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 Nem interrompida, nem perdida

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MensagemAssunto: Nem interrompida, nem perdida   Nem interrompida, nem perdida EmptyQua Jun 11, 2014 10:53 pm

Título: Nem interrompida, nem perdida
Autor : strawberriesapples
Shipper: Jeannie/Major Nelson
Gênero: Romance
Censura / Classificação: R
Capítulos: 4
Nota: Escrita em 25/04/2014
Resumo ou uma promo: O que pode ter acontecido na noite entre “A festa interrompida” e “O elo perdido”...

Parte I



Jeannie e seu amo tinham sido convidados para uma festinha “mod“ na casa do Major Healey. O Major Nelson achava que seu amigo não tinha nada de “mod”, mas resolveu ficar calado porque ele realmente sabia como dar uma festa e não seria mau se o Major Nelson fosse a uma.
O Dr. Bellows tinha marcado uma reunião no dia da festa e, para livrarem-se da reunião, o Major Nelson disse ao Dr. Bellows que ele e seu amigo iriam caçar (por recomendação do próprio psiquiatra que eles ficassem mais ao ar livre). Logicamente, eles não foram caçar, e a festa “mod” aconteceria de qualquer maneira. Tudo correria bem, se não fosse o azar da Sra. Bellows estar na mesma butique que Jeannie quando esta foi comprar sua roupa para usar na festa. Ela deixou escapar que ela e seu amo iriam a uma festa na casa do Major Healey e a Sra. Bellows ouviu tudo, estando ali perto.
A festa estava muito animada (quando Jeannie piscou gelo no congelador, todos acharam que ela tinha inventado uma dança nova!) até o Dr. e a Sra. Bellows chegarem. O Major Nelson pediu que Jeannie rapidamente piscasse neles roupas de caçador. Ela o fez. Piscou neles roupas de caçadores romanos! O Dr. Bellows, desconfiando muito da intenção deles (embora o Major Nelson tivesse dito que a festa não era do Major Healey, era de amigos dele), fez questão de levá-los ao brejo mais próximo. Frustrados, eles não tiveram outra saída, a não ser ficar lá e caçar algum animal. Mas a sorte não estava do lado deles e começou a chover.
Jeannie até que estava se divertindo na festa, mas alguma coisa a incomodava.
- Acho que vou ver se meu amo precisa de mim!
Ela foi até a cozinha e discretamente piscou-se para onde estava o Major Nelson.
Quando ela começou a ficar encharcada por causa da chuva, logo piscou nela mesma uma capa e ficou escondida atrás de uns arbustos.
- Ah! Lá está ele! Céus! O que ele está fazendo de cabeça para baixo?
O Major Healey tinha puxado uma corda para montar uma barraca, mas o pé de seu amigo ficou preso e ele se viu de repente de cabeça para baixo!
Jeannie estava preparando-se para piscar quando ela viu a toga de caçador descer para o torso dele, deixando à mostra pernas bem torneadas e uma roupa de baixo listrada, generosamente recheada.
Especialmente na parte da frente.
Jeannie sentiu de repente uma quentura pelo corpo todo, apesar da chuva. Ela nunca tinha visto seu amo daquele jeito. Ela também não fazia ideia de que a antiga roupa de baixo ficaria tão bem nele.
Ela não conseguia parar de olhar. Vários pensamentos totalmente inconvenientes (para não dizer impuros) rodavam por sua mente. Ela contraiu as pernas uma contra a outra e suspirou. Não podia ficar mais lá. Tinha medo que seus instintos de gênia (e de mulher!) a traíssem e ela fizesse uma coisa estupidamente arriscada e louca! Ainda mais com o Major Healey ali.
Ela piscou-se de volta para a festa.
Não deu cinco minutos e ela discretamente piscou seu amo e o Major Healey de volta, no corredor do prédio, um pouco úmidos e sujos, para que o Dr. Bellows não suspeitasse de nada.
- Ei! Estamos de volta! E secos!
- Lembre-me de agradecer a Jeannie, sim?
- O que vamos fazer com essa corça?
- Eu tenho uma ideia!
Eles entraram e foram recebidos pelo psiquiatra.
- O que significa isto?
- Dr. Bellows!
- Aqui está. – o Major Nelson deu a ele o animal preso por uma corda.
- Uma corça? Mas o que eu vou fazer com uma corça?
- Ora, Dr. Bellows. É o produto da nossa caçada!
- Trouxemos especialmente para o senhor.
- Alfred, o que está- Oh! É uma corça? – Era a Sra. Bellows.
- Sim, Amanda.
- Aww! É bonitinha!
- Que bom que gostou, Sra. Bellows.
- Ela é sua!
- Minha?!
- Vocês vão recusar meu presente?
- Ma-Major Nelson, foi você quem trouxe este animal?
- Sim, Sra. Bellows. O Dr. Bellows mandou que nós fôssemos tomar um ar e fomos caçar!
- E para provar o quanto nós estamos agradecidos, nós trouxemos um prêmio!
Vazava sarcasmo das vozes dos dois astronautas.
A Sra. Bellows deu um olhar de desaprovação ao Dr. Bellows.
- Vamos embora, Alfred!
- Mas o que eu vou fazer com esta corça?
- Ela vai dormir na sua cama com você!
A Sra. Bellows saiu esbaforida, seguida de seu marido.
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MensagemAssunto: Re: Nem interrompida, nem perdida   Nem interrompida, nem perdida EmptyQua Jun 11, 2014 10:54 pm

