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 Tormento rosa

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MensagemAssunto: Tormento rosa   Tormento rosa EmptyQua Set 20, 2017 10:39 pm

Título: Tormento rosa
Autor: strawberriesapples
Shipper: Egon/Janine; Ray/Janine - mas quase que de zoeira... haha!
Gênero: Humor
Censura/Classificação: PG-13
Capítulos: One-shot
Nota: Ghostbusters 2
Resumo ou uma promo: Ray tenta ajudar Peter com seus encontros com Dana, mas as coisas não dão muito certo...

 
 
Era a terceira vez que Peter se queixava e Ray decidiu ajudar seu amigo. E havia o fato de que ele não aguentava mais um minuto das lamúrias de Peter.
"Isso deve lhe dar um pequeno... empurrão." - Ele pensou.
**********
"Peter, pode me emprestar sua loção pós-barba"?
"Claro."
Era um Egon só de toalha, recém-saído do chuveiro. Ele já tinha terminado de se barbear quando percebeu que não havia loção.
Ele derramou um pouco do líquido com cheiro agradável (era forte!) em uma de suas palmas, esfregou suas mãos e deu leves tapinhas em seu rosto. Sentiu um ligeiro choque em todo seu corpo e uma sensação agradável.
"Egon, você vai demorar muito?" Era um Peter meio acordado.
"Não!"
Egon saiu do banheiro e colocou um de seus muitos ternos cinza de três peças. Ainda havia alguns relatórios a serem preenchidos e ele precisava do material.
"Ray!" Ele começou, falando com seu amigo que estava desfrutando de um donut enquanto lia uma revista de ciência no sofá "Onde você colocou as amostras ectoplasmáticas de ontem à noite?"
"Não estão no laboratório?"
"Não..."
"Ohh... Eu acho que eu as deixei no porão! Eu vou buscar!"
"Não, não se preocupe, termine o café da manhã."
Egon desceu as escadas e viu sua capaz secretária.
Ela era a mulher mais linda que Egon tinha visto.
Ele tinha que se aproximar dela, ele tinha que abraçá-la, ele tinha que tocá-la.
"Bom dia, Janine..." ele começou, chegando perto de sua mesa.
"Bom dia, Egon!" Que estranho. Egon geralmente era educado e cumprimentava-a de manhã, mas não com esse brilho estranho em seu olho...
"Você está tão... bonita hoje..." ele disse, já passando por sua mesa.
"O qu...?"
"Tão deslumbrante..."
Janine teve pouco tempo para pensar. Quando deu por si, os lábios rachados de Egon estavam sobre os dela, beijando-a suavemente.
Ele a segurou pela cintura, descendo até seu pescoço, plantando beijos suaves nele. Janine gemeu, mas de repente sentiu que havia algo de errado com ele.
"Ray!" Ela gritou. "Peter!"
"Pra que você está chamando eles?..."
"O que foi, Melnitz?" Disse Peter descendo as escadas "Uou... já não era sem tempo, Spengs!" Ele continuou, enquanto testemunhava a cena.
"Egon, não!"
Ray aproximou-se de seu amigo, aparentemente apaixonado, e de sua aturdida secretária, e tentou empurrá-lo para longe dela.
"Venha comigo..." ele disse, puxando seu amigo para longe dela, "Vamos..."
"Mas Ray..."
"Eu prometo que você vai voltar, agora venha..."
"Eu volto, Janine..." Disse Egon, seu tom de voz estranhamente amável.
Ray levou seu colega para cima e o convenceu a lavar o rosto e Peter subiu também. Egon saiu do banheiro com a sobrancelha esquerda levantada.
"Eu acabei de... atacar a Janine?"
"Sim meu amigo, foi uma das coisas mais bizarras que eu já testemunhei!" Era Peter, sua voz escorrendo zombaria. "Mas eu te aplaudo. Já tava na hora de você tomar uma atitude em relação à quedinha besta da nossa secretária por você!"
"Peter, nunca foi minha intenção... pular na Janine assim!"
"Então por que..."
"Peter, dá uma olhada nela, por favor, eu acredito que ela ainda está em choque." Disse Ray, com um tom de urgência.
"Você não acha que o Egon é que deveria fazer isso? Hein? Hein?? - perguntou Peter, provocando.
"Por favor." Ray estava falando sério.
"Tá. A pobre deve estar catatônica!"
