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 O taxista

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MensagemAssunto: O taxista   O taxista EmptySáb Fev 23, 2019 1:06 pm

Título:  O taxista
Autor(a): Jussara/bajumoon
Shipper:  Egon/Dana
Gênero:  Romance
Censura/Classificação:  M
Capítulos: 4
Completa: Sim
Resumo ou uma promo: Dana sofre um “rapto”, por um interessante taxista.

I

- Ei, táxi! Por favor! - Dana fez um gesto com a mão, para o primeiro táxi que tinha aparecido, em frente ao museu, naquela noite chuvosa.
O motorista parou e ela entrou apressada, respirando fundo e avaliando as gotas de chuva que caíram em seu cabelo e casaco.
Instantes depois, ela disse ao motorista o endereço de seu apartamento e ele passou a dirigir, sem nada dizer.
Aquilo era um pouco estranho, mas presumiu que ele tivesse entendido e seguiria até o lugar.
Aconchegando-se mais no banco, ela suspirou, um pouco fatigada, pelo trabalho.
A moça esperava chegar logo em casa, tomar um bom banho e preparar algo para comer.
Eles passaram por algumas ruas e depois de certo tempo, Dana começou a notar algo errado.
Mesmo com a chuva batendo nos vidros do carro, ela viu que o caminho que estavam fazendo, parecia ser o oposto do destino certo.
- Ei, senhor! Não é por aqui o endereço que eu lhe comuniquei! O senhor entendeu? - disse ela, sem obter nenhuma resposta.
Ela falou ainda mais alto, tocando o ombro do motorista e repetindo o endereço.
Ele permaneceu mudo e Dana começou a ficar nervosa.
Seu nervosismo aumentou, quando notou que eles pegavam uma estrada, para fora da cidade.
- Pare o carro! - ela ordenou.
Ela não se importava de ter que andar sozinha, à noite, no escuro. Estar naquele automóvel, com aquele misterioso homem, parecia-lhe muito mais assustador.
O carro agora seguia em mais velocidade e dessa vez ela gritou para parar.
O homem parecia não escutá-la, dirigindo imperturbável.
- O que você pretende fazer? - ela perguntou assustada. - Eu não tenho dinheiro. E ninguém pagará meu resgate.
Ele mais uma vez se manteve em silêncio e ela agradeceu por seu filho Oscar estar em segurança, com a mãe dela.
Ela mal podia acreditar no que estava acontecendo! Como se não bastasse novamente estar sendo perseguida por algum ser sobrenatural, teria que enfrentar um "ser vivo ", que ela não fazia ideia do que pretendia fazer com ela.
- Por favor, pare o carro! - ela implorou.
O homem dessa vez, pareceu se compadecer dela e disse, com a voz estranha:
- Acalme-se!
No entanto, isso aumentou sua angústia e ela pensou em pular do carro.
No entanto, ela reconsiderou, pensando nos ferimentos que sofreria, pulando de um veículo em alta velocidade.
Além disso, ele facilmente a pegaria de volta!
Enquanto pensava no que fazer, eles pararam em frente a um hotel de beira de estrada.
O motorista estacionou o carro ao lado do lugar e saiu do veículo.
Dana ficou congelada, a respiração presa na garganta, pensando no que aconteceria.
O homem contornou até a porta de trás e a abriu.
- Desça!
Dana hesitou por alguns instantes, até resolver obedecer.
O homem tirou o chapéu, que ocultava parcialmente seu rosto e a encarou.
Mesmo assustada, ela ergueu o rosto e viu pela primeira vez a face do desconhecido.
Ela arregalou os olhos e sentiu suas pernas fraquejarem.
- Você?!!!