Parte II


Jeannie observava a cena a uma distância, tentando se desgrudar de um dos amigos do Major Healey que a tinha chamado para dançar.
- Jeannie!
- Amo!
- Muito obrigado!
- Oh... de nada...
- Sim! Obrigado, Jeannie! – O Major Healey deu um beijo no rosto dela – Agora, se me derem licença, eu vou aproveitar o resto da minha festa. – Ele voltou para a sala.
- Amo... podemos ir embora?
- Ué, por que? Você não está gostando da festa?
- Hã... não estou me sentindo muito bem...
- Ah... claro, vamos embora.
Não era totalmente verdade. Jeannie estava ótima. Mas ela tinha uma necessidade urgentíssima. E ela não podia fazê-lo ali.
- Roger!
- Fala, Tony!
- Estamos indo.
- Já?
- Sim, Jeannie não se sente bem.
- Oh, o que você tem, Jeannie?
- Hã... um pouco de... arrepios...
- Ah, sim, é melhor ir ver isso. Tony, tome conta dela!
- Pode deixar. Tchau, Roge.
- Tchau, Major Healey!
- Tchau!
Eles mal saíram do apartamento e Jeannie os piscou para casa.
- Ah, finalmente! – Disse o Major Nelson, jogando-se no sofá.
Jeannie sentou-se também, tirando seu chapéu e dando a ele um certo olhar.
- Sabe o que cairia bem agora?
- O que?
- Vinho! Preciso me esquentar!
- Sim, Amo!
Ela piscou uma garrafa de vinho e duas taças.
- Ah! Obrigado! Hum, que vinho delicioso! – ele já tinha tomado um gole.
- Realmente, Amo...
Era da adega do Grande Djinn. Jeannie pensou em comparar seu amo com o vinho, mas achou melhor ficar quieta.
- Jeannie, posso te perguntar uma coisa?
- Ahn... claro!
- De onde você tirou essas roupas? – ele apontou para si mesmo.
- Bom, você pediu a roupa de um caçador mais moderno, e...
- Ah, sim. Mas... uma cueca listrada?
Jeannie soltou um gemido disfarçado em...
- Hã?...
Uns poucos goles do vinho já haviam deixado o Major Nelson meio desinibido.
- É! Essa cueca listrada! – ele levantou a toga – De onde surgiu ela?
Jeannie arfou. Lá estava a tal cueca listrada novamente, com seu conteúdo implorando para ser liberto. Na verdade, não, mas era o que parecia, na mente dela.
- F-Faz parte da roupa de caçador – disse ela, depressa – Ai!
Ela se abanou, jogando-se nas costas do sofá.
- Jeannie, você está bem? – ele olhou para ela, com cara de preocupado.
- S-Sim, Amo.
Ele olhou para ela novamente. Seu vestido estava meio bagunçado, deixando à mostra a alça do sutiã; a parte da saia tinha subido e aquela meia-calça estava zombando da cara dele. As botas faziam coro. Ela toda parecia uma provocação só.
- Não me leve a mal, mas eu me sinto ridículo... você, por outro lado, está linda!
Sim, ele realmente tinha perdido suas inibições.
- O-Obrigada, Amo.
- Não me agradeça. É verdade!
Ela deu um sorrisinho sem graça. Toda vez que olhava para ele, não podia evitar olhar para baixo. E subia aquela quentura pelo rosto.
- Você fica bem de verde... e de meia-calça... de botas... – ele foi se aproximando do rosto dela, sentindo o hálito quente dela em seu rosto.
Ele a beijou, puxando-a para o colo dele. A essa altura, ele nem sabia mais o que eram inibições.
Ela logo se acomodou de frente para ele, e o ruído e a sensação de seu vestido roçando contra a roupa de baixo dele estavam deixando-a louca.
- Mmm... – sussurrou ele – é vinil?
- O que? – perguntou ela, ofegante.
- Seu vestido... é de vinil?
- Sim...
- Mmm...
As mãos quentes dele corriam pelas coxas dela, enquanto ele beijava seu pescoço. Ela o abraçou com o braço direito, enquanto passava as unhas da mão esquerda pelos cabelos dele.
Ele levantou-se devagar, fazendo-a sair de seu colo e a arrastou para o quarto, sem parar de beijá-la.
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MensagemAssunto: Re: Nem interrompida, nem perdida   Nem interrompida, nem perdida EmptyQua Jun 11, 2014 10:55 pm

