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 Lar, doce lar

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MensagemAssunto: Lar, doce lar   Lar, doce lar EmptyDom Fev 17, 2019 10:59 pm

Título: Lar, doce lar
Autor: strawberriesapples
Shipper: Egon/Dana
Gênero: Romance
Censura/Classificação: M
Capítulos: 8
Nota: Ghostbusters 2
Resumo ou uma promo: Dana descobre um lado muito interessante de Egon que ela desconhecia...






- Para onde, Dr. Spengler?
- Tribeca, Moore Street.
- Tempo horrível, não é?
- Extremamente.
Egon Spengler estava entrando em um táxi para ir à firehouse. Ele se atrapalhou um pouco com o guarda-chuva e seu sobretudo.
Ele bateu um papinho com o motorista no início, mas depois ficou quieto. O clima deixou-o de mau humor.
Ele estava casualmente olhando pela janela quando viu uma figura familiar.
Ela estava andando rapidamente sob a chuva, sem guarda-chuva, enxugando os olhos. Ela parecia infeliz.
- Estacione! - ele disse ao motorista.
- O que?
- Pare o carro!
O motorista conseguiu estacionar na próxima calçada.
Egon abriu a janela e chamou:
- Dana!
Ela não ouviu. Ele gritou mais alto:
- DANA!
Dana Barrett ouviu alguém chamando-a e a voz era muito familiar. Ela se virou e viu Egon Spengler dentro de um táxi.
- Egon! - ela chamou de volta.
- Vem cá! - ele disse.
Ela se aproximou do táxi e Egon abriu a porta do carro.
- Entre!
Ela obedeceu, soltando um suspiro frustrado.
- Você está encharcada! O que aconteceu?

- Vou te dar uma chance! - Dana disse em lágrimas.
Egon ficou surpreso. Ele não percebeu que ela estava chorando.
- Peter te deu um bolo. - ele deixou escapar.
- Você é bom demais para o seu próprio bem, Egon!
Egon estava com raiva agora. Seu humor ficou ainda pior.
- Wayne! - ele disse ao motorista - Volte.
- O que?
- Retorne e nos leve de volta para onde você me pegou. Eu vou dobrar sua tarifa.
- Tudo o que o senhor disser, Dr. Spengler.
- Onde estamos indo? - perguntou Dana.
- Você verá. Aqui - ele disse, tirando o casaco - não está muito seco, mas está mais quente que o seu blazer encharcado...
- Obrigada, Egon... - disse Dana, vestindo o casaco comprido.
Egon ficou quieto durante todo o percurso. Ele não sabia o que dizer a ela, então decidiu não dizer nada.
Ela, por outro lado, ficava olhando para as mãos o tempo todo, enxugando as lágrimas ocasionalmente.
Foi um passeio estranho.
- Você ainda não me disse para onde estamos indo - ela disse.
- Está perto. Olhe, Dana, eu... - ele começou. O silêncio estava deixando-o louco.
Ele geralmente venerava o silêncio, mas desta vez, estava irritando-o.
- Tudo bem, Egon, você não precisa dizer nada.
Ele apenas balançou a cabeça, condolente.
O taxista parou e Egon pagou a ele.
- Fique com o troco, Wayne.
- Mas... Dr. Spengler, tem três vezes a tarifa aqui.
- Eu sei. Pode ficar.
- Ei... obrigado.
- Boa noite.
- Boa noite! Boa noite, senhora!
Dana acenou para o motorista e ela e Egon correram para um prédio de apartamentos.
Ela olhou em volta. Era muito luxuoso, com paredes de mogno e um visual “art déco moderno”.
Ele puxou-a pela mão para o elevador.
- Egon, aonde vamos? Por favor. - ela perguntou, já dentro do elevador.
- Ahn... para casa.
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MensagemAssunto: Re: Lar, doce lar   Lar, doce lar EmptyDom Fev 17, 2019 11:00 pm

