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 Fogo na roupa

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MensagemAssunto: Fogo na roupa   Fogo na roupa EmptySáb maio 19, 2018 12:44 pm

Título: Fogo na roupa
Autor: strawberriesapples
Shipper: Janine/Egon (e seu "namorinho divertido")
Gênero: Romance/Humor
Censura/Classificação: R
Resumo ou uma promo: Não tem nada demais em uma camisa vermelha e um macacão jeans, certo? Bom, essas roupas em Egon Spengler eram outra história...

 


Eu e os quatro Caça-fantasmas (mais o Geleia) tínhamos tirado o fim de semana de folga para acampar... Eu cheguei à firehouse com minha bolsa e minha indefectível câmera e olhei causalmente para as escadas.
Egon descia vestindo uma camisa vermelha, um macacão jeans e tênis "all star". Eu nunca tinha visto ele com uma roupa tão casual na vida. E eu já trabalhava para os Caça-fantasmas há algum tempo.
Por alguma razão, eu o achei irresistível com aquela roupa.
Ele comentou sobre levar algum equipamento, pois se sentia nu sem eles e eu senti um calor subindo pelo meu rosto. Ai...
Fomos para o local do acampamento e eu não tirava os olhos do meu Caça-fantasmas preferido. Embora a atitude dele continuasse a mesma, Egon parecia mais relaxado, não sei. Talvez fosse a tal roupa...
Tive que me segurar pra não atacá-lo...
Mas acabei dando meu jeito no acampamento. Estava sempre tocando-o, agarrando seus braços, abraçando-o... e ele correspondia...  Teve uma hora que eu consegui até roubar uns beijos dele!
Enfim... viemos embora e eu não terminei o que pretendia fazer... Mas Egon com aquela roupa nunca saiu da minha cabeça.
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MensagemAssunto: Re: Fogo na roupa   Fogo na roupa EmptySáb maio 19, 2018 12:45 pm

Eu tinha pedido para trabalhar aquele fim de semana porque tinha muito serviço para colocar em dia, então, naturalmente eu estava na firehouse quando eles voltaram da pescaria.
- Oi, garotos! E aí, pegaram muitos peixes?
- Oi, Janine...
- Infelizmente não...
- O único que conseguiu foi o cdf do Egon!
- Ahem! Teremos peixe para o almoço até o fim da semana, Peter.
- Oh, Egon! Parabéns! - eu corri e dei-lhe um beijo na bochecha.
Ele estava com aquela maldita roupa - a camisa vermelha, o macacão jeans e o all star. Céus, o homem ficava delicioso mesmo com aquela roupa!
A camisa se adequava muito bem ao tronco largo dele, e o macacão destacava certas partes da anatomia dele perfeitamente... e o par de tênis dava um ar jovial e até extrovertido ao sério cientista.
Egon, você estava me deixando mais maluca! Ahh!
- Veja pelo lado bom, Peter! A máquina funcionou!
- Eu estaria dando vivas e daria uma festa pro Egon se nós fôssemos caçadores de peixes, Ray. Mas nós não somos, somos Caça-fantasmas!
- Com uns ajustes aqui e ali, pode servir para o nosso métier, Peter.
- Egon, quando você inventar uma pílula contra o cansaço, me chame, caso contrário... A-deus!
Peter subiu com os pés pesados escada acima.
- Ray, Winston, vocês podem levar os peixes para a cozinha enquanto eu termino de arrumar o carro?
- Claro, Egon!
Ray e Winston foram para a cozinha... Eu estava sozinha com ele! Era minha chance!
- Hã... Egon...
- Sim, Janine?
- Você... hã... está...
- Janine!!!
- ARGH!
Era o Geleia, vindo falar comigo, depois de ter feito um "lanchinho"...
- Geleia, tenha mais cuidado! - reclamou Egon. Ele estava todo melecado. Ah, não... - Preciso subir e tirar essa roupa... Você dizia, Janine?
Egon, se eu fosse dizer tudo o que se passava pela minha cabeça naquela hora, você ficaria assustado! Uma delas era trancafiar o Geleia na unidade de contenção e não tirá-lo mais de lá!
- Você está cansado... e agora, melecado... vai tomar um banho e descansar, vai... - disse eu, derrotada.
- Sim... até segunda. - ele me deu um beijinho no rosto. Aww!
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MensagemAssunto: Re: Fogo na roupa   Fogo na roupa EmptySáb maio 19, 2018 12:45 pm

Eu tinha chegado a casa, comido alguma coisa e tomado um banho.