Parte III



Ele tentativamente puxou o zíper do vestido dela para baixo, puxando as alças para baixo também, retirando-o. Ela, com um pouco de pressa, piscou para tirar suas botas e a meia-calça.
Ele parou de beijá-la e olhou para ela, seus olhos cheios de desejo. Ele esperava alguma resposta dela para esse repentino ataque de confiança. Ela sorriu. Ele sorriu de volta, maliciosamente.
Ele se aproximou de sua cama e a colocou em cima dela, ajoelhando-se na cama e tirando sua toga.
Naturalmente, Jeannie logo olhou para baixo. A cueca listrada parecia mais tentadora ainda. Seu recheio generoso estava lutando para sair de lá...
Ela soltou um gemido baixo e mordeu o lábio inferior. O Major Nelson olhou para ela e entendeu tudo. Jeannie estava tão excitada quanto ele.
Ele voltou a ficar por cima dela.
- Você não faz ideia do quanto eu esperei por esse momento. – disse ele, olhando profundamente nos olhos dela.
Ela ficou surpresa. Geralmente esta “fala” seria dela.
- Eu que o diga, Amo...
Ele sorriu novamente e a beijou mais uma vez, tentando desenganchar seu sutiã.
Ele o fez e olhou para ela, hipnotizado. Não só ela era linda e carinhosa, mas seu corpo era espetacular.
Ela lentamente pegou a mão direita dele e a levou até um de seus seios, incitando-o a tocá-la. Ela suspirou gemendo, levando a cabeça para trás e fechando os olhos.
Ele adorou sentir a pele dela nas mãos, especialmente a daquela região. Se sentindo ainda mais confiante, ele levou a boca ao outro seio, a princípio beijando. Mas ele não se conteve e arrastou a língua desde a parte de baixo, passando pelo mamilo. Ela gemeu novamente.
Ele fez o mesmo com o outro seio, fazendo-a gemer mais. Ele subiu novamente para seu pescoço e ela sentiu novamente a cueca listrada (que também era de vinil, notou ela) roçar contra sua calcinha. Isso a deixou ainda mais acesa.
Ele a beijava muito carinhosamente, no pescoço, no rosto e na boca, acariciando-a onde ele conseguia. Ele resolveu se divertir um pouco e a provocou, descendo a mão para a frente de sua roupa de baixo. Ele ficou um pouco surpreso de encontrá-la encharcada.
- Ohhhh! – gemeu ela.
- Oh, Jeannie... eu realmente não tinha ideia...
- Amo... você me deixou louca!
- Você também – disse ele, entre beijos – quando eu te encontrei naquela ilha do Pacífico!
Ela gemeu mais uma vez, mas ele a interrompeu, beijando-a profundamente de novo.
Ele levantou-se e puxou a calcinha dela para baixo, arrancando-a. Ela, por alguma razão, corou, levando a unha do dedo indicador à boca e cobrindo suas partes íntimas com a outra mão.
Ele deu um risinho e murmurou no ouvido dela:
- Não se preocupe, Jeannie. Não vou te machucar.
- Eu sei que não, Amo.
Ele tirou devagar a mão dela dali. Ela, espertamente, começou a puxar a bendita cueca listrada para baixo, sentindo o atrito do rígido membro dele contra suas úmidas e mais sensíveis partes íntimas.
- Ahhh!
Ele olhou para ela mais uma vez, admirado de ter uma mulher tão linda e tão pronta para entregar-se a ele em sua cama. Aliás, ela era o mais perfeito espécime do sexo feminino que ele já tinha tido em sua cama...
Ela olhou para ele com uma mistura de desejo e de carinho. Nenhum homem moderno comparava-se a ele. Inteligente, bonito e sedutor. Aliás, nenhum homem se comparava a ele, ponto. E ela conheceu muitos homens.
Ele acabou de tirar sua roupa de baixo e a penetrou lentamente. Ela gemeu alto.
- Aaaaah!
Ele sorriu. De alguma forma, ele sabia que ela iria reagir desta maneira.
- Jeannie...
- Simmmmm?...
- Me faz um favor? – disse ele, ofegante.
- Qualquer coisa! Ohhh!
- Me acorda cedo amanhã? Tenho um lançamento simulado... heh.  – disse ele, ofegante.
- Claro, Amo! AAAAAAAH!
Ele continuou com suas estocadas, aumentando devagar a velocidade e movendo-se de uma maneira que só fazia Jeannie gemer mais!
Ela estava indo à loucura. O homem não era só bonito, inteligente e gentil. Ele também era, além de muito sedutor, um amante extraordinário! Ele a atingia em lugares que ela nem sabia da existência! Nunca tinha sentido tanto prazer na vida!
O Major Nelson estava vidrado. Ele não sabia ao certo se Jeannie tinha tido alguma experiência amorosa mais íntima, mas do jeito que ela se mexia, era óbvio que ela tinha (e esse pensamento o fez ficar morto de ciúme!). Ela parecia dançar uma espécie de dança do ventre deitada na cama! Cada movimento parecia meticulosamente estudado para que proporcionasse mais prazer a ela e a ele! Ela não era só a mulher mais linda e perfeita que ele já tinha tido... era a melhor amante também!
Ele aumentou sua velocidade, olhando para ela. Olhos apertados e boca meio aberta, da qual só saíam gemidos! Ela olhou para ele e ficou mais maluca ainda. Ele ofegava, ocasionalmente gemendo baixo, o suor escorrendo pelas têmporas. Não resistindo, ela puxou o rosto dele para perto do dela e o beijou com urgência.
Eles finalmente tiveram seu clímax, gemendo alto.
- Caramba! – exclamou ele.
- Ah!
- Jeannie, você é incrível! – ele disse, com um largo sorriso.
- Você também é maravilhoso, Amo! – ela devolveu o sorriso.
Ele a beijou carinhosamente e poucos segundos depois, eles caíram num sono profundo.
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MensagemAssunto: Re: Nem interrompida, nem perdida   Nem interrompida, nem perdida EmptyQua Jun 11, 2014 10:56 pm

