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 Tão perto, tão longe

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MensagemAssunto: Tão perto, tão longe   Tão perto, tão longe EmptyDom Mar 01, 2015 9:03 pm

Título: Tão perto, tão longe
Autor: strawberriesapples
Gênero: Drama/Romance
Advertências: Tem uma parte perva nunca antes escrita por mim... =P
Censura / Classificação: R

Capítulos: 14
Notas: Escrita em fevereiro/2015

Resumo ou uma promo: Problemas no paraíso... Jeannie e o Major Nelson enfrentam uma espécie de crise no casamento.


 
 - De novo, Anthony?
- Sinto muito, Jeannie.
- Mas já tem quase uma semana!
- Eu sei. Eu prometo a você que assim que eu sair mais cedo, eu venho direto para casa.
- Oh... tudo bem.
- Querida, não me olhe assim. É o meu trabalho, sabe.
- Eu sei... mas eu fico tão solitária sem você!
- Eu sei... olha, por que você não sai por um tempo? Encontre alguém pra ajudar, não sei.
- Sair?
- Sim!
- Encontrar alguém para ajudar?
- Sim, vá e se divirta! Eu estarei em casa logo que eu puder, ok?
- Ok, Amo.
- Até mais.
- Até...
O Major Nelson estava envolvido em um novo projeto, que tomava a maior parte de seu tempo. A NASA estava planejando ir a Marte e cada base vinha trabalhando duro para isso. Já que ele era o principal astronauta em Cabo Kennedy, o Major Nelson tinha que trabalhar três vezes mais. E isso significava voltar para casa tarde da noite e sair mais cedo de manhã.
Jeannie estava compreensivelmente chateada. Ele não tinha tempo para ela. Ela lembrou-se dos dias em que ele tinha acabado de encontrá-la. Era exatamente assim. Era como se ela fosse um filhote de cachorro perdido, ou algo desse tipo.
Ele disse a ela para sair e se divertir um pouco, mas não era a mesma coisa sem ele. Ah, bem. Não havia nada para fazer em casa. Ela tinha vindo da casa de sua mãe há poucos dias (se esforçando para esconder dela que ela estava... frustrada). Era melhor sair mesmo.
Ela se sentou em um banco e foi observando as pessoas que passavam, quando uma menina de aparência triste sentou-se ao lado dela.
- Oi!
- Olá!
- Você não parece tão feliz.
- Não tem nada pra fazer aqui! Eu quero ir pra casa!
Jeannie sorriu. Ela tinha coisas em comum com a menina. Em um nível óbvio demais também, ela pensou. A menina tinha o cabelo loiro claro, olhos azuis e...
- Jeannie!
- Sim?
- Sim, pai?
- O quê?
- Olá. Espero que ela não esteja incomodando você.
- Oh, não, claro que não!
Um jovem homem tinha chegado perto deles. O pai da menina.
- Pai, por que não podemos ir pra casa?
- Porque você precisa de ar fresco, Jeannie.
- Haha!
- O que é tão engraçado? – A garota perguntou, em tom irritado.
- Ahn... Jeannie é o meu nome também!
A menina sorriu.
- Eu espero ser tão bonita como você quando crescer!
- Ahhh, muito obrigada! Quer saber? Eu era igualzinha a você quando eu era pequena!
- Não! Sério?
- Sério!
Jeannie tinha feito uma nova amiga. Ironicamente, uma menina que poderia ser ela mesma do passado, vestindo roupas atuais. Elas conversaram e brincaram por um bom tempo. Jeannie tinha descoberto que o pai da menina se chamava David, tinha ficado viúvo há três anos e que desde então, sua filha mal saía de casa. Mas ela também percebeu que a menina era realmente muito caseira. Ela descobriu que a menina não era muito fã de cerejas (mais uma coisa em comum com ela), que os pais dela casaram cedo, que o pai era formado em contabilidade, que a mãe dela se chamava Anna e que ela morreu num acidente de carro.
Jeannie chegou em casa cheia de novidades. Pela primeira vez, seguir os conselhos de seu amo e ajudar outras pessoas tinha sido... proveitoso.
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MensagemAssunto: Re: Tão perto, tão longe   Tão perto, tão longe EmptyDom Mar 01, 2015 9:04 pm

*2*



- Amo, cheguei!
Jeannie gritou para uma casa vazia. O Major Nelson ainda não tinha chegado.
Uma hora depois ele finalmente apareceu, com uma expressão de cansaço no rosto.
- Boa noite, Amo.
- Boa noite, querida.
- Nossa, o que aconteceu?
- Hein?
- Você está horrível!
- Cansaço. Trabalhei hoje o dia inteiro, só parei pra almoçar. Não me aguento em pé.
- Você quer jantar?
- Não, Jeannie. Acho que vou mudar de roupa e deitar.
Ele realmente estava num estado lastimável. Tinha olheiras, os olhos estavam vermelhos de sono e a expressão no rosto dele era de dar pena. Jeannie piscou o pijama nele e piscou a cama arrumada para dormir.
- Ah! Obrigado, querida. Boa noite.
Ele lhe deu um beijinho e foi deitar. Dois minutos depois, ele já estava num sono profundo.
Jeannie não sabia o que fazer. O Major Nelson estava trabalhando demais! Ele saía cedo de casa e chegava tarde; de acordo com ele próprio, ele mal estava comendo... desse jeito ele poderia ficar doente! Ela pensou vagamente em *ajudá-lo*, mas era capaz de ele não olhar mais para ela se ela fizesse alguma coisa! O jeito era esperar.
Mas ela já não aguentava mais! Não aguentava a pressão que estavam colocando nele, não aguentava ver seu marido trabalhando dia e noite e não aguentava mais de... saudade dele. Sim, ela o via todos os dias, mas ele nem sequer tocava nela há muito tempo.
No dia seguinte foi a mesma coisa. Ele saiu cedo para trabalhar (mal tomando café e mal olhando para ela) e ela resolveu sair de casa de novo. Por coincidência, ela encontrou sua nova amiga no parque.
- Jeannie!!!
- Olá! Que bom ver você por aqui!
- É... papai me trouxe!
- Está gostando mais do parque?
- Sim, agora que eu tenho uma amiga: você!
- Aww, mas eu não sou velha para brincar com você?
- Você não quer brincar comigo?
Jeannie deu uma risadinha.
- Não, não é isso. Eu brinco do que você quiser!
- Não acho você velha. Você é legal!
Jeannie riu internamente. Se sua amiga realmente soubesse quantos anos ela tinha...
- Obrigada. Ei, você gosta de histórias?
- Gosto!
- Quer ouvir uma?
- Quero!!!
- Vou te contar uma história das mil e uma noites!
- Oba!
- Das mil e uma noites? Essa até eu quero ouvir! – o pai da menina tinha se aproximado.
- Bom dia, David!
- Bom dia! Tenho fascínio pelas histórias das mil e uma noites!
Jeannie sorriu de orelha a orelha. Cada vez mais ela gostava daquela pequena família.
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MensagemAssunto: Re: Tão perto, tão longe   Tão perto, tão longe EmptyDom Mar 01, 2015 9:05 pm

