tem cinco minutos antes de ir para a câmara.
- Oh...
Ele ficou arrasado. Como é que ele ia contar a Jeannie? Teria que ser direto.
- Jeannie?
- Oh, alô, Amo querido!
- Eu tenho uma notícia...
- Oh?
- Vou ficar na câmara de isolamento por dez dias.
- Dez dias?!
Ela ficou arrasada. Como é que ela iria sobreviver sem ele por dez dias? Teria que se acostumar com isso.
Ele foi para o quarto. Era branco, frio, com uma cama e uma mesa de cabeceira. Sentou-se na cama, com um olhar desamparado no rosto. Ele já sentia saudade de Jeannie, com toda a sua cor e calor e... ele viu fumaça rosa na frente dele. Fumaça rosa?!
- Jeannie?
- Boa tarde, Amo...
Ela falou sedutoramente, com um sorriso maroto no rosto; ela sentou no colo dele e começou a dar beijinhos em seu rosto e pescoço. O telefone tocou.
- Major Nelson?
- Sim?
- Conseguiu fazer o seu telefonema?
- Oh, sim.
- Sentimos muito ter comunicado isto a você sem aviso prévio, mas são ordens superiores.
- Compreendo, senhor...
- Esperamos que sua esposa seja compreensiva sobre isto.
- Oh, não se preocupe com Jeannie, senhor... ela entende perfeitamente...
Ele desligou o telefone e beijou sua esposa de volta.

FIM
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