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 São sempre os mais quietinhos

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MensagemAssunto: São sempre os mais quietinhos   São sempre os mais quietinhos EmptyQui Set 21, 2017 10:07 pm

Título: São sempre os mais quietinhos
Autor: strawberriesapples
Shipper: Egon/Dana
Gênero: Romance
Censura/Classificação: R
Capítulos: 3
Nota: Ghostbusters 2
Resumo ou uma promo: Dana queria saber mais sobre a gosma rosa. Mas mal sabia ela do efeito que uma amostra manipulada teria sobre ela...





 
 - Ei! Ray! Espere!
- Dana!
- Oi! Eu queria falar com vocês e...
- Eu vou dar uma corrida até a loja para ver se consigo encontrar mais sobre o lodo. Mas o Egon tá aí.
- Posso falar com ele?
- Claro, ele está lá em cima.
- Obrigada, Ray.
- Sem problemas. Até mais.
- Tchau!
Dana Barrett estava preocupada. E um pouco curiosa. Desde que o horrível lodo cor de rosa tentou atacar a ela e seu bebê, ela tinha sido cautelosa. Porém, ela queria saber o que diabos era aquilo.
Ela tinha encontrado Ray na entrada da firehouse e ele lhe disse para subir. Ela viu um Egon Spengler muito ocupado, mexendo com uns potes e vidros.
- Egon?
- Olá, Dana - ele se virou e apertou-lhe a mão - Posso ajudá-la?
- Acabei de encontrar o Ray, ele me disse para subir. Você não está muito ocupado, está?
- Não, podemos conversar.
- Está bem. Bem, eu... oh, não. Oh, meu Deus!
Ela tinha visto o mesmo horrível limo em um dos frascos de vidro.
- O que isso está fazendo aqui? Tire isso de perto de mim!
- Dana...
- Por favor, Egon!
- Fique calma! Ele não vai te atacar!
- Como você sabe?
- Porque ele não está... com raiva.
- O que?!
- Esse lodo estranho que encontramos no subsolo... é... ele reage às emoções humanas.
Ela apenas lhe deu um olhar cético.
- Te atacou porque é influenciado por... bem, pelos nova-iorquinos.
- O que os nova-iorquinos têm a ver com isso?
- Bem, Nova York não é exatamente conhecida como uma cidade muito felizinha... as pessoas podem ficar muito amargas e zangadas aqui.
- E rudes... ok, entendi.
- Tivemos que pegar algumas amostras para estudá-lo... fizemos vários testes...
- Que tipo de testes?
- Bem...
Egon não tinha certeza se ele devia dizer a Dana o que ele e Ray estavam fazendo com o lodo do humor... Ela era sua amiga, mas ela não era... íntima. Ela poderia não entender. Além disso, ele tinha certeza de que ela o achava estranho; se ele contasse a ela, as coisas poderiam piorar.
- Nós dizemos... coisas agradáveis a ele... você sabe, meio que pra extrair a raiva.
- Hmm... então você... fala com ele?
- Sim, bem...
- E você... diz coisas legais?...
- Funcionou. - Ele disse, começando a ficar envergonhado.
- Que tipo de coisas se diz?
Ele não tinha certeza se ela estava se divertindo com ele ou se ela realmente queria saber.
- Você só... diz... coisas doces... elogie sua cor, eu não sei!
Ela definitivamente tinha um olhar zombeteiro em seu rosto. Ele acabaria de explicar a ela e dizer-lhe para ir embora!
Dana olhou o frasco de limo suspeitosamente. Ela ainda não sabia o que fazer. Falar com ele? Parecia ridículo!
- Sou eu ou o tom desse é diferente?
- É diferente. O limo feliz tem um tom mais fechado, cintilante, enquanto o outro é de um rosa mais acre, por assim dizer.
- Mmm...
Ela olhou para o frasco novamente.
- Você tem cor de algodão doce!
Minúsculas bolhas estouraram no lodo no frasco. Dana riu. Egon sorriu.
- Tá vendo? - ele disse.
- Você realmente tem um tom muito bonito de rosa!
Ela viu as bolhas novamente. Estava feliz, parecia.
- Até que é fofinho. - ela disse, olhando para Egon. Ele assentiu, sorrindo - Parece feliz! - ela riu novamente.
- Sim, na realidade, está... ahn... feliz demais.
Aquela amostra do lodo naquele frasco em particular era a excitada. Sim, eles haviam feito todo tipo de teste psicológico (pensava ele), incluindo... prazer.
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MensagemAssunto: Re: São sempre os mais quietinhos   São sempre os mais quietinhos EmptyQui Set 21, 2017 10:08 pm

