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 O poder de um abraço

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bajumoon

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O poder de um abraço Empty
MensagemAssunto: O poder de um abraço   O poder de um abraço EmptySáb Ago 31, 2019 11:48 am

Título: O poder de um abraço
Autor(a): Jussara/bajumoon
Shipper: Egon/Dana
Gênero: Romance
Censura/Classificação: PG
Capítulos:  One-shot
Completa: Sim
Resumo ou uma promo: Egon não está bem, mas alguém o conforta.

- Isso está um... Um excremento!  - Egon jogou o aparelho no chão, despedaçado-o.
O assistente olhou seu chefe, sem acreditar no que seus olhos viam.
Egon Spengler era o homem mais controlado que ele já conhecera.
O jovem rapaz sempre acreditara que o cientista fosse um ser frio, incapaz de qualquer emoção positiva ou negativa.
Mas ele estava totalmente errado!
Tudo o que ele via agora, era um homem completamente descontrolado, o rosto vermelho, os olhos brilhando em uma fúria perigosa.
Depois do acesso súbito de raiva, físico estava imóvel olhando para o chão.
O assistente deu um passo cauteloso e com a voz trêmula pelo susto, disse:
- O senhor está bem? Eu posso pegar um copo com...
- Saia! - a voz mais baixa que o normal, preocupou o rapaz.
- Senhor, nós precisamos continuar e...
- Saia agora!
O tom frio, cortante e perigoso foi o bastante, para que o assistente saísse imediatamente.
Egon então respirou fundo e sentou-se.
Olhando para o aparelho que ele levara horas para fazer, totalmente destruído, ele percebeu o quanto estava alterado.
Mas de alguma forma, ele precisava descarregar sua frustração.
Ele não podia negar a falta que seu antigo trabalho fazia.
Depois que o negócio fechara, as coisas não foram fáceis.
Ele sentia falta de trabalhar com seus amigos.
O trabalho no instituto de pesquisas era muitas vezes tedioso e desgastante.
Como se não fosse o suficiente, Egon recebera a visita de Walter Peck, naquela manhã.
O cretino viera para debochar dele e do seu trabalho de anos.
Ele sabia que Egon não poderia revidar, pois teria problemas no trabalho.
O físico teve que aguentar calado a humilhação.
Assim que o infeliz saiu, ele não pode mais se conter e jogou toda a sua fúria para fora.
Mesmo depois da explosão, ele ainda se sentia mal.
Estava cansado. Cansado de ser desacreditado, cansado de ver todo o seu trabalho de uma vida, não valer nada.
Se Ray estivesse com ele, naquele instante, diria algo animador. Mas no fundo, o físico sabia que seu amigo também se sentia como ele.
Egon colocou a mão na cabeça, perdido, quando sentiu alguém tocar seu ombro.
- Egon, você está bem?
Ele olhou para cima e viu Dana Barrett, a primeira cliente dos Caça-fantasmas.
Ela aparecia muito bem, depois de todos aqueles anos.
Ele respirou fundo, tentando voltar ao seu estado normal.
-  Eu... Tive apenas alguns contratempos.
- Lamento aparecer assim, sem avisar, mas eu precisava falar com você!
- Não importa! No entanto, lamento. Penso que hoje não estou apto para ouvi-la. Você se importaria de vir amanhã?
Ela o olhou preocupada.
- Egon, eu sei que não é da minha conta, mas encontrei seu assistente e ele me contou que você está nervoso. E olhando para você agora, você não parece nada bem mesmo!
- Eu vou ficar bem! Estou apenas um pouco fatigado. - ele sentiu seu orgulho ainda mais ferido, por demonstrar tamanha fraqueza.
- Egon...
- Se não se importa, eu gostaria de ficar sozinho.
Ela balançou a cabeça concordando.
Porém, algo nele a fez ficar ali. Seguindo um instinto incontrolável, ela o abraçou.
Egon foi tomado completamente de surpresa pelo gesto, mas não se afastou dela.
- Eu não sei o que houve, mas quero que saiba que eu sempre admirei você.  Você é o homem mais inteligente e capaz que conheci. Devo a você e aos rapazes minha vida! A cidade de Nova York toda lhes deve!
As palavras dela fizeram com ele relaxasse.
Sem pensar muito, ele então retribuiu o abraço. O cheiro suave do perfume dela era muito aconchegante. Ele já sentia bem melhor.
- Grato, Dana! - ele deu um sorriso de lado, sem pressa de terminar o terno abraço.

Fim
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