*3*



- Ah, é? E tem alguma que você queira ouvir?
- Eu? Deixe que Jeannie escolha.
- Tudo bem, papai. Hum... Aladdin! – disse a menina, olhando para seu pai.
- Querida, pode escolher outra!
- Não, eu quero essa! – ela olhou para sua xará – Papai se amarra no gênio!
Jeannie deu um risinho de alegria e começou a história. Lá pelo meio, quando Aladdin acha a lâmpada...
- Punjab?
- Sim! Era o nome do gênio!
- O gênio tinha nome?
- Tinha sim!
- Mas eu nunca...
- Querida, na versão de Jeannie, o gênio tem nome! Deixe que ela continue!
- Sim, papai!
Os três se divertiram com as histórias e quando Jeannie deu por si, já eram três horas da tarde.
- Oh, Céus! Eu tenho que ir! Anthony deve ter ido almoçar e eu não estava em casa!
- Ahhh, já? – perguntou a amiga de Jeannie.
- Já, minha querida! Sinto muito!
- Você vai voltar amanhã?
- Filha, Jeannie deve ter muito a fazer!
- Bom...
- Por favoooor!
Jeannie pensou em sua corrente situação. Amanhã ainda era quinta-feira e o Major Nelson provavelmente iria estar trabalhando. É, ela poderia voltar.
- Tudo bem. Volto sim.
- Obaaaa!
A amiga de Jeannie deu-lhe um abraço e se despediu. O pai dela esticou a mão.
- Obrigado por fazer minha filha sair mais de casa.
- Ora, o que é isso.
- Sério... não sei mais o que eu faria sem você... bom, sem a sua ajuda.
Jeannie ficou tocada com as palavras do jovem pai.
- Ora, o prazer é meu. Até mais, David.
- Até mais.
Ela saiu caminhando, sem perceber o enorme sorriso no rosto dele.
Entrando num beco, ela observou para ver se não tinha ninguém olhando e se piscou para a NASA. Saiu discretamente do banheiro feminino e foi até a sala do Major Nelson, batendo na porta e abrindo-a.
- Querido?
- Jeannie! O que você está fazendo aqui?
- Vim te ver! Você foi para casa almoçar?
- Não, comi aqui mesmo. Querida, eu tenho muito serviço a fazer.
- Anthony!
- Jeannie... por favor... até esse projeto ser concluído, eu não posso parar!
- Mas você tem trabalhado demais!
- Eu sei, mas é preciso! Olha, eu prometo que assim que arrumar uma folguinha, a gente sai pra jantar, ok?
- Eu não quero jantar, Anthony.
- A gente sai pra almoçar, então. Por favor, me deixa trabalhar.
- Ah... sim, claro.
Ela aproximou-se dele, frustrada novamente. E com muita pena dele.
- Um beijinho de despedida?
- Ah. Claro.
Ele deu um simples beijinho em sua esposa. Mas isso não era suficiente. Ela puxou seu rosto para perto do dela e deu-lhe um beijo profundo. O Major Nelson interrompeu o beijo e se jogou na cadeira, olhando para ela. Ela sorriu para ele.
- Jeannie, por favor, vai embora.
- O que?
- Por favor. – ele agora tinha os cotovelos em sua mesa, suas mãos segurando sua cabeça, completamente frustrado.
Jeannie saiu batendo a porta, sem despedir-se dele.
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MensagemAssunto: Re: Tão perto, tão longe   Tão perto, tão longe EmptyDom Mar 01, 2015 9:07 pm

*4*



Ela chegou em casa bufando e quase se enfumaçando de raiva. Ele só pensava naquele maldito projeto! Mal olhava para ela e a repreendeu quando ela o beijou!
- Aaaaah! – gritou ela, desabafando e se jogando no sofá – Por que, Anthony?...
A pena que ela sentia dele estava começando a virar raiva. Ela novamente lembrou-se da época em que eles eram apenas amo e gênia e que ele trabalhava demais, sem o mínimo de tempo para ela. Mas agora ela era esposa dele e ele tinha que encontrar tempo para ela! Ela não era mais apenas sua gênia! Tudo tem limite!
Mas no dia seguinte, foi a mesma coisa. Ele saiu cedo de casa novamente sem sequer acordá-la.
Ela foi ao parque ver seus novos amigos pela manhã, mas decidiu que ia passar a tarde em casa. Aconteceu no parque algo que a divertiu, a princípio. Uma senhora pensou que a menina era sua filha e que o pai dela era seu marido.  Ela disse que era só uma amiga e a senhora lamentou, dizendo que eles pareciam uma família feliz. Jeannie também pensou ter ouvido David falar baixo algo como "Que pena que não somos uma família"...
Ela pensou sobre sua situação. E se ela um dia tivesse filhos? E se Anthony ignorasse seus filhos por causa do trabalho, como ele estava fazendo com ela? E se as crianças fossem gênios? Haji disse que as meninas seriam... e se ele estivesse voltando atrás na sua decisão de se casar com ela??? Não, ele não faria isso...
Jeannie foi para casa angustiada, mesmo depois de ter aceitado o convite de ir ao cinema com seus amigos no fim de semana. Milhões de perguntas rodavam por sua mente, e ela chegou em casa cansada. Transformou-se em fumaça e foi para sua garrafa. Precisava ficar lá por um tempo.
Ela acordou encharcada de suor. Nem notou que tinha dormido, só quando acordou mesmo. E acordou mais frustrada do que nunca. Tinha sonhado com o Major Nelson, tomando-a nos braços e beijando-a profundamente, dizendo que tinha se demitido e que nada os impediria de ficarem juntos.
Ela saiu da garrafa e foi providenciar o jantar. Quando ela se preparava para piscar a mesa do jantar, lembrou-se de que era só para ela. Ia piscar um jantar de TV em suas mãos quando ouviu mexerem na porta.
- Anthony?
- Boa noite, querida.
- Chegou cedo!
Era ele mesmo! Tinha chegado na hora certa em casa! Que maravilha!!!
- Sim! Vou tomar um banho, jantar e terminar um relatório.
- Anthony! Você prometeu que...
- Eu sei, Jeannie. Mas... eu preciso terminar isso. Me desculpe.
- Ah! – disse ela, frustrada.
- Mas... eu vim cedo pra te fazer companhia. – disse ele, esperançoso.
- Tudo bem... – ela piscou – O jantar está aí. Vou preparar seu banho.
Ela se arrastou para o quarto.
O Major Nelson olhou com pena para sua esposa. Ele também não estava feliz com sua vida conjugal. Ou melhor, a falta dela. Mas precisavam dele na base. Quem mandou ser o melhor astronauta e engenheiro do projeto?
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MensagemAssunto: Re: Tão perto, tão longe   Tão perto, tão longe EmptyDom Mar 01, 2015 9:09 pm