- Fique tranquila! - a voz conhecida e profunda disse a ela, enquanto a amparava. - Eu não vou fazer mal a você!
Dana sentia que ia desmaiar de alívio!
- Eu sei que você jamais me faria mal, Egon!  - disse ela, depois de um momento. - Mas por que você fez tudo isso? Achei que fosse um sequestrador, um maníaco, assassino!
- Sinto muito, mas eu tinha que tirá-la discretamente da cidade.
- Por quê? Tem a ver com as coisas estranhas que tem acontecido comigo novamente?
-  Creio que sim! Mas já estamos cuidando disso!
- É tão sério assim? Por isso você me tirou de lá?
- Bem, temos indícios de que a entidade, pretendia tomar o seu corpo, usando-a pela liberar os outros da unidade de contenção.
- Oh, não! Outra vez eu?
- Não se preocupe, se tudo sair como planejamos, hoje mesmo esse classe 7 será capturado em seu apartamento.
- No meu apartamento?
- Sim. Por isso a pressa de tirar você dali.
- Mas como vão entrar em meu apartamento?
- Peter tem a chave.
- Como é? Ele me devolveu a chave! Ou melhor, jogou ela pela janela, antes de ir embora, batendo a porta.
- Bem, nesse caso, ou ele tinha uma cópia, ou a encontrou depois.
Dana olhou sem acreditar. Depois da derrota de Vigo, Peter e ela tinham voltado a sair, mas logo a moça percebeu que tinha sido um erro. Novamente!
- Não posso acreditar!
-Lamento o transtorno. Concordamos que era melhor eu trazê-la e ficar em alerta, caso algo acontecesse a você.
Ela deu um alto suspiro e disse:
- E agora? Qual o próximo passo?
Egon a olhou meio sem jeito, mas disse.
- Teremos que passar a noite por aqui!
- Hum... No mesmo quarto? - ela não pôde deixar de perguntar.
- Bem, sim! - ele ajeitou os óculos nervosamente.  - Eu necessito estar próximo de você.  Lamento!
- Não, não precisa se desculpar, eu entendo! Só estou tentando me recuperar do susto, da surpresa.
- Certo. Hum... Vamos entrar? Estamos nos molhando!
- Oh, sim!
Egon a conduziu até o interior do simples hotel e pediu um quarto na recepção.
Eles se dirigiram ao aposento, entrando nele.
O lugar era modesto, com um pequeno armário, um simples mesa, com duas cadeiras e uma cama de casal.
Não havia televisão, ou rádio. Apenas um telefone em um dos criados-mudos.
Do lado esquerdo do quarto, Dana notou uma porta, que ela julgou ser o banheiro.
- Sinto por ter que ficarmos nesse quarto pequeno. Mas nós achamos que esse seria o lugar mais seguro, para manter você!
- Não se preocupe, não preciso de nenhum luxo. Porém, a...
- Eu dormirei no chão! - disse Egon, adivinhando os pensamentos dela. - Ficarei bem naquele canto.-  ele apontou para um lado do chão.
- Não, não é certo! Você vai congelar a noite, se dormir aí.
- Não se incomode comigo, ficarei bem! Se estiver frio demais, posso me ajeitar em uma das cadeiras.
Ela deu um suspiro, sentando-se na cama.
Apesar do plano louco, Egon só queria que ela ficasse bem. Não era justo que ele passasse uma noite terrivelmente desconfortável.
Ela olhou para ele, que ainda permanecia em pé, andando de um lado para o outro, com seu inseparável medidor pke, checando o quarto.
Ela se ergueu disse para ele:
- A cama é grande o bastante, para nós dois, podemos compartilhá-la.
Egon parou de andar e encarou:
- O quê?
**
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MensagemAssunto: Re: O taxista   O taxista EmptySáb Fev 23, 2019 1:07 pm