Eu estava vendo o jornal da noite quando uma melodia estranha invadiu minha sala.
Comecei a andar por ela para ver de onde a melodia vinha, não era da sala.
Fui até a cozinha, olhei em tudo... não era dali.
Entrei no banheiro, a música parecia ficar mais nítida... mas ainda não era dali.
Comecei a ficar desesperada, aquela música estava me deixando louca!
Lavei o rosto várias vezes, de tão nervosa... não adiantou!
Fui para o meu quarto e a música só ficou mais alta! Socorro!
Não era uma música ruim, era até muito bonita, mas eu precisava saber de onde ela vinha!
Eu fui para a escada de incêndio e a música ficou mais alta ainda!
Ela vinha do telhado! Subi para o telhado e continuei procurando a música... a essa hora, eu estava totalmente hipnotizada pela melodia...
Fui seguindo-a até a ponta do prédio... quando ouvi alguém me chamando:
- JANINE!
Era Egon! Ele correu até a minha direção...
... com a camisa vermelha desabotoada, o macacão jeans aberto até o quadril e descalço. Oh, meu Deus!
Eu senti uma vertigem ao vê-lo daquela maneira e quase caí do prédio.
Mas ele puxou-me e me pegou no colo, dando-me um beijo maravilhoso...
Até que ele me deixou cair no chão!
Não, não havia sido ele. Eu caí foi da minha cama, e a música vinha do rádio ligado na minha cabeceira. Tinha sido um sonho! Quem mandou ir dormir com o rádio ligado na estação de soft jazz, Janine?
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MensagemAssunto: Re: Fogo na roupa   Fogo na roupa EmptySáb maio 19, 2018 12:45 pm

Peter voltava todo contente de um jogo de baseball. Os Yankees, seu time, tinham vencido mais uma partida e ele cantava "Take me out to the ball game" a plenos pulmões.
- Que jogo, Janine, que jogo! - exclamou ele.
- Sim... vimos um home run faltando exatamente um minuto e doze segundos para terminar a partida.
Para minha surpresa, ele tinha conseguido carregar Egon junto. O que ele usava?
A camisa vermelha, o macacão jeans e um all star. E um boné. CÉUS!
Eu tinha me levantado para ver o que estava acontecendo, com a cantoria toda de Peter e minha cadeira estava vazia. Egon sentou-se nela e colocou os pés em cima da mesa, com os braços cruzados atrás da cabeça.
O homem todo relaxado, com aquela roupa e um sorriso no rosto estavam me deixando úmida...
Infelizmente, Peter não parava de tagarelar sobre o jogo, sentado na minha mesa.
- Você precisava ver, Janine, o pitcher estava quase morrendo, de tão nervoso, e aí ele arremessou e o batedor, que estava mais nervoso que ele, bateu pra fora da arena! Foi sensacional!
- E isso tudo em uns 30 segundos!
Eu olhei para Egon e mordi o lábio inferior. F***-se o jogo de baseball!!! Eu queria ir pra terceira base era com ele!!! Aquele volume que o jeans fazia pra baixo da cintura dele era tentador...
- Que bom, meninos... fico feliz por vocês... - eu disse isso olhando para ele ainda, meu tom de voz um tanto maroto. Ele me olhou franzindo o cenho.
- Eeeei! Como foi o jogo?
Ahhh, nãoooo! Volta lá pra cima, Winston! Ninguém te chamou aqui!
- Rapaz! Foi incrível! Você tinha que estar lá!
- Obrigado de novo pelos ingressos, Winston!
- É... por nada...
- Como está sua irmã?
- Melhor! Quase boa!
- O Ray ainda não voltou?
- Ele ligou! Disse que ia ficar na casa da tia Lois até amanhã!
Eles continuaram conversando e adivinha quem subiu primeiro? Exatamente, o homem da roupa absurdamente tentadora.
- Boa noite, amigos. Estou exausto.
- Vai nessa, Egon.
- Ah, eu tou animado demais pra dormir!
- Boa noite, Janine. - e outro beijo molhado no rosto.
Mais um dia que eu ia pra casa... fingir que a minha mão direita chegava aos pés do Egon...
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MensagemAssunto: Re: Fogo na roupa   Fogo na roupa EmptySáb maio 19, 2018 12:46 pm

Eu estava me preparando para dormir quando o telefone tocou.
- Alô?
- Janine! Boa noite!