*5*



Ele tomou banho, jantou e ouviu casualmente as novidades de Jeannie durante o jantar. Ela tinha feito novos amigos, e ele ficou feliz por ela. Uma garotinha e seu jovem pai. Hum. Viúvo há três anos. Chamado David. Contador. Que tinha uma filha que era a miniatura de Jeannie. E que iria levá-la ao cinema no sábado. O que??
Duas horas depois, ele ouviu:
- Amo, estou exausta, acho que vou dormir.
- Sério?
- Sim, por que?
- Nada. Nada não. Vou me deitar também, querida.
Eles foram para o quarto, fizeram sua higiene noturna e se deitaram juntos. Deram um beijinho de boa noite um no outro e cada um virou para um lado. Jeannie logo se arrependeu. Ela pensou nos olhos verdes faiscantes olhando para ela, aquele cheiro amadeirado, o corpo dele contra o dela... ela estava mais frustrada do que nunca!
O Major Nelson não conseguia dormir. A sensação boa de Jeannie logo ali colada com ele, sua respiração suave em seu pescoço, seu aroma adocicado... ele não conseguiria dormir e era bem feito!
Logo pela manhã, ele se levantou, tomou um banho, seu café e quando ele já ia saindo, se deparou com sua esposa na porta do quarto.
- Acho que eu vou sair cedo hoje de novo, querida!
- Oh, que ótimo.
Ela queria ficar empolgada. E como queria! Mas ele provavelmente sairia cedo para trabalhar em casa como tinha feito no dia anterior! Empolgar-se para que?
- Tenha um bom dia!
- Obrigada. Para você também.
O Major Nelson não resistiu. Ele abraçou sua esposa e deu-lhe um beijo curto, mas profundo. Oh, como ele queria ficar e terminar aquele beijo! Mas não podia. Tinha que trabalhar! Ele saiu batendo a porta e correu para a garagem, tirando o carro de qualquer jeito e acelerando para a base.
Jeannie ficou meio desnorteada. Aquele beijo a pegou de surpresa! E ela estava com raiva. Tentou se distrair, mas não conseguiu. Foi visitar sua mãe pela manhã, mas nem ficou muito tempo por lá porque ela conseguiu descobrir sobre sua situação conjugal (como ela conseguia???) e começou a xingar o Major Nelson. Jeannie irritou-se com isso e foi para casa. À tarde, ela foi para o parque e apesar de não ter visto seus amigos por lá, ela ficou mesmo assim. Entretanto, o parque entediava-a e ela só conseguia pensar em Anthony. Ela não admitiria para ele, pelo menos não agora, mas o tempo que ele passou com ela no dia anterior a tinha deixado nas nuvens, e ela nutria uma ponta de esperança em relação a hoje.
Suada, ela resolveu tomar um banho e esperar por ele. A água morna do chuveiro batendo em sua pele estava deixando-a relaxada, mas era estimulante ao mesmo tempo. Ela pegou o sabonete e começou a esfregá-lo em si mesma.
- Oh!
Ela se surpreendeu com esse gemido quando começou a lavar seu peito, descendo para os seios. Tinha aparecido em sua mente uma imagem bastante vívida de Anthony na frente dela, acariciando-a suavemente com o sabonete e com as mãos, excitando-a cada vez mais.
Ela acabou de lavar-se, desligou o chuveiro e secou-se. Correndo para a cama, ela deitou-se, tentando manter a imagem de seu marido fixa em sua mente.
Ele tocava-a suavemente, acariciando seus seios e ocasionalmente apertando-os de leve, enquanto sua mão direita descia até suas partes íntimas, friccionando-as, os dedos explorando-a...
- Mmm... Anthony...
***
- Jeannie, estou em casa!
O Major Nelson chegou em casa, finalmente conseguindo dar um tempo em todo aquele trabalho. Ele queria ver Jeannie, abraçá-la e beijá-la como se sua vida dependesse disso.
- Oh! – ouviu-a gemer.
- Jeannie! – ele se aproximou da porta de seu quarto.
- Ohhh! – ela gemeu novamente.
- Jeannie? – ele continuava ouvindo.
- Oh! Oh!
- Você está bem?
- Ohhh, Anthony!
Ela tinha acabado de gemer seu nome. Algo muito incomum estava acontecendo no quarto.
- Jeannie, você está... oh... caramba...
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MensagemAssunto: Re: Tão perto, tão longe   Tão perto, tão longe EmptyDom Mar 01, 2015 9:10 pm