Parte IV



Ele acordou com frio no meio da noite. Levantou-se para pegar outra coberta e notou que estava nu. “Será que eu cheguei tão cansado da festa do Roger que eu tirei aquelas roupas e fui deitar?”, pensou ele.
Ele abriu sua gaveta de pijamas, vestiu-se, deitou-se e dormiu novamente, sem perceber que Jeannie estava do outro lado de sua cama, dormindo pacificamente.
No dia seguinte, Jeannie levantou-se de bom humor, mas arregalou os olhos quando percebeu onde estava e que estava nua. “Céus!”, pensou ela, “Eu sou sonâmbula! E ainda vim dormir no quarto do meu amo! Na cama dele! Nua! Jeannie, que descaramento!”
Ela rapidamente piscou em si mesma suas habituais roupas de gênia e foi preparar o café da manhã.
O Major Nelson acordou lenta e preguiçosamente, olhando distraidamente para o relógio. Esfregou o rosto e os olhos. De repente, ele notou que estava atrasado.
- Jeannie! Jeannie! – ele chamou por sua gênia.
Jeannie, que tinha ido fazer o café da manhã, estava se aproximando do quarto dele, com uma bandeja nas mãos. Ela levou um susto com ele, jogando a bandeja para cima. Ele, temendo que a bandeja pudesse cair e fazer uma bagunça, tentava segurá-la. Até ele perceber que Jeannie a tinha suspenso no ar.
- Oh! Bom dia, Amo! – disse ela, alegre.
- Jeannie, me deixou perder a hora! Eu disse que íamos ter um lançamento simulado hoje! – disse ele.
- Bem, eu acordei na hora, mas sonhei que tínhamos casado e tive que voltar para a cama para sonhar com a lua de mel... – disse ela, dengosamente se encostando no peito dele.
Ela tinha tido a impressão de que tinha sonhado a noite toda com a lua-de-mel, mas achou melhor ficar quieta. Esse sonambulismo estava deixando-a meio confusa.
- Mande-me para a base. – pediu ele, firmemente.
- Agora?
- Sim, agora.
- Oh, está bem...
Jeannie piscou e mandou seu amo para a base, de pijama e tudo. Quase perdeu o equilíbrio quando ele desapareceu. Ficar encostada nele era tão bom... especialmente depois daquele *sonho*...
O dia tinha corrido bem. Apesar de Jeannie ter aparecido na base após dizer ao Major Nelson que fez isso porque se sentiu solitária (ela estranhou. Geralmente ficava em casa sozinha e nunca se sentia solitária!), o Major Nelson logo ficou aliviado por ela concordar ir ao cabelereiro.
Mas quando ela o ouviu dizendo que para esta missão eles precisavam de um homem e não de um macaco, ela resolveu piscar e transformar o chimpanzé da NASA em um homem.
Acontece que o homem se achava muito esperto, e achou que poderia ficar humano para sempre.
Num dado momento, o Major Nelson tentou concentrar-se e chamar por Jeannie para que ela resolvesse esse problema, mas ela não escutou muito bem. Mal sabia ele que ela estava debaixo de um secador!
Curiosamente, para ele, ele não havia deixado de pensar nela o dia todo, apesar da confusão com Sam. Ele podia estar distraído fazendo qualquer coisa que ela aparecia na cabeça dele, geralmente com um visual mais sensual do que o de costume. Era estranho. Apesar de ela ser mesmo uma mulher lindíssima, ele estava acostumado com ela. Mas naquele dia, ela ficou o dia todo “se enfumaçando” para dentro de sua mente.
Jeannie também passou o dia pensando em seu amo. Ela geralmente sempre pensava muito nele, mas naquele dia, era diferente. Ela pensava nele a todo minuto, usando um robe listrado de branco e azul escuro.
Depois da confusão criada por Sam – ela chegou a transformar seu amo em um chimpanzé por engano! – ela o transformou de volta em um macaco e trouxe seu amo de volta.
- Jeannie, eu...
- Oh, Amo, não está bravo comigo?
- Bravo? Ora, você é a pessoa mais linda que eu já vi em toda a minha vida, Jeannie! Onde andou? – Sim, ele estava feliz por voltar, mas... isto era a conclusão de todos os devaneios que ele teve com ela o dia todo.
- Bem, eu fui ao salão de beleza, como mandou, Amo! Por que não me chamou?
- Por que eu não chamei? Ora... Roger! Eu tenho que achar o Roger!
O Major Nelson saiu correndo da sala e Jeannie se piscou para casa.
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MensagemAssunto: Re: Nem interrompida, nem perdida   Nem interrompida, nem perdida EmptyQua Jun 11, 2014 10:57 pm