II

- Somos dois adultos, maduros, podemos bem dividir a cama, sem nenhum problema!
Ele ficou rígido e disse:
- Você tem certeza disso? Eu realmente posso ficar bem em qualquer outro lugar.
- Sim, Egon, estou certa! Vamos dividir a cama.
- Se não for incomodar você, eu aceito!
- Não me incomoda! - ela deu alguns passos para a porta ao lado.  - Ah, preciso de um banho! Será que eu poderia...?
- Claro!
- Com licença! - ela se dirigiu ao banheiro, fechando a porta.

*

Egon estava sentado na cadeira, comendo alguns biscoitos, quando Dana surgiu, vestida com uma toalha e o casaco que usava antes por cima, tentando se manter um pouco mais coberta.
Assim que a viu, Egon deixou cair o biscoito que segurava, no prato.
Ela ajeitou o casaco, um pouco sem graça.
- Desculpe aparecer assim, mas você sabe, não trouxe nada de casa.
Egon tentou desviar o olhar dela.
- Hum... claro! - ele limpou a garganta. - Eu pedi algo para você comer. Caso prefira outra coisa, posso dar um jeito de providenciar.
Dana olhou para uma bandeja com um copo de suco de laranja e dois sanduíches. Ela sorriu.
- Não, está ótimo! Obrigada! - ela deu um beijo no rosto do cientista, deixando-o um pouco empertigado.
**
- Ele... Tem falado mal de mim? - perguntou Dana, depois de comer o sanduíche em silêncio.
Egon olhou para ela. Ele sabia que ela estava falando de Peter.
Para Egon, era curioso e até absurdo que Dana ainda se importasse com a opinião de Peter.
Mesmo o cientista sendo amigo dele, ele sabia bem como poderia ser Peter. E qualquer mulher inteligente o deixaria para trás, na primeira oportunidade e se esqueceria dele.
Dana era uma mulher inteligente. No entanto, ela dera duas chances para Peter e ainda se importava. Era intrigante!
- Não, ele não disse coisa alguma. - disse Egon, depois de um bom tempo. - Nem bem, nem mal.
Ela suspirou frustrada.
- Ele nem sequer se importou, que nós dois fôssemos passar a noite aqui, juntos?
- A ideia que eu viesse foi dele! - disse Egon, sem rodeios.
Dana suspirou em frustração.
- Eu sei que ele é seu amigo, mas me permita dizer: ele é um babaca!
- Sim, ele é!
- Ele não passa de um imaturo e irresponsável.
- Com toda a certeza!
- Ele não se importa comigo, nunca se importou!
- Isso eu não posso afirmar.
- Ele mandou você, ao invés de vir! Ele não está realmente preocupado, nem se incomoda que eu passe a noite com você.
- Bem, ele deve imaginar que eu não represento hum... Um perigo para você!
- Por que ele acha que ainda estou interessada nele?
- Provavelmente. - ela não respondeu e ele completou. - Ou talvez ele só saiba que você não se interessaria por mim.
- E por que não? - ela olhou para ele.
**
Ele ficou um pouco tenso e ela prosseguiu.
- Você é um homem interessante, Egon! Inteligente, educado e muito melhor do que seu amigo!
- Obrigado. - ele deu um meio sorriso.
- Diga-me uma coisa!
-Pois não?
- Por que aceitou vir? Não creio que seja só para agradar Peter.
- Não realmente. Eu penso que seria mesmo o mais indicado, para observar, se algo se aproximar de você.
- Estava preocupado comigo?
Ele pensou um momento, antes de responder.
- Seria muito perigoso se o seu corpo fosse tomado! - ele desviou levemente.
- Sim, você estava preocupado comigo! - ela sorriu amplamente e se ergueu de sua cadeira, para beijar novamente sua face.
Porém, sem querer, Egon virou o rosto em direção a ela e o beijo de Dana, pousou em seus lábios.
Sem resistir ao impulso, ela o beijou de novo.
Egon correspondeu prontamente e a puxou para seu colo, em uma posição mais confortável para ela.
Dana não estava entendendo bem o que fazia, mas não conseguia parar de beijar o cientista.
O beijo dele era melhor coisa que ela já havia provado. Era gentil e exigente ao mesmo tempo.
A lingua dele deslizava pela boca dela, de forma experimental, explorando sem pressa, cada canto.
A moça pôde sentir a mão dele deslizando suavemente por suas costas, derrubando o casaco que ela usava.
Logo o mesmo aconteceu com a sua toalha e ela se viu nua no colo dele.
O beijo se tornou mais agressivo, com Dana mordendo o lábio inferior dele, enquanto Egon acariciava seus seios.
O desejo louco e repentino os consumiu e a musicista se viu sendo colocada na cama, de forma um pouco brusca.
Ela olhou para o cientista, que tirou rapidamente suas roupas, para se juntar a ela rapidamente.
Tomada pela loucura do momento, Dana o beijou e em seguida montou nele, encaixando o rígido membro nela.
Ela se movia freneticamente, o prazer invadindo seu corpo, deixando-a extasiada.
Ela sorriu amplamente e com um alto gemido alcançou seu clímax, sendo seguida por ele.
Dana saiu de cima de Egon e desabou, deitando-se de costas, ao lado do físico.
**
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MensagemAssunto: Re: O taxista   O taxista EmptySáb Fev 23, 2019 1:08 pm

III

Ela colocou a mão na testa, enquanto sua respiração voltava ao normal.
Depois de todo o frenesi, ela começava a se sentir envergonhada.
Tinha ido para a cama, com um dos melhores amigos do seu ex.
Isso parecia inacreditável!
- Eu fui longe demais... - pensou ela, em voz alta.
- Está arrependida do que fizemos? - disse ele.
Dana deu um sobressalto, surpresa. Pensava que ele estivesse dormindo.
- Não... Bem, eu não sei! Acho que não foi certo o que aconteceu.
- Por quê?
- Bem, foi tudo tão repentino! E também... Você e Peter são amigos!
- E qual o problema?
- Qual o problema? Ele é seu amigo! E mão tem tanto tempo assim que Peter e eu estávamos juntos. - ela se ergueu um pouco, sentando-se na cama.
A moça cobriu os seios com o lençol, sentindo-se subitamente com vergonha.
Egon, no entanto, permaneceu deitado, nem um pouco incomodado com sua nudez.
- Vocês não estão mais juntos.
- Não! Mas isso não faz diferença! Isso não parece certo, não vê?
- Honestamente não.
Ela balançou a cabeça, incrédula.
- Não acredito que não se importe com o que o seu amigo vai pensar sobre isso.
- Penso que você é quem está mais preocupada com o que ele irá pensar.
- O quê?
- Se é  com ele que você gostaria de estar eu posso...
- Eu não estou preocupada com a opinião dele! Nem quero estar com ele. - ela disse, um pouco alterada.
- Desculpe-me, então! - ele deu de ombros.
Ela olhou para ele, de forma branda.
- Não, eu é quem devo me desculpar. Não quero que pareça que não gostei de estar com você. Você é um amante maravilhoso Egon.
Ele deu aquele sorriso de lado, que fez o corpo dela se esquentar repentinamente.
Tentando se concentrar no que pensava e não nele, ela prosseguiu:
-O que eu quero dizer é que parece um pouco leviano de minha parte. Eu estava frustrada e também com medo desse... desse ser atrás de mim.  E você estava aqui comigo, tão gentil, tão cavalheiro... Eu não sei o que me deu.
- Bem Dana, vamos aos fatos:  Nós copulamos de comum acordo e foi satisfatório para ambos, correto?
- Bem, sim, mas...
- Se foi favorável para nós dois, as razões não importam.
- Mas e quanto a Peter? Eu não quero estragar sua amizade com ele! Você sabe como ele é. Ele não vai gostar de saber sobre isso!
- Ele não precisa saber. Vocês não estão mais juntos. Então não é assunto dele.
Dana sorriu, sem saber o que dizer. A cada instante gostava mais daquele homem!

**

Dana, se remexeu na cama, um pouco assustada.
Tinha tido um pesadelo, no qual se via sem controle algum de seu corpo e de suas atitudes.
Em um gesto quase involuntário, era se aproximou mais de Egon, na cama, sentindo o calor da pele nua.
Depois da conversa que tiveram, Egon sugeriu que ela deixasse as coisas como estavam e fossem dormir.
Ela se sentiu internamente frustrada, pois mesmo que lhe causasse um pouco de vergonha, ela queria fazer amor com ele outra vez. Mesmo assim, ela aceitou a sugestão e eles foram dormir.
Mas, depois do sonho ruim, ela não conseguia pegar no sono novamente, sentindo-se angustiada.
Ela aproximou-se mais do corpo de Egon colocando a mão em seu peito.
Egon se remexeu, mudando sua posição no sono e ficando de lado, de frente para Dana.
A sensação do corpo dele, praticamente colado ao seu a excitou, fazendo com que ela se esquecesse completamente do medo.
Sem poder se conter, ela começou a dar leves beijos no pescoço, ombro e peito do físico.
- Hum... - ele falou ainda dormindo.
Ela ergueu o braço e com a mão passou a acariciar o cabelo dele, de forma displicente.
Egon foi acordando devagar, sentindo as carícias das mãos suaves.
Ele permaneceu imóvel por alguns instantes, enquanto acordava totalmente e colocava os pensamentos no lugar.
Sua mão deslizou delicadamente pelas costas dela, enquanto ele lhe dizia:
- Você quer realmente isso?
- O que acha? - ela deu um sorriso e o beijou.
- Não vai se arrepender depois?
Ela bufou. O controle e racionalidade dele eram impressionantes!
- Eu não me arrependi realmente da primeira vez!
- Mas você...
- Por favor, Egon! Eu preciso de você! Não me faça implorar!
- Como queira...
Ele a beijou profundamente, enquanto sua mão passeava sem pudor, por todo o corpo dela.
Explorou seus seios, tocando, apertando levemente os mamilos e desceu até chegar em sua feminilidade.
Dana gemia e lambia o pescoço dele, enquanto ele a estimulava com os dedos compridos.
Eles entravam e saiam dela, provocando espasmos de prazer. Ela arqueou as costas, quando sentiu seu clímax chegar.
Egon já estava extremamente excitado e deitando-se por cima dela, encaixou-se em suas pernas e a penetrou de uma vez, saboreando a sensação de estar novamente nela.
Ele começou a se movimentar de forma lenta, mas profunda, observando satisfeito, a expressão de puro prazer no rosto dela.
Logo ele sentiu os músculos internos dela o apertando, enquanto ela gritava seu nome. Ele havia levado novamente ao prazer total.
Ele então se movimentou mais algumas vezes, até liberar seu próprio prazer, saindo dela e se deitando ao seu lado.
**
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MensagemAssunto: Re: O taxista   O taxista EmptySáb Fev 23, 2019 1:08 pm