- Oi, Ray!
- Desculpe te ligar essa hora da noite, mas é que... amanhã nós vamos pra fazenda da minha prima e achamos, hã... que você quisesse vir! Você topa?
- O que eu faria na fazenda da sua prima, Ray?
- Hã...
- Não deixa o Geleia encher o saco! - eu ouvi a voz de Peter.
- Peter!
- Fala bem de mim pra Sam...
- Peter, cala a boca!
Eu estava achando graça da singela conversa entre Ray e Peter.
- Conta uma historinha pra eu dormir...
- Se você continuar, eu peço desculpas à Janine e desligo o telefone!
- Não!
- Deixe o Ray continuar, Peter! - era Egon.
Hummm... Egon também iria. E eles iriam para uma fazenda... Ai. Só de imaginar ele de macac...
- Eu vou!
- Ótimo! A gente se vê aqui amanhã as oito!
- Ok! Boa noite, Ray!
- Boa noite, Janine!
No dia seguinte, às oito em ponto, eu cheguei à firehouse. A porta estava trancada, por isso eu bati.
Egon abriu.
De camisa vermelha, macacão jeans e all star. Ai.
- Bom dia, Janine! - ele disse, sorrindo e dando-me um beijo na bochecha.
Eu gemi.
- Ahhh...
- Você está bem?
- Sim! Hã... bom dia, Egon!
Ele abriu mais a porta, permitindo a minha entrada.
- Oi, Janine! - Winston me cumprimentou.
- Bom dia! - seguido por Ray.
- Cê tá legal? - Peter perguntou.
- Ahn... sim! Sim, estou!
- Tá vermelha!
- Deve ser o sol! Heh. Vamos? Tudo pronto?
- Sim, só faltava você. - Egon sorriu de novo. Oh, por tudo o que era bom e puro, a minha vontade era a de agarrá-lo bem ali! - Por favor - ele estava com a porta traseira direita do Ecto 1 aberta e gesticulava para que eu entrasse.
- Obrigada, Egon...
Ele se sentou na frente com Ray e eu fui atrás com Peter e Winston. Por uma vez na minha vida eu fiquei grata por ficar ouvindo as piadinhas bestas do Peter a viagem toda...
Chegamos à fazenda um pouco cansados e famintos, mas a prima de Ray era muito gentil e tinha uma mesa farta para nos receber.
- Raaaaay! - ela se jogou nos braços dele.
- Sam, que saudade! - ele a abraçou apertado.
Ray era órfão e foi criado por uma tia. Acho que por essa razão, ele era muito apegado ao resto da família. Ele tinha me dito que Sam era como uma irmã para ele.
- Samantha, você já conhece os Caça-fantasmas - ele começou, mostrando seus amigos. Egon e Winston tinham sorrisos amigáveis nos rostos e Peter já estava ligando seu charme. Eu revirei os olhos.
- Olá, Sam... - disse Peter, com seu melhor sorriso.
- Oi, Peter! - disse ela, quase rindo da expressão no rosto dele.
- Esta é Janine Melnitz. - ele apontou para mim. Eu sorri.
- Ahhh, você é que é a famosa Janine!
- Hã... sim!
- O pilar da central!
- Uau, nossa... pilar? Bom, é verdade! - eu disse, rindo. Ela riu também.
- É verdade, não sabemos o que faríamos sem a Janine...
- Doutor Venkman! Você está bem? Acho que muito sol na sua cabeça te fez mal...
- Apesar do Pete querer se mostrar pra você, é verdade, Sam! - disse Ray, rindo da cara de seu amigo.
Nós rimos e Sam logo nos mostrou os quartos. Arrumamos nossas coisas nos armários e descemos para comer.
Eu me sentei ao lado de Egon, olhando para ele furtivamente sempre que eu conseguia.  Sem conseguir me conter, eu comecei a esfregar a minha perna na dele. Ele franziu o cenho um pouco e olhou para mim. Olhei de relance para ele e sorri um sorrisinho discretamente maroto.
Terminamos de comer e conversamos um pouco e eu sempre tentava tocar em Egon... tirando um pelinho da blusa dele, "esbarrando" nele sem querer, limpando um farelinho no canto da boca dele...
Céus, eu tive que exercer um autocontrole supremo...  Que vontade de beijar o homem loucamente!
De repente, ouvimos um barulho vindo do sótão.
- Sam, o que foi isso?
- Ah, deve ser o gato que apareceu aqui em casa. Ele gosta do sótão.