2


Ela deu-lhe um olhar surpreso. Casa? O que ele quis dizer com isso?
Ele apenas olhou para ela com aquela usual expressão Spengleriana no rosto.
Eles saíram do elevador na cobertura. Egon tirou algumas chaves do bolso da calça e abriu as portas (sim, havia uma porta dupla!) de um apartamento à esquerda.
Ele entrou e ela o seguiu, por um longo corredor até um hall muito elegante.
Ela deu a ele aquele mesmo olhar surpreso e ele parecia derrotado.
- Casa. - ele disse, sorrindo levemente.
- Hã... Haha, quer explicar?
- Certo. Sim, este apartamento é meu.
- Seu?!
- Sim. Meus pais o compararam para mim logo depois que me formei.
- Egon, esta é uma cobertura no Upper East Side.
- Eu sei. - ele disse timidamente.
- E você disse que seus pais deram para você?
- Sim! Bem, eu paguei metade.
- Você… pagou… O que?!
- Eu já havia me formado, Dana. Eu não admitia viver às custas dos meus pais.
- Egon, isso vale milhões!
- Mais ou menos.
- Seus pais compraram?
- Sim... eles compraram... - Egon estava começando a ficar irritado. O apartamento não era grande coisa. Bem, era, mas ele não pensava assim.

- Oh meu Deus... você é um milionário! Não, bilionário! - ela disse, chocada.
- Não, eu não sou!
- Então o que-
- Meus pais são ricos, eu não sou. Você sabe quanto nós ganhamos.
- Isso é incrível! Eu nunca soube disso!
- Eu não achei que fosse importante te contar!
- Bem, agora que eu sei... que tal me dar uma turnê? - ela estava sorrindo largamente. Era inacreditável!
- Certo! Venha comigo!
Ela o seguiu. Ele mostrou-lhe a cozinha, primeiro.
Era enorme; parecia uma pequena cozinha industrial. A geladeira tinha duas portas, os armários eram infinitos; assim como a pia; havia um balcão (com um cooktop) e uma pequena mesa perto da janela.
Nos fundos da cozinha havia uma lavanderia que parecia uma lavanderia profissional. Havia várias máquinas de lavar roupa, uma secadora e muito espaço para as roupas secarem ao sol. Na verdade, Dana percebeu que o espaço era algo em abundância naquele apartamento.
Ao lado da cozinha (eram cômodos adjacentes, na verdade), havia uma sala de jantar. Tinha uma mesa de oito cadeiras e uma cristaleira.
Do outro lado do corredor havia um banheiro muito moderno, todo preto e branco e ela viu uma planta em cima da pia. Ela se perguntou se isso era um presente, já que Egon não parecia um homem que tivesse plantas em seu banheiro.
Ele abriu as portas (havia um monte de portas duplas naquele lugar também, ela notou) para uma grande sala com três áreas: a principal, com um sofá, duas poltronas e uma enorme estante de livros, com uma lareira no meio; o da direita tinha um sofá de dois lugares e uma televisão e um aparelho de som em frente a ele e o da esquerda tinha uma chaise longue do século XIX e uma luminária de pé.
Na parte de trás do apartamento, havia um escritório com uma escrivaninha em forma de L, com notas e canetas e papéis e outros itens de papelaria, uma máquina de escrever, um laptop e um computador de mesa ("Para acompanhar" - disse ele. Acompanhar o que?). Havia uma porta de painel de vidro à esquerda, que levava a uma pequena biblioteca, repleta de livros de ciência – de todos os tipos, da física à metafísica.

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MensagemAssunto: Re: Lar, doce lar   Lar, doce lar EmptyDom Fev 17, 2019 11:00 pm

3


Ao lado do escritório, havia... uma sala de música. Com paredes cinza (que tinham fotos de cantores de jazz e outros músicos), um piano de cauda preto (“Meu Deus! Que magnífico! Você toca?” “Ocasionalmente”), um armário preto - onde alguns violões, guitarras e um violino estavam guardados - e um sofá de couro preto. Dana achou que esse era seu cômodo favorito até agora.
Eles saíram da sala de música e Egon abriu outra porta (quantas portas havia naquele lugar?!) para um quarto. Ele disse que era um quarto simples, mas havia uma grande cama de casal, com duas mesinhas de cabeceira de cada lado, uma cômoda na frente e duas cadeiras caras. Esse era o quarto simples?
Então eles subiram. Oh, Deus! Havia um segundo andar!
- Nossa, não é só um apartamento na cobertura, é um duplex!
- Hum... sim.
- Todo esse espaço... só para você?
- Foi ideia dos meus pais... não pergunte...
- Por que você mora na firehouse, então?
- Eu... não queria deixar o Ray sozinho lá... depois de tudo que ele passou...
Dana sorriu. Egon era um amigo maravilhoso. Ao contrário de um outro Caça-fantasmas...
- Posso te perguntar uma coisa?
- Claro. - ele sorriu levemente.
- Ray e Peter sabem sobre esse lugar?
- Sim...
- E o que eles acham dele?
- Peter está sempre tentando me persuadir a sublocar para ele "por um preço modesto".
- Humpf!
- Eu lembro de uma vez que ele me irritou tanto com isso, que eu disse para ele ir se foder.
- Hahaha! Bem feito!
- Ele pode ficar absurdamente irritante quando quer... mas você sabe disso.
- Eu com certeza sei!
- Quanto ao Ray... ele ainda acha que sou louco por manter esse lugar e não morar aqui...
- Ele sabe por que você mora na firehouse?
- Sim... e ele muitas vezes me chama de idiota por isso.
- Haha! Aww!
Egon sorriu. Ele realmente não poderia deixar seu melhor amigo sozinho naquele velho quartel!

Ele abriu uma porta à direita. Era um quarto que mais parecia outro escritório. A cama parecia um sofá, logo abaixo da janela; havia uma escrivaninha, que ia do lado direito da porta até o que deveria ser a cabeceira da cama. Havia prateleiras cheias de livros logo acima e uma cadeira abaixo. Na frente da escrivaninha havia duas portas. Uma levava a um closet. A outra, a um banheiro.
Ele disse a ela que era um quarto de hóspedes, que às vezes ele usava para trabalhar quando estava com muita preguiça ou ocupado para descer.
- Este é o quarto dos meus pais, quando eles vêm.
Ele então abriu as portas (de novo!) de um quarto magnífico, mobiliado com peças do século XIX, aparentemente. Uma cama grande, mesinhas de cabeceira, uma penteadeira e um sofá com um suporte de TV na frente. À direita havia uma passagem em arco que levava ao closet e ao banheiro.
Os pais de Egon gostavam de conforto. Conforto extravagante.
Ele mostrou a ela outro quarto à esquerda, com duas camas de solteiro, uma prateleira com uma televisão, um aparelho de som, uma estante vazia e as duas portas do banheiro e do closet.
- Ray e Peter ficaram aqui há muito tempo, quando ainda estavam procurando um lugar para ficar depois da faculdade. Os outros quartos de hóspedes ainda não tinham mobília. Foi quando eu decidi transformar aquele - ele apontou para a porta na frente dele - em um quarto / pequeno escritório.
- Deixe-me adivinhar... Ray ficou com aquele quarto.
- Você nos conhece muito bem, Dana...
Ela sorriu. Ela meio que os conhecia bem mesmo. Especialmente Peter Venkman...
E seu anfitrião.

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MensagemAssunto: Re: Lar, doce lar   Lar, doce lar EmptyDom Fev 17, 2019 11:01 pm

4


Ele finalmente abriu as últimas portas (muitas portas duplas naquele lugar!) naquele palácio de apartamento.
- Este é o meu quarto.
Seu queixo caiu. Era muito elegante, com um visual art déco. A cama estava bem no meio dele, cercada por painéis de madeira. À esquerda, havia uma escada em espiral que levava a prateleiras com muitos livros. Havia algumas gavetas também. Atrás da cama havia uma passagem e levava ao banheiro. Em ambos os lados da cama, nos painéis de madeira, havia portas para o closet, que rodeava o banheiro.
- E é isso.
- "É isso"? Você mora em um castelo, Egon!
- Não, eu moro em uma firehouse. - ele deu-lhe um sorriso malicioso.
- Você sabe o que eu quero dizer. Atchim!

Ela estava tão impressionada com o apartamento que esqueceu que estava encharcada.
- Ei, é melhor tomar um banho ou você vai pegar uma gripe.
- Sim! Hã… Qual banheiro posso usar?
- O que você quiser...
- Posso usar o do andar de baixo?
- Claro! Há toalhas limpas e roupões de banho no armário embaixo da pia.
- Obrigada, Egon...
- Está com fome?
- Um pouco…
- Ok. Vou pedir alguma coisa.
- Não se dê ao trabalho por minha causa!
- Eu também estou com fome...
Ela sorriu de novo e correu escada abaixo.
Dana não podia acreditar. Egon tinha um apartamento de um milhão de dólares em uma área nobre da cidade e ela nunca soube! Talvez ele quisesse ser discreto quanto a isso.
E foi ideia dos pais dele? Deus, os Spenglers podiam muito bem ser uma das famílias mais ricas do país!
E ainda assim… Egon era tão humilde, tão simples, tão prático. Tão bom e gentil e carinhoso...
Ela terminou o banho, vestiu o roupão e foi para a cozinha. Tentou não se perder naquele enorme lugar.
- Egon?
Ele estava descendo as escadas, vestindo um roupão também. Ele também tinha tomado um banho... e estava muito cheiroso.
- Eu pedi um jantar para nós. Vou comer assim, se você não se importa. - ele disse, olhando para o roupão azul marinho.
- Claro que não!
Ele também parecia delicioso.
- Então, onde você quer comer?
- Pode ser na cozinha mesmo...

- Está bem…
Ele foi para a cozinha e arrumou o balcão com pratos e os talheres. Muito caros, assim como a porcelana.
Finalmente eles ouviram a campainha. Egon atravessou o corredor até a porta da frente.
- Oi.
- Aqui está, Dr. Spengler.
- Obrigado. - ele pagou o entregador – Fique com o troco.
- Obrigado!! Boa noite!
- Boa noite.
Dana mal podia acreditar onde estava. O lugar era realmente enorme. E tudo era bastante sofisticado, assim como o próprio Egon. O lado magnata do homem era realmente desconhecido para ela.

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MensagemAssunto: Re: Lar, doce lar   Lar, doce lar EmptyDom Fev 17, 2019 11:01 pm

5


- Pelo que eu lembro, você gosta de comida francesa, não é?
- Sim... - ela sorriu.
- Bem... vá em frente!
- Espere... isso é do Perrine? - ela notou o rótulo nas bandejas.
- Sim, eu amo a comida deles! Humm... - ele disse casualmente, tirando as tampas das bandejas.
Perrine era um dos restaurantes franceses mais caros da cidade... Um bom jantar para um lá custava mais de trezentos dólares... E... eles entregavam?
- Eu não sabia que o Perrine entregava...
- Hã... eles não entregam! Eu sou... meio que uma exceção.
- Uma exceção, hein? Deixe-me adivinhar... você é um cliente regular.
- Eu, não…
- Seus pais!
Egon sorriu ligeiramente envergonhado.
- Eles têm boa comida lá, o que posso dizer?
Ela apenas olhou para ele e sorriu, ainda muito impressionada.
- Vamos, Dana, coma. Eu sei que você está com fome.
- Eu estou!
- E você merece o melhor.

- Aww!
- Depois do que você passou hoje... e pelo que você tem passado...
- Egon, você...
- O que? - ele perguntou, com a boca cheia de Bœuf bourguignon.
Sim, ele pediu uma comida ridiculamente cara e decadentemente deliciosa. Bœuf bourguignon, raclette e mousse au chocolat de sobremesa. E uma boa garrafa de Montrachet para molhar a garganta.
- Obrigada. Mesmo.
- De nada.
Ele serviu o vinho e ela levantou sua taça.
- A…
- Felizes coincidências?
- Ao homem mais inteligente, mais humilde e mais gentil que eu conheço.
Ele sorriu timidamente e eles brindaram.
- Meu Deus, isso é divino! – comentou ela sobre a comida.
- Fico feliz que você goste.
Dana refletiu sobre a situação com um gole do vinho. Acabou sendo muito melhor do que seu encontro fracassado com Peter. Ela estava comendo a melhor comida francesa que havia (e o vinho também era excelente), ela estava quentinha e aconchegante em um lugar incrível e… ela tinha uma companhia muito mais interessante…
Ela se perguntou se esse... "quase-encontro" ia acabar como... seus encontros frenéticos com ele...
Dana suspirou casualmente.
- Frustrada?
- Heh... não mais...
Ele sorriu para ela.
- Eu não sei porque eu insisti em voltar com Peter, Egon... no fundo eu meio que sabia que não ia dar certo...
- Você é muito confiante, Dana. Você vê o melhor nas pessoas... mesmo quando elas não merecem.
- Você acha?

- Claro que sim.
- Obrigada…
Ela estava sentada muito perto dele e olhou em seus olhos e para seus lábios; ela poderia jurar que ele estava fazendo o mesmo. E... ele estava se aproximando dela?
Ele estava, porque eles se beijaram. Foi um beijo suave no começo, mas como de costume, ele colocou mais pressão, enfiando a língua em sua boca.

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MensagemAssunto: Re: Lar, doce lar   Lar, doce lar EmptyDom Fev 17, 2019 11:02 pm

6


Eles se beijaram lentamente por alguns minutos. Ela podia provar o vinho na língua dele.
- Hã... eu sinto muito... - ele começou, mas ela o interrompeu.
- Shhh… não sinta. Por favor.
- Bem, eu não deveria...
- Você deveria sim. Estou feliz que você o fez.
- Mas-
- Egon, está mais do que acabado. - ele deu a ela um sorriso de cumplicidade - Depois do que aconteceu hoje... não tenho como voltar pro Peter.
- Hmm... e o que você me diz... do que vai acontecer hoje à noite?... - ele deu-lhe um olhar travesso.
- Oooh, ambicioso da sua parte, doutor Spengler!
- Olhe ao seu redor... é de família... - ele deu um sorriso insolente.
Ela pulou do banquinho e mordeu o lábio inferior. Ele saiu do dele e ela deu-lhe um beijo.
- Vem comigo…
- Mm... eu vou para onde você quiser que eu vá, Dr. Spengler...
Eles correram para o quarto dele. Dana estava praticamente eufórica. A comida era melhor, o apartamento era melhor, o próprio homem era melhor e… ela não podia negar…
O sexo era melhor.
Ele fechou a porta e olhou para ela, sorrindo seu sorriso característico.
Ele pegou a mão dela, beijou-lhe as costas, beijou sua bochecha e finalmente, seus lábios.
De repente, Dana estava muito consciente de que estava nua debaixo daquele roupão de banho. Isso a deixou ainda mais excitada.
Egon desatou o cordão com muito cuidado e soltou um suspiro alto ao ver sua figura nua.
- Oh!

- Surpreso?
- Na verdade não... Eu já te vi nua antes... - ele sorriu.
Ela soltou uma risada.
Ele a beijou, suas mãos percorrendo todo o corpo dela.
Ela abriu o roupão e levou as mãos diretamente entre as pernas dele. Ele estava vestindo roupas íntimas.
- Mm... isso não é justo...
- O que? - ele perguntou, entre beijos.
- Há uma camada de algodão entre a minha mão e... a sua pele.
- Não seja por isso... vá em frente...
Aquele sorriso provocante nunca deixou o rosto de Egon. O homem sabia ser extremamente safado quando queria.
Ela olhou profundamente em seus olhos, beijou-o (mordendo o lábio inferior) e começou a empurrar sua cueca para baixo.
Ele a agarrou, beijou-a com força e caminhou em direção à cama, puxando-a com ele.
- Aaah! - ela gritou, caindo na cama. Ele apenas riu - Eu já te disse que amo esse seu lado?
- Qual lado?
- Esse Egon Spengler lascivo e sedutor que se esconde na maior parte do tempo...
- Ha! Bem... a mera visão de você faz esse meu lado sair correndo do esconderijo...
- Oh, uau... olha esse papo suave!
- Dana... isso faz parte desse meu lado!
Ele a beijou com força novamente e desceu até o pescoço, ao peito e aos seios dela.
- Mmm... ah...
- Seu corpo é absolutamente ambrosial, Dana...
- Mm... seus lábios na minha pele também...
Ele provocantemente mordiscou seus mamilos, passando a língua neles logo depois... ele sempre soube como deixá-la louca...
Ela soltou um gritinho. Ele tocou-a suavemente em uma área particular que lhe deu arrepios.
- Ahh! Você… é eletrizante!
Ele riu e a beijou exigentemente novamente. Ela os virou e agora ela estava descendo por seu corpo com os lábios... Ele puxou o ar pelos dentes... ele sabia onde isso ia dar... e ele gostava...
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MensagemAssunto: Re: Lar, doce lar   Lar, doce lar EmptyDom Fev 17, 2019 11:03 pm

7


Ela finalmente tinha seus lábios em seu baixo-ventre e os levou mais abaixo… ele exalou alto.
Sem perder tempo, ela envolveu seu membro com a boca.
- Ahh, caramba...
Ela então começou a chupar.
Ele inalou através dos dentes novamente.
- …Porra.
Egon não era um homem que xingava demais. Só quando ele estava irado ou... um pouco embriagado.
Dana teve um pouco de dificuldade… para manter tudo dentro da boca. O negócio era bem longo! Bem, o homem era bem alto, era... proporcional. Ela fez o seu melhor para compensar isso em... Hã... habilidade.
- Ahhh, porra...
Ela continuou sugando, deixando seus dentes roçarem a pele sensível dele ocasionalmente. Os gemidos suaves eram música para os ouvidos dela.
Ela notou que ele estava perto de seu clímax, então ela o tirou da boca com um estalo alto.
- Nngh... ohh!
Ele havia encharcado seu estômago e um pouco de seus lençóis. Uau, isso era sexy. Egon perdendo o controle era uma das coisas mais sensuais que Dana já tinha visto em sua vida.
Ele sorriu tolamente para ela quando a viu aproximando-se novamente de seu rosto.
Ele a beijou energeticamente e levou a mão entre as pernas dela, inserindo dois dedos dentro dela.
Mmm! - ela gemeu através do beijo.
Ela estava muito molhada e ele estava deixando-a ainda mais úmida. O jeito delicado com que ele esfregava suas dobras suaves estava deixando-a louca.
Empurrando-a para a cama, ele tirou os dedos de dentro dela e os substituiu pela língua.
- Oh, Deus!
Ele massageava suas delicadas dobras com a língua, chupando sua pele macia às vezes.
- Mmm... oh...
Ele logo encontrou seu clitóris e começou a chupá-lo impiedosamente. Ela explodiu de desejo, agarrando os lençóis de seda.
- Aaah!
- Oh, você é excepcional, Dana...
- Eu diria o mesmo de você, doutor Spengler!
Ela o beijou freneticamente e gemeu quando sentiu seu membro duro esfregar seu clitóris.
Ele então a penetrou, deixando seus líquidos lubrificarem seu membro.
- Nngh, sim...
- Mm... ah...
Era muito bom, mas ele não aguentava mais aquela provocação. Ele penetrou-a mais fundo.
- Ohhh!!
Dana tinha acabado de se dar conta de quanto tempo tinha se passado desde a última vez e do quanto o homem era grande... O fato pegou-a de surpresa e ela... o mordeu.
- Ai!
- Oh! Me... Nnnngh... me desculpe!!!
O que ela fez o excitou incrivelmente. Saber que ele tinha tal efeito sobre ela, fez com que ele se esforçasse ainda mais em sus estocadas.
- Meu Deus, Egon!
- Nngh…
Ele continuou penetrando-a mais e mais, com força, até que finalmente atingiu o local. Dana soltou um grito orgástico.
- AHHH!
Ele a seguiu, ejaculando dentro dela.
- Ohh!
- Uau…
- Ufa…
- Oh… Deus… você sempre, sempre cumpre…
- A mulher comigo tem muito a ver com isso também...
- Você é tão cavalheiro! Um safado, mas um cavalheiro.
Ele riu.
O cansaço apareceu e eles adormeceram logo depois.
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MensagemAssunto: Re: Lar, doce lar   Lar, doce lar EmptyDom Fev 17, 2019 11:03 pm