IV

Dana deitou novamente de lado, olhando para o homem que estava ali na cama, com ela.
- Você é incrível, Dr. Spengler! - disse, com um sorriso.
- E você é uma mulher extraordinária!*
- Obrigada! - ela ficou em silêncio por alguns instantes, até dizer: - Sabe, eu tive um pesadelo! Vi uma criatura pavorosa tomar conta do meu corpo e eu não tinha chance de fazer nada a respeito.
- Isso não irá acontecer! Estamos cuidando de tudo!
- Eu sei! Foi só ver você ao lado e me senti segura. Sei que fará o que for possível para me proteger!
- Tudo logo acabará! E você voltará a ter uma vida normal!
- Assim espero! - ela apoiou a cabeça no braço, para poder olhar melhor para ele. - Eu o verei novamente depois que tudo terminar?
- Você deseja isso?
- Sim. E você?
- Não vejo nenhum inconveniente!
Ela sorriu e deu um beijo nele, enquanto o montava...
**
Dana acordou no dia seguinte, deparando-se com Egon já vestido, alinhado, sentado, sério, enquanto usava sua calculadora.
- Bom dia, Egon! - ela se espreguiçou.
- Bom dia! Não quis acordá-la, mas peço que se apronte. Os rapazes não demorarão a chegar.
- Eles virão aqui?
- Sim. Para termos certeza de que é seguro que volte para sua casa!
- Ele virá também?
Egon sabia que ela falava sobre Peter.
- Na realidade, eu não tenho certeza! Isso a aborrece?
- Quer saber? Não! Não mais!
Ela se ergueu, enroscada em um lençol e rumou para o banheiro.

**

Ela voltou algum tempo depois, vestida com a sua roupa, do dia anterior.
- Bem, já estou em ordem! - ela disse.
- Certo! - ele deu um sorriso de lado. - Pedi algo para você comer!
Ele fez um gesto com a mão, mostrando uma bandeja com suco de laranja e algumas torradas.
- Obrigada! - ela se sentou e comeu um pouco rapidamente.
Logo eles escutaram o barulho de uma sirene e Egon olhou pela janela.
- Eles chegaram!
- Espero que tudo esteja acabado.
- Assim será!
Eles se ergueram para sair do quarto, mas quando estavam na porta, Dana o deteve por um instante.
- Egon?
- Pois não?
Ela colocou o braço ao redor do pescoço dele.
- Obrigada pela noite maravilhosa!
Eles trocaram um beijo intenso, antes de irem ao encontro dos outros.

**

Dana entrou em seu apartamento sentindo uma sensação de alívio.
Os rapazes tinham conseguido capturar o fantasma e ela estava livre, para viver sua vida em paz.
Peter não havia aparecido e ela agradeceu por não ter que ver ele novamente.
O ciclo com Peter havia finalmente chegado ao fim e ela não estava mais apegada à lembrança dele.
Não depois da noite maravilhosa que passou com Egon.
*
Dana saiu do banho, ainda sentido a tensão de um dia de trabalho.
Era uma sexta à noite e ela sentia um tanto solitária.
Seu filho Oscar dormia pacificamente em seu quarto.
Ela foi até a sala, sentou-se no sofá e olhou para o telefone, dando um leve sorriso.
"Por que não? " Pensou.
Ela pegou o aparelho e discou um número.
Só de escutar a voz profunda, ela já se sentiu arrepiar.
- Egon? Será que você pode vir aqui essa noite...?

Fim
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