J-fics
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.


Bem-vindo!
 
InícioInício  Últimas imagensÚltimas imagens  RegistarRegistar  Entrar  

Compartilhe
 

  Se meu Cadillac falasse

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para baixo 
AutorMensagem
Admin
Admin
Admin

Mensagens : 524
Data de inscrição : 28/02/2014

 Se meu Cadillac falasse  Empty
MensagemAssunto: Se meu Cadillac falasse     Se meu Cadillac falasse  EmptyQui Set 21, 2017 11:12 pm

Título: Se meu Cadillac falasse
Shipper: Peter/Janine
Gênero: Romance
Censura/Classificação: R
Capítulos: One-shot (longa)
Resumo ou uma promo: Peter e Janine, frustrados, se vêem presos no Ecto 1. Como resolver esse probleminha?...

 


Janine estava bem chateada. Já era o terceiro dia com trabalho extra e parecia não ter fim. Ela tinha tido problemas com alguns vizinhos chatos naquela semana e como se não bastasse, Egon parecia fingir que ela não existia. Quando ele admitia sua presença, era para dar-lhe mais trabalho. Oh, bem, era melhor ela continuar fazendo seu serviço, ou teria que sair ainda mais tarde no dia seguinte.
- MERDA!
Era Peter Venkman, com uma expressão bastante zangada em seu rosto, acabando de bater a porta da firehouse. Ele foi bufando até a recepção.
- O que houve, Dr. V?
- Janine, o que você está fazendo aqui ainda?
- Caso você não tenha notado, eu ando com bastante serviço. Coisas que competem mais a vocês do que a mim. Entretanto, aqui estou eu.
- Foi mal pelo serviço extra. Mas é melhor trabalhar do que ouvir um "Peter, não é você, sou eu..."
- Ihhh... - Peter tinha tomado um fora. Ele ia ficar ranzinza.
- "Por favor, procure entender... um relacionamento agora não é o ideal..." Mas eu sei que você vai trepar com o primeiro que aparecer, Doris!
- Peter!
Peter esqueceu-se de que estava conversando com sua secretária. Mas ele estava extremamente frustrado. Ele realmente achava que Doris era a garota certa para ele. Mas ele estava errado.
- Foi mal de novo... mas eu nunca vou entender vocês, mulheres. Dizem que querem uma coisa e fazem outra!
- Ah, piores são vocês, homens! Que fingem que a gente nem existe, a não ser pra pedir alguma coisa e te encher de mais trabalho!
- Bom, cada um com seus problemas, fazer o que?! - disse ele, se afastando em direção ao Ecto 1. Os outros três Caça-fantasmas estavam no andar de cima, trabalhando nos equipamentos do time. Janine deu um suspiro e voltou para seus afazeres.
Peter bateu a porta do carro e ligou o rádio, tentando sintonizar em alguma estação que combinasse com seu estado de espírito.
Quando ele finalmente achou, pôs o volume quase no máximo. Janine ficou incomodada com o barulho. Não conseguia concentrar-se.
- Peter, abaixa o volume!
Ela não obteve resposta.
- Abaixa isso, Peter!!!
O volume da música continuava alto. Janine até gostava de blues, mas agora não era hora.
Ela foi em direção ao veículo e bateu no vidro. Peter estava com a cabeça apoiada no encosto do banco, com os olhos fechados e as mãos entrelaçadas atrás da cabeça. Ele não deu atenção a ela.
Zangada, ela abriu a porta do carro, sentou no "carona" e desligou o rádio.
- EI!!! - Peter reclamou - Por que você desligou?!
- Porque aquele som alto estava me atrapalhando!!!
- Janine, vai trabalhar e me deixa aqui com a minha fossa, vai! - disse ele, ligando o rádio novamente e abaixando o volume. Agora tocava um blues menos pesado.
- Com prazer!
Janine tentou abrir a porta do carro, sem sucesso.
- Ahhh, não!!!
- Que foi?
- Essa porcaria não quer abrir!
Peter também tentou abrir a porta do carro e não conseguiu.