*6*



Ele abriu a porta de seu quarto e viu algo que o surpreendeu. E o excitou ao mesmo tempo. Sua esposa estava deitada na cama, nua, a mão esquerda acariciando seus seios suavemente e a mão direita... em seu centro íntimo, dois de seus dedos entrando e saindo de dentro dela.
- Aaah! Oh!
O Major Nelson ficou boquiaberto. Ele nunca tinha visto Jeannie como um tipo de garota que curtia "auto-prazer". Ele realmente nunca tinha visto-a fazer isso. Apesar de ela não ser uma mulher pura (ainda bem, pensou ele), ela não parecia ser o tipo que se... bem, esse tipo de mulher. E esse negócio era mais comum pros homens mesmo. Rapaz, como ele estava errado.
- Oh, Anthonyyyyy!
E ela estava pensando nele. Aparentemente, tão concentrada, que nem o ouviu.
- Uau... – ele não conseguia tirar os olhos dela.
- Ohhh! Ohhh! Aaah! Ahhh! Anthony!!! AAAAHHHH! – ela estava chegando ao clímax e ele olhava, maravilhado.
- Ah... porra...
Ele não aguentava mais. Chegou perto da cama e subiu, beijando suas coxas. Ela abriu os olhos e arfou.
- Anthony!
- Shhh!
- Há quanto tempo você...
- Shhh!
- Mas você... Ohhhhhh!
Ele levou sua língua para onde os dedos dela estavam anteriormente, apreciando o sabor dela e querendo aprazeá-la ainda mais, para compensar todo o tempo que passaram separados.
- Ohhh! Ah!
Ele a enfiava dentro dela, gemendo e chupando seu ponto mais sensível. Seu equipamento ereto estava lutando para sair de suas calças, ele estava tão excitado.
- Oh, Anthonyyyyy! Oh! Ahhhhhh!
Ela teve outro orgasmo, de forma espetacular. Aquela língua dele era mágica...
Ele subiu pelo corpo dela novamente, beijando e lambendo-a inteira, até chegar aos lábios e beijou-a por vários minutos.
- Jeannie... – disse ele, entre beijos, sem fôlego – pisque e tire as minhas roupas...
- Sim, Amo... – respondeu ela, igualmente ofegante.
Ela o fez e ele a penetrou, deixando escapar um grunhido de alívio. Toda a frustração e raiva com seu trabalho voaram para fora da janela. Ele nunca pensou que ficaria irritado com a carreira que ele escolheu, mas ele estava. Ele estava com raiva por não poder estar em casa cedo antes, ele estava com raiva porque ele não podia relaxar e ele estava com raiva por não poder ter intimidade com sua esposa. Ser um astronauta era a coisa mais importante do mundo? Não mais.
- Oh, Jeannie... Eu sinto muito... – ele sussurrou em seu ouvido, suas estocadas em um ritmo lento.
- Querido... tudo bem...
- Oh... Eu te amo tanto!
- Eu também te amo, Anthony... Ohhh...
Ele acelerou um pouco, excitado ao sentir as paredes internas dela contraírem-se em torno de seu membro.
- Oh... ohh... você é tão maravilhosa...
- Ohhh, Anthony...
- Eu não posso viver sem você, Jeannie...
Ela estava sem fôlego para falar. Ele tinha ficado mais intenso e mais rápido, segurando-a com força e beijando-a sempre que podia. Ela cruzou as pernas na parte inferior de suas costas e isso lhe deu mais impulso. Ele estava perto de ter o seu alívio, conduzindo-a a um orgasmo intenso.
- Aaaaaaaaah!
- Ohhh... oh...
Ele saiu de cima dela, ofegante. Ele olhou para ela e acariciou seu rosto. Ele abraçou-a apertado, querendo ficar assim para sempre.
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MensagemAssunto: Re: Tão perto, tão longe   Tão perto, tão longe EmptyDom Mar 01, 2015 9:13 pm

*7*



No dia seguinte, Jeannie acordou com o telefone tocando. Ela piscou-se para a sala para não acordar o Major Nelson e atendeu o telefone.
- Alô?
- Jeannie?
- Sim, é ela.
- Aqui é o Dr. Bellows.
- Oh, bom dia, doutor! Posso ajudar-lhe em alguma coisa?
- O Major Nelson está?
- Sim, mas está dormindo.
- Ainda?! São quase onze horas da manhã!
Sim, eles dormiriam até mais tarde. Pegaram no sono lá pelo meio da madrugada, depois de o cansaço tê-los vencido. Passaram quase a noite toda tentando recuperar o tempo perdido.
- Doutor Bellows, Anthony tem trabalhado demais, ele precisa dormir!
- Jeannie, eu sinto muito. Você vai ter que chamá-lo.
- O que?! Por que?
- Ele vai ter que cumprir hora extra hoje.
- O que?? Mais do que ele já está cumprindo???
- Quem é, querida?
O Major Nelson havia levantado e estava aproximando-se do telefone. Jeannie olhou para ele. Ele ainda tinha uma expressão de cansaço no rosto (bom, culpa dela, em parte) e ainda parecia ter muito sono. Ela fez um gesto de "espere" com as mãos.
- Mas vocês não podem...
- Jeannie. Quem é?
Jeannie tapou o bocal do telefone e respondeu seu marido, indignada:
- É o Dr. Bellows. Eles querem que você faça mais horas extra!
- Deixa eu falar com ele.
- Mas Anthony...
- Por favor.
Ela entregou o telefone a seu marido e saiu para a cozinha, chateada. Anthony provavelmente tomaria seu café, um banho e iria para a base, escravizar-se.
Dito e feito. Ele chegou na cozinha e pediu que ela piscasse um café rápido, pois ele precisava tomar um banho e ir trabalhar.
- Amo, hoje é sábado!
- Sei disso, querida, mas ordens são ordens!
- Num sábado?!
- Sinto muito, Jeannie.
- Que droga!
- Querida... eu não quero ir. Preferiria ficar aqui com você e continuar o que começamos noite passada – disse ele, com um sorrisinho maroto nos lábios; ela sorriu de volta – Mas... não posso abandonar o projeto assim, de repente! Posso pegar uma côrte marcial se eu fizer isso.
- Eu entendo...
- Eu realmente sinto muito.
- Tudo bem, querido. Mas é bom que dêem a você umas férias bem longas depois!
O Major Nelson sorriu e deu um beijo no rosto de sua esposa. Não podia arriscar e beijá-la nos lábios. Se o fizesse, ele não sairia de casa hoje.
Quando ele estava quase saindo de casa, Jeannie comentou:
- Essa casa fica tão vazia sem você...
- Ora querida... não fique aqui, então.
- Mas não tem nada pra fazer hoje... ah, espere! Tem sim! Hoje eu vou ao cinema com meus amigos!
- Ah, é verdade! Que ótimo, Jeannie! Bom, até mais tarde, querida. – ele lhe deu outro beijo no rosto.
- Até! - respondeu Jeannie, meio distraída.
Ele saiu, torcendo para que Jeannie não tivesse percebido o tom amargo das palavras dele. Ele não sabia o porquê, mas não gostava nem um pouco dessa história de ela ir ao cinema hoje.
O dia se passou e Jeannie se aprontava para ir ao cinema. Apesar de estar meio desapontada por Anthony não ter vindo almoçar e chateada com a frieza dele ao telefone quando ela o chamou para almoçar fora, ela se arrumou e foi encontrar com seus amigos.
Ela se surpreendeu ao ver sua xará com os cabelos soltos e um vestido muito parecido com o dela. Parecia mesmo sua versão em miniatura.
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MensagemAssunto: Re: Tão perto, tão longe   Tão perto, tão longe EmptyDom Mar 01, 2015 9:38 pm

