Título: Todo mundo ama o Jin
Autor: strawberriesapples
Shipper: Jin/Asuka, Jin/Julia, Jin/Christie, Jin/Ling
Gênero: Humor/Romance
Censura/Classificação: R
Capítulos: One-shot
Nota: Escrita em 01/10/2014
Resumo ou uma promo: Jin Kazama não é só o Rei do Punho de Ferro...
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Finalmente. Depois de anos tentando passar por aquele exterior sério demais, ela finalmente fez com que ele fosse se divertir com ela. Foram a um parque de diversões. Andaram na montanha russa, no carrossel, no carrinho bate-bate, ele ganhou um ursinho panda de pelúcia para ela (o que a fez emitir um "aww" - seu bicho de estimação era realmente um panda) comeram algodão-doce, pipoca, cachorro-quente e se divertiram muito. Ela tinha observado a plaquinha, "Túnel do amor" e tinha convencido-o a ir. No meio do caminho, ela criou coragem para dizer:
- Jin. Eu gosto tanto de você! Quero muito te ajudar! Por favor, não foge mais.
- Xiao - começou ele - Eu não vou a lugar nenhum...
Ele foi aproximando seu rosto do dela e eles se beijaram. Um beijo curtinho e romântico. Até eles chegarem em casa.
Ele a tinha levado para sua casa, convencendo-a a passar a noite lá. Viram desenhos animados na TV, tomaram sorvete, se encheram de chocolate e bem na hora que o mocinho ia se declarar pra heroína num anime qualquer, ele a beijou.
- Você é adorável. - Disse ele.
Adorável! Ela tinha esperado por essa palavra por tanto tempo! Ela o abraçou e o beijou com mais força. Ele a pegou nos braços e a levou para seu quarto. Bem simples e bonito. E o que era aquilo na mesinha de cabeceira? Uma foto deles na época da escola! Ela ficou mais excitada ainda!
Ele a depositou em sua cama e a beijou inteira. Mas não sem antes enchê-la de cócegas.
- Aaaaah, Jin! Você vai me matar de rir! Hahaha!
- Haha! Tá bom, eu paro.
Ela sorriu e ele sorriu de volta.
- Você é tão fofa, Xiao.
Fofa! Essa era outra palavra pela qual ela tinha esperado! Excitou-se mais ainda.
Ele tomou-a nos braços novamente e tirou-lhe as roupas, bem devagar. Ela sentiu-se um pouco envergonhada.
- Não fique assim. Você é linda - disse ele - E fica uma graça de maria-chiquinha - esta última frase foi sussurrada no ouvido dela. Ela sentiu um arrepio pelo corpo todo e o beijou freneticamente.
Ele tirou as próprias roupas e sorriu para ela. Beijando-a suavemente, ele a penetrou, ouvindo um gemidinho.
- Não estou te machucando, estou?
- Não, Jin... eu venho sonhando com isso desde que te conheci, praticamente. Sempre soube que você seria meu primeiro...
Ele sorriu e a beijou novamente. Algum tempo depois, eles chegaram ao clímax e ele ouviu um gritinho. Olhou para ela. Ela estava chorando!
- Xiao? Você está bem?
- Sim! Estou emocionada!
Ele a abraçou e deu-lhe um beijo no topo da cabeça. Se ela pudesse, ficaria assim abraçadinha com ele para sempre.
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- Jin? O que é que você tá fazendo aqui?
- Oi, Christie. O Eddy disse que precisava de ajuda, e já que eu posso ajudar, então...
- O que raios ele te pediu?
- Nada demais, só pra ajudar a reconstruir a academia do seu avô.
- Ah, eu sabia! Ele não comentou nada comigo!
- Ele não queria te preocupar, oras.
O homem deu um sorriso e ela achou que era a coisa mais fofa do mundo. Desde o quarto Torneio do Rei do Punho de Ferro. Ele também era extremamente educado, gentil e cortês. E extremamente bonito. Charmoso. E gostoso. Bom, esse aspecto ela conhecia superficialmente. Mas tinha muita curiosidade (e vontade) de saber como era mais profundamente.
E para sua surpresa, ele estava no Rio de Janeiro, na Lapa, pertinho da casa dela. Agora, no território dela, ela talvez pudesse tentar alguma coisa. "Prepare-se, Jin", pensou ela. "Você está no Rio de Janeiro!".
- Ah, isso é fofo da parte dele, mas custava me dizer? E como é que ele tem a coragem de te pedir um favor desses? Que vergonha!
- Christie, ele não te disse nada porque não queria te preocupar e porque sabia que você ia tentar impedir. Ora, não me custa nada ajudar.
- Aí é que tá! Custa! E como custa!
- Eu não ligo pra isso.
Ele olhou nos olhos dela e deu um meio sorriso de novo. Mais um sorrisinho desses e ela o beijaria ali mesmo!
Eles chegaram na rua onde ela morava (ela o encontrou um pouco mais afastado, saindo de um carro) e todos olhavam para a "Chris" com um cara altão e fortão.
- Chris! Que delícia, hein?
- Onde é que você arrumou um japa tão gostoso?
- Cala a boca!
Algumas amigas dela fizeram comentários não tão educados e ela deu graças a Deus que ele não falava português.
- O que elas disseram?
- Nada. Besteira! Quer... quer tomar um café? - disse ela, entrando em casa.
- Adoraria, mas... eu preciso falar com o Eddy, Christie.
- Jin... o Eddy tá em Niterói dando uma palestra numa faculdade.
- E onde fica esse lugar? É um bairro?
- É outra cidade, Jin.
- Tudo bem, eu espero.
- Vai um cafezinho?
- Acho que eu vou aceitar o seu café, sim. - ele entrou também.
Desta vez, foi ela quem sorriu. Numa questão de minutos ela conseguiu com que ele entrasse em sua casa. Faltava agora convencê-lo a passar a noite lá.
- Jin, em nome do meu avô, eu te agradeço. Já tentamos muito conseguir essa ajuda, mas sem muita sorte.
- Tudo bem, Christie. É um prazer ajudar.
Ele sorriu novamente e ela realmente se segurou para não agarrá-lo e beijá-lo ali mesmo na cozinha. Por que ele tinha que ser tão charmoso?
Ela fez o café, ofereceu a ele (e ele elogiou), eles conversaram um pouco sobre o torneio e de repente ela abriu a geladeira e tirou uma tigelinha de lá.
- O que é isso? - perguntou ele.
- Açaí. É uma frutinha, da qual se faz esse... mingau.
- Nossa, é diferente.
- É uma delícia! Quer experimentar?
- Claro.
Ela levou a colher à boca do jovem homem sentado à sua frente. Ele tinha uma expressão de estranhamento no rosto, as sobrancelhas grandes e grossas mais juntas e aqueles olhinhos puxados olhando para baixo. Fofo demais!
Ele tomou o "mingau" na colher e olhou para ela com surpresa.
- É bom!
- Eu disse! Quer mais?
- Quero.
Ela repetiu a ação anterior, mas desta vez, ele olhou fixamente para ela. Ela logo sentiu um incômodo no abdome.
- Gostou?
- Muito...
Ela estava a milímetros do rosto dele. Olhando para os lábios dele, ela foi se aproximando. Ele de repente a beijou, abraçando-a logo.
Os lábios e a língua dele estavam gelados; "Uh! Delícia!", pensou ela. Ela se afastou um pouco para sentar no colo dele, beijando-o outra vez.
Sentindo a boca dele em seu pescoço, ela gemeu baixo. "Vitória!" pensou ela. "Bom, não, ainda falta ganhar a guerra..."
- Jin... você tem onde ficar?... - era uma pergunta idiota, claro que ele tinha onde ficar! Mas ela arriscou-se.
- Não... eu vim pra cá no primeiro vôo e não fiz reserva em nenhum hotel...
Ela não estava acreditando! Ela se afastou um pouco dele e perguntou:
- Quer... quer ficar aqui?
- Posso?
- Claro! Não... não tem nenhum quarto de hóspedes, mas... - ela chegou perto de seu ouvido e sussurrou - você pode dormir no meu quarto...
- Ótimo... mas... só se você dormir lá comigo...
Como é que é? Jin Kazama com um "papo suave"? Como ela mesma diria, "Demorou!"!
Eles estavam saindo da cozinha quando ela se lembrou de algo.
- Espera!
- O que foi?
- Esqueci disso...
Ela pegou a tigela de açaí e a levou para seu quarto, puxando seu hóspede pela mão.
Batendo a porta de seu quarto, ela colocou a tigela na penteadeira e o agarrou, beijando-o profundamente. Ele a abraçava apertado.
Desfazendo lentamente os botões da camisa dele, ela beijou seu musculoso peito, fazendo-o respirar pesadamente.
Ela retirou seu top e seus shorts e sorriu de orelha a orelha quando viu a expressão no rosto dele. Ele gostou do que viu!
Ele a jogou na cama, beijando seu corpo inteiro, fazendo-a gemer. Finalmente ela tinha o lutador mais lindo, mais gostoso e mais talentoso do Punho de Ferro em sua cama, pronto para enlouquecê-la de prazer! Ela o empurrou e ficou em cima dele. Tirou-lhe o cinto e as calças e deu um sorriso maroto quando viu que ele usava boxer-briefs brancas...
- Peraí! - disse ela, meio ofegante.
- O que?
Ela pegou a tigela de açaí e começou a lambuzá-lo. A sensação gelada do alimento em seu corpo quente o fez inspirar pelos dentes. Isto a excitou mais.
Se sentindo muito eufórica, ela começou a lamber todas as partes do corpo dele onde tinha passado o "mingau roxo". Ele inspirou pelos dentes de novo.
Ele a virou novamente, arrancou-lhe a calcinha, sua cueca e ela gemeu quando sentiu seu rígido membro dentro dela.
É, ele não era gostoso só na aparência...
E ela tinha acabado de vencer a guerra.
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Egito. País exótico, civilização antiquíssima. E um ótimo lugar pra se procurar respostas.
Ela estava perdida em seus guias e anotações, e nem viu que ia dar um esbarrão numa outra pessoa.
- Ops! Desculpe!
- Desculpa! Julia?
- Jin?!
- O que você tá fazendo aqui?
- Conferência sobre o clima e os tipos de solo! E você?
- Procurando pistas sobre... você sabe.
- Ah...
O homem tinha um lado maléfico que era... genético. Vinha do pai, que tinha sido possuído por uma espécie de demônio quando era jovem. E passou geneticamente para ele. Desde que descobriu que tinha isso que ele vinha tentando achar uma espécie de cura, embora ele se rendesse a seu lado demoníaco às vezes, sempre se sentindo culpado depois.
- Boa sorte! - exclamou ela.
- Pra você também!
***
- Um chá gelado, por favor.
- Dois!
- Ei!
- Para de me seguir, Julia. - disse ele, com um sorriso.
- Eu tou achando que você é que tá vindo atrás de mim. - ela também sorriu.
- E aí, e a conferência?
- Ah, as palestras são fantásticas! Paraíso pra uma geóloga! E você, alguma sorte?
- É... pode-se dizer que sim!
- Que bom!
Eles passaram o resto da tarde juntos, conversando sobre os vários tipos de artes marciais que viam no torneio. Era outro assunto que os animava bastante. E ela nunca tinha conversado tanto com ele.
***
- Parque bonito esse, não?
- Ah, não. Não tou dizendo que você tá me seguindo?
Ele deu uma risada.
- Mas realmente, é muito bonito.
- Que horas são?
- Seis e meia.
- Seis e meia? Ainda? Achei que já fosse muito mais tarde!
- Pois é!
- O que você tá fazendo aqui tão cedo?
- Insônia. Não consegui dormir. Muito quente!
Ela raramente vinha conseguindo dormir desde que chegou. O clima quente demais, a ansiedade para as palestras (e de se estar num país diferente) e... o fato de ela tê-lo visto lá. E estar se encontrando com ele quase todos os dias.
- E você? - perguntou ela.
- Eu acordo cedo. Resolvi caminhar.
- Ah. Faz bem.
Ele fez que sim com a cabeça e continuou admirando a paisagem. Ela deu uma reparada nele. Uma camiseta branca, uma calça azul marinho com chamas bordadas nas laterais ("Ele usou essa calça no quarto torneio!" lembrou ela) e um tênis. E um sorriso estampado no rosto. Era raro ver Jin Kazama sorrir. Ele estava sempre tão sério e concentrado nos torneios...
- Um dia o lugar onde eu moro vai ficar bonito assim de novo... - soltou ela, mais pra si mesma, pensando alto.
- Ah... algum progresso?
- Mais ou menos... estamos trabalhando!
- Vocês vão conseguir!
- Obrigada! - ela sorriu.
- Eu gosto de lugares com muito verde... é bom pra pensar...
- É verdade... falando nisso... você pensa muito na sua mãe, Jin?
- Todo dia...
- Você... você acha que ela ainda tá viva?
Ela logo se arrependeu de ter feito essa pergunta. Era uma coisa muito pessoal dele, e ela não tinha nada a ver com isso.
- Acho. Tenho 99% de certeza e é isso que me faz seguir em frente.
Oh, graças aos céus ele não encarou a pergunta dela como intrometida. E ele ainda deu uma resposta que a emocionou um pouco.
- Michelle também acha.
- Michelle?
- Michelle Chang. Minha mãe.
- E por que você chama sua mãe de Michelle?
- Michelle é 21 anos mais velha do que eu. Ela me achou quando eu ainda era um bebezinho, perto de um lago. Me levou pra casa e cuidou de mim. Eu cresci chamando-a de mãe, mas quando ela me contou que eu era adotada, passei a chamá-la de Michelle também.
- E... por que ela acha que minha mãe está viva?
- Porque ela conheceu sua mãe. Eu cresci ouvindo histórias de Jun Kazama e seu espírito de bondade.
Ele parecia fascinado. Encarava-a de uma maneira que estava começando a deixá-la meio encabulada.
- Elas participaram do Torneio do Rei do Punho de Ferro juntas. E se tornaram grandes amigas. Espera!
- O que?
Julia tirou de seu bolso do colete jeans uma pequena carteirinha feita de couro. E de dentro da carteirinha, uma foto.
- Olha. - ela mostrou a foto a ele.
- Mãe...
- Essa com ela é Michelle.
Era uma foto de Michelle Chang e Jun Kazama jovens, uma com um braço nos ombros da outra, muito sorridentes. Jin não tirava os olhos da foto. Mas devolveu-a a sua dona.
- Não, fique. É sua. Há anos que eu queria te dar essa foto, mas nunca tive... oportunidade.
- Sério? - ele estava visivelmente tocado.
- Claro!
- Obrigado. Quem tirou essa foto?
- Lei Wulong.
- O policial de Hong Kong?
- Sim. Ele também estava nesse torneio.
- Ele é gente boa...
- É sim...
- Tem muita gente boa no torneio, Julia. Mas eles acabam caindo na teia dos Mishima, indireta ou diretamente...
- Põe diretamente nisso... ah! Desculpe!
Mais uma vez, ela arrependeu-se de ter aberto a boca. "Cala a boca, Julia!", pensou ela. Ele deu um meio sorriso.