- Ah, eu já falei pro Winston consertar essa maldita porta! Ele instala tudo quanto é bugiganga nesse carro, mas não conserta a porta que vive emperrando! - reclamou ele, enquanto tentava abrir a porta novamente.
- Ahhh, pra fechar essa semana dos infernos com chave de ouro, eu fico presa aqui com você! Que droga!
- E você acha que eu tou gostando de ficar aqui com você? Eu queria era estar fazendo uma coisa melhor!
- Ah, é? E o que?!
Peter olhou para Janine e a "escaneou" rapidamente. O cabelo ruivo meio bagunçado, o rosto vermelhinho realçando as sardas, a carinha zangada, a boca carnuda e aquele decote debochado. Tentadora.
Janine fez o mesmo com Peter: a camisa preta (meio justa), os jeans claros (envolvendo as pernas musculosas e um certo *pacote* bem adequadamente), aquele topete teimoso e a expressão frustrada no rosto dele, os olhos verdes meio tristinhos e um quase biquinho, os lábios dele bem irresistíveis...
Eles não pensaram em mais nada: beijaram-se profundamente. A frustração - que, com aquele gesto, eles admitiam um para o outro e para si mesmos que era sexual - de semanas veio à tona e eles não conseguiram mais resistir.
O beijo era desesperado, molhado, exigente. As línguas se chocavam, e entre gemidos e suspiros, eles abraçavam-se exasperadamente.
Janine sentou-se no colo de Peter, de frente para ele, perdendo-se naqueles olhos verdes que, a essa altura, já estavam escuros... ela o beijava com vontade, seu desejo crescendo mais...
Peter correspondia da mesma maneira, mal se lembrando do fato de que a mulher que estava basicamente seduzindo-o era sua secretária. Mas ele não se importava. Ela era linda, curvilínea e muito sensual. Beijá-la, tocá-la, saboreá-la e enterrar-se profundamente nela era o que ele precisava então.
Ele desceu para o pescoço cheiroso dela (segundo ele), lambendo, sugando, enquanto suas mãos desciam também para o traseiro perfeitamente arredondado dela (também segundo ele).
Janine tinha os dedos pelos cabelos de Peter, suas unhas compridas arranhando-lhe suavemente o topo da cabeça, enquanto ela se movia devagar para trás e para frente... os lábios e a língua de Peter em seu pescoço, as mãos dele em seu traseiro e a fricção da frente dos jeans dele na frente de sua roupa de baixo estavam deixando-a maluca.
Era difícil para Janine admitir que ela era atraída por Peter. Especialmente porque Egon sempre foi seu objeto de desejo, por assim dizer. Ele era inteligente, ele era prático, ele era charmoso, ele era lindo! E apesar de um pouco frio e tímido, ela tinha certeza que ele nutria algum sentimento por ela. E ela, uma esperança de que esse sentimento crescesse um dia.
Já Peter era arrogante, cínico, cretino e tolo. Ele se achava demais, e ela achava isso irritante. Mas ele era charmoso, engraçado, bonito e... gostoso. Não, não foram as várias vezes que ela o viu sem camisa que a convenceram disso. Também não foram as vezes que ela o viu só de cueca.
Foi a vez que ela foi para a cama com ele. Ela ficou extasiada e aturdida. Os conceitos que ela tinha dele na intimidade... foram todos por água abaixo. Peter era sedutor, dedicado e avassalador.
Peter também quase não admitia para si mesmo que tinha uma queda pela secretária. Ela era metida, sarcástica demais e parecia um cachorrinho atrás do Egon. Mas era um pedaço de mau caminho. A combinação da personalidade dela com aquele corpo magnífico era letal. E ela na cama era tão fogosa quanto a cor de seus cabelos!
Ele já havia desabotoado a blusa dela e sorriu quando viu o sutiã de gancho na frente. Com uma manobra que parecia mágica, ele o abriu, atacando logo os seios dela com a boca.