Dana estava distraindo-se com o lodo e ela mal notou o que Egon tinha dito quando um pouco do lodo no vidro salpicou-se sobre ela, logo abaixo de seu pescoço.
- Oh! Eca!
- Ahh... não era pra ele fazer isso! Lodo malvado, malvado! - disse Egon, limpando-a e entregando-lhe uma toalha de papel.
De repente, Dana sentia-se muito quente e parecia que todos os seus membros estavam dormentes; uma sensação de excitação descontrolada tomou conta dela e ela se sentiu muito excitada enquanto olhava fixamente para o cientista na sua frente.
- Eu sinto muito... Você está bem?
- Estou...
- Mas tá vendo? Ele gostou do que você disse a ele...
- Eu gostei do ele que está fazendo por mim também...
- Hm?
- Egon... - ela começou, brincando com o colarinho da camisa dele e a gravata - você está muito bonito hoje...
- Como é?
- Bonito o suficiente para que eu...
Ela o beijou, profundamente. Ele arregalou os olhos. Mas esse efeito sobre ela era esperado. Afinal, era o lodo excitado, tinha o mesmo efeito sobre ele e sobre Ray.
Ele teve pouco tempo para registrar o beijo e toda a situação. Pinky se espirrou em sua mão. Ele sentiu logo o calor familiar em todo o corpo, o leve arrepio e o leve desconforto no abdômen inferior. Ele estava muito excitado e ia começar a aparecer em breve...
Ele devolveu o beijo, suas mãos percorrendo toda a cintura dela.
- Ainda há... - começou ele - mais um teste a ser feito...
- Sério? - ela perguntou, acariciando seu pescoço - Qual?
- Ainda temos que ver os efeitos em uma mulher... os efeitos na íntegra...
- Bem, eu sou toda sua, Dr. Spengler... use-me...
- Isso era exatamente o que eu esperava ouvir...
Ele a beijou dessa vez. Egon já tinha percebido que ele era uma pessoa totalmente diferente sob os efeitos do lodo. Suas inibições saíam pela janela e ele se tornava selvagem e louco. Ele ficava um tanto arrogante e provocava todo mundo e tudo ao seu redor.
- Vem cá... - ele disse, interrompendo o beijo e levando-a para o quarto.
Ele fechou a porta com um chute e beijou-a avidamente novamente. Ela gemeu quando sentiu uma certa protuberância esfregar a frente de suas calças.
- Alguém está ansioso!
- Mm... muito... mal posso esperar para ver os resultados deste teste... - ele provocou, beijando seu pescoço.
Ele rapidamente desabotoou sua blusa e suas calças, indo direto para o fecho de seu sutiã.
Dana estava encantada, mas ela achou graça também. Egon Spengler, o cientista discreto e um tanto frio, estava mais depravado que Peter.
Ansiosamente, ele jogou-a na cama, um sorriso maroto em seu rosto, enquanto ele subia em sua cama também.
Dana também estava sorrindo; ela mal podia esperar para ver o que ele ia fazer e como ele iria fazê-lo.
Ajoelhado na cama, ele desabotoou as calças e as jogou de lado. Arrancou sua camisa e gravata e pairou sobre ela, seus olhos brilhando de desejo.
Sorrindo um sorriso bobo, ela tirou dele os óculos e colocou-os na mesinha de cabeceira.
Ele sorriu e atacou sua boca, tirando dela o sutiã e levando a mão para seus seios, apertando-os suavemente.
- Mm... ela gemeu.
Descendo as mãos, ele encontrou a frente de sua calcinha e começou a esfregar a área muito úmida. Oh, sim, ela estava muito excitada.
- Oh!...
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MensagemAssunto: Re: São sempre os mais quietinhos   São sempre os mais quietinhos EmptyQui Set 21, 2017 10:09 pm