8


Dana Barrett acordou no dia seguinte sentindo-se muito confortável. Ela tinha dormido muito bem. Ela olhou em volta. Um quarto elegante, com paredes de madeira. Oh. Egon.
Onde ele estava, afinal?
Ela ouviu a água correndo. Ele estava no banho.
Ela se levantou, vestiu o roupão e começou a andar pelo quarto. Era lindo, de fato. Egon tinha um gosto excelente.
Sua curiosidade ganhou dela e ela abriu uma das portas do closet.
Era muito espaçoso, com prateleiras e gavetas sem fim.
Ela viu muitas camisas sociais, camisas polo e algumas camisetas em uma das prateleiras e muitas calças em outra. E alguns pares de jeans escuros. Ela nunca viu Egon de jeans, mas gostou muito da imagem que se formou em sua mente.
Ela casualmente abriu uma das gavetas. Era a de cuecas de algodão. A gaveta ao lado tinha calções de algodão. Até sua roupa de baixo era meticulosamente organizada.
Ver as cuecas dele a fez lembrar-se da noite anterior...
Tinha sido surreal. Ela o encontrou por acaso na rua, descobriu que ele tinha um apartamento palaciano e teve uma noite maravilhosa com ele...
Definitivamente melhor que um encontro normal com Peter...
Ela andou até o outro lado do armário e viu muitas prateleiras cheias de sapatos. Nos fundos do closet havia malas; e do outro lado, a roupa de cama dele.
Ela notou que o armário tinha um cheiro de roupa limpa. Ele provavelmente tinha uma empregada (ou várias – o lugar era tão grande!) que vinha para manter o lugar arrumado.
Ela voltou para a parte principal do quarto e se jogou na cama, rindo. Ela nem percebeu Egon saindo do banheiro.
- Bom dia. - ele disse.
- Ahh! - ela se assustou um pouco - Oh! Bom dia!
- Você dormiu bem…?
- Ohhh, muito...
Ele abriu um sorriso maroto.
- Quer usar o banheiro?
- Oh! Sim... obrigada... - ela tinha um sorriso bobo no rosto. Ela deu-lhe um beijo na bochecha enquanto passava por ele.
Minutos depois, Dana saiu do banheiro e viu suas roupas na cama;  estavam limpas e secas. Ela sorriu, vestiu-se e desceu as escadas.
O café da manhã estava pronto e Egon pôs a mesa da cozinha. Café, suco, torradas, waffles, croissants, geleia, frutas...
- Uau!
- Eu presumo que você esteja com fome...
- Como você é que você sabe?! - ela riu.
Ela disse a Egon que assim que saísse do apartamento dele, iria terminar com Peter.
- Você é bem vinda aqui quando quiser...
- Não me tente, Egon...
- Eu falo sério! É só me ligar!...
- Obrigada…
Eles terminaram o café da manhã e saíram do apartamento. Ela deu-lhe um beijo molhado no rosto e eles pegaram táxis separados.
Horas depois, Peter Venkman apareceu na firehouse parecendo bastante desanimado.
- Pete?
- Qual é o problema, Venkman?
- Dana terminou comigo. - ele disse, muito sério.
- O que?
Egon desviou o olhar, culpado.
- Sim... ela disse que foi um erro grosseiro voltar pra mim e que... ela já está saindo com alguém...?
- O que?! Você não teve um encontro ontem?
- Sim... o que eu esqueci...
- O que mais ela te contou, Peter? - Egon perguntou, tentando parecer tão sério quanto antes. Ele estava receoso, na verdade.
- Que o cara é um tipo de magnata...
- Um magnata?! - Ray ficou incrédulo.
- Bem, Peter, parece que você ficou aquém das expectativas dela dessa vez... Agora, com licença que eu vou desentediar-me.
Egon deixou seus dois amigos confusos e subiu as escadas, tentando não rir alto.
 
FIM
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