- A culpa não é sua, Jin. Sua mãe era uma mulher extremamente bondosa, e achou que poderia salvar seu pai... deu no que deu.
- É, vim eu, com um defeito de fábrica!
Ela não pôde deixar de sorrir do jeito que ele estrava tratando o assunto. Ele estava quase... rindo de si mesmo?
- Além do mais... você é e sempre será um Kazama. Não se esqueça disso.
Ele a encarou novamente, com um olhar sereno. Aqueles olhos puxados cor de caramelo estavam deixando-a nervosa. E um tantinho excitada.
- Julia... obrigado.
- De nada...
Ele a beijou, lentamente. Por vários minutos. A excitação aumentava a cada beijo, a cada vez que os lábios dele tocavam os dela e a cada vez que a língua dele roçava na dela.
Ele a deitou na relva e desceu para seu pescoço, acariciando seu tronco, parando na cintura.
- Julia... - sussurrou ele em seu ouvido - Você é tão inteligente... tão linda...
- Oh... obrigada!
Ele começou a retirar as roupas dela, alternando com as suas, acariciando cada dobrinha do corpo dela.
- Jin... e se alguém pegar a gente aqui?
- A gente enche eles de porrada. - disse ele, dando uma risada. Ela riu também.
Ele terminou de tirar as roupas dela e as dele próprias e encaixou-se nela, dando um suspiro.
Julia Chang estava nas nuvens. Ela logo se sentiu atraída por Jin Kazama assim que o conheceu. A atração virou uma queda violenta. E a queda virou uma paixão avassaladora.
Ela finalmente tinha aquele homem espetacular por cima dela, levando-a a beira da insanidade, beijando cada milímetro de seu corpo enquanto fazia amor com ela.
Se paixão virasse semente, ela já tinha reflorestado o lugar onde morava há anos.
E ela de repente achou o Egito um país muito romântico.
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Jin Kazama saiu da academia do hotel muito suado e cansado. O treino tinha sido muito bom. Suas roupas pretas estavam encharcadas. O que ele queria agora era um bom banho e cama. Precisava descansar. Amanhã seria um dia duro.
Mal sabia ele que estava sendo observado por três moças desde que entrou na academia. Ele andou em direção ao elevador, entrou nele e apertou o botão "fechar", fazendo as três moças acordarem de seu devaneio...
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Epílogo
- Você! Fique longe de mim!
- Escuta, eu só vim pedir desculpa!
- Desculpa... sei... você é um tarado, pervertido!
- Quer me ouvir?!
- Se você se aproximar, leva outro socão!
Era ele! O idiota que tinha caído em cima dos seios dela e ficado lá por mais um minuto! Desgraçado!
- Tá, eu não vou me mexer! Agora, quer me escutar?
- Fala.
- Eu realmente sinto muito por ter... caído no seu peito.
- Isso não é um pedido de desculpas.
- Eu ainda não terminei.
- Continua, então.
- Eu... eu realmente tava perdido e... bom... eu me senti melhor quando... quando você chegou perto. - argh! Que atrevimento! Ela estava quase dando outro soco bem dado nele.
- Arghhh!
- Espera! Ah... olha, quase ninguém sabe disso, mas... eu tenho um gene que me faz virar um demônio e...
- Peraí. Você... você é um Mishima?! - ah, como se já não bastasse ele ser tarado, ainda era um crápula!
- Peraí, digo eu. Como é que você sabe disso?
- Papai me contou sobre vocês e que vocês são parte demônio! Haja o que houver, eu não tenho medo de você! - danem-se as lendas que ela ouviu de seu pai! Ela o tinha derrubado uma vez e poderia fazer isso de novo!
- Como é que ele sabe disso?
- Ele me contou que a tia Jun tentou salvar um de vocês e que...
- O que?! "Tia Jun"?
- Sim! Irmã do papai!
- Jun... era o nome da minha mãe... e você me lembra muito ela... - não. Não podia ser.
- Pensando bem... você também me lembra a tia Jun, por fotos dela que eu vi... - ele não era...
- Como é que você se chama?
- Asuka. Asuka Kazama.
- K-Kazama?!
- Sim...
- Não é possível...
- Por que não?!
- Porque Kazama é o meu nome! - Não! Não podia ser verdade!
- Não! Você é um Mishima!
- Infelizmente sim... mas fui criado pela minha mãe... Jun.
- Jun Kazama é a sua mãe?
- Sim... Oto Kazama é seu pai?
- Sim...
- Então quer dizer que...
- ... somos primos?
- Acho que sim!
- Nossa!
O cara altão, fortão e bonitão - o que? - que caiu sem querer no peito dela era... seu primo. Asuka não sabia se ria ou se chorava. Achou melhor não fazer nenhuma das duas coisas.
- Seria... seria muito inapropriado se eu te desse um abraço agora?
- Haha... acho que não!
Ele a abraçou. Braços grandes e fortes envolveram-na com ternura e ela se sentiu pequenininha. "Nossa, como ele é cheiroso!", pensou ela.
- Você não sabe o quanto eu tou feliz de te encontrar, Asuka. - que sorriso lindo ele tinha!
- Eu também estou... apesar dos pesares.
- É... bom... desculpa mesmo.
- Tudo bem!
- Olha... você é a única que consegue controlar esse gene maldito que eu tenho...
- Hã?
- É, quando eu tou perto de você, eu me sinto muito melhor! Todos os sintomas malignos diminuem quando eu tou perto de você e desaparecem quando você me toca.
"Quando você me toca." Essas palavras fizeram a mente dela ir direto para o esgoto!
- S-Sério? - ela balbuciou. Estava difícil controlar as palavras em frente àquele homem todo. "É impressão minha ou ele tá muito mais lindo desde que entrou aqui? Hein? Daonde saiu isso, Asuka?"
- Sério. Você é pura, bondosa e justa. Acho que você herdou isso da minha mãe. E esse poder de me fazer sentir bem melhor...
- Ahhh... o que é isso!
- Obrigado. Mesmo.
Ele a abraçou novamente. "Cheiroso, lindo e gostoso! Asuka! Para com isso! Ele é seu primo!" Exato. Seu primo. Família. Sangue do sangue.
- De nada!...
- Até mais!
Ele deu um beijo molhado na bochecha dela e ela logo se sentiu úmida.
- Ohhh... "Acho que eu acabei de ter um minúsculo orgasmo!" Até mais!
Ele saiu e ela fechou a porta, se jogando nela.
- Ah! Preciso de um banho frio!
***
Asuka Kazama deu uma risadinha ao lembrar-se de como conheceu seu primo. Tinha sido a coisa mais bizarra e inusitada do mundo. E ela continuava carregando essa maldita tocha por ele. Seu mantra diário era "Seu primo, seu primo, seu primo..."
Ai, porra. A porta do elevador abriu-se e quem estava ali dentro? O próprio. Absolutamente delicioso todo de preto, suado e com uma toalha branca nos ombros.
- Asuka!
- Oi, Jin!
As portas do elevador se fecharam e ela teve que perguntar:
- O treino foi bom?
- Foi...
Ele foi se aproximando dela fazendo-a se encolher num canto do elevador.
- Mas seria bem melhor se você treinasse comigo...
Ele a agarrou e beijou-a com força, apertando levemente os fartos seios dela...
A campainha do elevador tocou, anunciando que tinha chegado ao andar desejado. Asuka Kazama acordou de seu devaneio com um susto.
- Asuka, você tá bem?
- Tou...
- Ok, então. Tchau!
- Tchau, Jin...
"Seu primo, seu primo, seu primo... Ai, merda. Preciso de um dos meus banhos frios!"
FIM