*8*



- Jeannie! Como você está bonita!
- Obrigada! Você também! Rosa também é a sua cor preferida?
- Sim!
- Haha!
- Olá, David.
Jeannie olhou para o jovem pai e notou que ele olhava muito para ela.
- Olá... desculpe! É que você está muito bonita!
- Oh, obrigada!
- Permita-me. – ele abriu a porta do carro, para que ela entrasse.
- Obrigada!
O homem era muito gentil e educado. E atencioso. Jeannie soltou um suspiro. Ela tinha saudade de quando um certo homem em sua vida era assim com ela...
Mas ela logo se repreendeu. Ele tinha sido o homem mais atencioso e o amante mais generoso do mundo noite passada!
O filme era um suspense sem violência, mas tinha algumas partes meio assustadoras. A jovem amiga de Jeannie ocasionalmente escondia seu rosto, para não ver as partes assustadoras, no ombro dela e seu pai trocava sorrisos meio tímidos com ela.
Depois que o filme terminou, eles foram a uma lanchonete comer alguma coisa. Mal sabiam eles que tinha uma pessoa observando-os de longe.
***
O Major Nelson chegou em casa lá pelas cinco horas, ansioso para ver sua esposa e levá-la para jantar. Mas ela não estava em casa. "Ah, ela foi ao cinema.", lembrou ele. Ele não pensou duas vezes. Pegou seu carro e foi atrás dela.
Ele esperou por meia hora até acabar uma sessão, mas ela não estava ali. A próxima ia demorar. Ele resolveu ir tomar um café e voltar para o cinema.
Quando ele se aproximava do Joe's, viu uma cena que lhe embrulhou o estômago. Jeannie estava sentada a uma mesa, ao lado de um homem, às gargalhadas e com a mão direita no ombro dele. Ele desistiu logo do café e foi embora, com aquela imagem o atormentando até em casa.
Meia hora depois de ele ter chegado em casa, sua esposa apareceu.
- Boa noite, Amo.
- Boa noite. - ele tinha uma expressão séria no rosto, que Jeannie logo estranhou.
- O que houve?
- O cinema foi bom?
- Foi, mas...
- E o lanche no Joe's? Deve ter sido melhor ainda!
- Anthony, que tom de escárnio é esse? Não fale assim comigo!
- Por que? Você prefere conversar com o seu amigo lá?
- Como é que é?
- Ele deve ter *assuntos* muito mais interessantes, você não parava de rir!
- Você estava nos espionando?
- Eu fui encontrar com você depois do cinema, mas você estava muito feliz com o pobre pai viúvo!
- Estávamos com fome, fomos comer!
- Comer... Sei muito bem quem quer comer e o que - ou melhor, *quem* ele quer comer...
- Anthony!!! Deixe de ser grosseiro!!!
- E a senhora ainda dava corda pra ele!!!
- Anthony, pare com isso! Você está sendo irracionalmente ridículo com esse ataque de ciúme!
- Ridículo? Irracional??? Veremos como ele vai se comportar da próxima vez!
- O que?
- Claro, se você continuar rindo igual a uma boba das coisas que ele fala...
- Pelo menos ele me faz rir!!!
Ela piscou e foi para dentro de sua garrafa, chegando ainda a ouvir o Major Nelson bater a porta do quarto. A discussão tinha sido horrível, aos berros! Só faltou um apontar o dedo na cara do outro. Jeannie estava exausta. Ela jamais tinha discutido assim com seu marido e agora se sentia péssima. Ele estava vendo coisas onde elas não existiam! Só porque David era atencioso e educado? E engraçado? A verdade é que ela tinha rido demais mesmo das histórias dele e gostava da atenção que estava recebendo, mas é porque ela se sentia carente. Quando percebeu isto, começou a chorar. Não acreditava que seu casamento tinha chegado a este ponto. Dormiu ali mesmo na garrafa, as lágrimas encharcando algumas de suas almofadas.
Quando ela se levantou, no dia seguinte, ele já tinha saído para trabalhar. Sentia-se muito mal sem falar com ele. Triste e sem fome, ela piscou em si mesma um vestido qualquer e foi para a praia.
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MensagemAssunto: Re: Tão perto, tão longe   Tão perto, tão longe EmptyDom Mar 01, 2015 9:40 pm

*9*



Sentada na areia vendo as ondas baterem, ela lembrou-se de quando seu amo a encontrou e abriu aquela garrafa. Era a gênia mais feliz do mundo, por terem libertado-a e por seu amo ser um homem tão generoso. E bonito.
Mesmo quando ele ainda não admitia pra si mesmo que já tinha ficado encantado com ela, ela já sabia que ele não conseguiria viver sem ela. E vice-versa. Ela chegou a querer ficar sem seus poderes para fazê-lo admitir isto. E descobriu que ele não ia querer que ela fosse de nenhum outro jeito. Ele a amava do jeito que ela era.
Deixando as lágrimas rolarem por seu rosto, ela levou um susto quando bateram de leve em seu ombro.
- Jeannie?
- David! Olá!
Era o pai de sua jovem amiga. Por causa da discussão da noite anterior, ela não queria realmente vê-lo. Mas não tinha como mandá-lo se afastar.
Ela levantou-se (com a ajuda dele; não precisava, mas ele esticou a mão e ela aceitou) e enxugou as lágrimas depressa.
- O que houve?
- Ah... nada.
- Você está chorando!
- Ah... é só umas besteiras que eu andei pensando...
- Não fique assim... quer tomar um sorvete?
- Não, obrigada.
- Está tão quente! Vamos?
- Ah... tudo bem.
Jeannie não queria ir. Mas ele era insistente e ela estava entediada, então foi.
Mas pensava que poderia ir tomar sorvete sozinha.
- Jeannie está na casa de uma amiguinha.
- Oh! Sério?
- Sim. Essa menina sempre a procura, mas ela nunca cede. Desta vez, ela foi.
- Aww, que ótimo!
- Graças a você.
Jeannie sorriu.
- Você deve ter algum poder mágico! Muito obrigado.
Jeannie deu uma risadinha irônica. Mal sabia ele... mas ela não fez nenhum uso de seus poderes em relação à menina. Era só uma questão de tato.
- De nada.
Eles foram até a sorveteria e conversaram um bocado. Jeannie percebeu que ele a elogiou mais e que olhou mais para ela, agora que estavam sozinhos. Será que Anthony tinha razão?
Despediram-se e o jovem pai deu um beijo meio demorado no rosto dela, fazendo Jeannie se sentir desconfortável. Limpando seu rosto, ela caminhou depressa para casa.
Ela passou o resto do dia em casa, pensando na discussão idiota com Anthony na noite anterior e na manhã muito estranha com David.
Ela ia entrando no quarto quando a porta da frente se abriu. Anthony.
- Olá. – disse ele, meio timidamente.
- Olá.
- Jeannie... precisamos conversar.
- Eu sei.
- Podemos ir para a sala?
- Sim.
Eles foram até a sala, a tensão entre eles palpável.
- Escuta... Me desculpe por ontem. Eu sinto muito pelo que eu disse e pelo tom que eu usei. Você está certa; não havia razão.
- Anthony...
- Não, espera. Eu não quero ser o tipo de homem que não deixa você ter amigos.
- Querido...
- Por favor, deixa eu falar. – ele falava num tom calmo e sereno – Não quero ser cegado pelo ciúme. Me perdoa. Por favor.
- Claro, querido... – disse Jeannie com um sorriso doce e os olhos cheios de lágrimas.
Ele sorriu também e a abraçou apertado. Ela o abraçou de volta.
- Oh, Jeannie... obrigado.
- De nada, Amo...
Eles se afastaram e o Major Nelson deu um beijinho em sua esposa. Ela percebeu que ele queria muito continuar aquele beijo, e ela queria também, mas enquanto esse maldito projeto não acabasse, eles não teriam sossego pra se curtirem.
- O que temos para o jantar?
- Hum... que tal um suflê de queijo?
- Do Chez Moustache? – perguntou o Major Nelson, sorrindo.
- Sim! – respondeu Jeannie, alegre e surpresa.
- Vamos, então!
Ela piscou e eles foram parar em seu restaurante francês preferido. Em Paris.
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MensagemAssunto: Re: Tão perto, tão longe   Tão perto, tão longe EmptyDom Mar 01, 2015 9:41 pm