Parte V



- Bem, senhores, a simulação foi um sucesso. Estamos definitivamente prontos para mandar Sam à lua.
- Bem, senhor, existem seres melhores para serem mandados à lua.
- É? Quais?
- Os humanos! Nós!
- Sim!
- Ora, senhores. Vocês terão sua chance. Agora, se me dão licença...
- Pois não, senhor.
O Dr. Bellows saiu e deixou os dois astronautas conversando.
- Rapaz, eu nunca senti tanta inveja de um macaco na minha vida!
- É, nem eu. Cheguei até a dizer isso a ele!
- A gente estuda anos, se mata de trabalhar e quem vai primeiro? O macaco piadista!
- É, só o que nos resta é esperar, Roge. A nossa vez vai chegar.
- Espero que não tenhamos só que apertar botões verdes e vermelhos! Até amanhã, Tony!
- Até amanhã, Roge.
O Major Nelson deu uma risada da frustração de seu amigo, pegou seu carro e foi para casa.
- Jeannie! Cheguei!
- Boa noite, Amo! Como foi a simulação?
- Foi um sucesso! Sam será o primeiro mamífero a ir para a lua!
- Ah, que ótimo!
- É, macacos são animais muito espertos... ou se acham espertos!
Jeannie deu risada do que seu amo disse, mas logo ficou séria.
- Desculpe por hoje, Amo.
- Tudo bem, Jeannie. Você só queria ajudar, não é?
- Sim!
- Eu sei. – ele sorriu para ela – Ei! Sabe o que isso pede?
- O que?
- Uma comemoração! Volto já!
Ele foi até a cozinha e voltou com duas taças e uma garrafa de vinho.
- Que tal?
- Oh! Ótimo!
- Jeannie, nós tomamos vinho na festa do Roger ontem?
- Hum... não sei, Amo, mas tenho a impressão que sim!
- Ah, enfim... este aqui é muito bom!
Jeannie sorria enquanto ele abria a garrafa e servia a ela e a si mesmo.
- A...o Sam!
- Ao Sam!
Eles brindaram e tomaram um gole ao mesmo tempo. Eles se sentiram meio tontos e perderam um pouco os sentidos por alguns segundos. Assim que eles abriram os olhos, se encararam com caras de espanto. Tinham acabado de recuperar a memória da noite anterior.

FIM
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