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 Estranhamente normal

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MensagemAssunto: Estranhamente normal   Estranhamente normal EmptySáb Dez 23, 2017 9:36 pm

Título: Estranhamente normal
Autor: strawberriesapples
Shipper: Egon/Dana
Gênero: Romance
Censura/Classificação: R
Capítulos: 3
Nota: Ghostbusters 2
Resumo ou uma promo: Egon Spengler aprenderia a gostar de dias estranhamente normais...




- Oooh, sim, bem aí!!!


- Que tal aqui?...

- Ohhhhh, meu Deus!


Ele estava em cima dela, penetrando-a com toda a energia que ele tinha. Ela era a única que tinha se lembrado, ele tinha que dar-lhe prazer até ela implorá-lo para parar.


Egon Spengler não era um homem sentimental. Ele não estava propenso a explosões de carinho ou a qualquer emoção forte. Ele não foi criado dessa maneira. A maneira de seu pai demonstrar carinho era ensiná-lo sobre ciência e a de sua mãe, fazer para ele algum tipo de bolinho. Eles raramente diziam alguma coisa. Ele lembrava-se de ouvir "Eu te amo" de sua mãe quando ele era pequeno, depois de ter sobrevivido a um afogamento.


Ele pensou ter encontrado uma espécie de família quando conheceu Peter e Ray. Eles eram como irmãos que ele nunca teve. Peter era praticamente seu exato oposto, mas eles se davam bem. Melhor do que ele jamais imaginaria. Na verdade, Peter foi seu melhor amigo por anos. Melhor amigo. Algo que ele nunca pensou que teria. Ele sempre pensou que nunca diria essas palavras em relação a ninguém. Então Peter apareceu.


Através de Peter ele conheceu Ray. Ray era quase exatamente como ele. Porém, Ray se importava. Ele se importava com a ciência, ele se preocupava com as pessoas. Ele se importava e se preocupava com ele. E ele chamou Egon de melhor amigo. Algo que ele nunca pensou que acontecesse. Ele sempre pensou que nunca seria considerado o melhor amigo de ninguém. Até que Ray apareceu.

 
Ele fez outros amigos nesses muitos anos. Winston, que ele pensava ser ainda mais prático do que ele - e isso era raro de encontrar. Louis, embora inútil, às vezes, sempre ouvia o que ele tinha a dizer; Janine... Janine era diferente. Ela ainda era um enigma, e ela o intrigava a ponto de perder o sono às vezes. E ele gostava disso.

E então... havia ela. Sua primeira cliente. Seu primeiro caso de possessão. Seu primeiro caso de guardião / porteiro (não havia outro desses, para ser honesto). E a primeira mulher que virou sua vida de cabeça para baixo e fez com que ele questionasse sua sanidade e tudo mais que ele tinha como regra até agora.


Ela não era exatamente uma de suas amigas. Depois de tudo o que aconteceu entre eles, ele ainda não sabia do que chamá-la.


Ironicamente, ela era a única que tinha lembrado. Mais uma vez, ele não era um homem sentimental. Mas todo ano, Ray (e, às vezes, Peter) dizia as palavras e isso lhe dava um senso de normalidade naquele - vamos encarar - trabalho insano que eles tinham. Isso lhe dava uma sensação de realidade - ele não estava ficando mais jovem e ele não podia deixar de pensar que ele seria capturado um dia. Isso o mantinha com os pés no chão.


Mas eles haviam esquecido. Não era normal, não era real. Ele esperou. Nada. Já que tudo estava esquisito mesmo, ele decidiu sair.
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MensagemAssunto: Re: Estranhamente normal   Estranhamente normal EmptySáb Dez 23, 2017 9:37 pm

2



Ele andava sem rumo quando se encontrou em frente ao prédio dela.
Jogando tudo para o alto, ele subiu. Estava tudo fora do normal, mesmo.
 