*10*



Depois de um jantar divertidíssimo na França (o Major Nelson foi reconhecido por alguns fãs franceses e deu alguns autógrafos!), eles voltaram para casa.
- Muito obrigado, querida. O jantar foi ótimo!
- De nada!
- Ainda não acredito que posei para fotos e distribuí autógrafos!
- Haha!
- Esse lance de ser um astronauta famoso é meio surreal...
- Acostume-se com isso, querido. É um fato!
- Mas é tão estranho...
- Haha! Vou preparar seu banho.
- Ahn... Jeannie...
- Sim?
Empolgado pelas agradabilíssimas últimas duas horas, o Major Nelson tinha um sorriso maroto no rosto.
- Quanto ao banho...
- Ah... sim... você quer tomar uma chuveirada rápida e ir dormir.
- Não...
- Não?
- Não. Eu quero que você venha para a banheira comigo...
Ele disse esta última frase num tom rouco, olhando profundamente nos olhos dela.
Ela nunca conseguiria resistir.
- Sim, Amo...
Como na outra noite, ele deixou de lado as preocupações, o estresse e toda a responsabilidade de ser o melhor de lado. Tudo o que ele queria era estar com Jeannie.
Ele se lembrou do quanto eles se divertiam juntos, do quanto a companhia dela fazia bem a ele e do quanto era maravilhoso estar com ela intimamente.
Beijando-a profundamente, ele foi levando-a até o quarto e até o banheiro, onde eles se desgrudaram um pouco. Sem tirar os olhos dele, ela piscou, enchendo a banheira e colocando algumas velas em pontos estratégicos do banheiro.
Fazendo um carinho no rosto dele com o dedo indicador, ela olhou para os lábios dele e beijou-o. Ele foi tirando as roupas dela devagar, uma por uma, acariciando-a e apertando-a de leve, enquanto ela saboreava os lábios dele. Ela sentia tanta falta disso! Saboreá-lo, sentir as mãos dele por todo o seu corpo...
Ela também ia desfazendo os botões da camisa dele devagar, passando as mãos no peitoral dele, arranhando-o de leve. Ela desceu para a calça, desabotoando e baixando o zíper devagar até que a calça caiu no chão.
Jeannie se deparou com um par de boxers curtas, preto. Era a primeira vez que ela a via com aquele par, e ele ficava muito sensual. "Bom, com qual par ele não fica?", pensou ela. Seu marido era um homem extremamente bonito e sim, muito sexy. Ele ficaria deste jeito com qualquer roupa que usasse, principalmente uma roupa de baixo.
Ele terminou de tirar as roupas dela e ela puxou a bendita cueca para baixo. Ele entrou na banheira e deu a mão para que ela entrasse também.
- Mmm... – fez ela enquanto se acomodava ali, sentada na frente dele.
Ela pegou o sabonete e deu-o a ele, que logo começou a esfregar nela suavemente. Ela fez o mesmo com ele, e entre beijos e carícias, a tensão sexual subia mais.
Beijando a parte de trás do pescoço de sua esposa, o Major Nelson levou sua mão direita às partes íntimas dela, logo enfiando três de seus dedos.
- Ohhh!
Ele continuou no pescoço dela, beijando, lambendo, enquanto seus dedos entravam e saíam de dentro dela freneticamente.
- Ohhh, Anthony!
Quando ele percebeu que ela já tinha chegado a um certo clímax, ele retirou seus dedos dali e subiu a mão, acariciando os seios dela, beliscando os mamilos suavemente. Jeannie ofegava ainda se recuperando e já se sentindo extremamente excitada de novo.
- Mmm...
Ela virou-se de frente para ele e o beijou, com beijos lentos e profundos, as línguas se chocando uma com a outra.
Ele tentou encaixá-la nele e soltou um grunhido quando conseguiu. Jeannie se movimentava devagar, tentando ao máximo aproveitar seu tempo. Ela não sabia quando iam poder fazer amor novamente...
O Major Nelson olhava para sua esposa, os cabelos molhados grudando em seu rosto e aquela expressão de puro prazer deixavam-no cada vez mais excitado.
Ele não queria ter seu alívio agora, queria aproveitar mais o tempo... mas estava ficando cada vez mais difícil...
- Aaaaah!... Oh...
- Oh, Jeannie...
Muitos minutos depois, Jeannie desabou nos ombros de seu marido. Os dois, apesar de satisfeitos, estavam cansados. Tinha-se que ter um certo talento para fazer amor naquela banheira...
O Major Nelson abraçou sua esposa e disse baixinho, num tom meio triste:
- Eu te amo, Jeannie.
- Eu também te amo, Anthony. – disse ela, seus olhos novamente mareados.
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MensagemAssunto: Re: Tão perto, tão longe   Tão perto, tão longe EmptyDom Mar 01, 2015 9:42 pm