Peter desceu as escadas, divertindo-se com seus próprios comentários. Enquanto isso, Ray olhou para seu amigo, preocupado.
"Egon ..."
"Você sabe o que diabos aconteceu comigo?"
"Sim..."
"Então diga!"
"Bem... você lembra que o Peter disse - reclamou - da... Dana?"
"O Peter está sempre reclamando de tudo e de todos, Ray."
"Sim, mas era sobre como ela... como ela..."
"Como ela...?"
"Como ela não quer transar com ele ainda, droga!"
"Ah!"
Egon tinha um QI de 160, mas quando se tratava de assuntos da vida real, por assim dizer, o homem era tão burro quanto uma loira.
"Bem... Eu... meio que queria ajudá-lo..."
"Como?!"
"Eu... bem... eu..."
"Ray, você não andou mexendo em Pinky, né?"
Ray deu a seu amigo o olhar mais culpado.
"RAY! O que diabos você fez?
"Eu coloquei... um pouco de Pinky na loção pós-barba de Peter."
"Ah... é por isso que eu estava agindo tão estranho!"
"Eu só queria ajudá-lo! Dar um... empurrãozinho!"
"Eu peguei emprestada a loção pós-barba de Peter mais cedo!"
"Eu sei! Eu juntei uma coisa com a outra assim que eu vi você colado à Janine!"
"Você tem que contar a verdade pra ele."
"Eu vou! Assim que ele me agradecer!" Ray disse, orgulhoso.
**********
"Mulheres!!" - exclamou Peter, atirando suas chaves sobre a mesa, onde seus amigos estavam jantando. "Elas nunca sabem o que querem!"
Ray e Egon trocaram olhares.
"O que aconteceu, Pete?" Ray perguntou, com naturalidade.
"Estou começando a pensar que a Dana é uma puritana."
Ray cuspiu de repente sua cerveja. "O que?!" Ele perguntou.
"A mulher me conhece há cinco anos, teve um relacionamento comigo por um ano e meio, já foi pra cama comigo e agora, só agora ela decide de repente que eu "sou muito agressivo".
Ray olhou para baixo, culpado.
"O que ela te disse, Peter?" - perguntou Egon, sardonicamente.
"Vamos apenas dizer que ela não aprecia a palma da minha mão contra sua parte traseira."
Dessa vez, Coca-cola diet voou para fora da boca de Egon.
"Ahn... Peter..."
"Não tente me animar, Ray, estou frustrado o suficiente."
"Não, não, é só que... eu acho que... pode... hã..."
"Tudo bem. O que houve, Raymond?" - perguntou Peter num tom paternalista.
"Pode ser minha culpa."
"O que?!"
"Eu só queria ajudar!"
"Como, exatamente? Você ligou pra Dana e disse que eu tenho HPV?"
"Não, não, pelo contrário, eu... eu... coloquei um pouco de Pinky na sua loção pós-barba essa manhã."
"O que diabos é... oh, não." De repente, Peter se lembrou de que seu amigo chamava a gosma rosa excitada pelo nome. Ele parecia um tanto enojado.
"Peter... por favor..."
Se olhares pudessem matar, Ray seria uma pilha de cinzas no chão agora. Ele poderia estar mais assustado com Peter do que com Gozer naquele momento.
"Ray... Green-Wood ou Marble?"
"Hã?!"
"Onde você quer ser enterrado, porque eu vou aniquilá-lo agora mesmo!"
"Peter, calma!!"
Egon assistia, um tanto fascinado. Ele ainda estava estudando o efeito do comportamento humano no ambiente físico e se começasse a trovejar, seria o momento culminante de seu projeto.
"Você tem meio minuto para se explicar."
"Bem... Pinky é a... gosma excitada, certo? Então eu pensei que se você entrasse em contato com ela..."
"Seu meio minuto acabou, Ray." - disse Peter, arregaçando as mangas.
"Espera, eu... achei que você ficaria um pouco mais... animado e que a Dana iria gostar!"
"Bem, você pensou errado!"
"Peter, pare, o Ray só queria ajudar." Egon foi em defesa de seu amigo mais novo.
"Você sabia disso?"
"Não."
Peter o olhou desconfiado.
"Por que você acha que eu ataquei a Janine daquela maneira essa manhã?"
"Oh!"
"Sim."
"Ok, Ray... Tudo bem... suas intenções eram 'nobres', quase jogando esse conceito no lixo."
Peter olhou para o amigo, as engrenagens em sua cabeça girando. Ele deu a seu amigo um sorriso dissimulado e forçou um bocejo.
"Eu vou para a cama, só espero não ser um sonâmbulo que estrangula as pessoas enquanto estou dormindo."
"Que gracinha, Peter."
"B-Boa noite, Pete."
Ele entrou no quarto e bateu a porta.
"Cara, ele tava puto mesmo, não tava?!
"Vamos, Ray, você sabe como ele é, ele vai esquecer tudo isso de manhã."
**********
Egon desceu as escadas da firehouse como se tivesse um peso em cada pé. Ele nunca faria algo nem remotamente parecido com o que fez, ainda mais com uma pessoa tão estimada quanto Janine. Ele se preparava para ouvir gritos e mais gritos repreensivos, com toda razão. O que ele tinha feito era inaceitável, mesmo ele não sendo totalmente culpado.
"Janine?" arriscou ele.
"Dr. Spengler." Hum. Era melhor do que um berro.
"Posso falar com você?"
"Fale." Ela respondia sem olhar para ele, mas pelo menos ela estava calma.
"Eu... eu queria me desculpar pelo meu comportamento de hoje de manhã."
"Hmm."
"Não foi a minha intenção... atacar você daquele jeito."
Ela olhou para ele, seu olhar meio desapontado.
"É... você veio todo fofo com aquele cheiro delicioso de Naturelle... eu não resisti!"
Egon olhou para o lado, envergonhado.
"Mas eu sabia que havia algo de errado com você. Você não é assim."
Ótimo, ela entendeu que a culpa não foi totalmente dele. Ele tentaria então explicar o porquê de ter agido tão... "não-Egon".
"Sim! Hã... sabe as experiências com a gosma rosa?"
"Sei..."
"Bom... tem uma pra cada... emoção, digamos assim, e por uma sandice do Ray, eu... eu entrei em contato com a gosma... animada."
"Excitada."
"Bem..."
Ainda era embaraçoso admitir que ele e Ray tinham experimentado com a gosma nesse nível. E que Ray tinha batizado essa porção da gosma rosa em particular...
"Egon, você me atacou!"
"Eu sei. Me desculpe, por favor."
"Tudo bem. Eu te perdoo." Ele sorriu. "Mas com uma condição." continuou ela.
"Qual?" perguntou ele, sério.
"Me paga um café." Ela abriu um sorriso.
"Claro." Ele sorriu de volta.
**********
"Bom dia, Egon!" Era Peter, animado demais para quem tinha ido dormir de ovo virado. "O sol está brilhando, os pássaros cantando, é um lindo dia para uma vingança bem servida, você não acha?"
"Eu achei que você tinha deixado isso pra lá, Peter."
"Oh, meu caro doutor Spengler, não é o tipo de coisa que se deixa para lá. Não quando se pode revidar tão bem revidado!" disse ele, enchendo uma caneca de café.
Ele pegou a caneca e foi para o quarto, enquanto Egon se distraía com seus relatórios.
Colocou sua caneca no criado-mudo, foi em direção à sua parte do closet e sorriu ao ver um vidro azul com tampa branca. Ele pegou o vidro e parou ao lado da cama de seu amigo, que ressonava.
"Ray... seria trágico se não fosse cômico ver você levando um tapão da primeira mulher que cruzasse o seu caminho...", disse baixinho ao borrifar sua loção pós-barba no rosto do Dr. Stantz.
Peter guardou novamente o vidro e bateu as mãos uma na outra, com a sensação de dever cumprido. Ele pegou a caneca, saiu do quarto e foi terminar seu café da manhã.
Logo depois Ray acordou e levantou-se, saindo do quarto bocejando.
"Ah, nada como uma boa noite de sono pra te deixar mais animado e mais indulgente... não é, Peter?"
Peter só sorriu cinicamente para seu amigo. Este ficou aliviado.
"Tem bagel aí?"
"Humm... A Janine costuma comprar. Vê se ela trouxe, Ray!" Peter disse, num tom falsamente animado.
"Boa ideia!"
Ray desceu as escadas e Peter abriu mais seu sorriso.
"Janine!" Ray chamou enquanto descia as escadas.
"Pois não, Ray!" respondeu ela, indo para frente de sua mesa.
Ray bateu os olhos na secretária e pensou que ela a mulher mais atraente que ele tinha visto na vida.
"Janine..."
"Sim?"
"Oh, Janine... seu cabelo é como o outono... seus olhos são como chocolate... e seus lábios de cereja..." ele colocou as mãos no rosto dela e a beijou, ternamente, descendo as mãos para os braços dela.
Ele interrompeu o beijo devagar e ela olhou para ele, assustada.
"AAAAAAAAAHHHHH!!!!!" gritou ela.
Ele levou um susto, mas não largou da bela secretária.                  
Peter bateu o olho na cena e soltou uma gargalhada. Egon apressou-se em direção a seu amigo. "Me ajuda aqui, Peter!"
"Não!" protestou Ray. "O que é isso?!"
"Vamos, Ray, deixe a Janine em paz."
"Não! Ninguém toca na boneca de porcelana!"
"Ninguém vai tocar nela, Ray, anda."
"Mas... mas..."
Peter ainda dava risada da cena, enquanto Janine se jogou em sua cadeira, meio estupefata.
Minutos depois, um atônito Ray Stantz saía do banheiro, depois de uma necessitada chuveirada.
"Me digam que eu não fiz aquilo."
"Defina "aquilo"!"
"Eu... eu... agarrei a Janine?!"
"Sim, Ray, e você deve um pedido de desculpas a ela, certo? Vamos, vamos." disse Peter enquanto empurrava seu amigo em direção às escadas.
"Sim..." Ray concordou, descendo as escadas, ainda meio atordoado.
Eu pensei que você já tinha passado dessa fase, Peter."
"A vingança é um prato que se come... morno, doutor Spengler."
Ray timidamente chamou sua secretária. "Janine?"
"Ray?! O que raios foi aquilo?"
"Eu sinto muitíssimo! Eu não queria te agarrar daquele jeito, eu..."
"Espere. Do começo, por favor."
"Bom... eu queria ajudar o Pete no seu relacionamento com a Dana, aí eu pinguei um pouco da gosma rosa... hã... estimulada-"
"Excitada." Interrompeu ela.
"Hã... bem... sim, na loção pós-barba do Peter, mas não deu certo, hã... a Dana não gostou, e aí o Egon pegou emprestado e..."
"Sobre o Egon eu sei! Mas... a Dana não gostou?"
"Não... heh. Ela mandou o Peter de volta pra casa com o p- ahem! frustrado."
Janine soltou uma gargalhada. Ray riu timidamente.
"Ok, mas espera aí. Como é que essa loção pós-barba foi parar em você?"
"Não sei, ele voltou pronto pra me matar e... filho da mãe!"
Ray tinha acabado de montar todo o quebra-cabeça em sua mente. Peter jogou a loção nele como vingança! Idiota!
Janine olhou para seu chefe mais bondoso e animado com uma expressão meio assustada. Ela nunca tinha visto Ray assim. Bom, só quando ele lidava com certos energúmenos que trabalhavam para o governo. Não em relação a um de seus amigos. Ele tinha seus olhos estreitos, a boca em uma linha. Ela tinha que distraí-lo.
"Calma, aí, Ray. O homem voltou pra casa sem... sem... "afogar o ganso", não é o suficiente?"
Ray deu uma risada alta.
"É, pode ser." Ele olhou para ela e sorriu. "Então... estou perdoado?"
"Claro!"
Ray deu um abraço espontâneo em sua secretária.
"Mas quando você puder, dê um soco no nariz do Dr. Venkman. Por mim."
"Haha! Claro!"
Peter escutou risadas e desceu, desapontado. Egon desceu atrás.
"Pô, Janine!"
Os dois olharam para ele.
"Cadê o tapão?" ele continuou.
"Janine, que tal aquele soco no nariz... agora?"
Ela apenas sorriu.
Ray olhou para Peter com um certo sorriso. "Acho que o Marble é bom pra você, Pete."
"Qualé, Ray, foi só uma piada!"
"Você tem meio minuto pra sair correndo."
"Muito engraçado."
"Vinte segundos."
"Vai catar coquinho, Ray!"
"Dez segundos."
"Você ia ficar bem com a marca dos dedos da Janine na cara!"
"CINCO!"
"Ahhhh!"
Peter saiu correndo pela porta da firehouse, Ray atrás dele e Egon atrás dos dois, como um pai decepcionado com seus filhos mais novos.
Janine riu da cena e pensou que ela tinha o emprego mais inusitado do mundo, e que seus chefes não passavam de crianças crescidas.
Ela não trocaria esse emprego por nada.


FIM
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