Puxando-a para baixo, ele inseriu dois de seus longos dedos dentro dela.
- Meu Deus! - ela gemeu novamente quando sentiu sua pele calosa esfregando sua carne sensível.
- O teste está indo exatamente como eu calculava... - ele provocou, sussurrando em seu ouvido.
- Ohh... que bom... - ela gemeu, sentindo os dedos dele entrando e saindo dela.
Quando ele percebeu que ela estava perto do limite, ele puxou sua cueca para baixo e penetrou-a, duro.
- Ohhhh!
- Ahh!...
Ele a beijou mais uma vez, lentamente, despreocupadamente, mas suas estocadas eram fortes e ele ia profundamente dentro dela, fazendo-a gemer alto com cada estocada.
- Oh, Egon!
Ele sorriu novamente. Dana gemendo seu nome era como música para seus ouvidos. Só o estimulava e ele era mais rápido agora, sua respiração pesada.
A cama dele balançava vigorosamente, tal era a força do casal sobre ela. Egon estava perto de um orgasmo poderoso, levando sua parceira com ele.
- Aaaah!!! - ele gritou, finalmente ejaculando dentro dela.
- Oh, Egon!!! - ela gritou também, seu corpo se contraindo enquanto a enorme onda de prazer passava por ela.
Ele recuperou o fôlego e, como um sopro de vento, a alegria e a excitação desapareceram, e ele voltava lentamente ao normal, se dando conta do que ele tinha acabado de fazer.
Ele se levantou e sentou-se ao pé da cama, sua mão na testa. Que diabos ele tinha feito?
Ele pegou sua cueca do chão e a colocou de volta.
- Sinto muito, Dana. - disse ele, sem olhar para ela. Naquele momento, ele não era corajoso o suficiente.
- Não sinta... - ela disse, colocando suas próprias roupas de volta - foi... extremamente prazeroso.
Ele então olhou para ela. Ela tinha um sorriso um tanto maroto em seu rosto. Ele deu um meio sorriso.
- Posso usar o banheiro?
- Fique à vontade... - ele disse, apontando para o banheiro.
- Obrigada.
Ela saiu do banheiro minutos depois, toda vestida. Ele usava um roupão.
- Acho que... É melhor eu ir agora...
Ele assentiu, ainda apreensivo. Ela percebeu.
- Sério, Egon... não pense nisso. Apenas sinta.
"Sentir"? O que ela quis dizer com isso?
- Eu sei que eu vou... - ela sussurrou em seu ouvido. Ele olhou estoicamente para ela. Ela sorriu e deu-lhe um beijo na bochecha. E apenas saiu, deixando um Egon Spengler muito confuso para trás.
Alguns minutos depois, Ray Stantz voltou para casa. Ele estava entusiasmado com todas as informações que conseguiu em suas inúmeras fontes.
- Egon! - ele gritou. Ele não obteve resposta. - Spengs!
Ele subiu as escadas e viu seu amigo sentado à mesa, descansando o queixo na ponta dos dedos, seus cotovelos na mesa. Ele tinha um olhar muito sério em seu rosto e ele cheirava a sabonete. Egon tinha tomado um banho no meio do dia? Ele normalmente tomava-os de manhã cedo e tarde da noite... o que estava acontecendo?
- Egon?
- Oh! Oi!
- Você não vai acreditar no que eu... o que é isso? - Ray pegou alguma coisa no chão ao lado do pé da mesa - Um botão? Um botão de mulher...
Egon ficou branco. Ele parecia uma criança com a mão na latinha de biscoito antes do almoço.
- O que aconteceu aqui?
Ele sabia que não tinha outra saída. Ray era muito esperto, ele iria descobrir mais cedo ou mais tarde. Ele ia ter que contar-lhe sobre o seu mais recente "teste"...
- Ray... temos que conversar...

FIM
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