*11*



No dia seguinte, Jeannie reparou que seu marido não tinha a pressa costumeira de ir trabalhar. Ele estava totalmente desanimado.
- Querido, ligue para a base e diga que você está doente. Você deve estar mesmo...
- Querida, não posso. Frustração e cansaço não são doença... Além disso, o projeto está no fim e é agora que nós devemos nos empenhar mais!
Jeannie olhou para ele meio perdida.
- Até mais, querida. Acho que chego cedo em casa hoje.
- Que bom!  - Ela sorriu.
Ele beijou-a rapidamente e saiu. Jeannie fechou a porta e soltou um suspiro. A rotina dos últimos dias tinha voltado. A noite anterior tinha sido fantástica, mas ela preparava-se para não empolgar-se novamente.
Depois de um dia inteiro de tédio (e no estado em que ela estava, as coisas pareciam ser bem menos interessantes), Jeannie resolveu sair de casa e ir fazer compras. Talvez isto a animasse mais.
Dentro do shopping, ela avistou uma figura conhecida dentro de uma boutique.
- David?
- Jeannie!
- O que você faz por aqui? – perguntou ela, estranhando a presença dele lá.
- Estou tentando escolher um presente.
- Ah, sim. Quer ajuda?
- Sim! Acho que você seria a pessoa ideal para me ajudar!
- Oh, que ótimo! O que você tem em mente?
- Na verdade eu não sei... o que você sugere?
- Bom... depende da pessoa que vai ganhar o presente!
- Ah, eu confio em você.
- Ok! Hum, vejamos...
Eles rodaram a loja inteira e Jeannie tentava adivinhar para quem era o presente. Era obviamente para uma mulher, senão ele não estaria ali. Roupa era uma coisa muito pessoal, sapato também...
- Ah, que tal um perfume?
- Ótima escolha!
Eles foram até a seção de perfumes e Jeannie sentiu o cheiro de um floral muito suave.
- Que tal esse? – ela aproximou o vidro do nariz dele.
- Hum... muito bom! Muito suave! Acho que combina com a pessoa! Vou levar!
- Ah, que ótimo!
Eles chegaram ao caixa da loja e David mandou embrulhar o perfume.
- Muito obrigado, Jeannie.
- Ora, de nada! Foi um prazer ajudar.
- Você gostou mesmo do perfume?
- Sim! É delicioso!
- Ótimo, porque ele é seu. – disse ele, entregando a sacola para ela.
- O que?
- Sim, eu estava aqui escolhendo um presente para você. Muito obrigado por ser tão carinhosa com a minha filha e tão...
- David. Não posso aceitar...
- Por que não?
- Porque...
- Por favor. É uma forma de agradecer.
Jeannie esticou a mão meio sem jeito e pegou a sacola.
- Obrigada. Eu preciso ir.
- Sim. Espere.
- O que foi?
Ele se aproximou dela e a abraçou, dando um beijo demorado no rosto dela.
- Adeus, David... – disse ela, completamente constrangida.
Ele acenou para ela com um sorriso enorme no rosto.
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MensagemAssunto: Re: Tão perto, tão longe   Tão perto, tão longe EmptyDom Mar 01, 2015 9:44 pm

*12*



Jeannie foi para casa pensativa. E quase com a certeza de que Anthony tinha razão em ter ciúme. David era um homem carente, e confundiu as atenções dela com uma possível atração... como ela faria para contar a Anthony que ele estava certo?
Chegando em casa depois das seis, ela encontrou a casa completamente vazia. E levou um susto quando o telefone tocou.
- Alô?
- Jeannie?
- Olá, querido!
- Boa noite, querida. Escuta, eu vou ter que trabalhar até mais tarde hoje, pra variar...
- Ah, não...
- Sinto muito. – ele escutou chamarem seu nome – Tenho que desligar.
- Mas Anthony...
- Tchau!
Ele desligou o telefone às pressas e ela bateu o telefone, com raiva. Maldita NASA! Assim que esse projeto terminasse, ela ia fazê-los pagar! O Major Nelson teria uns três meses de férias, nem que ela tivesse que mexer com a mente de cada superior dele!
O Major Nelson chegou em casa exausto e encontrou Jeannie já dormindo. E estranhou muito um embrulho na mesinha de cabeceira.
***
- Bom dia, querido. – disse Jeannie, enquanto preparava a mesa do café.
- Bom dia, Jeannie. – disse o Major Nelson, se sentando - Posso te perguntar uma coisa?
- Claro.
- O que é aquilo em cima da sua mesinha de cabeceira?
Jeannie deu a seu marido um olhar desconfortável.
- Um presente.
- Oh, sim. De quem?
Ela voltou a lançar-lhe o olhar desconfortável.
- De David.
- Ah, aquele seu amigo, pai da menina? – o Major Nelson logo fechou a cara.
- Sim...
- E o que é? – perguntou ele, sério.
- Um perfume.
- Perfume?!
- Sim. Mas não vou ficar com ele.
- Ah, não? E por que não? – o tom de voz dele já tinha mudado, para um cheio de desconfiança.
- Porque eu não quero.
- Você não gostou do cheiro?
- Claro que eu gostei. Fui eu que escolhi...
- O que? Como assim?
- Eu encontrei David no shopping ontem e o ajudei a escolher um presente para uma pessoa. Mas não sabia que essa pessoa era eu. Só quando ele me deu.
- Se é tão cheiroso, por que você não fica com ele? Foi dado com *tanto* carinho... – disse ele, sarcasticamente.
- Anthony...
- Aposto que eu sei onde ele quer sentir esse cheiro em você...
- Anthony!
O copo com suco se quebrou na mão do Major Nelson. Esse sujeito já estava passando dos limites! Se ele continuasse com isso, ele não hesitaria em dar uma lição nesse canalha...
- Oh, céus!!! Você está bem? – Jeannie foi de chateada a preocupada. A mão de seu marido estava sangrando.
- Estou, estou sim.
- Você está sangrando muito!
- Não, não é nada! Eu preciso ir.
- Anthony, espere!
- Estou atrasado, Jeannie. Eu passo no hospital da base.
Ele saiu com pressa e bateu a porta. Nem deu um beijo nela. Jeannie estava chateada, mas ela ainda conseguia compreender seu marido. Soltando um suspiro frustrado, ela foi limpar a sala de jantar.
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MensagemAssunto: Re: Tão perto, tão longe   Tão perto, tão longe EmptyDom Mar 01, 2015 9:45 pm