Ouvimos também um "buu". Hum...
- Hã... Gatos não fazem "buu".
- Ah, não, puta merda, a gente atrai as criaturas, fala sério!
- Peter! – Ray bronqueou.
- Foi mal. Desculpe, Sam. – Peter olhou para Samantha – Mas não vão me dizer que não é verdade?!
- É verdade...
Egon se levantou de repente, tirando do bolso um medidor pke.
- Hum... - disse ele, observando atentamente o medidor, que apitava.
- Egon! A gente veio relaxar, poxa!
- Peter, você sabe que eu me sinto nu sem algum equipamento... - disse ele, sem tirar os olhos do medidor. Eu me abanei. O homem mexia demais com a minha imaginação... e com a minha libido!
- Ray, me desculpe, primo, mas... vocês são os Caça-fantasmas... desde os Petersen não temos nada desse tipo aqui... eu sinceramente não estou a fim de ser assombrada de novo!
- Pode deixar, Sam, nós vamos resolver isso.
- Mas como?
- Hein?
- Eu não trouxe nada. Você trouxe, Pete?
- O único equipamento que eu trouxe foi o meu...
- PETER! - exclamei eu. Ele ia falar alguma besteira!
- Que foi?! Eu trouxe o meu radinho de pilha!
- Ah, bem...
- Janine! Que mente poluída!... - disse ele, dando um sorrisinho. Eu dei um soquinho no braço dele.
- E eu tenho culpa da SUA mente ser ainda pior que a minha?!
- Ai... doeu...
- Er... eu também não trouxe nada...
Enquanto conversavam, Egon já tinha sumido para o sótão e desceu, correndo.
- Cavalheiros, moças... temos um poltergeist classe 5 no sótão. Sinto lhe informar, Samantha, mas seu sótão está uma bagunça completa. - ele se apressava para fora da casa.
Nós nos entreolhamos.
- Ah, a gente tem um classe 5 lá em cima e ele sai correndo. Egon, é bom que você volte com uma solução para esse problema! - Peter gritou.
- É pra já, Peter. - ele entrou meio que batendo a porta, uma mochila de prótons e uma armadilha nas costas.
E eu acho que tive um pequeno orgasmo assim que vi aquela cena. Egon, você me mata!
Ele correu para o sótão e nós fomos atrás dele. Ele passou o medidor para Ray, que procurava o fantasma.
Realmente, o sótão estava num estado lamentável. Tudo desarrumado e muito melecado. Teríamos que ajudar Samantha Stantz a limpar aquilo tudo!
- Lá atrás daquele criado mudo. - Ray sussurrou para Egon. Ele andou sorrateiramente até o local e o maldito fantasma saiu de trás do móvel, fazendo "buu"!
Egon não perdeu tempo e atirou.
- Agora, Winston! - exclamou ele.
Winston pisou no pedal da armadilha e o fantasminha pentelho foi preso.
Eu olhava para ele, maravilhada... e ainda mais excitada. Eu necessitava tê-lo!
- Oh, Egon!!! Você é demais!! - eu pus meus braços em volta do pescoço dele, enquanto ele largava a mochila de prótons no chão.
- Hã... obrigado, Janine.
- Obrigada mesmo, Dr. Spengler.
- Por nada.
- Como é que você sabia, Egon?
- Bom... como disse o Peter... acho que nós temos um certo ímã. O que é irônico.
- Me dá esse troço aqui - disse o próprio, pegando a armadilha - Isso aqui - a mochila - e ISSO! - o medidor.
- O... O medidor também? - Egon reclamou.
- SIM! Viemos aqui pra descansar! Não vai ter mais nenhum fantasminha pentelho perturbando a gente! - Peter falou para o ar, como se estivesse ameaçando os fantasmas.
Descemos do sótão e Peter guardou o equipamento no Ecto 1 (o medidor também, para a tristeza de Egon).
- Ahh, depois desse dia agitado, eu quero é descansar!
- Sim... pode aparecer um filhote de Gozer aqui que não me acordaria!
- Vamos, Sam? - Peter disse, em sua voz mais charmosa.
- Como é que é? - Sam perguntou, rindo um pouco da cara dele.
- Pra cama! Cada um na sua! Quer dizer, seu! Quarto!
Ela já estava dando risada. Às vezes, Peter ficava cômico quando tentava paquerar uma moça.
- Boa noite, Peter!
- Ah... bom... boa noite. - disse ele, derrotado. Mas sorriu um enorme sorriso quando ela deu-lhe um beijo na bochecha. - Egon! Você não vai ficar trabalhando!
Ele tinha um bloquinho e uma caneta nas mãos e escrevia sem parar.
- Já estou indo, Peter.
- Janine?...
- Sim, Peter?
- Você não vai dormir? - ele tinha picardia na voz.
- Vou na cozinha pegar algo pra comer primeiro...
- Não precisa, olha o Egon aí na sala!
- Peter!
- Hahahaha! - ele terminou de subir as escadas, rindo. Ele merecia um soco no nariz!
Mas ele não estava de todo errado... O homem estava mais delicioso que nunca...
Fui à cozinha correndo, tomei um copo d'água e voltei para a sala. Egon estava no sofá, lendo o que ele tinha escrito. Me aproximei.
- Egon?... - sentei-me ao lado dele.
- Mmm?
- O que você está lendo? - sussurrei no ouvido dele.
Ele arrepiou-se. E eu também.
- Hã? Cadê os outros?
- Foram dormir...
- Hã... e... você? - ele perguntou, sua voz meio confiante, meio assustada.
- Estou aqui te fazendo companhia... - eu dei um sorrisinho para ele.
- Obrigado... - ele olhou no fundo dos meus olhos. Ahhhh!
- De nada...
Eu aproximei meus lábios dos dele e o beijei. Ele deixou-se ser beijado. Ele respirou fundo e eu o beijei novamente.
Desta vez, ele correspondeu. Eu aprofundei o beijo e ele me surpreendeu, esfregando sua língua na minha.
- Janine... - disse ele, interrompendo o beijo.
- Hã?... - eu gemi.
- N-Não podemos...
- Ah, mas...
- Não aqui. - ele olhou novamente no fundo dos meus olhos. Ohhh, Céus!
Ele estava querendo dizer que queria continuar... lá em cima?
- AH...
- Vem...
Ele me pegou pela mão e subimos as escadas da casa da fazenda com um pouco de pressa.
Ele obviamente adivinhou qual era o meu quarto e nós entramos. Ele fechou a porta com cuidado, trancou-a e me olhou de cima embaixo.
- Muito bem, Janine... eu obviamente notei as suas tentativas de me... agarrar e...
- Egon!!! - eu beijei-o de novo - Você fica delicioso com essa roupa!!!
- O que?
- Essa camisa... que se adere ao seu corpo perfeitamente... e esse macacão... que destaca muito bem certas partes... da sua... anatomia...
Minha mão esquerda estava atrás do pescoço dele enquanto a direita descia para o pacote avantajado dele...
- Ohh... - gemeu ele.
- Mmm...
Ele beijou-me profundamente, puxando a saia do meu vestido para cima.
Eu interrompi o beijo e me afastei um pouco, deixando-o tirar de mim o vestido.
Egon olhava para mim, encantado. Ele exalou alto.
Mordendo meu lábio inferior, eu comecei a tirar dele a roupa também. Finalmente! Ele ficava uma delícia com aquela roupa sim, mas tirá-la dele era mais excitante ainda!
Eu desabotoei o macacão em cima e dos lados, deixando-o cair a seus pés. Eu olhei casualmente para baixo e vi um par de briefs azul índigo generosamente recheado... Ohhh...
Beijei-o mais uma vez e acariciei seu membro suavemente. Ele gemeu através do beijo.
Desabotoei a camisa e ele terminou de tirá-la, abraçando-me e beijando-me novamente logo depois.
Nós nos jogamos na cama, a adrenalina subindo cada vez mais.
Egon beijava-me no rosto, no pescoço e nos ombros, levando suas mãos para minhas costas e desenganchando meu sutiã. Ele não perdeu tempo e foi logo deixando beijinhos molhados em meus seios.
- Ohh...
Ele os lambia e sugava delicadamente, sem pressa...
- Ah...
Ele foi descendo devagar pelo meu corpo com os lábios e a língua... O homem estava começado a me deixar indócil!
Egon finalmente puxou minha calcinha de algodão para baixo devagar e terminou de tirá-la, acariciando minhas pernas. Ele lambeu os lábios (ohhh!) e os levou diretamente para minhas úmidas partes íntimas...
- Uhhh...
Ele passou a língua, tão vagarosamente como tinha feito tudo até agora... E eu ia ficando cada vez mais maluca...
- Nnnngh!
Ele parecia desfrutar do momento, me analisando com a boca... até encontrar meu ponto mais sensível... Céus!