Ela o cumprimentou com um "Oh, meu Deus!" e as palavras que ele queria ouvir. Pronto. As coisas estavam começando a se normalizar.
Ela ofereceu-lhe uma bebida e eles beberam enquanto ele contou a ela sua história.
 
Ela o abraçou, apertado.
 
E ele devolveu o abraço. Não tão normal, afinal.
 
Mas ele não se importava. Mesmo.
 
Especialmente porque ela o havia beijado. Ele sempre sentia como se tivesse que dar mais do que o que ela pedia. Então foi o que ele fez.
Logo as roupas desapareceram e ele estava explorando-a com os lábios e a língua. Os próprios lábios dela, o pescoço, o peito, os seios, a pele, a feminilidade.
 
Ela gemia sob seu toque, sob sua língua incandescente. Ela o incentivava sempre mais.
 
Lentamente, ele a penetrou, com cuidado, languidamente empurrando seu membro duro e longo para dentro e retirando-o dela.
 
Toda sua frustração estava desaparecendo pouco a pouco e ele estava se concentrando ainda mais em dar prazer a ela. Ela merecia.
 
Ele tentava atingi-la em lugares que ele não havia atingido anteriormente, adentrá-la em um certo ritmo, sentindo as paredes íntimas dela contraindo e relaxando, enquanto ela gemia incessantemente.
 
- Ohhhhh, meu Deus! - Ele a ouviu gemer quando ele atingiu um lugar que tinha quase certeza de deixá-la louca.
 
Ele gemeu em voz alta e manteve seu ritmo, ainda a penetrando de maneiras incomuns. "Para terminar este dia corretamente", pensou.
 
- Ohh, Egonnn!
 
Ela tinha tido seu orgasmo, extasiada. Exausta. "Spenglered". Ele sorriu, divertindo-se com seus pensamentos.
 
Liberando o que restava nele, ele desabou em cima dela, exalando um "obrigado".
 
Minutos depois, ele sorriu para ela (e ela sorriu de volta), saiu de cima dela e levantou-se.
 
Ele procurou suas roupas e vestiu-se lentamente. Ela vestiu um robe e o seguiu até a sala de estar.
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MensagemAssunto: Re: Estranhamente normal   Estranhamente normal EmptySáb Dez 23, 2017 9:38 pm

3



Suspirando, ele olhou para ela.
 
- Boa noite, Dana.

- Tem certeza de que não quer ficar aqui?

- Eu tenho que voltar pra lá alguma hora.

- Certo…

Ela deu-lhe um beijo e despediu-se dele. Ele pegou um táxi e foi para casa.

Ele olhou para aquelas portas enormes. Ah, seja o que for. Um dia estranho não doía.

Ele abriu e ficou realmente surpreso com o que ouviu:

- FELIZ ANIVERSÁRIO, EGON!!!

Ele estava paralisado. Por uma vez, ele não sabia o que dizer.

Peter o abraçou ("Foi ideia do Ray!"); Ray também o fez ("Janine ajudou!"); Janine deu-lhe um beijo na bochecha ("Que venham muitos mais, Dr. Spengler!...", ela disse, levantando a taça.). Todos os seus amigos o cumprimentaram e desejaram-lhe saúde, felicidade e tudo o mais.

Egon apenas se sentou e seus amigos juraram que viram uma covinha em cada bochecha. Um grande sorriso.

Sim, um dia estranhamente normal não doía.

****

Epílogo

Ray sentou-se ao lado dele depois de alguns minutos e deu-lhe um pacote.

- Outro?!

- Abra.

Era um vidro de perfume. Tinha um cheiro bom. Forte e amadeirado, como sua loção pós-barba.

Havia um bilhete em um pequeno envelope anexado ao pacote.


"Eu sinto muito. Eu não podia contar. Fazia parte da surpresa.
Feliz aniversário, Dr. Spengler.
Dana "

Egon sorriu ligeiramente. Ray deu-lhe uma piscadela.

Ele estava começando a curtir dias estranhamente normais.
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