*13*



Trrrimmm!
- Alô?
- Anthony, sou eu. Você está melhor?
- Sim, cortei um pouco a mão, mas não tem nada demais – disse o Major Nelson, olhando para sua mão toda enfaixada e dolorida.
- Tem certeza?
- Tenho.
- Eu vou aí te ver.
- Jeannie, não. Eu tenho muito trabalho a fazer.
- Mas...
- Eu já te disse que estou bem. Não venha.
- Por que?
- Porque não tem necessidade. Até mais tarde!
- Até...
Ele desligou o telefone rapidamente, visivelmente chateado, deixando Jeannie no mesmo estado. Ela se preocupava com ele e ele estava sendo ríspido demais com ela. Ela até entendia o porquê, mas não tinha feito nada para encorajar este comportamento do pai de sua jovem amiga. Ele estava sendo irracional!
Por um lado, Jeannie deu graças aos Céus de ter uma reunião com a Associação das Esposas dos Oficiais aquele dia, e mais ainda pela reunião não ser na NASA. Assim ela estaria distraída, não enfrentaria o sarcasmo grosseiro do Major Nelson e nem sentiria uma vontade maior de explodir o lugar.
A reunião foi na casa de Nancy Lawrence e as mulheres estavam tão ocupadas com seus afazeres que nem repararam que Jeannie estava triste e distante. Ela também procurava ajudar, para ver se conseguia se distrair. Ela realmente ficou ocupada o dia todo e saiu menos deprimida da casa de Nancy.
Mas gelou quando viu quem passava por ali.
- Jeannie!
Era David. Que azar de encontrá-lo sempre! Será que ele estava perseguindo-a?
- Boa noite!
- Boa noite! Como vai?
- Bem, obrigada.
- Você parece cansada.
Ele notou a expressão triste no rosto dela.
- Não, estou bem.
- Minha filha sente sua falta. Quer muito te ver.
- Sinto a falta dela também.
Era verdade. Jeannie tinha poucas amigas e nenhuma delas era tão especial quanto sua xará.
- Ela sempre pergunta por você.
Jeannie deu um sorriso.
- Acho que ela te considera sua melhor amiga.
- Ela é adorável.
- Diz que quer ser como você quando crescer e que você é a moça mais bonita que ela já viu na vida.
Jeannie ainda sorria.
- Eu não posso deixar de concordar com ela...
- Hein? - Jeannie disse nervosamente.
- Você é uma mulher incrível, Jeannie. Deu uma reviravolta na minha vida...
- David, pare.
- O que foi? Não posso te elogiar?
- Você está confundindo as coisas! Eu sou uma mulher casada e feliz!
- Tem certeza? Acho que se fosse verdade, você não passaria tanto tempo fora de casa...
- David, pare com isso!
Ele havia se aproximado demais dela, invadindo seu espaço pessoal. Jeannie tentava manter uma distância entre eles com as mãos.
- Jeannie...
- Deixa ela em paz.
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MensagemAssunto: Re: Tão perto, tão longe   Tão perto, tão longe EmptyDom Mar 01, 2015 9:47 pm

*14*



Eles ouviram uma voz e Jeannie logo olhou para trás. Era Anthony!
- Ei! Não vê que estamos conversando? – disse David.
- Saia de perto dela. – disse o Major Nelson, se aproximando.
- Quem é você? Não é esse uniforme que vai me intimidar, soldadinho.
O ar de superioridade e deboche fez a cólera que o Major Nelson nutria vir à tona. Ele normalmente era um homem pacífico, mas tudo tinha seu limite...
- Escuta aqui – disse ele em voz baixa, pegando o homem pelo colarinho – Se você ousar dirigir a palavra à minha esposa de novo, vai sofrer as consequências...
Jeannie observava a cena, atônita.
- Jeannie, esse infeliz é seu marido? – David dirigiu-se a ela.
O Major Nelson sentiu sua raiva transbordar e deu um soco na cara do homem. David não esperava essa reação dele e caiu no chão.
- Eu avisei – disse ele, apontando o dedo na cara do homem caído no chão – Não volte a importunar a minha esposa!
- Importunar? Jeannie, eu estou te importunando?
- Cala a boca! – esbravejou o Major Nelson, dando um chute no ombro do homem, que ainda estava sentado no chão.
David, sentindo-se humilhado, levantou-se e partiu para cima do Major Nelson. A briga estava feita. Punhos começaram a voar, roupas começaram a ser rasgadas e lábios foram cortados. Jeannie começou a chorar.
- Parem! – gritou ela, desesperada.
David se distraiu com o grito de Jeannie e o Major Nelson empurrou-o para o chão. Ele fincou um dos pés no peito do outro homem e ameaçou de novo:
- Eu vou te avisar pela última vez: deixe Jeannie em paz. Se eu souber que você procurou ela de novo, eu acabo com você. Você não me conhece, não sabe do que eu sou capaz.
O Major Nelson tinha a expressão mais séria que Jeannie viu em sua vida. O rosto vermelho, o cenho franzido, os olhos escuros e alertas e a respiração bufante.
Os dois homens se encararam por alguns segundos, até que David olhou para Jeannie. Ela deu-lhe um olhar triste e decepcionado e virou seu rosto. Ele logo percebeu que a amizade terminava ali.
O Major Nelson tirou o pé de cima do homem e pegou sua esposa pela mão.
- Vamos embora, Jeannie.
Ela foi chorando até o carro; estava muito nervosa.
Dentro do carro, o Major Nelson virou para sua esposa.
- Querida... – disse ele, fazendo um carinho no rosto dela – Por favor, acalme-se.
- Oh, Anthony! – ela abraçou o Major Nelson apertado.
- Shhh, tudo bem. Acabou!
- Eu não queria nem que tivesse começado!
- Jeannie... olha pra mim.
Ela olhou para ele. Alguns arranhões e o lábio cortado. E a faixa da mão machucada coberta de sangue.
- Anthony, você está todo machucado!
- Isso é o de menos. Não chega nem perto de como eu machuquei você.
As lágrimas começaram a brotar dos olhos de Jeannie de novo.
- Sério. Eu nunca mais deixo nenhum projeto ficar entre a gente. Prefiro me demitir a passar por isso de novo.
- Querido...
- Você não sabe o quanto eu lamento pelo tempo perdido, que isso tenha acontecido e que... você tenha presenciado aquela cena ridícula.
- Anthony... eu ia te contar que você tinha razão, que ele achava que minha atenção à filha dele era uma espécie de atração por ele!
- Idiota...
- Eu não gostei que ele tivesse me dado aquele perfume e do jeito que ele andava me tratando... ele sabia que eu era casada!
- Se esse babaca chegar perto de você de novo, ele vai ter!
- Nunca mais quero ver esse homem na minha frente!
O Major Nelson logo se lembrou de uma coisa.
- Bom... você pode sempre... você sabe... – ele piscou os dois olhos com força.
- Amo, você é brilhante! – disse ela, sorrindo.
Jeannie se preparou para piscar, mas soltou um suspiro antes.
- Eu lamento por Jeannie. Ela é uma garotinha tão especial... bom, sinto muito por ela ter um pai tão canalha...
Ela cruzou os braços na frente do peito e piscou com força.
- Pronto...  ela e o pai estão fazendo as malas e vão se mudar para longe...
O Major Nelson sorriu.
- Quanto a miniaturas suas... que tal tentar produzir uma quando a gente chegar em casa? – disse ele, com um sorriso maroto no rosto. Jeannie devolveu o sorriso.
- Hum... que ideia... empolgante!
Ele sorriu novamente e deu um beijo carinhoso em sua esposa.
- Além do mais... ver você exaltado, brigando daquele jeito... me deixou meio excitada.
Ele soltou uma gargalhada e ela deu uma risadinha, piscando eles dois e o carro para casa.


FIM
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