- Ohhhh!
- Mm... ah... - ele gemeu também.
Ele ia gradualmente me levando a um clímax incrível, alternando entre língua e lábios, sugando, lambendo...
- Ohh! Ahh...
Ele voltou-se para meu ponto mais sensível e passou a sugar, agitando a língua ali. Eu não aguentei!
- Ahhh, Egonnn!
Sim, ele tinha me levado a um clímax incrível mesmo. Eu estava sentindo falta daquela língua me explorando...
Eu olhei para ele, extasiada. Ele tinha um sorriso indecoroso no rosto. Aaai!
Eu beijei-o intensamente, tentando levantar-me e ajoelhar na cama. Ele me acompanhou.
Interrompendo o beijo e mordendo meu lábio inferior, eu olhei por um momento para Egon, minhas mãos já no cós de sua cueca.
O homem era mesmo lindo. O cabelo loiro geralmente impecável agora todo bagunçado, aqueles olhos azuis penetrantes, a boca carnuda e vermelha... e aquele corpo incrivelmente musculoso que se escondia dentro da roupa de Caça-fantasmas...
E o membro longo, mas não muito grosso que me deixava louca de prazer...
Eu puxei a cueca azul para baixo devagar, liberando seu pulsante e ereto membro...
- Espere! - disse ele, de repente.
Ele saiu de cima da cama e terminou de tirar a cueca, pegando algo no bolso do macacão.
Ajoelhando-se de novo na cama, ele me mostrou algo, dizendo, com riso na voz:
- Quer ter as honras?
Era uma embalagem de preservativo. Eu fiquei realmente surpresa. E ansiosa... nunca tinha colocado uma camisinha nele...
- Claro... - disse eu, pegando da mão dele o pacote e abrindo.
Eu levei o látex à ponta de seu rígido membro e fui desenrolando cuidadosamente... ele exalou alto.
Ele segurou meu rosto com as duas mãos e beijou-me, intensamente. Eu ainda acariciei seu membro por uns instantes e ele foi deitando-me na cama.
Sem hesitar, ele penetrou-me, devagar...
- Ahhh...
- Oh...
Egon sabia como ninguém do que eu gostava. E do jeito que eu gostava...
Ele beijava e sugava meu pescoço, em harmonia com suas estocadas. Que delícia de homem, Céus!
- Ohh...
- Mmm...
Ele foi aumentando gradativamente a velocidade e a força, e eu ficava cada vez mais louca de tesão!
- Ahhh!
- Nnnngh...
Eu cruzei minhas pernas nas costas dele, agarrada ao homem! Ele atingiu o lugar que finalmente me fez ter um orgasmo daqueles!
- EGONNN!
- Ohhhh! - ele também teve seu alívio, desabando em cima de mim, respirando profundamente.
Depois de alguns minutos, ele deitou ao meu lado, desfazendo-se do preservativo usado...
- Janine...
- Mm?
- Se eu soubesse, teria usado essa roupa mais vezes.
Eu caí na gargalhada.
No dia seguinte, nós ajudamos Sam a colher legumes e verduras para o almoço durante a manhã, passeamos pela fazenda à tarde e ouvimos muitas histórias da família Stantz no café da tarde. Fomos embora logo depois.
- Muito obrigado, prima! - Ray deu um abraço apertado em Sam. Ela também o abraçou fortemente.
- Maravilha de comida, Sam!!! - Winston apertou-lhe a mão.
- Hahaha, obrigada, Winston.
- Senhorita Stantz. - Egon também apertou a mão dela.
- Doutor Spengler. - ela disse, com riso na voz.
- Tchau, Sam... - Peter deu um beijo demorado no rosto dela. Ela... sorriu???
- Tchau, Peter! - ela repetiu o gesto. Ele deu um sorriso maroto.
Ele saiu da casa ainda com o sorrisinho nos lábios. Ela também sorria ainda, acenando para ele.
- Janine!
- Tchau, Sam! Adorei te conhecer!
- Eu também! - ela me abraçou - E o seu amigo Peter é gostosinho, hein! - ela sussurrou no meu ouvido. O que?!
Eu olhei para ela com cara de espantada. Ela sorriu com os dentes.
- Anda, Janine! - era o próprio.
Eu entrei no Ecto 1 e ele deu uma piscadinha para Sam antes de entrar no carro e fechar a porta.
É, parece que eu não fui a única a usar e abusar de um Caça-fantasmas ontem à noite!
 
FIM
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