- Ohhh... ouviu ele, deliciado, enquanto passava a língua na pele sensível e sardenta, sugando levemente.
Ele a deitou no banco do carro e beijou-lhe o estômago, a barriga e a área logo abaixo do umbigo, puxando a calcinha de rendas para baixo.
Puxando o ar pelos dentes, ele levou a língua às partes mais íntimas dela, deleitando-se com os gemidos que estava ouvindo.
Ele sorvia da pele extremamente sensível dela, lambendo, sugando, beijando. Janine sentia seu corpo em chamas, o auge do prazer bem perto...
- Aaaaah!... ela jogou a cabeça para trás, as duas mãos quase puxando os cabelos de Peter à medida em que ele a levava para mais perto do clímax...
Ofegante, ele a beijou intensamente mais uma vez, sua excitação maior por Janine estar desabotoando seus jeans e puxando-os para baixo, junto com sua cueca.
Sem delongas, ele a penetrou, grunhindo aliviado.
- Ohhh...
- Ahh!
- Ah... porra...
Ele precisava soltar aquele palavrão. Estava mandando toda sua frustração janela afora com ele...
Ele voltou para os lábios convidativos de Janine, que estavam inchados e vermelhos de suas mordidas. Ele gostava do sabor de sua boca também.
 Nem quando Peter e seus amigos saíam adoidados da firehouse, o Ecto 1 sacudia tanto. O ardente casal dentro dele estava colocando o pobre cadillac sob muita pressão...
Janine tinha suas pernas cruzadas nas costas de Peter, agarrando-o e ele agora metia nela, o desejo tomando conta dele e seu orgasmo mais e mais próximo...
 - Ohhh, Peter!!!
- Nnnngh... Ahhh!
Ele finalmente aliviou-se dentro dela, enquanto ela também sentia a enorme onda de prazer passar por ela.
- Oh... caramba... - Peter expirou, sorrindo.
- Haha... - Janine deu uma risadinha. Estava nas nuvens...
Ele saiu de cima dela e puxou a cueca e a calça para cima. Ela endireitou-se também.
- Erm... obrigado, Janine.
- Ahh... obrigada você!
Eles haviam se esquecido de que a porta estava emperrada, e Janine tentou abri-la naturalmente. Para sua surpresa, a porta abriu.
- AH! Olha isso!
- Olha só!
Eles saíram do carro, sorrindo um para o outro com sorrisos bobos nos rostos.
Janine olhou para sua mesa e seu sorriso logo murchou. Estava uma bagunça!
- Ah, não! Preciso arrumar isso!
- Deixa que eu arrumo...
- Sério? - o sorriso voltava para o rosto de Janine.
- Claro. Vai pra casa. - disse Peter, sorrindo também.
- Obrigada, Peter. - disse ela, dando-lhe um beijinho no rosto.
- Ah... obrigado você! - ele deu uma piscadela.
Janine pegou sua bolsa e saiu quase dançando da firehouse, olhando ocasionalmente para trás e sorrindo para Peter. Ele sorria de volta. Quando ela finalmente fechou a porta, ele soltou um suspiro.
- Pete? - ouviu ele. Era Ray, descendo as escadas, seguido de seus amigos - Você pode ajudar a gente com um... cadê a Janine?
- Eu mandei ela ir embora. Ela estava cansada, tadinha. - ele respondeu, com um sorriso irônico.
- Como foi seu encontro, Peter? - Egon perguntou casualmente, mexendo em um medidor.
- Egon - Peter começou, suas mãos nos ombros de seu amigo - Eu acho que você ia querer estar no meu lugar... - o sorriso irônico ainda em seu rosto - Boa noite, pessoal.
Peter subiu as escadas assobiando uma das músicas que havia ouvido no rádio. Seus amigos olhavam para ele meio perplexos, Egon em especial...
FIM
Ir para o topo Ir para baixo
https://jfics.forumeiros.com
 
Se meu Cadillac falasse
Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir para o topo 
Página 1 de 1

Permissões neste sub-fórumNão podes responder a tópicos
J-fics :: Os Caça-fantasmas :: The real Ghostbusters-
Ir para: